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Direito Penal Especial (2)

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Direito Penal Especial 2
12ESTELIONATO – ARTIGO 171	�
13CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
13SUJEITOS DO DELITO	�
13QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
13ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
14ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
14MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
15FIGURA TÍPICA PRIVILEGIADA - ARTIGO 171, § 1º	�
15FIGURA TÍPICA QUALIFICADA – ARTIGO 171§ 3º	�
15DISPOSIÇÃO DE COISA ALHEIA COMO PRÓPRIA - ARTIGO 171, § 2º, I)	�
16ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO FRAUDULENTA DE COISA PRÓPRIA ARTIGO 171, § 2º, II	�
16DEFRAUDAÇÃO DE PENHOR - ARTIGO 171 § 2º, III	�
16FRAUDE NA ENTREGA DE COISA - ARTIGO 171,§ 2º, IV	�
17FRAUDE PARA RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO OU VALOR DE SEGURO - ARTIGO 171, § 2º, V	�
18FRAUDE NO PAGAMENTO POR MEIO DE CHEQUE - ARTIGO 171,§ 2º, VI	�
19DUPLICATA SIMULADA – ARTIGO 172	�
20SUJEITOS DO DELITO	�
20ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO:	�
20ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
20MOMENTO CONSUMATIVO E QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
21FALSIDADE NO LIVRO DE REGISTRO DE DUPLICATAS - ARTIGO 172, PARÁGRAFO ÚNICO	�
21ABUSO DE INCAPAZES – ARTIGO 173	�
21CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
22SUJEITOS DO DELITO:	�
22ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
22ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
22MOMENTO CONSUMATIVO E QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
23INDUZIMENTO À ESPECULAÇÃO – ARTIGO 174	�
23CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
24SUJEITOS DO DELITO	�
24ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
24ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
24QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
24MOMENTO CONSUMATIVO	�
25FRAUDE NO COMÉRCIO – ARTIGO 175	�
26CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA:	�
26SUJEITOS ATIVOS DO DELITO	�
26ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
26QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
26ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
26MOMENTO CONSUMATIVO	�
26FIGURA TÍPICA PRIVELEGIADA – ARTIGO 175	�
27OUTRAS FRAUDES – ARTIGO 176	�
27CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
28SUJEITOS DO DELITO:	�
28ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
28ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
28MOMENTO CONSUMATIVO	�
28QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
28PERDÃO JUDICIAL - ARTIGO 176, PARÁGRAFO ÚNICO, 2ª PARTE	�
29FRAUDES E ABUSOS NA FUNDAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO DE SOCIEDADES POR AÇÕES – ARTIGO 177	�
30CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA GENÉRICA	�
30SUBSIDIARIEDADE EXPRESSA	�
30FRAUDE NA FUNDAÇÃO DA SOCIEDADE POR AÇÕES - ARTIGO 177, "CAPUT"	�
31FALSA COTAÇÃO DE AÇÕES OU TÍTULO DE SOCIEDADE - ARTIGO 177, § 1º, II	�
32EMPRÉSTIMO OU USO INDEVIDO DE BENS OU HAVERES - ARTIGO 177 § 1º, III	�
32COMPRA E VENDA DE AÇÕES DA SOCIEDADE – ARTIGO 177, § 1º, IV	�
33CAUÇÃO DE AÇÕES DA SOCIEDADE - ARTIGO 177, § 1º, V	�
33DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS OU DIVIDENDOS FICTÍCIOS - ARTIGO 177, § 1º, VI	�
34APROVAÇÃO FRAUDULENTA DE CONTA OU PARECER - ARTIGO 177, § 1º, VII	�
34DELITOS DO LIQUIDANTE - ARTIGO 177, § 1º, VIII	�
34DELITOS DO REPRESENTANTE DE SOCIEDADE ESTRANGEIRA - ARTIGO 177, § 1º, IX	�
35NEGOCIAÇÃO DE VOTO - ARTIGO 177,§ 2º	�
36EMISSÃO IRREGULAR DE CONHECIMENTO DE DEPÓSITO OU “WARRANT” – ARTIGO 178	�
36CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
36SUJEITOS DO DELITO:	�
37ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
37ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
37CASOS DE EMISSÃO IRREGULAR:	�
37ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
37MOMENTO CONSUMATIVO:	�
37QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
38FRAUDE À EXECUÇÃO – ARTIGO 179	�
38CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
38SUJEITOS DO DELITO:	�
38ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
39ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
39MOMENTO CONSUMATIVO	�
39QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
39RECEPTAÇÃO – ARTIGO 180	�
40CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
40SUJEITOS DO DELITO	�
40OBJETO MATERIAL	�
40PRESSUPOSTO	�
40RECEPTAÇÃO DOLOSA – ARTIGO 180, CAPUT	�
42RECEPTAÇÃO COMETIDA NO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL - ARTIGO 180, § 1º	�
43RECEPTAÇÃO QUALIFICADA - ARTIGO 180, § 2º	�
43TIPO PRIVILEGIADO - ARTIGO 180, § 5º, 2ª PARTE	�
44TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 180, § 6º	�
44RECEPTAÇÃO CULPOSA - ARTIGO 180, § 3º	�
44PERDÃO JUDICIAL - ARTIGO 180, § 5º, 1ª PARTE	�
44AUTONOMIA DA RECEPTAÇÃO – ARTIGO 180 , § 4º	�
45DISPOSIÇÕES GERAIS DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (Imunidades Penais Absolutas e Relativas)	�
45IMUNIDADE PENAL	�
46IMUNIDADE PENAL ABSOLUTA – ARTIGO 181	�
46IMUNIDADE RELATIVA – ARTIGO 182	�
47EXCEÇÕES – ARTIGO 183	�
47CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL	�
47CRIME CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL	�
48VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL – ARTIGO 184	�
48CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
48SUJEITOS DO DELITO	�
49ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
49ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
49FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS – ARTIGO 184, e parágrafos	�
49ELEMENTOS NORMATIVOS DO TIPO	�
49MOMENTO CONSUMATIVO	�
49QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
50USURPAÇÃO DE NOME OU PSEUDÔNIMO ALHEIO - ARTIGO 185	�
50AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL – ARTIGO 186	�
50AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA PROPRIEDADE INTELECTUAL	�
50PROCEDIMENTO	�
51DECADÊNCIA	�
51ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE TRABALHO - ARTIGO 197	�
51CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
51SUJEITOS DO DELITO;	�
52ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
52CONDUTAS TÍPICAS	�
52ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
52MOMENTO CONSUMATIVO	�
53QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
53ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE CONTRATO DE TRABALHO E BOICOTAGEM VIOLENTA - ARTIGO 198	�
53CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
53SUJEITOS DO DELITO:	�
53ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
54ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
54MOMENTO CONSUMATIVO	�
54QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
55ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO - ARTIGO 199	�
55CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
55SUJEITOS DO DELITO	�
55ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
55ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
56CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
56QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
56PARALISAÇÃO DO TRABALHO, SEGUIDA DE VIOLÊNCIA OU PERTURBAÇÃO DA ORDEM – ARTIGO 200	�
56CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
56SUJEITOS DO DELITO	�
56ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO	�
57ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
57CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
57QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
57PARALISAÇÃO DE TRABALHO DE INTERESSE COLETIVO - ARTIGO 201	�
57CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
57SUJEITOS DO DELITO:	�
57ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO	�
58ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
58CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
58QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
58INVASÃO DE ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL, COMERCIAL E AGRÍCOLA – SABOTAGEM – ARTIGO 202	�
58CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
58SUJEITOS DO DELITO:	�
58ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
59ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
59CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
59QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
60FRUSTRAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA – ARTIGO 203	�
60CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
60SUJEITOS DO DELITO	�
60ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
61ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
61CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
61QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
61FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS:	�
62FRUSTRAÇÃO DE LEI SOBRE A NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO - ARTIGO 204	�
62CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
62SUJEITOS DO DELITO	�
62ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	�
62ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
62CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
63QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
63EXERCÍCIO DE ATIVIDADE COM INFRAÇÃO DE DECISÃO ADMINISTRATIVA – ARTIGO 205	�
63CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
63SUJEITOS DO DELITO	�
63ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
64ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
64CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
64QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
65ALICIAMENTO PARA O FIM DE EMIGRAÇÃO – ARTIGO 206	�
65CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
65SUJEITOS DO DELITO	�
65ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO	�
65ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
65CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
65QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
66ALICIAMENTO DE TRABALHADORES DE UM LOCAL PARA OUTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL – ARTIGO 207	�
66CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
66SUJEITOS DO DELITO	�
66ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
66ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
66CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
67QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
67ULTRAJE A CULTO E IMPEDIMENTO OU PERTURBAÇÃO DE ATO A ELE RELATIVO – ARTIGO 208	�
67CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
67ESCÁRNIO POR MOTIVO DE RELIGIÃO	�
67IMPEDIMENTO OU PERTURBAÇÃO DE CULTO RELIGIOSO	�
67VILIPÊNDIO PÚBLICO DE ATO OU OBJETO DE CULTO	�
68SUJEITOS DO CRIME	�
68ELEMENTOS OBJETIVOSDO TIPO:	�
68ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
68MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	�
68TIPO QUALIFICADO ARTIGO 208 , PARÁGRAFO ÚNICO	�
68QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
69CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS – ARTIGO 209	�
69CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
69SUJEITOS DO DELITO	�
69ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
69ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
69CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
69TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 209, PARÁGRAFO ÚNICO	�
70QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
70VIOLAÇÃO DE SEPULTURA – ARTIGO 210	�
70CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
70SUJEITOS DO DELITO	�
70ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
70ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
71CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
71CONCURSO DE CRIMES	�
71EXCLUSÃO DE ILICITUDE	�
71QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
72DESTRUIÇÃO, SUBTRAÇÃO OU OCULTAÇÃO DE CADÁVER - ARTIGO 211	�
72CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
72SUJEITOS DO DELITO	�
72ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
73ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
73CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
73RETIRADA E TRANSPLANTE DE PARTES DE CADÁVER PARA FINS TERAPÊUTICOS E CIENTÍFICOS	�
73QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
74VILIPÊNDIO DE CADÁVER – ARTIGO 212	�
74CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
74SUJEITOS DO CRIME:	�
74ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
74ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
74CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
75QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
75ESTUPRO – ARTIGO 213	�
75CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
76SUJEITOS DO CRIME:	�
76ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
77ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
77CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
77CONCURSO DE CRIMES	�
77QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
78CAUSAS DE AUMENTO DE PENA EM FACE DE A OFENDIDA ENCONTRAR-SE NAS CONDIÇÕES DO ART. 224 DESTE CÓDIGO	�
79ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR – ARTIGO 214	�
79CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
79SUJEITOS DO CRIME	�
79ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
80ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
80QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
80CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
81POSSE SEXUAL MEDIANTE FRAUDE – ARTIGO 215	�
81CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
81SUJEITOS DO DELITO	�
81ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
82ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
82CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
82QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
82FORMA QUALIFICADA – ARTIGO 215, PARÁGRAFO ÚNICO	�
83ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR MEDIANTE FRAUDE – ARTIGO 216	�
83CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
83SUJEITOS DO DELITO	�
83ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
83ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
84CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
84QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
84FORMA QUALIFICADA – ARTIGO 216, PARÁGRAFO ÚNICO	�
84ASSÉDIO SEXUAL – ARTIGO 216-A	�
84OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
84SUJEITOS DO DELITO	�
84ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
84ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO:	�
84ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
84QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
85CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
85CAUSAS DE AUMENTO DE PENA	�
85AÇÃO PENAL:	�
85SEDUÇÃO DE MENORES – ARTIGO 217	�
85CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
85SUJEITOS DO DELITO	�
85ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
86ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
86CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
87DA CORRUPÇÃO DE MENORES – ARTIGO 218	�
87CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
87SUJEITOS DO CRIME	�
87ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
88ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
88CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
88CONCURSO DE CRIMES	�
89RAPTO VIOLENTO OU MEDIANTE FRAUDE – ARTIGO 219	�
89CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
89SUJEITOS DO DELITO	�
89ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
90ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
90CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
90QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
90RAPTO CONSENSUAL – ARTIGO 220	�
90CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
90SUJEITOS DO DELITO	�
90ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	�
91ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
91CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
91QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
92DIMINUIÇÃO DE PENA – ARTIGO 221	�
93CONCURSO DE RAPTO E OUTRO CRIME – ARTIGO 222	�
94DISPOSIÇÕES GERAIS DOS CRIMES CONTRA OS COSTUMES	�
94FORMA QUALIFICADA PELO RESULTADO – ARTIGO 223	�
95PRESUNÇÃO DE VIOLÊNCIA – ARTIGO 224	�
95IDADE DA VÍTIMA ("A")	�
96DEFICIÊNCIA MENTAL DA VÍTIMA ("B")	�
96RESISTÊNCIA NULA ("C")	�
97AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA OS COSTUMES - ARTIGO 225	�
97MISERABILIDADE DA VÍTIMA (§ 1º - I)	�
97CRIME COMETIDO COM ABUSO DE PODER DE FAMÍLIA (§ 2° - I)	�
97CAUSAS DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 226	�
97CONCURSO DE PESSOAS (I)	�
97RELAÇÕES DE PARENTESCO ETC. (II)	�
98SUJEITO CASADO (III)	�
98SUJEITOS ATIVO E PASSIVO DO MESMO SEXO (III)	�
99MEDIAÇÃO PARA SERVIR À LASCÍVIA DE OUTREM - ARTIGO 227	�
99CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
99SUJEITOS DO CRIME:	�
100ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
100ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
100CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
100FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS – ARTIGO 227, § 1º	�
100O CRIME É QUALIFICADO SE COMETIDO COM EMPREGO DE VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA OU FRAUDE - ARTIGO 227,§ 2º	�
101LENOCÍNIO QUESTUÁRIO – FINS DE LUCRO - ARTIGO 227,§ 3º	�
101QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
101FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO – ARTIGO 228	�
101CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
101SUJEITOS DO DELITO	�
101ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
102QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
102ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
102CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
102FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS – ARTIGO 228, § 1, 2 e 3	�
103CASA DE PROSTITUIÇÃO – ARTIGO 229	�
103CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
103SUJEITOS DO CRIME:	�
104ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
104ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
104CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
104QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
105RUFIANISMO – ARTIGO 230	�
105CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
105SUJEITOS DO DELITO	�
106ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
106ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
106CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
106FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS ARTIGO 230, §§ 1° e 2°	�
106QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
107TRÁFICO DE MULHERES – ARTIGO 231	�
107CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
107SUJEITOS DO DELITO	�
108ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
108ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
108CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
108FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS – ARTIGO 231 § 1º , § 2º e § 3º c/c ARTIGO 227, § 1º	�
108QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
108FORMAS QUALIFICADAS DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE MULHERES – ARTIGO 232	�
109FORMA QUALIFICADA PELO RESULTADO – ARTIGO 223	�
109PRESUNÇÃO DE VIOLÊNCIA – ARTIGO 224	�
111ATO OBSCENO– ARTIGO 233	�
111CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
111SUJEITOS DO DELITO	�
111ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
112ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
112CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
112QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
113ESCRITO OU OBJETO OBSCENO – ARTIGO 234	�
113QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
113SUJEITOS DO DELITO:	�
113ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
114ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
115BIGAMIA– ARTIGO 235	�
115CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
115SUJEITOS DO DELITO:	�
116ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
116CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
116CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	�
116PRESCRIÇÃO	�
117QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
117INDUZIMENTO A ERRO ESSENCIAL E OCULTAÇÃO DE IMPEDIMENTO – ARTIGO 236	�
117CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
117ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
118ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
118CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
118QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
118AÇÃO PENAL:	�
118CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE:	�
119CONHECIMENTO PRÉVIO DE IMPEDIMENTO – ARTIGO 237	�
119CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
119SUJEITOS DO DELITO	�
119ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
120ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
120CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
120QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
120SIMULAÇÃO DE AUTORIDADE PARA CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO – ARTIGO 238	�
120CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
120SUJEITOS ATIVOS DO DELITO	�
121ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
121ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
121ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
121QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
121SIMULAÇÃO DE CASAMENTO – ARTIGO 239	�
121CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
121SUJEITOS DO DELITO	�
122ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
122ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
122ADULTÉRIO – ARTIGO 240	�
122CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
123SUJEITOS DO DELITO	�
123ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
123ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
123CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
123AÇÃO PENAL	�
123DECADÊNCIA DO DIREITO DE QUEIXA ARTIGO 240, § 3º	�
124PERDÃO JUDICIAL (§ 4º)	�
124REGISTRO DE NASCIMENTO INEXISTENTE– ARTIGO 241	�
124CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA:	�
124SUJEITOS DO CRIME	�
125ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
125ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
125CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
125QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
125PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA	�
125PARTO SUPOSTO, SUPRESSÃO OU ALTERAÇÃO DE DIREITO INERENTE AO ESTADO CIVIL DE RECÉM-NASCIDO – ARTIGO 242	�
125CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES	�
126OBJETOS JURÍDICOS	�
126PARTO SUPOSTO	�
126REGISTRO DE FILHO ALHEIO	�
126OCULTAÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO DE RECÉM-NASCIDO	�
127TIPO PRIVILEGIADO E PERDÃO JUDICIAL ARTIGO 242 - PARÁGRAFO ÚNICO	�
128SONEGAÇÃO DE ESTADO DE FILIAÇÃO - ARTIGO 243	�
128CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
128SUJEITOS	�
129ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
129ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
129MOMENTO CONSUMATIVO	�
129QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
130ABANDONO MATERIAL – ARTIGO 244	�
130CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
131SUJEITOS	�
131ELEMENTO NORMATIVO DOS TIPOS	�
131ABANDONO MATERIAL	�
132FALTA DE PAGAMENTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA	�
132OMISSÃO DE SOCORRO	�
133ENTREGA DE FILHO MENOR A PESSOA INIDÔNEA - ARTIGO 245	�
133CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
134SUJEITOS	�
134ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
134ENVIO DE MENOR AO EXTERIOR - ARTIGO 245 § 2º	�
134ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
134CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	�
134TIPO QUALIFICADO PELO FIM DE LUCRO – ARTIGO 245, § 1º	�
134QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
135ABANDONO INTELECTUAL – ARTIGO 246	�
135CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
135SUJEITOS DO DELITO	�
136ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
136ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
136ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
136CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
136QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
136ABANDONO MATERIAL – ARTIGO 247	�
136CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
136SUJEITOS DO DELITO	�
137ELEMENTOS OBJETIVOS	�
137ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
137CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
137QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
138INDUZIMENTO A FUGA, A ENTREGA ARBITRÁRIA OU SONEGAÇÃO DE INCAPAZES – ARTIGO 248	�
139CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
139SUJEITOS DO DELITO	�
139ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
139ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
139ELEMENTOS NORMATIVOS DO TIPO	�
140CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
140QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
140SUBTRAÇÃO DE INCAPAZES – ARTIGO 249	�
141CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
141SUJEITOS DOS CRIMES	�
141ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
141ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
141CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
142QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
142PERDÃO JUDICIAL - ARTIGO 249, § 2º	�
142CRIMES DE PERIGO COMUM	�
143INCÊNDIO – ARTIGO 250	�
144CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
144SUJEITOS DO CRIME	�
144ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO:	�
144ELEMENTO SUBJETIVO E NORMATIVO (DOLO E CULPA); PRETERDOLO	�
145CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
145FIGURAS TÍPICAS QUALIFICADAS - ARTIGO 250, § 1º	�
145INCÊNDIO CULPOSO - ARTIGO 250, § 2º	�
145QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
146EXPLOSÃO – ARTIGO 251	�
147CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
147SUJEITOS DO DELITO	�
147ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
147ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
147FIGURA TÍPICA PRIVILEGIADA - ARTIGO 251, § 1º	�
147FIGURA TÍPICA QUALIFICADA - ARTIGO 251, § 2º	�
147MODALIDADE CULPOSA Artigo 251,§ 3º	�
148CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
148QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
148USO DE GÁS TÓXICO OU ASFIXIANTE – ARTIGO 252	�
149CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
149SUJEITOS DO DELITO	�
149ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
149ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
149CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
149TIPO QUALIFICADO PELO RESULTADO	�
149QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
149MODALIDADE CULPOSA – ARTIGO 252, PARÁGRAFO ÚNICO.	�
150FABRICO, FORNECIMENTO, AQUISIÇÃO, POSSE OU TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS OU GÁS TÓXICO ASFIXIANTE – ARTIGO 253	�
151CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
151SUJEITOS DO DELITO	�
151ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
151ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	�
151ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
151CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
152QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
152INUNDAÇÃO –ARTIGO 254	�
153CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
153SUJEITOS DO DELITO:	�
153ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
153ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
153CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
153QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
153PERIGO DE INUNDAÇÃO – ARTIGO 255	�
154CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
154SUJEITOS DO DELITO	�
154ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
154ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
154MOMENTO CONSUMATIVO	�
154QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
154DESABAMENTO E DESMORONAMENTO – ARTIGO 256	�
155CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
155SUJEITOS ATIVOS E PASSIVOS	�
155ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
155ELEMENTO SUBJETIVO-NORMATIVO (DOLO E CULPA)	�
155CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
155QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
156SUBTRAÇÃO, OCULTAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE MATERIAL DE SALVAMENTO – ARTIGO 257	�
157CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
157SUJEITOS DO DELITO	�
157ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
157ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
157CONSUMAÇÃO E TENTATIVA.	�
157CONCURSO DE CRIMES	�
158QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
158FORMAS QUALIFICADAS DE CRIME DE PERIGO COMUM – ARTIGO 258	�
159DIFUSÃO DE DOENÇA OU PRAGA – ARTIGO 259	�
160CONCEITO E OBJETIVIDADE	�
160SUJEITOS DO DELITO	�
160ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
160ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
160CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
160QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
160PERIGO DE DESASTRE FERROVIÁRIO – ARTIGO 260	�
161PERIGO DE DESASTRE FERROVIÁRIO ("CAPUT" E INCISOS)	�
161OBJETO JURÍDICO	�
161SUJEITOS DO DELITO	�
161ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
161ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
161CONSUMAÇÃO	�
161DESASTRE FERROVIÁRIO – ARTIGO 260,§ 1º	�
162TIPO CULPOSO - ARTIGO 260,§ 2º	�
162QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
162ATENTADO, CONTRA A SEGURANÇA DE TRANSPORTE MARÍTIMO, FLUVIAL OU AÉREO – ARTIGO 261	�
163CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
163SUJEITOS DO CRIME	�
163ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
163ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
163CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO - ARTIGO 261§ 1º	�
163TIPO QUALIFICADO PELO FIM DE LUCRO - ARTIGO 261,§ 2º	�
164MOMENTO CONSUMATIVO	�
164MODALIDADE CULPOSA – ARTIGO 261,§ 3º	�
164QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
164ATENTADO CONTRA A SEGURANÇA DE OUTRO MEIO DE TRANSPORTE – ARTIGO 262	�
165CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
165SUJEITOS DO DELITO:	�
165ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
165ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
165FIGURA TÍPICA QUALIFICADA - ARTIGO 262§ 1º	�
165MODALIDADE CULPOSA - ARTIGO 262 § 2º	�
165CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
166QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
166FORMAS QUALIFICADAS – ARTIGO 263	�
167ARREMESSO DE PROJÉTIL – ARTIGO 264	�
168CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
168SUJEITOS DO DELITO	�
168ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
168ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
168CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
168QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
168ATENTADO CONTRA A SEGURANÇA DE SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA – ARTIGO 265	�
169CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
169SUJEITOS DO DELITO	�
169ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
169ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
169CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
169TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 265, PARÁGRAFO ÚNICO	�
170QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
170INTERRUPÇÃO OU PERTURBAÇÃO DE SERVIÇO TELEGRÁFICO OU TELEFÔNICO – ARTIGO 266	�
171CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
171SUJEITOS DO CRIME	�
171ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	�
171ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
171CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
171QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	�
171FORMA QUALIFICADA – ARTIGO 266, PARÁGRAFO ÚNICO	�
171EPIDEMIA – ARTIGO 267	�
172CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
172SUJEITOS DO CRIME	�
172ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
172ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
172CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
172CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO - ARTIGO 267,§ 1º	�
172CRIME CULPOSO - ARTIGO 267, § 2º	�
172QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
173INFRAÇÃO DE MEDIDA SANITÁRIA PREVENTIVA – ARTIGO 268	�
174CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
174SUJEITOS DO CRIME	�
174ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
174ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
174CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
174TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 268, PARÁGRAFO ÚNICO	�
174QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
174OMISSÃO DE NOTIFICAÇÃO DE DOENÇA – ARTIGO 269	�
175CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
175SUJEITOS DO CRIME	�
175ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
175ELEMENTOSUBJETIVO DO TIPO	�
175CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
175QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
176ENVENENAMENTO DE ÁGUA POTÁVEL OU DE SUBSTÂNCIA ALIMENTÍCIA OU MEDICINAL – ARTIGO 270	�
177CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
177SUJEITOS DO DELITO	�
177ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
177ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	�
177CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
177MODALIDADE CULPOSA – ARTIGO 270, § 2º	�
178QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
179CORRUPÇÃO OU POLUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL – ARTIGO 271	�
179CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
179SUJEITOS DO CRIME	�
179ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
179ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	�
179CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
179TIPO CULPOSO ARTIGO 271, PARÁGRAFO ÚNICO	�
179QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
180CORRUPÇÃO, ADULTERAÇÃO OU FALSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ALIMENTÍCIA OU MEDICINAL – ARTIGO 272	�
180CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	�
180SUJEITOS DO DELITO	�
180ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	�
180ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	�
180FIGURAS TÍPICAS EQUIPARADAS - ARTIGO 272,§ 1ºA	�
181CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	�
181TIPO CULPOSO - ARTIGO 272, § 2º	�
181QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	�
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ESTELIONATO – ARTIGO 171
Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º.
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Disposição de coisa alheia como própria
I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;
Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria
II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;
Defraudação de penhor
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
Fraude na entrega de coisa
IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém;
Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;
Fraude no pagamento por meio de cheque
VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
O legislador protege o direito patrimonial.
SUJEITOS DO DELITO
Sujeito ativo: É quem induz ou mantém a vítima em erro, empregando artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.
Concurso de pessoas: É possível que um sujeito empregue fraude contra a vítima, enquanto outro obtém a indevida vantagem patrimonial. Neste caso, ambos são sujeitos ativos do delito.
Pode ocorrer que o agente, empregando engano, obtenha da vítima vantagem ilícita para terceiro. O Código Penal, definindo o fato, diz que a obtenção é para o sujeito "ou para outrem". Este terceiro cometerá o crime na hipótese de ser destinatário doloso do proveito ilícito.
Sujeito passivo: É a pessoa enganada e que sofre o prejuízo patrimonial. Nada impede que haja dois sujeitos passivos: um que é enganado e outro que sofre o prejuízo patrimonial. Pessoa jurídica é possível. É necessário que a vítima seja determinada. Tratando-se de sujeitos passivos indeterminados, há crime contra a economia popular e não estelionato. 
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Crime Material: É material, de conduta e resultado o tipo descreve o comportamento, menciona o resultado exigindo a sua produção; Delito instantâneo.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
Conduta típica: Consiste em o sujeito empregar engodo para induzir ou manter a vítima em erro, com o fim de obter um indevido proveito patrimonial.
Meios executórios: O sujeito, para enganar a vítima, induzindo-a ou mantendo-a em erro, pode empregar artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.
1) Artifício: É o engodo empregado por intermédio de aparato material, encenação.
2) Ardil: É o engano praticado por intermédio de insídia.
3) Qualquer outro meio fraudulento : O Código Penal se utiliza da interpretação analógica. Após a fórmula casuística artifício e ardil, emprega fórmula genérica, em que se contém qualquer espécie de fraude que tenha a mesma natureza daqueles meios.
Exigência de meio executório idôneo: O meio executivo deve ser apto a enganar a vítima. Tratando-se de meio grotesco, que facilmente demonstra a intenção fraudulenta, não há nem tentativa, por atipicidade do fato. 
Critérios de aferição da idoneidade do meio executório:
1º) deve ser impessoal, de acordo com a prudência ordinária; 
2º) deve ser pessoal, levando-se em conta as condições da vítima.
ERRO: É a falsa percepção da realidade.
HIPÓTESES DE ERRO: A vítima, em face da conduta fraudulenta do sujeito, é levada a erro. Podem ocorrer duas hipóteses: 
1ª) a vítima é induzida a erro pela conduta do sujeito; o sujeito ativo induz o ofendido a erro, mediante fraude
2ª) a vítima é mantida em erro o sujeito passivo já incidiu em erro espontâneo, que é mantido pelo artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.
RESULTADO DO ESTELIONATO É DUPLO: 
1º) vantagem ilícita 
2º) prejuízo alheio. 
É necessário que o sujeito, obtendo a vantagem ilícita, venha a causar prejuízo a terceiro. Não havendo prejuízo: há tentativa Prejuízo: Deve ser efetivo e não potencial. É possível que o sujeito apenas obtenha a vantagem ilícita, mas não cause prejuízo a terceiro. Neste caso, não se pode dizer que ocorreu o resultado do estelionato, respondendo por tentativa.
VANTAGEM: Trata-se de vantagem patrimonial, uma vez que o estelionato é delito contra o patrimônio. Natureza da vantagem: Deve ser ilícita. Se lícita, em regra pode haver o delito do art. 345 do Código Penal.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
O primeiro é o dolo, que consiste na vontade de enganar a vítima, dela obtendo vantagem ilícita, em prejuízo alheio, empregando artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento. Deve ser anterior ao resultado. É necessário que o sujeito tenha consciência da ilicitude da vantagem que obtém da vítima. O tipo requer um segundo elemento subjetivo, contido na expressão "para si ou para outrem". O estelionato só pode ser punido a título de dolo. A denominada fraude culposa constitui fato atípico.
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA
Ocorre com a obtenção da vantagem ilícita, em prejuízo alheio. É necessário que o sujeito efetivamente consiga um proveito patrimonial. A potencialidade do prejuízo não leva ao fato consumado. Vantagem parcelada: consuma-se o crime quando o sujeito obtém a primeira parcela.
É admissível a TENTATIVA.. Ocorre quando o sujeito, tendo enganado a vítima, não obtém vantagem ou, obtendo-a, não causa prejuízo à vítima ou a terceiro.
Reparação do dano, restituição do objeto material ou sua apreensão:
O afastamento ou a redução do prejuízo efetivo da vítima não exclui o delito nem leva à forma privilegiada (CP, art. 171, § 1º), podendo funcionar como circunstância judicial (CP, art. 59), atenuante genérica (art. 65, III, b) ou causa de redução da pena (art. 16). A reparação do dano, pelo pagamento do valor do cheque falso, enquadrando-se o fato no tipo fundamental do estelionato, não faz incidir a Súmula 554 do STF, que trata da emissão de cheque sem fundos. A esse respeito, vide nota, neste artigo, ao inciso VI (fraude no pagamento por meio de cheque).
FIGURA TÍPICA PRIVILEGIADA- ARTIGO 171, § 1º
Momento de apreciação do prejuízo: Há várias orientações: 
1ª) prejuízo é o que resulta por efeito da reparação do dano, sendo que o ressarcimento permite a aplicação do privilégio. Tem-se exigido bons antecedentes;
2ª) o prejuízo deve ser verificado ao tempo da consumação do delito. É a orientação que adotamos. O § 1º define forma privilegiada de estelionato em que o pequeno valor do prejuízo funciona como circunstância legal específica, integrando o tipo penal. Partindo dessa consideração e a de ser um delito instantâneo, o valor do prejuízo deve ser apreciado no momento consumativo. O ressarcimento, como tem entendido parte da jurisprudência, é dado aleatório e posterior que não pode retroagir para operar uma desclassificação no tipo penal já perfeito quando da consumação. A não ser assim, um prejuízo de milhares de cruzeiros, havendo reparação, permitiria o privilégio, estimulando-se a criminosidade. Além disso, toda tentativa de estelionato seria privilegiada. Assim, a reparação do dano não pode funcionar como circunstância legal específica, podendo ser considerada como circunstância atenuante genérica (CP, art. 65, III, b) ou causa de diminuição da pena (art. 16).
Tentativa: Deve-se levar em conta o prejuízo que o sujeito pretendia causar à vítima
Faculdade ou obrigação: Não se trata de simples faculdade, mas de direito do réu. Se presentes as circunstâncias legais, o juiz está obrigado a aplicar a redução ou a substituição da pena. 
Condições pessoais como exigência (personalidade, antecedentes etc.): Há duas posições: 
1ª) o privilégio, além das circunstâncias legais, exige as judiciais (CP, art. 59);
2ª) não exige.
FIGURA TÍPICA QUALIFICADA – ARTIGO 171§ 3º
Incidência: Caput e subtipos do § 2º.
Crime contra a Caixa Econômica Federal: Incidência da qualificadora 
Crime contra autarquia: É qualificado.Entidade autárquica da Previdência Social: Súmula 24 do STJ: "Aplica-se ao crime de estelionato, em que figure como vítima entidade autárquica da Previdência Social, a qualificadora do § 3º do art. 171 do Código Penal". 
DISPOSIÇÃO DE COISA ALHEIA COMO PRÓPRIA - ARTIGO 171, § 2º, I)
Sujeito ativo: Qualquer pessoa.
Sujeito passivo: É quem sofre a lesão patrimonial, que não pratica receptação . É o adquirente.
CARACTERÍSTICAS DO TIPO: 
1ª) trata de coisas móveis e imóveis;
2ª) não é necessária a tradição dos móveis ou a transcrição dos imóveis; 
3ª) o fato se consuma com o recebimento do preço; 
4ª) se for lavrada a escritura, haverá dois crimes: estelionato e falsidade ideológica; 
5ª) se entre os meios de fraude constar a falsidade, haverá concurso com o delito de falso; 
6ª) no caso de locação, o crime se consuma com o recebimento dos aluguéis; 
7ª) se o agente está na posse ou na detenção da coisa, há apropriação indébita; 
8ª) a garantia do inciso é só a hipoteca, o penhor e a anticrese. Se forem outros direitos reais, o crime passará a ser o do caput da disposição; 
9ª) se o agente estiver de má-fé, nem a ulterior aquisição do objeto material ao dono excluirá o delito.
 
Verbo "vender": Deve ser interpretado restritivamente. Compromisso de compra e venda Não se inclui no verbo "vender". 
Elemento subjetivo do tipo: É o dolo, abrangendo o conhecimento de que a coisa é alheia. 
 
Crime anterior : Há três posições: 
1ª) há um só delito, o do inc. I, quando o sujeito, tendo antes cometido furto etc., realiza as condutas do tipo, vendendo, permutando etc. o objeto material ;
2ª) só há furto;
3ª) há dois crimes em concurso material (furto e disposição de coisa alheia como própria). 
ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO FRAUDULENTA DE COISA PRÓPRIA ARTIGO 171, § 2º, II
Sujeito ativo: Qualquer pessoa.
Sujeito passivo: É quem sofre a lesão patrimonial. O adquirente.
 INALIENABILIDADE: Pode ser:
1. Legal: é a referente aos imóveis dotais, não havendo cláusula de alheação ao marido (CC, arts. 292 e 293).
2. Convencional: é a contida no contrato de doação (p. ex.: CC, art. 1.165). 
3. Testamentária: a prevista em testamento (CC, art. 1.676).
Elemento subjetivo do tipo: É o dolo, consistente na vontade de vender etc. o objeto material.
Momento consumativo: Ocorre com a obtenção da vantagem.
 Tentativa: É admissível.
DEFRAUDAÇÃO DE PENHOR - ARTIGO 171 § 2º, III
Sujeito ativo: É somente o devedor do contrato de penhor. 
Sujeito passivo: É o credor pignoratício.
Conduta típica: Consiste em defraudar (ESPOLIAR) o objeto material que constitui a garantia pignoratícia. Pode ser praticada a ação por intermédio de alienação (venda, permuta, doação etc.) ou outro modo qualquer (destruição, ocultação, desvio, abandono etc.).
Dissentimento do credor pignoratício: Constitui elemento normativo do tipo. Se presente o consentimento, o fato é atípico.
 Elemento subjetivo do tipo: É o dolo, que envolve o conhecimento de que o objeto material constitui garantia pignoratícia.
Momento consumativo: Ocorre com a alienação, a ocultação, o desvio, a substituição, o consumo, o abandono etc. Trata-se de crime material. O tipo exige a efetiva defraudação da garantia pignoratícia.
Tentativa: É admissível.
FRAUDE NA ENTREGA DE COISA - ARTIGO 171,§ 2º, IV
Sujeito ativo: É quem tem a obrigação de entregar coisa a alguém.
Sujeito passivo: É quem tem o direito de recebê-la.
Elemento normativo: Contido na expressão "deve". Indica relação jurídica obrigacional entre os sujeitos do delito. Inexistente, a conduta é atípica.
Conduta típica: A ação incide sobre a substância (entregar cobre no lugar de ouro), a qualidade (entregar arroz de segunda no lugar de primeira) ou a quantidade (falsear no peso). Exige fraude.
Momento consumativo: Ocorre com a tradição do objeto material, instante em que é entregue ao sujeito passivo. Tentativa: É admissível.
 Elemento subjetivo do tipo: É o dolo, consistente na vontade de entregar a coisa, consciente o sujeito da fraude.
FRAUDE PARA RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO OU VALOR DE SEGURO - ARTIGO 171, § 2º, V
Sujeitos do delito: Ativo é o segurado; passivo, o segurador. Trata-se de crime próprio. O tipo exige qualidade pessoal do autor, que deve ser o proprietário da coisa, móvel ou imóvel, destruída; numa segunda hipótese, deve ser portador de lesão ou doença, que vem a ser agravada pela conduta delituosa.
Nada impede que terceiro intervenha no comportamento típico, respondendo pelo crime. Assim, é possível que destrua, total ou parcialmente, o objeto material, a mando do proprietário; ou que lesione o corpo do segurado, ou lhe agrave a lesão ou doença preexistente, conhecendo ambos a finalidade da conduta. Os dois respondem pelo subtipo de estelionato pelo concurso de pessoas. Na hipótese da lesão causada no segurado, o terceiro responde por dois crimes: subtipo de estelionato e lesão corporal.
 Crime formal: Bastando a realização da conduta "com o intuito de haver indenização ou valor de seguro" . Não é necessário que o sujeito obtenha a indevida vantagem econômica, sendo suficiente que realize o comportamento com aquela finalidade. 
 
CONDUTA TÍPICA: É CONSTITUÍDA DAS AÇÕES DE: 
1º) destruir ou ocultar coisa própria; da destruição, as coisas podem ser móveis ou imóveis; no da ocultação, o objeto material só pode ser móvel. Coisa alheia: Há outro delito.
2º) lesar o próprio corpo ou a saúde; Autolesão, o Código Penal não a pune por si mesma, a não ser quando acompanhada de finalidade delituosa, como ocorre na hipótese.
3º) agravar as conseqüências de lesão ou doença. Sujeito portador de lesão ou doença que tem agravadas suas conseqüências em face da conduta. A finalidade é de conseguir maior indenização.
Conduta potencialmente lesiva: É preciso que o comportamento seja capaz de produzir o dano previsto no contrato de seguro, em conseqüência do que o sujeito pode obter o valor da indenização. Se a conduta é absolutamente inidônea à produçãodesse resultado, o crime se torna impossível (CP, art. 17).
Figura típica de formulação alternativa: Realizando o sujeito uma ou as várias ações descritas no tipo, o delito é único.
Contrato de seguro: É indispensável contrato válido de seguro, sendo irrelevante que o beneficiário seja o autor do fato ou que um terceiro venha a receber o valor da indenização.
Se o fato causar perigo comum: O sujeito responderá por crime contra a incolumidade pública, previsto nos arts. 250, § 1º, I, ou 251, § 2º, do Código Penal, pois essas figuras típicas prevêem como qualificadora a finalidade de obtenção da vantagem pecuniária.. Quando não prevista a qualificadora, haverá dois crimes em concurso formal (p. ex.: arts. 254 e 256 do CP, que descrevem, respectivamente, crimes de inundação e desabamento).
Elementos subjetivos do tipo: O fato só é punível a título de dolo. O tipo exige outro elemento subjetivo, que não se confunde com o dolo: o intuito de haver indenização ou valor do seguro.
Momento consumativo: Coincide com a conduta física da destruição, ocultação, lesão ou agravação, sendo irrelevante que o sujeito obtenha a indenização ou o valor do seguro. O crime é formal. 
FRAUDE NO PAGAMENTO POR MEIO DE CHEQUE - ARTIGO 171,§ 2º, VI
OBJETOS JURÍDICOS: O direito patrimonial. De forma secundária, a fé pública.
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.- é quem imite o cheque ou lhe frustra o pagamento.
Endossante: Não cremos que possa ser sujeito ativo do crime. Sem recurso à analogia, proibida na espécie, não se pode afirmar que a conduta de endossar ingressa no núcleo emitir, considerando-se o endosso como segunda emissão. O que pode acontecer, tratando-se de endosso, é participação. É possível também que o endossante responda por estelionato em seu tipo fundamental. Por exemplo: o sujeito recebe o cheque como garantia de dívida e o transfere a terceiro para pronto pagamento. 
 
CONCURSO DE PESSOAS: Há três posições: 
1ª) trata-se de crime próprio do correntista, não podendo haver participação; 
2ª) pode haver; 
3ª) o terceiro responde por estelionato em seu tipo fundamental. 
SUJEITO PASSIVO: É o tomador do cheque (pessoa física ou jurídica). .
CONDUTAS TÍPICAS:
1ª) emitir cheque sem suficiente provisão de fundos em poder do estabelecimento bancário sacado; o sujeito coloca em circulação cheque para efeito de pronto pagamento, não tendo suficiente saldo bancário. Emitir: Significa pôr o cheque em circulação. A conduta de preencher o título não integra o verbo "emitir".
2ª) frustrar o seu pagamento. possui provisão e fundos. Entretanto, agindo fraudulentamente, retira a quantia antes do saque ou dá contra-ordem de pagamento. Frustrar o pagamento do cheque: A provisão existe. O agente, entretanto, impede o seu pagamento por intermédio de: 
A) retirada dos fundos; o agente, antes de o sujeito passivo descontar o cheque, retira a provisão de fundos.
B) contra-ordem de pagamento. sem justa causa, dá ao banco ordem de não ser efetuado o pagamento.
Emissão como garantia de dívida: O cheque é emitido para pagamento a vista. Não se trata de título como a nota promissória, em que o pagamento não é de pronto, mas a prazo. Em face disso, não há crime quando o cheque é dado como garantia de dívida. Neste caso, na verdade não funciona como cheque, mas como título de efeitos idênticos à nota promissória, para garantia de pagamento futuro. Nem se aplica o caput do art. 171 do Código Penal.
Cheque emitido sem data ou pós-datado: Não há delito. É também a orientação Nem subsiste estelionato simples.
Substituição de promissória ou duplicata: Não há delito quando o cheque é emitido para substituição de nota promissória vencida e não paga, o mesmo ocorrendo com a duplicata. É comum que, vencida a promissória ou a duplicata, o credor substitua o título por um cheque, que vem a ser comprovado sem provisão de fundos. Não há subtipo de estelionato na espécie, uma vez que a vítima não se pode dizer enganada, tendo trocado um título de maior garantia (promissória, p. ex.) pelo cheque. 
CRIME MATERIAL: A fraude no pagamento por meio de cheque é delito de conduta e resultado, em que o tipo exige a realização do fim visado pelo sujeito. No sentido de que se trata de crime material. Não se pode esquecer que o nomen juris é fraude no pagamento por meio de cheque e que devemos a ele aplicar os princípios que informam o estelionato fundamental, descrito no caput.
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre no instante em que o estabelecimento sacado nega pagamento ao cheque, sendo o foro desse local o competente para a ação penal (Súmula 521 do STF). No sentido de que a consumação se dá no momento em que o cheque é entregue ao tomador (jurisprudência minoritária). No sentido de que se dá no momento em que a vítima recebe o cheque devolvido. Na modalidade de frustração, a consumação ocorre com a apresentação e conseqüente recusa de pagamento do cheque.
TENTATIVA: É admissível na emissão. Ex.: sustação do pagamento do cheque. Na frustração, é também possível, embora a hipótese só tenha valor doutrinário. É o caso da carta extraviada que contém contra-ordem de pagamento ou do emitente que é apanhado pelo tomador no momento da retirada da provisão.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: O crime só é punível a título de dolo. É necessário que o sujeito tenha consciência de que está emitindo o cheque para pronto pagamento sem ter fundos ou os tendo insuficientes. Fora daí, existe culpa, impunível. É necessário que o sujeito tenha consciência de que está enganando a vítima por intermédio da emissão do cheque sem fundos. Sem fraude não há delito (Súmula 246 do STF). 
DUPLICATA SIMULADA – ARTIGO 172
Duplicata simulada
Art. 172 - Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado.
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único - Nas mesmas penas incorrerá aquele que falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: O CP. protege o patrimônio do tomador da duplicata etc.
CONDUTA TÍPICA: Consiste em o sujeito emitir duplicata, fatura ou nota de venda que não corresponda à efetiva compra e venda ou prestação de serviços. O tipo pode ser dividido em duas partes: 
1ª) PARTE : referente à venda de mercadoria; ., entendemos que apresenta duas formas: 
inexistência de venda; a duplicata é totalmente falsa quanto à venda (o negócio é inexistente); no segundo, a venda existe, porém a duplicata não corresponde à qualidade ou quantidade da mercadoria transacionada.
falta de correspondência, quanto à qualidade ou quantidade, entre a duplicata e a venda efetiva de mercadoria. Exemplo: o sujeito vende vinte unidades e emite duplicata referente a duzentas. Seria muito estranho que houvesse o crime na hipótese de o sujeito vender um produto e emitir duplicata referente a duas mercadorias e inexistir a infração quando, não tendo vendido nenhuma mercadoria, emitisse duplicata referente a um produto.
2ª) PARTE: concernente à prestação de serviços: convém observar que o tipo contém uma segunda figura, concernente à prestação de serviços. Seria mais estranho ainda que não ocorresse o crime na hipótese de venda "fantasma" de mercadoria e houvesse delito no caso de prestação de serviço "fantasma". Por isso, entendemos que a nova redação da Lei n. 8.137/90 não transformou em atípico o fato da ''venda fantasma''..
 
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: É quem expede a duplicata, fatura ou nota de venda sem a correspondente compra e venda ou prestação de serviços. Independe de haver assinado o título. É o representante da pessoa jurídica
SUJEITO PASSIVO: Em primeiro lugar, é quem desconta a duplicata; em segundo plano, o sacado que age de boa-fé.
Endossatário e avalista: O endossatário NÃO responde pelo crime, uma vez queseu comportamento não se inclui no núcleo típico emitir. O mesmo ocorre com a situação do avalista. Os dois só respondem por crime se agirem dolosamente desde o início, pretendendo lesar o sacado. Contra, no sentido de que o avalista da duplicata pode ser o sujeito ativo: TACrimSP. 
 
"TRIPLICATA": 
a) não há crime em sua expedição; 
b) há crime.
ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO: 
O NÚCLEO DO TIPO É O VERBO : EMITIR.
EMITIR: Não quer dizer preencher a duplicata. Exige-se que o sujeito a ponha em circulação. Assim, emitir, para os efeitos penais, significa pôr em circulação a duplicata, remetendo-a ao aceitante ou endossando-a antes de o sacado aceitá-la.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É o dolo, vontade de emitir o título com consciência da inexistência da compra e venda ou da prestação de serviços. A intenção de o sacador pagar o título simulado no vencimento não desnatura o elemento subjetivo. A expedição da duplicata por engano não leva à punição. O tipo não prevê a modalidade culposa.
MOMENTO CONSUMATIVO E QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Ocorre com a colocação da duplicata em circulação, por intermédio da remessa ao aceitante ou seu endosso. Não exige dano efetivo. O crime é formal.
Reparação do dano: Não exclui o crime. Assim, o pagamento da duplicata é tipicamente irrelevante. Mas reduz genericamente a pena .
TENTATIVA: Delito unissubsistente, não a admite. Ou o sujeito expede a duplicata, e o crime se aperfeiçoa; ou não realiza essas condutas, e não existe comportamento típico. 
FALSIDADE NO LIVRO DE REGISTRO DE DUPLICATAS - ARTIGO 172, PARÁGRAFO ÚNICO
Trata-se de crime de falsidade documental, transferido pelo legislador para o capítulo do estelionato. A punição como delito contra o patrimônio é desnecessária, uma vez que o fato já se enquadra como falso de documento público (CP, art. 297, § 2º). Além disso, se após o falso o sujeito expede a duplicata, a falsidade se insere no contexto típico como fato antecedente impunível; se o falso é praticado depois da expedição de duplicata simulada, torna-se um post factum impunível.
CONCURSO DE NORMAS
a) A falsidade ideológica fica absorvida . 
b) Dolo ab initio: há só estelionato . 
c) Crime falimentar: o art. 187 da Lei de Falências só absorve o delito do art. 172 do Código Penal se a emissão da duplicata tem ligação direta com a conduta que configura o delito especial (falimentar). 
d) Estelionato: ficou decidido que há o crime do art. 172 quando a emissão da duplicata visa à obtenção de dinheiro, sem a finalidade de causar prejuízo ao tomador e com intenção de resgate posterior; se, porém, a intenção é de induzir alguém em erro, com prejuízo de terceiro em proveito próprio, há estelionato. 
e) Falsificação do aceite: fica absorvida .
ABUSO DE INCAPAZES – ARTIGO 173
Abuso de incapazes
Art. 173 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade, paixão ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
Objeto jurídico: Protege o CP. o patrimônio dos menores e incapazes.
SUJEITOS DO DELITO:
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. É o sujeito que abusa do menor e do deficiente jurídico.
SUJEITO PASSIVO: É o menor, o alienado ou o débil mental. 
MENOR: É o que não completou dezoito anos. Note-se que nos termos do art. 27 do Código Penal, os menores de dezoito anos são inimputáveis, incapazes penalmente. Se a lei penal fala em menor, devemos buscar o conceito no próprio estatuto penal, e não no Código Civil. Assim, não cremos correta a opinião de que o Código Penal se refere ao menor de vinte e um anos. Se o sujeito passivo já atingiu os dezoito anos, o fato passa a constituir delito de estelionato (CP, art. 171, caput).
Menor emancipado: Não há tutela penal, uma vez que o crime é de "abuso de incapazes". O menor emancipado não é incapaz.
ALIENADO MENTAL: É o louco, privado da capacidade de compreensão e autodeterminação.
DÉBIL MENTAL: É o portador de deficiência psíquica, também privado da capacidade intelectiva e volitiva. Incluem-se os imbecis e idiotas, uma vez que apresentam estado de deficiência mental mais grave que os débeis.
Inimputabilidade e semi-responsabilidade: Alienados e débeis mentais são os que se enquadram na inimputabilidade do art. 26, caput, do Código Penal. Estão fora da tutela penal os semi-responsáveis, previstos no art. 26, parágrafo único. De outra forma, estariam em choque as disposições dos arts. 26, parágrafo único, e 173. Nos termos da primeira, o sujeito, ao tempo do crime, para sofrer pena reduzida, não deve ter a plena capacidade intelecto-volitiva. Ele é, pois, capaz. Não poderia ser, ao mesmo tempo, incapaz em face da outra disposição.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:
Conduta típica: Consiste em o sujeito abusar de menor, alienado ou débil mental, induzindo qualquer deles a praticar ato capaz de causar prejuízo a ele ou a terceiro. Em que consiste o abuso: Em se prevalecer da necessidade, paixão ou inexperiência do menor, ou do estado mental do alienado ou débil, induzindo qualquer deles a realizar um ato capaz de produzir conseqüências jurídicas. Não havendo abuso e sendo espontâneo o ato do sujeito, inexiste crime .
Ato praticado pelo sujeito passivo: Deve ser juridicamente relevante. Se não é idôneo a causar efeitos jurídicos, o fato se torna atípico.
O Proveito: Pode ser pecúnia, objetos de valor, título de obrigação etc. Deve ser indevido. Se devido, o crime deixa de ser abuso de incapazes, constituindo exercício arbitrário das próprias razões (CP, art. 345). Entende-se que deve ser patrimonial e não moral.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O crime SÓ ADMITE DOLO, direto ou eventual. Consiste na vontade de o agente induzir o sujeito passivo a praticar o ato capaz de produzir conseqüências jurídicas. Exige-se outro elemento subjetivo, contido no verbo abusar. É necessário que o agente tenha consciência de que está abusando da vítima. Por fim, o tipo requer um terceiro elemento subjetivo, consistente na finalidade da obtenção do proveito próprio ou alheio. 
DOLO ABRANGENTE: Como o dolo abrange os elementos do tipo, é necessário também que o sujeito ativo tenha conhecimento, ao tempo do fato, da situação psíquica da vítima. 
MOMENTO CONSUMATIVO E QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Crime formal: NÃO exige a efetivação do proveito próprio ou alheio. Consuma-se com a prática do ato pela vítima, desde que capaz de produzir efeitos jurídicos. TENTATIVA: É POSSÍVEL.
TRATA-SE DE CRIME FORMAL, DE CONDUTA E RESULTADO .
 
INDUZIMENTO À ESPECULAÇÃO – ARTIGO 174
Induzimento à especulação
Art. 174 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
O legislador protege o patrimônio das pessoas inexperientes, simples ou de mentalidade inferior contra o abuso a que podem ficar sujeitas quando se envolvem no jogo, aposta ou especulação com títulos ou mercadorias.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: É a pessoa inexperiente, simples ou de mentalidade inferior.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
FIGURAS TÍPICAS: 
1ª) abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta; 
2ª) abusar, em proveito próprio ou alheio, da simplicidade de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta; 
3ª) abusar, em proveito próprio ou alheio, da inferioridade mental de outrem,induzindo-o à prática de jogo ou aposta; 
4ª) abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência de outrem, induzindo-o à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa; 
5ª) abusar, em proveito próprio ou alheio, da simplicidade de outrem, induzindo-o à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa; 
6ª) abusar, em proveito próprio ou alheio, da inferioridade mental de outrem, induzindo-o à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O crime só é punível a título de dolo, que consiste na vontade de induzir a vítima à prática do jogo, aposta ou especulação com títulos ou mercadorias. Há outros elementos subjetivos do tipo: 
Exige-se que o agente tenha consciência de que está abusando do sujeito passivo; que realize a conduta com intenção de obter indevido proveito próprio ou alheio; e que, por fim, saiba ou deva saber que a operação é ruinosa, tratando-se de induzimento à especulação com títulos ou mercadorias.
EXPRESSÕES "SABENDO" E "DEVENDO SABER" (ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO): A expressão "sabendo" indica plena consciência do sujeito de que a operação é ruinosa;
A expressão "devendo saber" indica dúvida sobre o proveito da operação. 
Assim, o tipo, na última figura, admite o dolo direto e o eventual. 
DIRETO: quando o agente sabe que a operação é ruinosa; 
EVENTUAL: quando, em face de determinados fatos, devia saber da possibilidade de prejuízo
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
DELITO FORMAL de consumação antecipada, independe da efetivação do proveito pretendido pelo sujeito
MOMENTO CONSUMATIVO
Ocorre com a prática do jogo ou aposta, ou com a especulação com títulos ou mercadorias, independentemente da obtenção pelo sujeito ativo do proveito ilícito.
Se o induzido vem a ganhar no jogo ou na especulação com títulos ou mercadorias: O crime subsiste, uma vez que atingiu a consumação com a prática do jogo, aposta ou especulação. O que ocorre a partir desse momento, ganhando ou perdendo o sujeito passivo, se insere na fase de exaurimento, não modificando o título da infração penal.
TENTATIVA: É POSSÍVEL.
FRAUDE NO COMÉRCIO – ARTIGO 175
Fraude no comércio
Art. 175 - Enganar, no exercício de atividade comercial, o adquirente ou consumidor:
I - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;
II - entregando uma mercadoria por outra:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.
§ 1º - Alterar em obra que lhe é encomendada a qualidade ou o peso de metal ou substituir, no mesmo caso, pedra verdadeira por falsa ou por outra de menor valor; vender pedra falsa por verdadeira; vender, como precioso, metal de outra qualidade:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 2º - É aplicável o disposto no art. 155, § 2º.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA: 
OBJETOS JURÍDICOS: Primeiramente: patrimônio contra a atividade comercial fraudulenta. Secundariamente, a boa-fé no exercício da atividade comercial..
SUJEITOS ATIVOS DO DELITO
Trata-se de CRIME PRÓPRIO.
SUJEITO ATIVO: só pode ser o comerciante ou comerciário. Tratando-se de particular, que não exerce o comércio, entregando fraudulentamente uma coisa por outra, responde por crime de fraude na entrega de coisa (CP, art. 171, § 2º, IV). 
SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA GENÉRICA: É enganar, no exercício de atividade comercial, o adquirente ou consumidor. Se não há engano, inexiste o crime.
PRIMEIRA: Vender: Não estão incluídas as condutas de doar, trocar etc. Mercadoria: Não pode ser alimentícia ou medicinal. Se isso ocorre, o sujeito responde por crime contra a saúde pública (CP, arts. 272, § 1º, e 273, § 1º).
SEGUNDA: Entrega de uma mercadoria por outra: O tipo exige relação obrigacional entre o sujeito ativo e o adquirente ou consumidor.
CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO:
A Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, define como crimes contra as relações de consumo os fatos de "misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os de mais alto custo" (art. 7º, III) e "vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo" (inc. IX do mesmo artigo). Marco Antônio Zanellato entende que o inciso I do art. 175 restou revogado pelo art. 7º, IX, da Lei n. 8.137/90, subsistindo o inc. II e o § 1º .
Vítima indeterminada: Não há o crime. 
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Trata-se de crime material , exige-se a produção do resultado. 
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Vontade de enganar no exercício da atividade comercial. A conduta culposa não é punível. 
MOMENTO CONSUMATIVO
Ocorre quando o objeto material é entregue ao adquirente ou consumidor, que o aceita. Tentativa: É admissível.
FIGURA TÍPICA PRIVELEGIADA – ARTIGO 175
Assim se tratar-se de criminoso primário e de pequeno valor o objeto material da fraude, o juiz deve substituir a pena de reclusão pela detenção, ou diminuí-la de um a dois terços ou aplicar somente a multa.
OUTRAS FRAUDES – ARTIGO 176
Outras fraudes
Art. 176 - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento:
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 2 (dois) meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação, e o juiz pode, conforme as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
Tutela o CP. : O patrimônio dos donos de hotéis, pensões, restaurantes e meios de transporte.
SUJEITOS DO DELITO:
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A pessoa que presta o serviço. Nem sempre é a que sofre o prejuízo patrimonial. Ex.: o garçom que serve a refeição, é ele o sujeito passivo. O dono do restaurante, o prejudicado pelo crime. 
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
São três as condutas típicas: 
1ª) tomar refeição em restaurante sem dispor de recursos para efetuar o pagamento; É necessário que o fato seja cometido pelo sujeito em restaurante. Se, v. g., a refeição é servida na residência do sujeito, não há crime. - Termo "restaurante": Estende-se aos cafés, boates, pensões etc. "Refeição": Abrange as bebidas.
2ª) alojar-se em hotel sem dispor de recursos para efetuar o pagamento; Hotel: Abrange pensões, motéis etc.
3ª) utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento. Meio de transporte: Refere-se a qualquer um, como táxi, barca, lancha etc. Forma de pagamento do transporte: É preciso que seja tipo de locomoção que exija pagamento durante ou depois da prestação do serviço. Isso porque o crime exige que o sujeito se faça passar como usuário idôneo, ilaqueando a boa-fé da vítima, que o transporta na crença de receber o devido. Tratando-se de meio de transporte, como ônibus, trem e avião, em que a passagem é paga antes, pode haver outro crime. Assim, o sujeito que falsifica a passagem responde por delitos de estelionato e uso de documento falso, em concurso (CP, arts. 171 e 304). 
Acordo para pagamento posterior à execução do serviço de transporte: não há delito. 
Passageiro clandestino: Responde por estelionato.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É o dolo, que consiste na vontade de realizar as condutas típicas com consciência da inexistência de recursos para efetuar o pagamento. 
ERRO DE TIPO: Exclui o dolo. Ocorre quando o sujeito desconhece não ter no momento condições deefetuar o pagamento. Aplica-se o art. 20, caput, 1ª parte, do Código Penal.
ESTADO DE NECESSIDADE: Exclui ilicitude do fato (CP, arts. 23, I, e 24).
MOMENTO CONSUMATIVO
Ocorre com a realização dos comportamentos incriminados: tomada de refeição, alojamento em hotel e utilização de meio de transporte. É alcançado com a utilização total ou parcial da prestação de serviços. Assim, com a tomada pelo menos parcial da refeição, com a ocupação do cômodo do hotel ou com pequeno percurso do veículo. Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: 
O crime é de dano material, de conduta e da exigência da produção do resultado pelo agente.
PERDÃO JUDICIAL - ARTIGO 176, PARÁGRAFO ÚNICO, 2ª PARTE
As circunstâncias referidas no tipo são os antecedentes do sujeito, sua personalidade, o montante do prejuízo causado, estado de penúria (que não constitua estado de necessidade).
FRAUDES E ABUSOS NA FUNDAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO DE SOCIEDADES POR AÇÕES – ARTIGO 177
Fraudes e abusos na fundação ou administração de sociedade por ações
Art. 177 - Promover a fundação de sociedade por ações, fazendo, em prospecto ou em comunicação ao público ou à assembléia, afirmação falsa sobre a constituição da sociedade, ou ocultando fraudulentamente fato a ela relativo:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime contra a economia popular.
§ 1º - Incorrem na mesma pena, se o fato não constitui crime contra a economia popular:
I - o diretor, o gerente ou o fiscal de sociedade por ações, que, em prospecto, relatório, parecer, balanço ou comunicação ao público ou à assembléia, faz afirmação falsa sobre as condições econômicas da sociedade, ou oculta fraudulentamente, no todo ou em parte, fato a elas relativo;
II - o diretor, o gerente ou o fiscal que promove, por qualquer artifício, falsa cotação das ações ou de outros títulos da sociedade;
III - o diretor ou o gerente que toma empréstimo à sociedade ou usa, em proveito próprio ou de terceiro, dos bens ou haveres sociais, sem prévia autorização da assembléia geral;
IV - o diretor ou o gerente que compra ou vende, por conta da sociedade, ações por ela emitidas, salvo quando a lei o permite;
V - o diretor ou o gerente que, como garantia de crédito social, aceita em penhor ou em caução ações da própria sociedade;
VI - o diretor ou o gerente que, na falta de balanço, em desacordo com este, ou mediante balanço falso, distribui lucros ou dividendos fictícios;
VII - o diretor, o gerente ou o fiscal que, por interposta pessoa, ou conluiado com acionista, consegue a aprovação de conta ou parecer;
VIII - o liquidante, nos casos dos ns. I, II, III, IV, V e VII;
IX - o representante da sociedade anônima estrangeira, autorizada a funcionar no País, que pratica os atos mencionados nos ns. I e II, ou dá falsa informação ao Governo.
§ 2º - Incorre na pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, o acionista que, a fim de obter vantagem para si ou para outrem, negocia o voto nas deliberações de assembléia geral.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA GENÉRICA
O primeiro é o interesse de ordem patrimonial dos titulares das ações, visando a evitar que esse tipo de sociedade venha a ser fraudulentamente fundado e administrado. 
Em segundo plano, procurando resguardar o interesse patrimonial dos acionistas, a norma, impondo pena ao seu descumprimento, tutela a autenticidade das informações a respeito da fundação e administração dessas entidades, protegendo o capital social e imprimindo a exigência da atividade correta de seus administradores.
SUBSIDIARIEDADE EXPRESSA
Os preceitos secundários do art. 177 do Código Penal, ao impor as penas, ressalvam possibilidade de o fato constituir crime contra a economia popular. Assim, constituindo a conduta delito contra a lei especial (Lei n. 1.521/51), torna-se inaplicável o estatuto penal comum. Trata-se de caso de subsidiariedade expressa, em que a norma subsidiária (a do CP) só tem incidência quando o fato não configura outro delito, definido em lei principal.
Quando há crime contra a economia popular ==> O fato incide na Lei de Economia Popular (Lei n. 1.521/51, art. 3º, incs. VII a X) quando atinge um número indeterminado de pessoas; caso em que a sociedade por ações é organizada por subscrição pública, apresentando-se com natureza popular; aplica-se o Código Penal (art. 177) quando lesa ou expõe a perigo de lesão uma pessoa ou um número determinado e pequeno de pessoas.
FRAUDE NA FUNDAÇÃO DA SOCIEDADE POR AÇÕES - ARTIGO 177, "CAPUT"
OBJETIVIDADE JURÍDICA: Tutela-se o patrimônio. De forma secundária, a veracidade das informações contidas em prospecto ou comunicação a respeito de sua constituição.
SUJEITOS DO DELITO: 
Sujeito ativo: é o fundador (crime próprio), quem promove a fundação da sociedade por ações, fazendo afirmações falsas ou ocultando circunstância ou fato juridicamente relevante. 
Sujeito passivo: pode ser qualquer pessoa. Aparecem como vítimas os componentes do grupo determinado lesado ou exposto a perigo de lesão pela conduta incriminada.
ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO: Conduta típica: Consiste em fazer, em prospecto ou em comunicação ao público ou à assembléia, afirmação falsa sobre a constituição da sociedade, ou ocultar, com fraude, fato a ela relativo.
Deve ter potencialidade lesiva a informação falsa (ação) ou a ocultação fraudulenta (omissão) deve referir-se a fato ou circunstância juridicamente relevante, possuidor de potencialidade lesiva. 
Não configura delito a informação ou omissão de comunicação de circunstância de conteúdo insignificante, incapaz de causar uma situação de perigo de dano.
Meios de execução: A informação falsa ou a omissão de informação pode também estar contida em comunicação ao público ou à assembléia, por meio verbal ou escrito, por intermédio de jornais, rádio, televisão etc.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO: O primeiro é o dolo, consistente na vontade livre e consciente dirigida à afirmação falsa ou ocultação fraudulenta. Exige-se um segundo elemento subjetivo: a conduta é realizada com o fim de constituição da sociedade.
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA : O delito atinge a consumação no momento da afirmação falsa ou da ocultação de circunstância ou fato relevante que deveriam ser levados ao conhecimento das pessoas interessadas. 
Delito formal, a consumação independe de prejuízo efetivo. Na ocultação, sendo modalidade típica de pura omissão, a tentativa é inadmissível. Não é possível também na forma comissiva; ou o sujeito faz a comunicação ou publicação, consumando-se o delito; ou não o faz, e inexiste conduta criminalmente relevante.
FRAUDE SOBRE CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE SOCIEDADE POR AÇÕES – ARTIGO 177, § 1º, I
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA : Objetos jurídicos: Principal é o patrimônio. De forma secundária, protege-se também a veracidade das informações contidas em prospectos, relatórios, pareceres etc. relacionados com as atividades econômicas das sociedades por ações.
SUJEITOS DO DELITO: Crime próprio, somente pode ser cometido por determinadas pessoas, expressamente indicadas no tipo: diretor, gerente ou fiscal de sociedade por ações. O rol não pode ser ampliado. 
Qualquer pessoa pode ser sujeito passivo.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: É semelhante à descrita no caput da disposição. Aqui, a conduta comissiva (fazer afirmação falsa) ou omissiva (ocultação fraudulenta) incide sobre as condições econômicas da sociedade já fundada, tendo por objetos materiais prospectos, balanços, pareceres, relatórios ou comunicações ao público ou à assembléia.
A falsidade e a ocultação devem recair sobre circunstância ou fato juridicamente relevante e relacionado com as condições econômicas da entidade.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o dolo, vontade livre e consciente dirigida à afirmação falsa ou à ocultação fraudulenta. O tipo nãoexige nenhum fim especial, sendo irrelevante o motivo do agente (ocultação da situação econômica da sociedade, demonstração de competência profissional etc.).
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA: O delito atinge a consumação no momento da afirmação falsa ou da ocultação de circunstância ou fato relevante que deveriam ser levados ao conhecimento das pessoas interessadas. 
Delito formal, a consumação independe de prejuízo efetivo. Na ocultação, sendo modalidade típica de pura omissão, a tentativa é inadmissível. Não é possível também na forma comissiva; ou o sujeito faz a comunicação ou publicação, consumando-se o delito; ou não o faz, e inexiste conduta criminalmente relevante.
FALSA COTAÇÃO DE AÇÕES OU TÍTULO DE SOCIEDADE - ARTIGO 177, § 1º, II
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA: Principal é o patrimônio das pessoas que atuam junto às sociedades por ações. De forma secundária, o legislador procura proteger a veracidade das informações referentes ao valor das ações e outros títulos da sociedade.
SUJEITOS DO DELITO: Crime próprio, só pode ser cometido pelo diretor, gerente ou fiscal da sociedade, não se incluindo o membro do conselho deliberativo. 
Sujeitos passivos são os sócios ou os estranhos que possam, em decorrência da conduta, sofrer dano em seu patrimônio.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: Conduta típica: Consiste em promover falsa cotação mediante qualquer artifício (afirmações falsas, falsificação de documentos, operações fictícias etc.).A falsa cotação incide sobre as ações ou outros títulos, como bônus de subscrição, debêntures etc.
É necessário que a empresa possua títulos com cotação regular no mercado, uma vez que exclusivamente em relação a este pode haver cotação falsa ou certa. A falsa cotação pode ter por objetivo aumentar ou reduzir o valor das ações.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o dolo, vontade livre e consciente dirigida à promoção da falsa cotação. A modalidade culposa não é prevista.
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA: Crime formal, consuma-se no momento em que o sujeito obtém a falsa cotação, não exigindo dano material. A tentativa é admissível.
EMPRÉSTIMO OU USO INDEVIDO DE BENS OU HAVERES - ARTIGO 177 § 1º, III
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA: O CP. protege o patrimônio dos acionistas, procurando evitar que os administradores tomem bens de empréstimo à sociedade ou deles se utilizem sem autorização da assembléia geral.
SUJEITOS DO DELITO: Trata-se de crime próprio, somente podendo ser cometido pelo diretor ou gerente da sociedade, excluindo-se os membros do conselho de administração, sujeitos a sanções meramente administrativas. 
Sujeitos passivos são a sociedade e seus acionistas
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: Consistem em o diretor ou o gerente: 
1º) tomar por empréstimo os bens ou haveres da sociedade; 
2º) usá-los.
Os Bens são: Móveis ou imóveis.
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO: As condutas somente são incriminadas quando realizadas sem prévia autorização da assembléia geral. A ausência da aprovação constitui elemento normativo do tipo. A autorização exclui a tipicidade do fato, desde que prevista pela lei.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO: O primeiro é o dolo, vontade livre e consciente de tomar por empréstimo ou usar os bens ou haveres sociais. O segundo está na finalidade das condutas: "em proveito próprio ou de terceiro".
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA : Consuma-se o delito no momento do uso ou do empréstimo (que requer a tradição do objeto material). No verbo usar a tentativa é inadmissível: o primeiro ato de uso já consuma o delito. No empréstimo, é admissível: caso em que a tradição do objeto material se frustra por circunstâncias alheias à vontade do agente.
 QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: Crime Formal e NÃO de mera conduta , o tipo faz referência às condutas e ao resultado visado pelo agente. O dano efetivo: Não é exigido.
COMPRA E VENDA DE AÇÕES DA SOCIEDADE – ARTIGO 177, § 1º, IV
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA: É a tutela o patrimônio da sociedade e dos acionistas.
SUJEITOS DO DELITO: Crime próprio, só pode ser cometido pelas pessoas expressamente enumeradas: diretores e gerentes das sociedades. 
Sujeitos passivos são a sociedade e seus acionistas.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: O art. 30 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei n. 6.404/76) dispõe que "a companhia não poderá negociar com as próprias ações". Reforçando esse princípio no plano penal, é punido o diretor ou gerente que não o cumpre, comprando ou vendendo, por conta da sociedade, ações por ela emitidas.
Só é proibida a transação efetuada "por conta da sociedade", não a realizada "por conta de terceiro".
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO: A conduta só é incriminada quando realizada sem permissão legal ("salvo quando a lei o permite"). A ausência de permissão constitui elemento normativo do tipo. Presente, o fato é atípico.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o dolo, consistente na vontade livre e consciente de comprar ou vender as ações, abrangendo o conhecimento da inexistência de permissão legal.
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA: Consuma-se o delito com o ato da compra ou venda. Não se exige que, em conseqüência da transação efetuada pelo sujeito, advenha prejuízo para a sociedade ou seus acionistas (delito formal). A tentativa é admissível.
CAUÇÃO DE AÇÕES DA SOCIEDADE - ARTIGO 177, § 1º, V
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA: O patrimônio da sociedade e de seus sócios.
SUJEITOS DO CRIME: Delito próprio, somente pode ser cometido pelo diretor ou gerente da sociedade, com exclusão dos membros do conselho administrativo. Estes não podem ser autores, embora possam responder pelo crime a título de participação. 
Sujeitos passivos são a sociedade e os acionistas.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO: Consiste em o diretor ou o gerente aceitar ações da própria sociedade em penhor ou em caução, como garantia de crédito social. 
 A hipótese difere da caução prestada por diretor como garantia de gestão, caso em que não há crime (Lei n. 6.404/76, art. 30, § 3º). No comportamento do tipo, a sociedade possui crédito contra terceiro ou contra seu próprio acionista. Garantindo o crédito, o sujeito ativo recebe ações da própria entidade. Proíbe-se o fato porque as ações seriam garantias fantasmas para a sociedade (ela seria credora e fiadora ao mesmo tempo).
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o dolo, consistente na vontade livre e consciente de aceitar, como diretor ou gerente, como garantia de crédito social, ações da própria sociedade em penhor ou caução.
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA : Consuma-se o delito com a aceitação das ações da própria sociedade, sendo prescindível a produção de dano (formal). A tentativa é admissível.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS OU DIVIDENDOS FICTÍCIOS - ARTIGO 177, § 1º, VI
OBJETO JURÍDICO: O patrimônio da sociedade e dos acionistas.
SUJEITOS DO DELITO: Trata-se de crime próprio, só podendo ser cometido pelo diretor ou gerente da sociedade. 
Sujeitos passivos são a sociedade e seus acionistas.
ELEMENTOS OBJETIVO DO TIPO: O dispositivo pune a distribuição, pelo diretor ou gerente da sociedade, de lucros ou dividendos irreais, em desacordo com o balanço, na falta deste ou mediante sua falsificação.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o dolo, consistente na vontade livre e consciente de distribuir os lucros ou dividendos irreais, abrangendo o conhecimento da inexistência de balanço, sua falsidade ou ilegitimidade da distribuição.
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA: Ocorre a consumação com a distribuição de dividendos ou lucros. Tratando-se de crime formal, não exige obtenção de vantagem ou a causação de prejuízo. A tentativa é admissível.
APROVAÇÃO FRAUDULENTA DE CONTA OU PARECER - ARTIGO 177, § 1º, VII
OBJETO JURÍDICO: O patrimônio da sociedade e dos acionistas, como também a legitimidade de suas contas e pareceres.
 SUJEITOS DO DELITO: Crime próprio, só pode ser cometido pelo diretor, gerente ou fiscal, admitindo a participação

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