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* ESFINGOLIPIDIOS LIPIDIOS DE MEMBRANA * Fosfolipídios Esfingolipídios Glicerofosfolipídios Éter Glicerolipídios Esfingofosfolipídios Glicolipídios Glicerol Esfingosina Gliceroéter Esfingosina Ácido graxo Ácido graxo Ácido graxo Ácido graxo Ácido graxo P P P Outro Grupo Glicídio Outro Grupo Outro Grupo Lipídios de Membrana * ESFINGOLIPIDEOS São lipideos complexos cuja estrutura central é fornecida pelo aminoálcool de cadeia longa ESFINGOSINA ( 4-esfigenina ou trans-1,3-di-hidroxi-2amino-4-octadeceno) * ESFINGOLIPÍDEOS Possuem no lugar do glicerol, um álcool de cadeia longa: esfingosina Abundantes no sistema nervoso Esfingomielina Esclerose múltipla * Esfingosina Ceramida * A esfingomielina forma a baínha de mielina, que circunda os axônios nas células nervosas. Na Esclerose Múltipla a perda da baínha de mielina leva à lentidão ou à interrupção da transmissão nervosa Esfingofosfolipídio Os Esfingolipídios * Formação da Baínha de Mielina A célula de Schwann envolve o axônio do neurônio. O contínuo crescimento da membrana plasmática da célula de Schwann para dentro de seu citoplasma, em conjunto com a rotação do axônio, resulta na espiral de duplas membranas ao redor do mesmo. * Composição da Baínha de Mielina * Síntese de Esfigosina A esfigosina é sintetizada por meio da esfigonina ( di-hidroesfingosina), a partir de serina e palmitoil-CoA; * A condensação de serina e palmitoil-CoA é catalisada pela serina palmitoiltransferase, uma enzima dependente de piridoxal fosfato; Redução do grupo carbonila da 3-ceto-di-hidroesfingosina pela 3-cetoesfingosina redutase, para produzir esfinganina, ocorre às custas de NADPH; Inserção da dupla ligação na esfinganina produz ESFINGOSINA Síntese de Esfigosina * Figura 18.49. Estrutura de alguns esfigolipideos comuns, em forma esquemática Cer = ceramida Glu=Glucose Gal= Galactose NacGal=N-acetilgalactosamina NANA = N-acetilmurâmico (ácido siálico) * Esfingomielina = ceramida + fosfocolina Os Esfingolipídios * Ceramidas são amidas de ácidos graxos derivadas de esfingosina A esfingosina é o precursor da ceramida, uma amida derivada de ácido graxos de cadeia longa da esfigosina, que constitui a estrutura central dos esfingolipídeos; A ceramida é sintetizada a partir de di-hidroesfingosina (esfinganina) e um acil graxo-CoA de cadeia longa, por uma enzima do retículo endoplasmático. * A di-hidroceramida é um intermediário que é, depois, desnaturado em C4 e C5 * Ceramida não é um componente dos lipideos de membrana, mas sim um intermediário na síntese e no catabolismo de glicoesfingolipideos e esfingomielina * Esfingomielina é um esfingolipideo que contém fósforo Os ácidos graxos mais comuns na esfingomielina são: Ácido palmidico ( 16:0) Ácido esteárico ( 18:0) Lignocérico (24:0) Nervônico ( 24:1) * A esfingomielina da mielina contém, predominantemente, ácido lignocérico e ácido nervônico, enquanto a da massa cinzenta contém principalmente ácido esteárico; Acúmulo excessivo de esfingomielina ocorre na doença de Niemann-Pick Grupo distúrbios metabólicos herdados que estão incluídos na família maior de doença de depósito lipossômico (DDL).. * Um grupo de disturbios marcado por uma herânça autossômica recessiva, e pelo acúmulo de esfingomielina no retículo endotelial das células nervosas. São divididas em 5 subtipos: A-E Tipo A: (forma clássica infantil) é causada pela deficiência da esfingomielina-fosfodiesterase e apresenta-se entre os 6-12 meses com progressiva hepatomegalia e deterioração neurológica. Tipo B: (forma não neuropática) ocorre na infância com hepatomegalia e infiltração pulmonar. Tipo C: (forma neuronopática crônica) é causado por um defeito no transporte intracelular de colesterol e é dividido em infantil, junvenil e neonatal. Tipo D: (nova variável "Scotian") é fenotípicamente parecida com a Tipo C. Tipo E: forma adulta não neuropática. Doença de Niemann-Pick * A conversão de ceramida em esfingomielina pela esfingomielina sintase envolve a transferência de um resíduo de fosfocolina da fosfatidilcolina (lecitina) * Glicoesfingolipideos geralmente contém galactose ou glicose As principais classes de glicoesfingolipideos são: Cerebrosídeos Sulfatídeos Globosídeos Gangliosídeos Nos Glicolipideos, o grupo da cabeça polar ligado à esfingosina é uma molécula de açucar * Cerebrosídeos são Glicosilceramidas Cerebrosídeos são ceramidas mono-hexosídeos; os mais comuns são: Galactocerebrosídeo Glucocerebrosideo * Aumento de 100 vezes no conteúdo de glucocerebrosídeos ocorrem no baço e no fígado na doença genética de armazenamento de lipideos chamado DOENÇA DE GAUCHER, uma deficiência da glucocerebrosidase lisossomal Descrita por Philippe Ernest Gaucher em 1882 * DOENÇA DE GAUCHER É causada por uma deficiência na enzima glucocerebrosidase, que leva à acumulação do seu substrato, um glucocerebrosídeo; As principais características observadas são um aumento do fígado e do baço, anemia, diminuição do número de plaquetas e doenças ósseas. O acúmulo de glicocerebrosídeo na medula óssea leva à osteopenia, lesões líticas, fraturas patológicas, dor óssea crônica, crises ósseas, infarto e osteonecrose * Galactocerebrosídeo e glucocerebrosídeo são sintetizados a partir de ceramida e de UDP-galactose e UDP-glicose, respectivamente; As glucosil- e galactosil-transferase que catalisam essas reações ficam associadas com o retículo endoplasmático ( Fig.18.54) * * Sulfatídeo é um éster de ácido sulfúrico de Galactocerebrosídeo O sulfatídeo, ou sulfogalactocerebrosídeo, é um éster de ácido sulfúrico de galactosídeo; O galactocerebrosídeo 3-sulfato é o principal sulfolipídeo do cérebro, correspondendo ~15% dos lipídeos da massa branca (Fig. 18.55); È sintetizado a partir de galactocerebrosídeo e 3’-fosfoadenosina 5’-fosfosulfato (PAPS) pela sulfotransferase. * * Grandes quantidades de sulfatídeo acumulam-se no SNC na LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA, em virtude de uma deficiência da sulfatase lisosomal A leucodistrofia metacromática (LDM) é uma doença genética e hereditária originada num gene autossômico recessivo e causada pela deficiência da enzima arilsulfatase A, responsável pela degradação de lipídios. A não-degradação destes lipídios, leva a um acúmulo excessivo de sulfatídios, ocasionando a destruição rápida e progressiva do sistema nervoso. * Os gangliosídeos são glicoesfingolipídeos que contém ácido siálico, muito concentrados em células ganglionares do SNC, particularmente nas terminações nervosas Gangliosídeo contém ácido siálico * Ácido Neuramínico O ácido neuramínico está presente em gangliosídeos, glicoproteínas e mucinas; Seu grupo amino ocorre, mas preferentemente, como o derivado N-acetil, produzindo ácido N-acetilneuramínico (NANA) ou ácido siálico ( Fig.18.58) * * Ácido neuramínico (ácido 5-amino-3,5-dideoxi-D-glicero-D-galacto-non-2-ulosônico) é um monossacarídeo de 9 carbonos, um derivado de uma cetononose. Ácido neuramínico pode ser visualizado como o produto de uma condensação aldólica, produto do ácido pirúvico e D-manosamina (2-amino-2-deoxi-manose). Os derivados N- ou O-substituídos do ácido neuramínico são coletivamente conhecidos como ácidos siálicos, a forma predominante nas células de mamíferos sendo o ácido N-acetilneuramínico. * *
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