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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
COORDENAÇÃO DA LICENCIATURA EM ESPANHOL
PROFESSOR: Vanessa Gadelha Fortes
ALUNA: Nilma Cavalcanti Andrade (4º Período Geografia)
ESTUDO DIRIGIDO
TEXTO “Reflexões sobre a formação de Professores para Educação Inclusiva”
Autora: Lúcia de Araújo Ramos Martins.
1. Quais aspectos desencadearam a necessidade de formação docente voltada para o atendimento do aluno com necessidades especiais?
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
2. Como era desenvolvida essa formação para a educação especial?
Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que, sob a égide integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação, mas ainda configuradas por campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado. Nesse período, não se efetiva uma política pública de acesso universal à educação, permanecendo a concepção de “políticas especiais” para tratar da educação de alunos com deficiência. 
3. Qual era o quadro de formação docentes segundo dados do IBGE? Por quê?
Segundo dados, existiam cerca de 13.970 docentes, no Brasil, em exercício no campo da Educação Especial. Destes, 56% apresentavam apenas o nível de 2º grau e 5% eram leigos, embora 46% possuíssem algum tipo de especialização. Detendo o nosso olhar na região Nordeste, podemos salientar que, existiam 4.510 professores atuantes na área, sendo que destes apenas 768 (17,02%) tinham especialização para o exercício da função. (BRASIL, 1977).
4. Apesar da defesa em prol da formação docente, principalmente depois da Resolução do CNE 02/2001, essa formação ainda possui problemas. Comente cada um dos problemas apresentados pela autora.
A maioria das instituições de ensino superior não tem estrutura no sentido de oferecer disciplinas com conteúdos relativos ao tema nos seus cursos de licenciatura. Em outras o fazem de maneira precária com carga horária reduzida, ministrada de maneira aligeirada, o que não favorece a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de destrezas, habilidades e atitudes relativas ao processo de atendimento à diversidade dos educandos.
5. A autora realizou uma pesquisa na UFRN sobre a formação inicial, e os alunos destacaram alguns pontos como sugestão para melhoria dessa formação. Faça uma relação dessas sugestões com a realidade do IFRN.
Desenvolvimento de atividades que proporcionem um maior contato com as pessoas com deficiência, alto habilidades/superdotação e transtornos globais do desenvolvimento, tais como visitas a escolas e associações atuantes na área, entrevistas, palestras com profissionais convidados, aulas práticas e ampliação de atividades extracurriculares na área, no âmbito do IFRN, tais como seminários, cursos, oficinas, entre outros. Seria um diferencial no IFRN ter essas atividades complementares e com certeza essencial para o desenvolvimento dos novos docentes.
6. A formação continuada também é destacada pela autora. Descreva os principais pontos dessa formação.
Formação permanente um dos fatores imprescindíveis para que os profissionais de educação possam atuar efetivamente. Cursos e eventos vêm sendo realizados como é o exemplo do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, promovido pela Secretaria de Educação Especial, visando: disseminar a política de Educação Inclusiva nos municípios, em todo país; apoiar a formação de gestores e educadores para efetivar a transformação dos sistemas educacionais inclusivos.
7. Faça um comentário pessoal sobre os aspectos apontados pela autora na conclusão do artigo.
A autora enfatiza que não basta ter escola, tem que ter qualidade de ensino para que aja aprendizagem. E que para ter qualidade tanto as escolas públicas como as privadas e também as instituições de formação a docência deve investir cada vez mais em seus alunos, professores e na estrutura física equipando seus prédios.

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