Buscar

15 1 Aminoacidopatias

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Aminoacidopatias
Distúrbios no metabolismo de aminoácidos
*
*
Fenilcetonúria -
Dieta: restrição a fenilalanina
Albinismo - falta a enzima tirosinase, enzima responsável pela conversão de tirosina em melanina
Porfirias - faltam enzimas que catalisam reações de síntese de porfirinas;
Conseqüências neurológicas.
Mutações podem levar a deficiências 
em enzimas que catalisam
*
*
*
*
FENILCETONÚRIA 
*
*
Fenilcetonúria 
é uma doença relacionada a uma alteração genética que envolve o metabolismo de aminoácido.
Uma pessoa com fenilcetonúria não tem a quantidade normal de uma enzima específica (fenilalanina hidroxilase hepática) para quebrar o aminoácido fenilalanina.
Qualquer comida que contenha fenilalanina não pode ser digerida corretamente e ela se acumula no organismo, causando problemas no cérebro e em outros órgãos.
*
*
*
*
*
*
*
*
Fenilcetonúria
Mutações fenilalanina-hidroxilase (converte a fenilalanina em tirosina)
A fenilalanina (acúmulo do substrato) é desviada para fenilpiruvato, fenilacetato e fenilactato (produtos alternativos) – tóxicos
Causa desmielinização
A falta de tirosina (ausência de produto) pertuba a produção de melanina
Incidência de 1:5.000 a 1:16.000 RN
*
*
*
*
Proteina da dieta
fenilalanina
tirosina
Proteinas teciduais
Acido fenolpirúvico
Fenilalanina hidroxilase
Proteínas teciduais
melanina
tiroxina
catecolaminas
*
*
Causas 
Mutação no cromossomo 12 do cariótipo humano que levam a deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase (PH).
Deficiência nos níveis da coenzima tetrahidrobiopterina (BH4)
*
*
Deposição anormal de fenilalanina sob forma de fenilpiruvato e que se converte fenillactato e fenilacetato.
*
*
Como resultado da deficiência da fenilalanina hidroxilase, a fenilalanina se acumula no organismo sob forma de fenilpiruvato e outros metabólitos que são excretados na urina.
*
*
Hiperfenilalaninemias
*
*
A redução da tirosina no organismo leva a uma redução da melanina.
*
*
Teste do pezinho
- Fenilcetonuria
- Hipotiroidismo Congénito, até 2005.
- Acidúria 3-hidroxi-3-metilglutárica
- Acidúria glutárica tipo I
- Acidúria isovalérica
- Acidúria metilmalónica
- Acidúria propiónica
- Acidúria argininossuccínica
- Citrulinemia
- Leucinose
*
*
Quadro clínico da fenilcetonúria
Nos primeiros meses de vida não tem diferença.
3° ao 6° mês de vida – retardo mental – crianças menos ativas, apáticas e sem interesse ao que acontece ao redor .
1 ano – alterações neurológicas e atrasos severos no desenvolvimento. Outros sintomas: irritabilidade, rigidez muscular, ansiedade e até ataques epiléticos.
Baixo níveis de melanina – pele clara, cabelos loiros, olhos azuis, descamação da pele, eczema e cheiro de mofo no cabelo, pele e urina.
*
*
Diagnóstico 
O programa de triagem foi considerado obrigatório em todo Brasil desde 1990 pela lei 8069 de 13/07/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Uma quantidade muito pequena de sangue é tomada por uma picada no calcanhar do bebê (teste do pezinho). 7° a 10° dia de nascido.
*
*
Prevenção 
A fenilcetonúria acontece quando um bebê herda 2 cópias do gene específico que causa a fenilcetonúria, uma do pai e outra da mãe.
Uma mulher que tem fenilcetonúria e está grávida tem que controlar seus níveis de fenilalanina estritamente antes e durante a gravidez para evitar causar dano à criança.
*
*
Níveis altos de fenilalanina em uma mulher grávida podem fazer com que seu filho tenha crescimento lento, demore a se desenvolver, tenha o tamanho da cabeça pequeno e outras desordens.
*
*
Tratamento
Retirada, não total, da fenilalanina
É possível tratar a fenilcetonúria desde que o diagnóstico seja feito precocemente, evitando-se graves conseqüências no desenvolvimento do Sistema Nervoso Central.
Grávidas que tem FNC, devem ter cuidado rigoroso com a dieta
*
*
Tratamento 
A única maneira de tratar a fenilcetonúria é evitar ingerir comidas que contenham fenilalanina.
Aconselhada-se que pessoas com fenilcetonúria sigam uma dieta especial, evitando todas as comidas de alto teor em proteína como as carnes vermelhas, ovos, aves, peixe, leite e queijo, como também o aspartame, um adoçante artificial.
Sugere-se níveis de fenilalanina no sangue entre 2 e 10 mg/100ml para o resto da vida.
Como o aminoácido tirosina não é produzido pelo doente, este tem de ser fornecido na dieta.
*
*
cistationina ß- sintase ( enzima da via metabólica da metionina)
Herança autossômica recessiva
A doença é bioquimicamente é caracterizada por altos níveis de homocisteína e metionina no plasma/urina e baixos níveis de cisteína nos pacientes afetados.
Essa enzima converte homocisteína em cistationina
Incidência: 1:58.000- 1:1.000.0000
Diagnóstico: níveis elevados de metionina e homocisteína
Homocistinúria 
*
*
Sinais clínicos
Biotipo alto e delgado, 
Escoliose, 
Aracnodactilia, 
Fraqueza muscular, 
Perna arqueada, 
Cabelos finos loiros, 
Rubor das maçãs do rosto, 
Luxação do cristalino, 
Aumento na incidência de retardo mental e 
Uma tendência em desenvolver fibrose nas artérias, freqüentemente complicada por acidentes cerebrovasculares e infarto do miocárdio.
*
*
Deformidade torácica
Dedos de aranha
Deslocamento do cristalino
*
*
Escoliose 
Biotipo alto e magro
*
*
*
*
*
*
Diagnóstico 
Durante o exame físico da criança, o médico pode notar deslocamento dos cristalinos e/ou miopia.
Também pode haver histórico de episódios tromboembólicos freqüentes. 
*
*
Exames 
um raio X do esqueleto mostra osteoporose; 
um exame oftalmológico padrão confirma a presença de miopia e cristalinos deslocados. As crianças afetadas também podem ter catarata, glaucoma e deslocamento da retina;
um ratreamento de aminoácidos mostra níveis elevados de metionina e homocistina; 
Biópsia do fígado e ensaio enzimático mostra a ausência da enzima cistationina sintase; 
Biópsia da pele com cultura de fibroblasto mostra a ausência da cistationina sintase. 
*
*
Tratamento
Um grupo responde a piridoxina (B6), outro a betaína e o restante só a dieta pobre em metionina. Todos se beneficiam com o uso do ácido fólico
Resposta variável ao tratamento. Até 6 meses de vida diminui
*
*
Enzima deficiente: α-cetoácido desidrogenase de cadeia ramificada (enzima que descarboxila valina, leucina e isoleucina).
Doença recessiva
Incidência: 1:200.000
Diagnóstico: elevação dos níveis plasmáticos de leucina, isoleucina e valina
Existem quatro variantes
Doença da urina do xarope de bordo ou leucinose
*
*
A doença caracteriza-se por problemas alimentares, vômitos, desidratação, acidose metabólica grave.
Se não for tratada leva a retardo mental, incapacidades físicas e morte
Odor na urina característico de caramelo
Evolução rápida, grave cetoacidose
Tratamento: medidas de urgência (diálise)
*
*
Classificação 
Forma clássica: mais comum, os leucócitos e fibroblastos da pele, obtidos de pacientes e cultivados possuem pouca ou nenhuma atividade dessa enzima e os bebês apresentam sintomas nos primeiros dias de vida.
Formas intermediárias e intermitentes: níveis mais elevados de atividade dessa enzima, sintomas menos graves e início entre a infância e a adolescência.
Forma responsiva à tiamina: doses elevadas de tiamina podem ajudar a aumentar a atividade dessa enzima. Variante rara.
*
*
Tratamento 
Reposição de leucina, valina e isoleucina
Suficiente para oferecer aminoácidos de cadeia ramificada necessária para o crescimento e desenvolvimento sem alcançar níveis tóxicos.
*
*
Metabolismo de aminoácidos ramificados
*
*
Alcaptonúria 
Deficiência da enzima: ácido homogentísico-oxidase
Acúmulo do ácido homogentísico
Sintomas: aciduria homogentísica ( esse ácido se oxida a um pigmento escuro), artrite e ocronose
(pigmentação escura da cartilagem e do tecido conjuntivo).
Pacientes geralmente assintomáticos até os 40 nos.
*
*
Coloração escura nas fraldas podem indicar a doença em bebês, mas sem outros sintomas.
Dietas com pouca proteína – especialmente fenilalanina e tirosina – reduzem os níveis de ácido homogentísico e com isso os pigmentos depositados nos tecidos.
*
*
Albinismo 
Um defeito no metabolismo da tirosina leva a uma deficiência na produção de melanina.
Esses defeitos resultam na ausência parcial ou total do pigmento da pele, olhos e cabelos.
Aparece em diferentes formas e pode ser herdado de diversos modos: autossômica recessiva, autossômico dominante ou ligado ao X.
*
*
Albinismo completo: deficiência na enzima tirosinase, causa ausência total de pigmentação da pele, olhos e cabelos.
Forma mais grave, pessoas afetadas apresentam fotofobia, queimaduras de sol e a pele não se torna bronzeada.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Perguntas Recentes