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RESUMO 1ª AVALIAÇÃO IED - RICARDO MAURÍCIO

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Faculdade Baiana de Direito
Revisão para 1ª avaliação 
 Introdução ao Estudo do Direito – Ricardo M. F. Soares
Gabriela Lima Silveira – T1A
Conceitos basilares
São conhecimentos voltados para a apreensão pluridimensional do fenômeno jurídico, em seus aspectos normativo, fático e valorativo.
Propedêutica
Caráter introdutório;
Corpos de ensinamentos básicos e introdutórios de uma disciplina.
Enciclopédica
Visão geral do fenômeno jurídico;
Engloba diversas formas de conhecimento.
Zetética 
Abordagem prática e crítica do Direito;
Prioriza o questionamento.
Epistemológica
Faz estudo crítico da ciência;
Estuda as relações de cientificidade do estudo jurídico.
Teoria da Norma Jurídica – NOÇÕES GERAIS
Conceito de sociedade
Sociedade: qualquer conjunto de seres vivos que convivam de uma forma organizacional; ponto de partida para o estudo do Direito;
“ UBI SOCIETAS, IBI JUS”;
	DETERMINISMO
	LIBERDADE
	Sociedades não-humanas;
	Sociedades humanas;
	Ações predeterminadas geneticamente;
Ações sociais sempre ocorrerão da mesma forma;
Não necessita de controle.
	“ O homem é condenado a ser livre”
Necessita do controle para um equilíbrio na convivência, normas que harmonizam as esferas da liberdade
 
“ O SER HUMANO É FRUTO DA SOCIALIZAÇÃO”
Controle Social e o Mundo normativo
Conjunto de instituições e normas que controlam os indivíduos (comportamentos), adequando-os aos cânones de vida social.
1ª instituição: família;Coordenam e controlam o indivíduo dentro do mundo normativo.
2ª instituição: escola;
3ª instituição: igreja;	
4ª instituição: estado;
5ª instituição: empresa;
Normas como padrões de dever-ser
Regras escritas ou não, que estabelecem padrões de dever-ser, orientando assim o padrão de convivência na sociedade.
	
NORMAS TÉCNICAS X NORMAS ÉTICAS	
Normas Técnicas são normas sociais que descrevem, disciplinam e regulam o comportamento humano de forma neutra priorizando a eficiência dos resultados;
Ex: As normas técnicas de formatação dos trabalhos científicos (ABNT);
Normas Éticas são normas sociais que apresentam grande carga valorativa orientando a conduta humana na direção da justiça; Adequação aos valores sociais;
Ex: Normas de etiqueta, morais e jurídicas.
Tipos de Normas Éticas
Normas de Etiqueta/Cortesia
Pautas comportamentais que disciplinam certos hábitos de polidez ou decoro no tratamento com as pessoas ou as coisas, versando sobre aspectos éticos da vida humana.
DESCORTESIA (descumprimento das normas de etiqueta/descortesia): forma menos grave de infração.
Normas Morais
Cânones de comportamento que disciplinam aspectos éticos mais relevantes para o convívio social; Asseguram o equilíbrio e coesão da sociedade.
Ex: Decálogo bíblico.
IMORALIDADE (descumprimento, violação das normas morais): forma de infração a moral mais grave.
SANÇÃO DIFUSA (consequência para os atos de descortesia e imoralidade)
Todo e qualquer ator social pode aplica-la por meio de manifestações concretas de ostracismo;
Não há monopólio ou exclusividade institucional na aplicação desse expediente sancionatório;
Natureza espontânea;
Incerteza do seu êxito.
Normas Jurídicas
São normas sociais que correspondem ao “mínimo ético”, estabelecendo os padrões de conduta e os valores indispensáveis para a sobrevivência de dado grupo social.
ILICITUDE: a mais grave forma de infração social.
Previamente determinada.
SANÇÃO ORGANIZADA 
Apresenta natureza organizada, pois surge pelo controle do Estado;
Pré-determinada no sistema normativo;
O comportamento humano pode violar ao mesmo tempo diversos tipos de normas éticas
Ex: Matar alguém ( IMORAL e ILÍCITO);
Todos os padrões de normatividade ética variam no tempo e no espaço ( DIVERSIDADE HISTÓRICO-SOCIAL);
A maioria dos comportamentos humanos são lícitos. Somente uma parcela minoritária encontra-se na zona de ilicitude;
“ TUDO O QUE NÃO ESTÁ JURIDICAMENTE PROIBIDO, ESTÁ JURIDICAMENTE PERMITIDO” Hans Yelsen
Na maioria das vezes a descortesia e a imoralidade são comportamentos lícitos;
Excepcionalmente os particulares (agentes privados) podem aplicar uma sanção autorizada pelo direito, porém precisam estar pré-determinadas na ordem jurídica;
Ex: Legítima defesa no âmbito do direito penal.
NORMAS MORAIS X NORMAS JURÍDICAS (DIREITO)
Unilateralidade X Bilateralidade
Interioridade X Exterioridade
Autonomia X Heteronomia
Menor coação X Maior coação
Menor coerção X Maior coerção
Sanção difusa X Sanção organizada
•	Unilateralidade: estão destinadas a disciplina do comportamento de um indivíduo isolado, em sua dimensão subjetiva, onde não há exigência institucional;
•	Bilateralidade: Regulam sempre uma relação intersubjetiva, o que torna possível uma exigência institucional;
•	Interioridade: as normas morais se dirigem para a interioridade humana pois elas regulam a consciência psíquica de cada indivíduo. Neste caso, a sanção é puramente interior (angústia, arrependimento, tristeza);
•	Exterioridade: as normas jurídicas necessitam de comportamento exterior para serem aplicadas. Por isso nos casos, se faz necessário a materialização de certos comportamentos, não podendo levar em consideração apenas crimes imaginários;
•	Autonomia: porque o sujeito moral ostenta a prerrogativa de orientar-se conforme sua vontade; o sujeito não é obrigado a se comportar conforme as normas morais, portanto ele é livre para escolher e tomar as suas decisões.
•	Heteronomia: o sujeito deve agir conforme as normas que já lhe são impostas (como no caso de uma Lei produzida pelo Estado), com o simples dever de acatar a norma;
•Menor Coerção: atua no psiquismo do indivíduo de forma menos contundente; 
•	Maior Coerção: atua no psiquismo do indivíduo de forma mais contundente, já que o temor as sanções jurídicas são maiores e mais rígidas;
•Menor Coação: Causa menor impacto e constrangimento na vida do indivíduo;
•	Maior Coação: Causa maior impacto e constrangimento na vida social, profissional e pessoal do indivíduo;
•	Sanção Difusa: É originada do descumprimento da moralidade, sendo assim espontânea e partindo da opinião pública;
•	Sanção Organizada: Aplicada pelo estado no regime de monopólio, estando assim pré-determinada institucionalmente no sistema normativo.
TEORIA DOS CÍRCULOS ÉTICOS
- Teoria geral do Direito que propõe estudar o padrão de relação entre Direito e Moral - 
Concêntricos ( IDADE ANTIGA E MÉDIA)
Teoria jusnaturalista;
Primeira forma de representar a relação com Direito e a Moral;
As normas jurídicas fariam sempre parte do núcleo da normatividade moral;
As condutas humanas seriam sempre qualificadas da mesma forma pela Moral e pelo Direito;
	MORAL
DIREITO
Separados (IDADE MODERNA)
Teoria positivista;
O Direito e a Moral não se confundem, dessa forma o juiz deveria evitar trazer suas convicções morais para o processo de criação e aplicação do Direito;
O Direito passa a ser visto como uma ordem ética essencialmente estatal e voltada para a regulação exterior, heterônoma e bilateral dos comportamentos humanos;
A Moral passa a ser vista como uma ordem ética direcionada para a sociedade regulando a vida humana de modo interior, autônomo e unilateral;
DIREITO
MORAL
Secantes (IDADE CONTEMPORÂNEA)
Tornou-se dominante após a Segunda Guerra Mundial;
Influência do pós-positivismo;
Internacionalização dos direitos humanos que implicou o resgate da discussão sobre a justiça, numa dimensão multicultural, baseado na dignidade humana.
MORAL
DIREITO
ATRIBUTOS DAS NORMAS JURÍDICAS
Validade
Adequação vertical de uma norma jurídica inferior com uma norma jurídica superior;
Pertinência da norma com o ordenamento;
Para a sua verificação torna-se indispensável a utilização da pirâmide normativa idealizada por Hans Kelsen;
Validade material: Desrespeito a compatibilidade de uma norma jurídica com outra norma jurídica ao que se refere ao conteúdo. A norma jurídica superior prescreve o conteúdo da norma jurídicainferior (CONTEÚDO DA FORMA, A MATÉRIA QUE A NORMA TRATA DEVE GUARDAR UMA RELAÇÃO DE COERÊNCIA COM A NORMA SUPERIOR)
Validade formal: Consiste na observância de dois aspectos: Competência e o procedimento. A norma jurídica superior estabelece a forma de criação da norma jurídica inferior (CUMPRIMENTO DE REQUISITOS QUANTO A FORMA DE ELABORAÇÃO DA LEI);
Competência → habilitação que a norma jurídica superior confere a um dado órgão para que crie um órgão inferior. Procedimento→ conjunto de fases que devem ser observados para a criação de uma norma jurídica inferior.
. 
Pirâmide normativa de Hans Kelsen
Vigência
Tempo de validade das normas jurídicas;
Vigência determinada: Quando estabelece previamente o término da sua validade.
Ex: medida provisória, contrato de aluguel.
Após o fim da vigência pode-se dizer que a norma jurídica caducou;
Caducidade: fenômeno normativo que se manifesta toda vez que o prazo de uma medida provisória se finda.
Vigência indeterminada: Quando não é estabelecido previamente o término da sua validade.
Ex: Constituição Federal de 1988.
Revogação: A norma jurídica de vigência indeterminada sofre cessação de seus efeitos por conta da sua substituição por outra norma jurídica de igual ou superior hierarquia, que trata do mesmo tema de modo adverso.
Total X Parcial
Expressa X Tácita
Total: Ocorre quando a nova norma jurídica modifica globalmente os preceitos da norma jurídica anterior
Ex: Código Civil de 2002 revogou totalmente o Código Civil de 1916;
Parcial: Ocorre quando a nova norma jurídica modifica apenas alguns dispositivos da norma jurídica anterior
Ex: Código Civil de 2002 revogou parcialmente o Código Comercial de 1850.
Expressa: Será expressa toda vez que a nova norma jurídica modificar textualmente a norma jurídica anterior
Ex: Código Civil de 2002 revogou expressamente o Código Civil de 1919.
Tácita: Será tácita toda vez que não houver uma menção textual da modificação normativa, decorrendo em verdade da incompatibilidade lógica da norma anterior com a norma posterior.
Ex: Antiga lei de imprensa pela Constituição Federal de 1988.
Incidência
Fenômeno normativo que exprime a relação entre o momento da publicação e o momento de início de vigência da norma jurídica.
Imediata: Quando o início da vigência coincidir com o momento da publicação da norma jurídica;
Mediata: Quando o início da vigência ocorrer após o momento da publicação da norma jurídica;
Vacatio Legis: intervalo entre o momento da publicação e o início da vigência de uma norma jurídica.
O art. 1º LINDB ( Lei de Introdução ao Direito Brasileiro), estabelece que a lei que não dispuser sobre a sua incidência entrará em vigência depois de 45 dias após a publicação em solo nacional e três meses depois para os brasileiros no exterior.
LINDB → Sua função é orientar desde a elaboração e modo de aplicação, até a vigência da lei no tempo e no espaço apresentando critérios para a solução de eventuais conflitos, estabelece base interpretativa para a garantia da eficácia do ordenamento jurídico e ainda o suprimento lacunas.
REPRISTINAÇÃO é a restauração dos efeitos jurídicos de uma norma revogada por uma norma revogadora.
Revogação ≠ Repristinação
Lei A  Lei B  Lei C
Se a Lei A é revogada pela Lei B e, em seguida, a Lei B é revogada pela Lei C, não necessariamente a Lei A voltará a ter vigência.
Ou seja, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Trata-se de um fenômeno normativo pouco usual, pois gera uma atmosfera de insegurança pública;
No Direito brasileiro, a Repristinação das leis e das normas jurídicas em geral pode acontecer, desde que seja feita de modo expresso, art. 2º da LINDB. (Lembre-se que não pode ser de modo tácito).
Vigor
Consiste na força vinculante da norma jurídica;
Absorve todas as situações ocorridas durante a sua vigência, trata-se da aplicação do princípio geral do direito: “TEMPUS REGIT ACTUM”;
Em alguns casos, pode-se perder a vigência, mas não o vigor (ex: algo foi feito em 2001 e foi julgado em 2004, a lei que serve é a de 2001);
Implicam o princípio da irretroatividade como decorrência de valor maior da segurança jurídica;
Excepcionalmente podem ocorrer a retroatividade de leis e normas jurídicas para situações ocorridas no passado, são encontradas geralmente no Direito Penal (admite-se que a nova lei pode retroagir caso beneficie o réu, o denunciado, o investigado ou o condenado) e no Direito do Trabalho (admite-se a retroatividade da lei ou da norma trabalhista mais favorável ao trabalhador).
Eficácia
Consiste na possibilidade concreta da produção de efeitos jurídicos.
Efetividade (social): Consiste na adequação das normas aos fatos sociais, quando os preceitos normativos são observados pelos agentes sociais. 
Ex: Art. 5º da CF/88 (Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes ... ) e a prisão por falta de pagamento da pensão alimentícia.
Aplicabilidade (técnico-jurídica): Possibilidade de uma norma jurídica produzir seus efeitos, independentemente, da criação de outra norma jurídica, cumpre todas as condições formais.
Ex: Art. 18 da CF/88 (A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição ...)
- Caso a norma jurídica necessite da criação de outra norma jurídica para produzir os seus efeitos, não haverá aplicabilidade.
Ex: Art. 153 da CF/88 (Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados ...)
Legitimidade
Consiste na adequação valorativa da norma jurídica;
Uma norma legitima é uma norma entendida como justa pela maioria da sociedade no dado contexto histórico-cultural (no tempo e no espaço);
Ex: Lei da Ficha Limpa; Lei seca; Lei Maria da Penha.
Obs: Legitimidade e Efetividade não andam, necessariamente, juntas.
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS
Um dos temas mais controvertidos no campo da ciência do Direito;
Classificar implica numa arte que deve ser desenvolvida com espírito prático, pois a sua validade se revela à medida que traduz uma utilidade teórica ou prática.
Quanto ao Sistema Jurídico
Normas do direito estrangeiro
São normas jurídicas criadas fora dos limites do estado soberano;
Compreende as normas do direito internacional, bem como as normas do direito comunitário;
Gestadas no âmbito da comunidade jurídica internacional;
Ex: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 (ONU); Convenção de Nova Iorque (Direito internacional); Direito Europeu (Direito comunitário).
Normas do direito interno
São normas jurídicas criadas dentro dos limites de um estado nacional;
Ex: Constituição Federal de 1988.
Quanto a relação da vontade das partes/sujeitos de direito
Normas cogentes
São normas jurídicas de ordem pública que ordenam ou proíbem um dado comportamento, limitando a manifestação da vontade dos sujeitos de direito;
Estabelece preceitos obrigatórios;
Ex: O direito do voto previsto no art. 14 da CF/88; O art. 426 da Codificação Civilista, o qual prescreve não poder ser objeto de contrato a herança da pessoa viva.
Normas dispositivas
São normas jurídicas dotadas de imperatividade relativa, que não ordenam, nem proíbem dado comportamento humano, reconhecendo, ao contrário das cogentes, um espaço significativo para a manifestação de autonomia da vontade individual;
Ex: Normas do Código Civil que tratam dos regimes patrimoniais do casamento (comunhão total/parcial de bens, separação de bens).
Quanto a sistematização legal (tipo de lei)
Normas legislativas codificadas
São normas jurídicas que regulam com alto grau de racionalidade e generalidade, ambos setores da convivência humana;Perfazem lei única que dispõe sistematicamente sobre dado ramo jurídico;
Ex: Código Civil, Código Penal, Código Processual Civil.
Normas legislativas consolidadas
São normas jurídicas que resultam da reunião ou justaposição de leis pré-existentes vigentes sobre um mesmo assunto;
Ex: Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); Consolidação das Leis da Previdência Social.
Normas legislativas esparsas
São normas jurídicas que tratam de temas específicos formando os chamados microssistemas jurídicos;
Ex: Lei Maria da Pena; Estatuto do Idoso; Estatuto da Criança e do Adolescente.
Quanto à relação das normas entre si
Normas primárias
São normas de conduta que regulam diretamente as relações humanas, obrigando, proibindo ou permitindo a realização de dada conduta;
Ex: Art. 5º, inciso I, da CF/88 ao prever que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações; Art. 121 do Código Penal, a proibição de matar alguém.
Normas secundárias ou Normas de organização
São normas que disciplinam o modo de criação, interpretação e aplicação de outras normas jurídicas;
São normas que tratam de outras normas, só atingindo de forma indireta o comportamento humano.
Ex: Art. 1º da LINDB (Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada ...)
Quanto a estrutura normativa
Princípios
São normas jurídicas semanticamente abertas, genéricas que corporificam os mais altos valores do sistema jurídico, potencializando a realização da justiça, através de uma investigação zetética do Direito;
Os princípios enunciam os direitos humanos fundamentais pelo que incrementam a sinergia do Direito com a Moral (dignidade, vida, liberdade, segurança, igualdade);
Ex: Princípio da dignidade da pessoa humana (Art. 1º, inciso III, CF/88)
Regras
São normas que descrevem situações específicas e determinadas, estabelecendo previamente a solução ou consequência jurídica;
Objetiva estabelecer marcos de segurança e de previsibilidade para aplicação do Direito por conta de sua estrutura normativa fechada;
Ex: Art. 18, parágrafo 1º, da CF/88, que estabelece Brasília como capital federal.
Quanto aos graus de aplicabilidade
Plena
São normas que produzem os seus efeitos independentemente da criação de outras normas jurídicas;
Ex: Art. 18, da CF/88, que estabelece Brasília como capital federal.
Limitada
São normas jurídicas que necessita da criação de outra norma jurídica para que possa produzir seus efeitos.
Ex: Art. 153, inciso 7, da CF/88, que compete a União instituir o tributo como lei complementar.
Contida
São normas que produzem amplo efeito jurídico inicialmente, prevendo contudo a possibilidade de outra norma jurídica posterior restringir o sentido e o alcance da norma originária.
Ex: Art. 5, inciso 13, da CF/88, que restringe a liberdade e trabalho ofício como profissão; (Antes do exame da OAB, as pessoas poderiam exercer a profissão de advogado sem precisar passar por nenhum processo avaliativo, porém após o início de sua vigência torna-se obrigatório para exercer a profissão, a aprovação no exame)
Exaurida ou Consumada
São normas jurídicas que produziram efeitos jurídicos, os quais acabaram se consumando. Permanece vigente apenas por força de uma reminiscência histórica;
Ex: Art. 2º, do Ato das disposições constitucionais transitórias, estabelecendo no dia 07/09/1993, a votação para a escolha de um governo)
Quanto aos âmbitos da validade
7.1) Validade espacial
Normas gerais
São normas jurídicas que alcançam a totalidade do território nacional de um estado soberano;
Ex: Leis Federais; A Constituição Federal de 1988.
Normas especiais
São normas jurídicas que alcançam parcelas específicas do território de um estado soberano;
Ex: Leis Municipais; Leis Estaduais; Lei Anti-baixaria no estado da Bahia.
7.2) Validade pessoal
Normas genéricas 
São normas jurídicas que alcançam a totalidade dos sujeitos de Direito sem que haja uma determinação dos seus destinatários;
Ex: Art. 5º da CF/88, que estabelece igualdade entre todos.
* Quanto maior a hierarquia maior a generalização*
Normas individualizadas
São normas jurídicas que se dirigem a destinatários específicos;
Ex: Contratos, Testamentos.
7.3) Validade material
Normas do direito público 
São normas jurídicas que disciplinam as relações entre os órgãos estatais bem como a relação do estado com os particulares tendo em vista a observância do princípio da supremacia do interesse coletivo; A maioria das normas são cogentes.
Ex: Art. 2º, da CF/88, estabelece os poderes legislativo, judiciário e executivo.
Normas do direito privado 
São normas jurídicas que disciplinam relações entre os particulares, tendo em vista a primazia dos princípios da liberdade e da autonomia da verdade; A maioria das normas são dispositivas.
Ex: Normas de contrato.
7.4)Validade temporal
7.4.1) Quanto a vigência
Normas de vigência determinada
Normas de vigência indeterminada
7.4.2) Quanto a incidência
Normas de incidência mediata
Normas de incidência imediata
7.4.3)Quanto a retroatividade
Normas irretrotivas 
São normas jurídicas que não alcançam as situações ocorridas antes do início de sua vigência.
Ex: Código Civil de 2002.
Normas retroativas 
São normas jurídicas que alcançam situações ocorridas antes de sua vigência, isso ocorre excepcionalmente no estado democrático de direito, tendo em vista a prevalência dos princípios da segurança jurídica e da irretroatividade das leis.
A LEI NÃO RETROAGE PARA PREJUDICAR UMA PESSOA, E SIM, PARA BENEFICIÁ-LA.

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