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AP1_2015-1_História e documento com gabarito.pdf

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1 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
 
Licenciatura em História - EAD 
UNIRIO/CEDERJ 
 
PRIMEIRA AVALIAÇÃO PRESENCIAL- 2015.1 
DISCIPLINA: HISTÓRIA E DOCUMENTO 
Coordenação: Ana Maria Mauad 
 
Nome: 
Matrícula: 
Pólo: 
 
Caro (a) aluno (a): 
 
 Essa é a sua primeira avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e 
objetivo na elaboração de suas respostas. 
Leia atentamente as Instruções abaixo: 
a) Leia atentamente todas as questões; 
b) Escreva com letra legível; 
c) Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras; 
d) Esta avaliação é individual e sem consulta; 
e) Responda com caneta azul ou preta; 
f) Utilize o caderno de resposta. 
 
 
Prezado (a) aluno (a), 
 
Os critérios de avaliação das questões dissertativas da sua AP são os seguintes: 
 
 Correção do português e organização do seu texto: com introdução, desenvolvimento e conclusão; 
 Clareza e qualidade da argumentação (coesão/coerência). Toda a resposta precisa ser coerente, 
sem contradições em relação ao conteúdo abordado; 
 Desenvolvimento correto da argumentação dos autores citados na discussão historiográfica relativa 
aos temas das aulas. 
Boa prova!!! 
 
2 
 
07/ 02/ 15 13:33Ainda em marcha - 06/ 02/ 2015 - Ilustrada - Folha de S.Paulo
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SÁBADO, 7 DE FEVEREIRO DE 2015 13:33
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015 índice geral do jornal de hoje
PRÓXIMO TEXTO
ilustrada 
Ainda em marcha
Subestimado pelo Oscar, filme sobre Martin Luther King acirra debate
sobre questão racial
SYLVIA COLOMBO
DE SÃO PAULO
1965 ou 2015?
O filme "Selma", que retrata as marchas comandadas por Martin Luther King
(1929-1968), no Alabama, para assegurar o direito de voto dos negros, ganhou
uma incômoda atualidade.
Ao chegar aos cinemas dos EUA, em novembro passado, as ruas ainda
ferviam por conta dos protestos motivados pela série recente de assassinatos
de cidadãos negros desarmados por parte da polícia.
As críticas, a maioria positivas, pegaram carona no grito das ruas e
ressaltaram o quanto o país ainda tem de avançar para cumprir o "sonho" de
King, e para afastar-se do nefasto bordão do então governador do Alabama,
George Wallace, interpretado no filme por Tim Roth: "Segregação hoje!
Segregação amanhã! Segregação para sempre!".
A bronca sobe de tom agora, quando as indicações para o Oscar
menosprezaram a obra. O filme, que estreou nesta quinta-feira (5) no Brasil,
concorre no próximo dia 22 em apenas duas categorias --melhor filme e
melhor canção original.
O escritor e colunista do jornal "The New York Times" David Carr foi um dos
que atacaram duramente a Academia "composta por 93% de brancos, 76% de
homens e com uma média de idade de 63 anos".
Para Carr, a diretora negra Ava DuVernay deveria figurar entre os indicados.
"Não há um negro entre os 20 indicados a melhor ator e coadjuvante.
Indicações importam, e significariam muito no momento que estamos
vivendo."
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07/ 02/ 15 13:33Ainda em marcha - 06/ 02/ 2015 - Ilustrada - Folha de S.Paulo
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PRÓXIMO TEXTO
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Mas barulho mesmo estão fazendo apoiadores de Lyndon B. Johnson (1908-
1973). Segundo eles, o então presidente está representado de forma
equivocada, e muito negativa, na obra.
Interpretado por Tom Wilkinson, o personagem surge como principal
obstáculo na campanha levada adiante por Luther King.
"O filme, de fato, não é muito justo com relação a ele. Johnson amenizou as
posições mais extremas e segregacionistas que existiam na política", diz o
professor de cinema e história da Universidade de Michigan, Fernando
Arenas.
AULA DE H I STÓRI A
Mark Updegrove, diretor da biblioteca de Johnson, e Joseph Califano,
assistente do presidente, saíram a defender o ex-chefe e acusaram DuVernay
de faltar com a verdade histórica.
Numa carta ao jornal "The New York Times", o jornalista Gay Talese, que
cobriu os protestos em 1965 e é retratado no filme, respondeu a Updegrove e
Califano, defendendo a leitura da diretora.
DuVernay admite que tomou liberdades, mas que seu filme não se propôs a
ser um documentário ou uma aula de história.
"Entendo a defesa de uma liberdade poética no cinema. Porém, num filme
como esse, que vai virar referência para explicar o movimento negro nos anos
1960, a cineasta deveria levar em conta que tem, sim, um compromisso com a
história", diz Arenas.
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Questão Única (10,0) 
 
O texto anterior foi publicado no jornal paulista, Folha de São Paulo, em fevereiro de 2015, em 
que se apresentou a polêmica causada pelo lançamento do filme “Selma”, em novembro de 2014, 
nos EUA. A reportagem pontua o debate entre ficção e história, como também levanta a 
polêmica sobre a interpretação dos fatos e a noção de testemunho histórico. 
O objetivo dessa questão é avaliar, com base no conhecimento adquirido nas aulas iniciais do 
curso História e Documento, qual a sua compreensão sobre fato histórico, análise histórica e 
testemunho histórico. Com base na leitura do texto da reportagem: 
1. Identifique o fato histórico a que a reportagem se refere; 
2. Apresente o conflito de interpretações em torno do acontecimento; 
3. Identifique os agentes históricos envolvidos na análise do fato histórico; 
4. Posicione-se sobre a frase final da matéria que diz: “Entendo a defesa de uma liberdade 
poética no cinema. Porém, num filme como esse, que vai virar referência para explicar o 
movimento negro nos anos 1960, a cineasta deveria levar em conta que tem, sim, um 
compromisso com a história” 
5. Avalie como a relação passado/presente é apresentada na reportagem. 
 
Gabarito: 
A questão tem como objetivo avaliar a compreensão dos conceitos de fato histórico, análise 
histórica e testemunho histórico que foram apresentados nas aulas iniciais do curso. 
A reposta poderá ser apresentada em texto dissertativo ou como resposta a cada uma das 
questões. 
A avaliação deverá considerar a coerência das respostas em relação a reportagem, como 
também em relação ao conteúdo apresentado nas aulas. 
1. O fato histórico a que a reportagem se refere são de fato dois - a marcha realizada em 
1965 para a defesa dos direitos civis e o lançamento do filme e sua recepção em 
2014/2015; 
2. O conflito de interpretações apresentado diz respeito ao papel atribuído ao governo 
americano, na figura do presidente Johnson, pela diretora do filme. Os responsáveis pela 
biblioteca do antigo presidente e guardiães da sua memória, bem como o professor da 
Universidade de Michigan, defendem a postura progressista de Johnson, enquanto a 
diretora do filme e o jornalista Gay Talese colocam Johnson em posição politicamente 
desfavorável a defesa dos direitos civis. 
3. No caso da marcha de 1965 os agentes históricos envolvidos são: os responsáveis pela 
biblioteca do ex-presidente, a diretora do filme e o jornalista; no caso do fato histórico de 
2014/15 – lançamento e crítica do filme são: o escritor e colunista do New York Times e o 
professor de Michigan; 
4. O comentário deve discutir a problemática da verdade histórica de forma introdutória; 
5. A resposta deve contemplar a relação passado e presente como a base da análise 
histórica.

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