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14 1 ESFINGOLIPIDEOS

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ESFINGOLIPIDIOS
LIPIDIOS DE MEMBRANA
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Fosfolipídios
Esfingolipídios
Glicerofosfolipídios
Éter Glicerolipídios
Esfingofosfolipídios
Glicolipídios
Glicerol
Esfingosina
Gliceroéter
Esfingosina
Ácido graxo
Ácido graxo
Ácido graxo
Ácido graxo
Ácido graxo
P
P
P
Outro Grupo
Glicídio
Outro Grupo
Outro Grupo
Lipídios de Membrana
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ESFINGOLIPIDEOS
São lipideos complexos cuja estrutura central é fornecida pelo aminoálcool de cadeia longa ESFINGOSINA ( 4-esfigenina ou trans-1,3-di-hidroxi-2amino-4-octadeceno)
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ESFINGOLIPÍDEOS
Possuem no lugar do glicerol, um álcool de cadeia longa: esfingosina
Abundantes no sistema nervoso
Esfingomielina
Esclerose múltipla
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Esfingosina
Ceramida
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A esfingomielina forma a baínha de mielina, que circunda os axônios nas células nervosas. Na Esclerose Múltipla a perda da baínha de mielina leva à lentidão ou à interrupção da transmissão nervosa
 Esfingofosfolipídio
 Os Esfingolipídios
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Formação da Baínha de Mielina
 
 A célula de Schwann envolve o axônio do neurônio. O contínuo crescimento da membrana plasmática da célula de Schwann para dentro de seu citoplasma, em conjunto com a rotação do axônio, resulta na espiral de duplas membranas ao redor do mesmo.
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Composição da Baínha de Mielina
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Síntese de Esfigosina
A esfigosina é sintetizada por meio da esfigonina ( di-hidroesfingosina), a partir de serina e palmitoil-CoA;
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A condensação de serina e palmitoil-CoA é catalisada pela serina palmitoiltransferase, uma enzima dependente de piridoxal fosfato;
Redução do grupo carbonila da 3-ceto-di-hidroesfingosina pela 3-cetoesfingosina redutase, para produzir esfinganina, ocorre às custas de NADPH;
Inserção da dupla ligação na esfinganina produz ESFINGOSINA
Síntese de Esfigosina
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Figura 18.49. Estrutura de alguns esfigolipideos comuns, em forma esquemática
Cer = ceramida
Glu=Glucose
Gal= Galactose
NacGal=N-acetilgalactosamina
NANA = N-acetilmurâmico (ácido siálico)
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Esfingomielina = ceramida + fosfocolina
 Os Esfingolipídios
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Ceramidas são amidas de ácidos graxos derivadas de esfingosina
A esfingosina é o precursor da ceramida, uma amida derivada de ácido graxos de cadeia longa da esfigosina, que constitui a estrutura central dos esfingolipídeos;
A ceramida é sintetizada a partir de di-hidroesfingosina (esfinganina) e um acil graxo-CoA de cadeia longa, por uma enzima do retículo endoplasmático.
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A di-hidroceramida é um intermediário que é, depois, desnaturado em C4 e C5
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Ceramida não é um componente dos lipideos de membrana, mas sim um intermediário na síntese e no catabolismo de glicoesfingolipideos e esfingomielina
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Esfingomielina é um esfingolipideo que contém fósforo
Os ácidos graxos mais comuns na esfingomielina são:
Ácido palmidico ( 16:0)
Ácido esteárico ( 18:0)
Lignocérico (24:0)
Nervônico ( 24:1)
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A esfingomielina da mielina contém, predominantemente, ácido lignocérico e ácido nervônico, enquanto a da massa cinzenta contém principalmente ácido esteárico; 
Acúmulo excessivo de esfingomielina ocorre na doença de Niemann-Pick
Grupo distúrbios metabólicos herdados que estão incluídos na família maior de doença de depósito lipossômico (DDL)..
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Um grupo de disturbios marcado por uma herânça autossômica recessiva, e pelo acúmulo de esfingomielina no retículo endotelial das células nervosas. São divididas em 5 subtipos: A-E
Tipo A: (forma clássica infantil) é causada pela deficiência da esfingomielina-fosfodiesterase e apresenta-se entre os 6-12 meses com progressiva hepatomegalia e deterioração neurológica.
Tipo B: (forma não neuropática) ocorre na infância com hepatomegalia e infiltração pulmonar.
Tipo C: (forma neuronopática crônica) é causado por um defeito no transporte intracelular de colesterol e é dividido em infantil, junvenil e neonatal.
Tipo D: (nova variável "Scotian") é fenotípicamente parecida com a Tipo C.
Tipo E: forma adulta não neuropática.
Doença de Niemann-Pick
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A conversão de ceramida em esfingomielina pela esfingomielina sintase envolve a transferência de um resíduo de fosfocolina da fosfatidilcolina (lecitina)
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Glicoesfingolipideos geralmente contém galactose ou glicose
As principais classes de glicoesfingolipideos são: 
Cerebrosídeos
Sulfatídeos
Globosídeos
Gangliosídeos
Nos Glicolipideos, o grupo da cabeça polar ligado à esfingosina é uma molécula de açucar
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Cerebrosídeos são Glicosilceramidas
Cerebrosídeos são ceramidas mono-hexosídeos; os mais comuns são:
Galactocerebrosídeo
Glucocerebrosideo
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Aumento de 100 vezes no conteúdo de glucocerebrosídeos ocorrem no baço e no fígado na doença genética de armazenamento de lipideos chamado DOENÇA DE GAUCHER, uma deficiência da glucocerebrosidase lisossomal
Descrita por Philippe Ernest Gaucher em 1882
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DOENÇA DE GAUCHER
É causada por uma deficiência na enzima glucocerebrosidase, que leva à acumulação do seu substrato, um glucocerebrosídeo;
As principais características observadas são um aumento do fígado e do baço, anemia, diminuição do número de plaquetas e doenças ósseas.
O acúmulo de glicocerebrosídeo na medula óssea leva à osteopenia, lesões líticas, fraturas patológicas, dor óssea crônica, crises ósseas, infarto e osteonecrose
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Galactocerebrosídeo e glucocerebrosídeo são sintetizados a partir de ceramida e de UDP-galactose e UDP-glicose, respectivamente;
As glucosil- e galactosil-transferase que catalisam essas reações ficam associadas com o retículo endoplasmático ( Fig.18.54)
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Sulfatídeo é um éster de ácido sulfúrico de Galactocerebrosídeo
O sulfatídeo, ou sulfogalactocerebrosídeo, é um éster de ácido sulfúrico de galactosídeo;
O galactocerebrosídeo 3-sulfato é o principal sulfolipídeo do cérebro, correspondendo ~15% dos lipídeos da massa branca (Fig. 18.55);
È sintetizado a partir de galactocerebrosídeo e 3’-fosfoadenosina 5’-fosfosulfato (PAPS) pela sulfotransferase.
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Grandes quantidades de sulfatídeo acumulam-se no SNC na LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA, em virtude de uma deficiência da sulfatase lisosomal
A leucodistrofia metacromática (LDM) é uma doença genética e hereditária originada num gene autossômico recessivo e causada pela deficiência da enzima arilsulfatase A, responsável pela degradação de lipídios. 
A não-degradação destes lipídios, leva a um acúmulo excessivo de sulfatídios, ocasionando a destruição rápida e progressiva do sistema nervoso.
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Os gangliosídeos são glicoesfingolipídeos que contém ácido siálico, muito concentrados em células ganglionares do SNC, particularmente nas terminações nervosas
Gangliosídeo contém ácido siálico
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Ácido Neuramínico
O ácido neuramínico está presente em gangliosídeos, glicoproteínas e mucinas;
Seu grupo amino ocorre, mas preferentemente, como o derivado N-acetil, produzindo ácido N-acetilneuramínico (NANA) ou ácido siálico 
( Fig.18.58)
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Ácido neuramínico (ácido 5-amino-3,5-dideoxi-D-glicero-D-galacto-non-2-ulosônico) é um monossacarídeo de 9 carbonos, um derivado de uma cetononose. Ácido neuramínico pode ser visualizado como o produto de uma condensação aldólica, produto do ácido pirúvico e D-manosamina (2-amino-2-deoxi-manose). 
Os derivados N- ou O-substituídos do ácido neuramínico são coletivamente conhecidos como ácidos siálicos, a forma predominante nas células de mamíferos sendo o ácido N-acetilneuramínico.
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