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O Papel do Intérprete em Relação ao Professor 
O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília: MEC; SEESP, 2004. 94 p.: il.
Conforme o artigo estudado, ser um Intérprete, é muito mais do que estabelecer um elo entre mundos linguísticos diferentes, é conflitar sua subjetividade de não surdo e surdo. Assim, a atuação do profissional intérprete é de grande importância nesse novo contexto de inclusão da pessoa surda em nossa sociedade. No entanto, ah novas perspectivas de inclusão para o surdo que apontam para novas necessidades indo muito além de apenas difundir a Língua Brasileira de Sinais e formar intérpretes. 
Com as comunidades surdas interagindo cada vez mais e de forma mais aguda com as comunidades ouvintes, as possibilidades de atuação do intérprete de Libras vem crescendo e, consequentemente, a demanda por esse tipo de profissional e sua melhor formação e capacitação melhora na medida em que o sujeito surdo passa a interagir com outros grupos, com tipos de informações e de conhecimentos que antes não tinham acesso por causa da barreira linguística estabelecida tanto pelo desconhecimento da Língua de Sinais por parte dos sujeitos ouvintes quanto pela ausência de um intérprete.
A qualificação de intérpretes de Libras, proporciona aos professores acesso à literatura e informações sobre a especificidade linguística do aluno surdo e sobre as atribuições e papel do intérprete além da utilização de equipamentos e tecnologias de informação. O Intérprete precisa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação da língua de sinais. O profissional intérprete também deve ter formação específica na área de sua atuação. 
Porém, os interpretes ainda enfrentam limites e desafios, porém, fascinam e instigam aqueles que querem seguir a mesma carreira, trazendo junto muitas inquietações, desafios e dificuldades próprias e específicas com perspectivas de buscar novos conhecimentos, melhores condições de formação e qualificação, reconhecimento e valorização e, acima de tudo, a realização e satisfação profissional comum em qualquer área de atuação profissional, os intérpretes de língua de sinais, devem redirecionar os questionamentos dos educandos aos professor, cumprindo com o seu papel de intermediador. 
O intérprete precisa atuar em quaisquer espaços onde estiverem surdos presentes para possibilitar o acesso à informação e à cidadania, garantidos por lei. Neste aspecto, destaca-se a presença obrigatória do profissional intérprete nas instituições públicas federais e estaduais e privadas, a fim de assegurar aos alunos surdos o acesso à comunicação, à informação e à educação. Dessa forma, muitos surdos tomaram ânimo para ingressarem em um curso superior com uma nova perspectiva, a certeza de que teriam a assistência de um intérprete. 
Após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a Educação Especial passa a ser objeto de muitas discussões. A Resolução CNE/CEB no 2 de 11 de setembro de 2000, aponta para a necessidade de atenção às questões linguísticas dos sujeitos surdos. Em seu Art.12 § 2º destaca que “deve ser assegurada, no processo educativo de alunos que apresentam dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais educandos, a acessibilidade aos conteúdos curriculares, mediante a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
A intensificação da presença do intérprete de libras na Educação tem sido impulsionada pelo Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, o qual regulamentou a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS), e o artigo 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência.
 Considerando a variedade de leis referentes à educação de surdos, pode-se observar a interpretação educacional tornando-se comum no ensino fundamental e médio. Isso é um avanço profissional e se constitui como uma possibilidade de tornar os programas e os serviços escolares mais acessíveis, sendo que o papel das diretrizes é o de preservar a autonomia dos professores, incentivando-os a montar seu currículo, dentro dos contextos necessários, porém, é preciso considerar o perfil dos alunos, e a região em que estão inseridos, quanto aos intérpretes de libras, as diretrizes curriculares, cumprem o seu papel, reconhecendo que a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, é um meio de comunicação e expressão, e determina que o seu uso e difusão, sejam garantidos e utilizados, como sendo uma disciplina integrante nos cursos de formação de educadores. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB 2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 2001a, Seção 1E, p. 39-40.
BRASIL. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Diário Oficial da União, Brasília/DF.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb. Acesso em: 18 out. 2016.
MARQUES, Rodrigo Rosso; OLIVEIRA, Janine Soares. O Fenômeno de Ser Intérprete. In: QUADROS, Ronice Müller; STUMPF, Marianne Rossi. Estudos Surdos IV, p. 394-406. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2009.
QUADROS, Ronice Müller. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília: MEC; SEESP, 2004.
_________, Ronice Müller (Organizadora). Estudos Surdos III. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2008.
SILVA, Ivanir Rodrigues. Línguas em contato e em conflito: a trajetória do aluno surdo na escola. In: Actas/Proceedings II Simpósio Internacional Bilinguismo, p. 1807-1813.

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