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73415 Resumo Aula2P1 Controle de Constitucionalidade

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Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
 Sumário 
1. Efeitos da decisão no controle difuso ......................................................................... 2 
1.1 Subjetivo ou quanto às partes .............................................................................. 2 
1.2 Temporal ............................................................................................................... 2 
2. Controle concentrado ................................................................................................. 2 
2.1 Competência ......................................................................................................... 3 
2.2 Parâmetro ............................................................................................................. 3 
2.3 Objeto .................................................................................................................... 4 
 
 
 
Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1. Efeitos da decisão no controle difuso 
1.1 Subjetivo ou quanto às partes 
Efeito inter partes (ou intraprocessual). Portanto, somente as partes no processo são 
afetadas pela decisão no controle concreto. 
 
1.2 Temporal 
No controle difuso, em regra, o efeito da decisão surtirá efeitos ex tunc. 
Observação: o STF admite a modulação dos efeitos temporais da decisão, ou seja, é a 
capacidade de transformar uma decisão com efeitos ex tunc em decisão com efeitos ex nunc, 
com objetivo de proteger a segurança jurídica decorrente de efeitos já produzidos pela 
norma. 
O STF poderá fazer três coisas: declarar o efeito ex nunc, pode declarar a 
inconstitucionalidade com efeitos pro futuro ou ainda dar um efeito ex tunc parcial. 
Assim, são fundamentos da modulação: o princípio da segurança jurídica e do 
excepcional interesse social. 
 
2. Controle concentrado 
No controle concentrado a matéria constitucional é a questão principal do processo 
fazendo parte do próprio pedido. Sendo assim, a natureza do processo é objetivo. No 
processo subjetivo há um direito subjetivo em jogo ou há um interesse em jogo já no 
processo objetivo não há direito subjetivo logo não há interesse em jogo e analisa-se a 
norma em tese. O objetivo no processo objetivo é a defesa da Constituição como um todo. 
Encontramos as ações específicas do controle de constitucionalidade, são elas: 
ADI – art. 102, I, “a” da CF; 
ADC – art. 102, I, “a” da CF reguladas pela Lei 9.868/99; 
ADO – art. 103, § 2º da CF; 
ADPF – art. 102, § 1º da CF e Lei 9.882/99; 
ADI estadual – art. 125, § 2º da CF; 
ADI interventiva ou representação interventiva – art. 36, III da CF e Lei 
11.562/11. 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
Controle de Constitucionalidade 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a 
ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade: 
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva 
norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das 
providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 
trinta dias. 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
§ 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta 
Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. 
 
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos 
nesta Constituição. 
§ 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou 
atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a 
atribuição da legitimação para agir a um único órgão. 
 
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 
III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral 
da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 
 
2.1 Competência 
A competência para julgar a ADI, ADC, ADO, ADPF e a representação interventiva é 
do STF. Já a competência para julgar a ADI estadual é do TJ. 
 
2.2 Parâmetro 
O parâmetro é a norma ou princípio constitucional perante o qual é questionado o 
ato (objeto). 
O parâmetro na ADI e na ADC é a ordem constitucional global: 
Texto constitucional; 
Princípios constitucionais implícitos; 
Tratados internacionais de direitos humanos aprovados na forma do art. 5º, § 3º 
da CF (equivalência com a Emenda Constitucional). 
Controle de Constitucionalidade 
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
 
Na ADO o parâmetro são normas constitucionais que imponham um dever de fazer. 
Para que haja omissão é necessário verificar uma obrigação de fazer. 
 
Na ADPF o parâmetro são os preceitos fundamentais. O STF elencou alguns como 
preceitos fundamentais: 
Princípios fundamentais previstos entre os arts. 1º e 4º da CF; 
Direitos fundamentais; 
Princípios constitucionais sensíveis previstos no art. 34, VII do CF (são aqueles 
que uma vez violados ensejam a intervenção federal); 
Cláusulas pétreas previstas no art. 60, § 4º da CF. 
Assim, podemos concluir que o parâmetro na ADI é mais amplo do que o parâmetro 
da ADPF. Enquanto na ADI é toda ordem constitucional, na ADPF não. 
 
Na ADI estadual o parâmetro é a Constituição estadual. 
 
Por fim, o parâmetro na representação interventiva: 
Princípios constitucionais sensíveis previstos no art. 34, VII da CF; 
Cumprimento de lei federal – art. 34, VI, 1ª parte da CF. 
Primeiro se verifica a violação ao parâmetro, é proposta a representação interventiva 
que é de competência do STF e se o STF entender que deve haver intervenção comunicará 
ao Presidente da República que determinará a intervenção. 
 
2.3 Objeto 
O objeto na ADI é a lei ou ato normativo federal ou estadual primário e não o ato 
normativo secundário (atoinfralegal). O objeto na ADC é a lei ou ato normativo federal 
primário (e não o secundário). 
Controle de Constitucionalidade 
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Ato normativo primário é aquele que se fundamenta diretamente na CF, não 
depende de nenhuma outra norma a não ser a própria Constituição possuindo autonomia. O 
decreto autônomo pode ser objeto de ADI enquanto o decreto regulamentar de uma lei não 
pode ser objeto de ADI.
 
O objeto da ADO é uma omissão que pode ser: 
Normativa ou administrativa; 
Total ou parcial. 
Total é o estado de ausência (poder público não fez nada). 
Parcial é estado de insuficiência ou incompletude. 
 
Para entendermos o objeto da ADPF primeiro devemos ter em mente que existem 
dois tipos de ADPF: 
Indireta ou incidental – o objeto é a lei ou ato normativo federal, estadual ou 
municipal (e do Distrito Federal) incluindo os anteriores à Constituição. 
Exemplo: em um determinado processo foi suscitada uma questão incidental de 
matéria constitucional, neste caso estaríamos diante de um controle concreto de 
constitucionalidade a ser julgado pelo juiz competente. Contudo, se esta questão envolve 
um preceito fundamental. O juiz da causa continua competente, mas admite-se que a partir 
da questão incidental poderá ser proposta ação diretamente ao STF, que consiste na ADPF 
incidental. 
O controle que o STF fará é abstrato. O termo incidental é utilizado porque a ADPF é 
proposta a partir de uma questão incidental, mas a ADPF em si é controle abstrato. 
Esse fenômeno é chamado pela doutrina de cisão função da competência em plano 
vertical. 
 
Direta ou autônoma (não depende de processos anteriores) – o objeto é um ato 
do Poder Público, que pode ser: 
a) Normativo ou concreto; 
b) Da administração pública direta ou indireta; 
c) Posterior ou anterior à Constituição Federal; 
d) Infralegal; 

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