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Organização do Poder Legislativo

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Universidade Santa Cecília - UNISANTA
Faculdade de Direito - Direito Constitucional II
PODER LEGISLATIVO 
Santos, 28 de Março de 2017.
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INDICE 
Poder Legislativo segundo Alexandre de Moraes_____________________________3
Estrutura do Poder Legislativo e Comissões ________________________________4
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) 6
Imunidades Prerrogativas dos Parlamentares _7
Espécies Legislativas 8
Competências do Tribunal de Contas da União 9
Fontes 10
Poder Legislativo Segundo Alexandre de Moraes
“A Constituição Federal Consagrou em seu art. 2º a tradicional tripartição dos Poderes, ao afirmar que são Poderes dos Estados, Independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, que, no dizer de Paolo Biscaretti di Ruffia, se “apresentam como órgãos constitucionais dotados de plena independência, também sob o aspecto financeiro” (Direito Constitucional: instituições de Direito público. São Paulo. Revista dos Tribunais, 1984. P 301)
	Com base nessa proclamação solene, o próprio legislador constituinte atribuiu diversas funções a todos os Poderes, sem, contudo, caracterizá-la com a exclusividade absoluta. Assim, cada um dos Poderes possui uma função predominante, que o caracteriza como detentor de parcela da soberania estatal, além de outras funções previstas no texto constitucional. São as chamadas funções típicas e atípicas, que caracterizam cada um dos Poderes, dentre eles o Poder Legislativo.
	Em seu art. 44, a Constituição Republicana de 1988 consagra a autonomia do Poder Legislativo, como fizeram com a Constituição Política do Império, jurada a 24-3-1824 (arts. 13 a69; arts. 90 a 144; arts151 a 164; arts 174 a 178), a Constituição da Republica dos Estados Unidos do Brazil, promulgada a 16-7-1934 (arts 22 a 49; arts 21 a 105; arts. 122; 178; 179; 180; 181; 182); a Constituição dos Estados Unidos do Brasil, outorgada a 10-11-1937 (arts. 11 a 14; arts. 38 a 56; arts. 64 a 66; arts. 73 a 114; art. 174); a Constituição dos Estados Unidos do Brasil, promulgada a 18-9-1946 (arts.37 a 72; arts. 78 a 128; arts. 200; 217); a Constituição do Brasil, promulgada a 24-1-1967 (arts. 29 a 62; arts. 71 a 88; arts. 107 a 139), com a Emenda Constitucional nº 1, de 17-10-1969 (arts. 28 a 59; arts. 70 a 85; arts 94 a 96; arts. 112 a 144)
	As funções típicas do Poder Legislativo são legislar e fiscaliza, tendo ambas o mesmo grau de importância constitucional. Dessa forma, se por um lado a Constituição prevê regras de processo legislativo, para que o Congresso Nacional elabore as normas jurídicas, de outro, determina que a ele compete a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Poder Executivo (CD, art. 70).
	As funções atípicas constituem-se em administrar e julgar. A primeira ocorre, exemplificativamente, quando o Legislativo dispõe sobre sua organização e operacionalidade interna, provimento de cargos, promoções de seus servidores; enquanto a segunda ocorrerá, por exemplo, no processo e julgamento do Presidente da República por crime de responsabilidade.
	No exercício de suas funções, os membros do Poder Legislativo estão resguardados por um protetivo de rol de prerrogativas e imunidades; bem como por algumas incompatibilidades, tratadas no art. 53 e seguintes; no que se denomina Estatuto dos Congressistas. 
	O Poder Legislativo Federal é bicameral e exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, deferentemente dos estaduais, distratais e municipais, onde é consagrado e unicameralismo (CF, arts. 27 29 e 32).
	O bicameralismo do Legislativo Federal está intimamente relacionado à escolha pelo legislador constituinte de forma federativa do Estado, em um regime presidencialista, pois no Senado Federal encontram-se, de forma paritária, representantes de todos os Estados-membros e do Distrito Federal, consagrando o equilíbrio entre as partes contratantes da Federação.
	Dessa forma, o entendimento real das importantes funções a serem realizadas pelo Poder Legislativo somente pode ser compreendido ao analisar-se, historicamente, seu surgimento com o regime presidencialista norte-americano, a partir de uma derivação do parlamento inglês.”
(Poder Legislativo, Alexandre de Moraes, 882. Disponível em “http://www.alexandredemoraesadvogados.com.br/wp-content/uploads/2014/02/77-Poder-Legislativo.pdf”)
Estrutura do poder legislativo
O PODER LEGISLATIVO é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O nível Federal é um sistema Bicameral. Cada legislatura terá a duração de quatro anos
CONGRESSO NACIONAL: a função legislativa de competência da União É exercida pelo congresso nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrados respectivamente por deputados e senadores; no bicameralíssimo brasileiro, não há predominância substancial de uma câmara sobre outra.
CÂMARA DOS DEPUTADOS: compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
Nenhuma unidade da Federação terá menos de oito ou mais de setenta Deputados. O número de Deputados depende do número de eleitores de cada Estado. Somente Lei Complementar pode definir mudanças a esse respeito.
Número total de Deputados: 513
SENADO FEDERAL: compõe-se de representantes dos estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. É um requisito Federativo.
Número total de Senadores: 81
Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos (são eleitos para duas legislaturas).
Comissões
Comissões permanentes e temporárias 
As comissões são órgãos integrados por deputados, com composição partidária proporcional à da Câmara, que podem ter caráter permanente ou temporário. A comissão é permanente quando integra a estrutura institucional da Casa, e temporária quando criada para apreciar um projeto específico, para investigação ou para missão oficial.
A Câmara tem 22 comissões permanentes, com caráter técnico, legislativo e especializado. Apenas as comissões de Legislação Participativa; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Cultura (criada pela Resolução 21/13) podem ter deputados que sejam titulares em outra comissão permanente. Cada comissão tem um presidente e três vice-presidentes, indicados pelos partidos e eleitos por seus pares.
As comissões permanentes têm finalidade de deliberar sobre as proposições dentro de seus campos temáticos e de fiscalizar os atos do Poder Público. Entre suas atribuições, estão: discutir e votar projetos de lei; realizar audiências públicas; convocar ministros de Estado para prestar informações sobre suas atribuições; receber representação de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; determinar a realização de diligências e auditorias de naturezas contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial na administração dos Três Poderes e na administração indireta, com auxílio do Tribunal de Contas da União.
As comissões temporárias têm prazo certo de funcionamento. Podem ser especial, externa ou parlamentar de inquérito. As comissões especiais são criadas para dar parecer sobre projetos de Código; propostas de emenda à Constituição; reforma do Regimento Interno; apreciação de denúncias por crime de responsabilidade contra presidente da República, vice-presidente da Repúblicae ministro de Estado; estudar determinado assunto definido pelo presidente da Casa; e analisar proposições que devem ser distribuídas para mais de três comissões de análise do mérito. Nesse caso, a comissão examina não só o mérito, mas também a constitucionalidade e a adequação financeira.
Já as comissões externas autorizam o afastamento do parlamentar pelo prazo máximo de oito sessões, se a missão for exercida no país, e de trinta sessões, se desempenhada no exterior.
As comissões externas poderão ser instituídas pelo  presidente da Câmara, de ofício ou a requerimento de qualquer deputado. Se houver ônus para a Casa, sua criação precisa de autorização do Plenário.
Comissão Mista 
As comissões mistas são integradas por deputados e senadores e constituídas para tratar de matéria pertinente à competência do Congresso Nacional. Podem ter caráter permanente ou temporário.
Uma das comissões mistas permanentes é a do Orçamento. Entre outras funções, ela aprecia os projetos que criam o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento Anual e os projetos que abrem créditos adicionais.
Outra comissão mista permanente é a da Representação Brasileira no Parlamento do MERCOSUL. Ela destina-se a acompanhar o Acordo Internacional de Integração Econômica da América Latina, assinado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, que permitirá, além de outras medidas, a livre circulação de bens e serviços entre os países membros.
Comissão Parlamentar de Inquérito 
As CPIs são criadas a partir de um requerimento de pelo menos um terço dos integrantes da Câmara ou do Senado. Quando é mista, a CPI precisa ter, em cada Casa Legislativa, um terço das assinaturas dos deputados e dos senadores.
O objetivo das CPIs é investigar fato determinado e de relevante interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do país. Têm poderes de investigação equiparados aos das autoridades judiciais.
O prazo da investigação é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, mediante deliberação do Plenário. Não há necessidade de interrupção do trabalho durante o recesso parlamentar. Só podem funcionar simultaneamente cinco CPIs apresentadas por requerimento.
Comissão Geral 
Comissão geral é uma sessão plenária da Câmara que interrompe seus trabalhos ordinários para debater matéria relevante e específica com todos os deputados. Ela pode ser proposta pelos líderes ou a requerimento de um terço dos deputados.
Comissão Representativa do Congresso 
É um grupo de parlamentares composto por sete senadores e dezesseis deputados, que representa o Congresso Nacional durante o recesso parlamentar. Seus integrantes são eleitos por ambas as Casas e sua atuação, limitada ao período de um recesso para o qual foram eleitos.
Para obter informações sobre as Comissões 
Para obter informação sobre as comissões, basta acessar “Atividade Legislativa” - “Comissões”. É possível pesquisar a composição das comissões, a pauta e o resultado de suas reuniões, além das páginas próprias de cada comissão, com informações mais detalhadas, e até mesmo o áudio e vídeo das reuniões.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
O que é CPI:
CPI é a sigla para Comissão Parlamentar de Inquérito, nome dado ao processo de investigação comandado pelo Poder Legislativo com o objetivo de averiguar determinadas denúncias de irregularidades no setor público.
Uma das principais funções do Poder Legislativo é justamente fiscalizar o trabalho desempenhado pelo Poder Executivo e, caso haja a suspeita de infrações, as CPI’s são necessárias para investigar estes casos.
A CPI tem apenas o poder investigatório, ou seja, não pode punir ou entrar com uma ação criminal contra os acusados. No entanto, após as investigações levantadas pela Comissão, um relatório final e conclusivo pode ser apresentado ao Ministério Público para que este tome as devidas medidas de punição contra os arguidos, se for o caso.
De acordo com o texto presente no parágrafo 3º do artigo 58 da Constituição Federal de 1988, “as comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.
Ou seja, para que seja instaurada uma CPI é necessária a aprovação de no mínimo um terço dos parlamentares, seja da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
As CPI’s também já nascem com um prazo para acabar (normalmente as investigações e debates duram 120 dias), no entanto este período pode ser prorrogado, caso seja necessário.
O Brasil já presenciou vários escândalos públicos que foram investigados por CPI’s, como a CPI do BNDES, CPMI do Mensalão e a CPI da Petrobrás (apuração de desvio de recursos da estatal por membros do partido PT, PP e PMDB).
Poderes da CPI
Vale lembrar que a CPI tem o mesmo poder de investigação de uma autoridade judicial, podendo executar algumas ações como: quebra de sigilo bancário, fiscal e de dados, ouvir testemunhas, investigados e indiciados, prender em flagrante, entre outros.
Porém, existem algumas limitações que escapam do poder concedido às CPI’s, como por exemplo: decretar prisão preventiva, decretar busca e apreensão domiciliar, determinar o afastamento do acusado de seu cargo durante as investigações, entre outras.
CPI e CPMI
A CPMI é a sigla para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, com o mesmo objetivo da CPI, mas formado no âmbito do Congresso Nacional, pois une as vontades da Câmara dos Deputados (com no mínimo um terço dos deputados) e do Senado Federal (com um terço dos senadores).
Chama-se de CPI quando a manifestação para a abertura de um processo de investigação parlamentar é criado no âmbito de uma das Casas, ou seja, na Câmara ou no Senado.
Imunidades e prerrogativas dos Parlamentares
O que é Imunidade parlamentar:
Imunidade parlamentar é formada por um conjunto de garantias dadas aos parlamentares (membros do Poder Legislativo) para que possam exercer as suas funções sem violações ou abusos por parte do Poder Executivo e Judiciário.
Com as prerrogativas da imunidade parlamentar, esses políticos têm a liberdade e independência do exercício de suas atividades sem correrem o risco de serem processados judicialmente.
Todas as normas de proteção aos congressistas estão previstas na Constituição Federal Brasileira.
A lei ainda determina que os Deputados e Senadores, durante o mandato, não podem ser presos, com exceção de flagrante cometendo crime inafiançável. Neste caso, a decisão de prisão do congressista fica a cargo da Câmara dos Deputados ou Senado Federal, dependendo da Casa que o político pertença.
Outra ferramenta prevista na Constituição e que age como uma imunidade aos parlamentares é o foro privilegiado. Neste mecanismo, o congressista só poderá ser investigado e preso após decisão tomada diretamente pelo Supremo Tribunal Federal.
Saiba mais sobre o significado do Foro privilegiado.
A imunidade parlamentar não é um direito da figura do indivíduo, mas sim do cargo ocupado e, por esta razão, trata-se de uma prerrogativa impossível de ser renunciada pelo parlamentar.
De acordo com a lei, as imunidades parlamentares são divididas em duas categorias: Imunidades Materiais e Imunidades Formais.
Imunidade Parlamentar Material
Neste caso, os parlamentares ficam isentos de processos penais e civis como consequência de opiniões, discursos ou votos proferidos no âmbito de suas atividades políticas.
O artigo 53 da Constituição, por exemplo, deixa claro em sua redação que “os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavrase votos”.
Os Deputados e Senadores são imunes em todo o território brasileiro, mas os vereadores apenas ficam protegidos quando as opiniões e discursos são feitos dentro das limitações do município que representam.
No entanto, a imunidade material varia de acordo com a situação, podendo ser Absoluta ou Relativa.
Imunidade Material Absoluta: quando o parlamentar executa a sua liberdade de expressão dentro do Congresso Nacional.
Imunidade Material Relativa: quando o parlamentar executa a sua liberdade de opinar, falar e votar fora do Congresso Nacional. Neste caso, será necessário averiguar se a manifestação do parlamentar está de acordo com o exercício de sua função.
Imunidade Parlamentar Formal
As imunidades formais estão relacionadas com o foro privilegiado e os processos de prisão do parlamentar.
De acordo com esta prerrogativa, o parlamentar não deverá ser preso, exceto quando for pego em flagrante por cometer um crime inafiançável.
Neste caso, o processo de investigação e julgamento deverá ser feito pelo Supremo Tribunal Federal.
Apenas os Deputados e Senadores têm o direito a imunidade formal, os vereadores não gozam desta prerrogativa, possuindo apenas a imunidade material.
Espécies Legislativas 
É de conhecimento de todos que há diversas espécies legislativas em nosso sistema jurídico, todas submissas da Constituição. De maneira que se torna relevante ressaltar suas características.
Leis Complementares
As leis complementares são normas infraconstitucionais com a particularidade de tratarem unicamente sobre questões já abordadas pela Constituição, mas ainda não esgotadas. Portanto, uma lei complementar tem a função de tratar detalhadamente um tema abordado superficialmente na Constituição.
Leis Ordinárias (leis comuns)
São leis infraconstitucionais do cotidiano, surgem de acordo com avanços científicos, tecnológicos, culturais, morais, políticos e históricos, assim como crises e retrocessos que os envolvem.
Leis Delegadas
Seriam leis comuns, se não fosse pela particularidade de serem editadas pelo Presidente da República (Poder Executivo).
Medidas Provisórias
São atos presidenciais com força temporária de lei. Estes só podem ser editados em caso de relevância e urgência nacionais, é o antigo decreto-lei.
Decretos Legislativos
São atos do poder legislativo que visam complementar ou regulamentar uma lei carente de condições de aplicabilidade (um decreto legislativo está para uma lei, assim como uma lei complementar está para a Constituição).
Resoluções
São atos do Poder Legislativo que respondem a consultas oficiais realizadas pelo Poder Executivo (é o mesmo que ato de resolver). Portanto, dependem sempre de consulta prévia.
Estas são espécies normativas que tal qual prevê nossa Constituição deverão compor a infraconstitucionalidade. No entanto, vale recordar que caso qualquer espécie normativa fira, desacate um princípio, um valor ou uma regra da Constituição, está deverá ser declarada inconstitucional pelo STF e as normas inconstitucionais não têm validade, pois são expulsas do sistema jurídico em razão da supremacia constitucional.
Quais as competências do Tribunal de Contas da União?
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um tribunal administrativo. Ele julga as contas de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário federal.
É também responsabilidade do TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de pessoal no âmbito da administração direta e indireta federal - admissão, aposentadoria, reforma e pensão - e fixar os coeficientes dos fundos de participação dos estados, do distrito federal e dos municípios. Tais atribuições são definidas na Constituição Federal.
Além das competências previstas na Constituição, várias outras têm sido conferidas ao Tribunal por meio de leis específicas, dentre as quais se destacam a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Licitações e Contratos e, anualmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Frisamos que as competências do TCU são exclusivamente no âmbito federal. Isso quer dizer que cabe ao Tribunal de Contas a fiscalização dos recursos federais somente. Os recursos estaduais e municipais são fiscalizados pelos Tribunais de Contas dos Estados – TCE e/ou pelos Tribunais de Contas dos Municípios – TCM, quando houver. Fora dessas competências constitucionais e legais, o assunto estará além da esfera do Tribunal de Contas da União.
FONTES:
Competências do Legislativo - Solução definitiva. Disponível em: http://blogdoprofessorkeller.blogspot.com.br
O Papel do Poder Legislativo - Câmara dos Deputados. Conheça a Câmara. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/o-papel-do-poder-legislativo
Poder Legislativo segundo Alexandre de Moraes – Disponível em: 
www.alexandredemoraesadvogados.com.br 
Direito Constitucional por Alexandre de Moraes, 33º Edição, Editora Atlas.

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