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ADULTO E VELHICE

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Unidade A vida do adulto jovem
Estudo
ESPECIAL
Unidade A vida do adulto jovem
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Concepções teóricas
Modelos de crises normativas
Representam uma típica sequência de desenvolvimento relacionada com a idade que 
continua durante todo o ciclo de vida adulto. A pesquisa sobre crises normativas 
constatou mudanças importantes e previsíveis na personalidade adulta.
Destaca-se a Teoria de Erik Erikson.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Teoria de Erik Erikson
O desenvolvimento do jovem adulto (Intimidade x Isolamento, 25 a 40 anos)
Ao estabelecer uma identidade, o indivíduo estará pronto para uni-la à identidade de
outra pessoa, sem se sentir ameaçado. Esta união caracteriza esta fase. Há agora a
possibilidade de associação com intimidade, parceria e colaboração. Para que essa
associação seja positiva, é preciso que a pessoa tenha construído, ao longo dos ciclos
anteriores, um ego forte e autônomo o suficiente para aceitar o convívio com outro
ego sem se sentir anulado ou ameaçado. Quando isso não acontece, ou seja, o ego
não é suficientemente seguro, a pessoa irá preferir o isolamento à união, pois terá
medo de compromissos, numa atitude de “preservar” seu ego frágil. Quando esse
isolamento ocorre por um período curto, não é negativo, pois todos precisam de um
tempo de isolamento para amadurecer o ego um pouco mais ou então para
certificar-se de que ele busca realmente uma associação. Porém, quando a pessoa se
recusa por um longo tempo a assumir qualquer tipo de compromisso, pode-se
dizer que é um desfecho negativo para sua crise. Um risco apontado por Erikson
para esta fase é o elitismo, ou seja, quando há formação de grupos exclusivos que
são uma forma de narcisismo comunal. Um ego estável é minimamente flexível e
consegue se relacionar com um conjunto variável de personalidades diferentes.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Teoria de Erik Erikson
O desenvolvimento do adulto de meia idade (Generatividade x Estagnação, 40 a 65 anos)
Nesta fase, o indivíduo tem a preocupação com tudo o que pode ser gerado, desde
filhos até idéias e produtos. Ele se dedica à geração e ao cuidado com o que gerou, o
que é muito visível na transmissão dos valores sociais de pai para filho. Isso acontece
porque existe uma necessidade inerente ao homem de transmitir, de ensinar. É uma
forma de fazer-se sobreviver, de fazer valer todo o esforço de sua vida, de saber que
tem um pouco de si nos outros. Caso esta transmissão não ocorra, o indivíduo se dá
conta de que tudo o que fez e tudo o que construiu não valeu a pena, não teve um
porquê, já que não existe como dar prosseguimento, seja em forma de um filho, um
sócio, uma empresa ou uma pesquisa.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Teoria de Erik Erikson
O desenvolvimento do idoso (Integridade x Desesperança, 65 anos em diante)
É tempo de rever a vida, refletindo sobre o que fez e deixou de fazer. O indivíduo
pensa principalmente em termos de significado de suas realizações. Essa retrospectiva
pode ser vivenciada de diferentes formas. A pessoa pode simplesmente entrar em
desespero ao ver a morte se aproximando. Surge um sentimento de que o tempo
acabou, que agora resta o fim de tudo, que nada mais pode fazer pela sociedade,
pela família, por nada. São aquelas pessoas que vivem em eterna nostalgia e tristeza
por sua velhice. A vivência também pode ser positiva. A pessoa tem a sensação de
dever cumprido, experimenta o sentimento de dignidade e integridade e compartilha
sua experiência e sabedoria, avaliando novos projetos possíveis.
Existe ainda o perigo de julgar-se o mais sábio e impor suas opiniões em nome de
sua idade e experiência.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Trajetórias mutáveis
A transição para a vida adulta é tradicionalmente marcada por 
4 fatores: 
(1) conclusão da educação escolar
(2) inserção no mercado de trabalho
(3) saída da casa dos pais
(4) constituição de uma família
Atualmente, as mudanças sociais apontam para:
(1) prolongamento dos estudos
(2) instabilidade profissional
(3) permanência na casa dos pais 
(4) protelação na constituição de uma família
As mudanças sociais fazem surgir uma nova categoria de adulto: 
o adulto emergente
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A inserção no mercado de trabalho
A trajetória entre a escolarização e o
trabalho envolve muitas incertezas e depende
de alguns fatores, como o suporte familiar.
Quanto mais suporte a família de origem
oferecer para que o sujeito mantenha-se no
estatuto de estudante em tempo integral,
maior é o tempo em que o jovem se
mantém afastado do mercado de trabalho.
Quanto maior o investimento na formação,
maiores são as probabilidades de encontrar
um trabalho que proporcione realização
pessoal.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A inserção no mercado de trabalho
É comum os jovens ingressarem no mercado
de trabalho após um período longo de
desemprego ou de emprego precário.
A estabilidade no mercado de trabalho é
alcançada progressiva e tardiamente.
É comum a troca de trabalho, até encontrar
uma atividade considerada gratificante, pois
o trabalho é visto pelos jovens não apenas
como meio de conseguir autonomia
econômica, mas também como um lugar de
realização pessoal.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Nos países que partilham problemas de desemprego 
ou emprego precário, há um aumento da 
dependência residencial dos jovens, relativa à família 
de origem.
Este último grupo define uma nova categoria social de 
jovens adultos: aqueles que moram na casa dos pais.
Esses jovens preferem optar pelo bem-estar que a 
residência familiar lhes proporciona, em detrimento 
da autonomia, uma vez que, na maioria dos casos, 
seu nível de vida fora da casa dos pais tenderia a ser 
inferior.
Os próprios pais sentem-se confortáveis com a 
situação, concordando em apoiar residencialmente os 
filhos até que estes consigam uma independência 
financeira que lhes permita uma vida autônoma.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Há os jovens que, mesmo obtendo autonomia financeira, 
preferem manter-se na casa dos pais a fim de destinar seus 
recursos econômicos para atividades de lazer ou para bens 
pessoais, permitindo-lhe um padrão de vida bem superior.
A melhoria econômica da classe média favorece que seja 
oferecido ao jovem um espaço dentro da casa lhe é próprio, 
muitas vezes personalizado ao seu gosto, onde pode receber 
amigos.
Assim, o jovem usufrui de um espaço “para chamar de seu” 
sem a necessidade de “bancar financeiramente”.
Um ponto negativo da dependência
residencial é o fato de proporcionar aos
jovens estudantes percursos educacionais
demasiado extensos e instáveis, mudando de
curso com frequência ou deixando de estudar
para retomar os estudos mais tarde,
retardando seu percurso profissional e
mesmo pessoal.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A sexualidade do jovem adulto
No contexto atual, a possibilidade de ter 
vários parceiros ao longo da vida é 
socialmente aceitável e frequentemente 
desejável.
A escolha do parceiro pode ser efetuada em 
função do tipo de relação desejado, segundo 
se trate de uma relação breve ou duradoura. 
A relação amorosa é uma relação durável, a 
relação curta é aquela da sexualidade por 
excelência.
Nas gerações recentes, as jovens
mulheres vêm se tornando
socialmente autônomas, não
esperam que seus cônjuges lhes
assegurem o statussocial.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A sexualidade do jovem adulto
O Viagra (compreendido como fenômeno cultural e 
simbólico) ocasiona, desde então, discursos que deixam 
entrever o desenvolvimento e o aumento das frequências 
da atividade sexual, em um contexto recreativo.
Os jovens adultos estão mais expostos ao risco de 
adquirir uma doença sexualmente transmissível (DST) 
através de atividades sexuais desprotegidas.
A problemática da prevenção de doenças sexualmente 
transmissíveis (DST) visa o estabelecimento de controles 
restritivos sobre a atividade sexual.
As relações homoafetivas, ainda alvo de preconceito, 
encontram progressiva aceitação.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A sexualidade do jovem adulto
A análise dos processos de constituição da 
vida conjugal entre jovens adultos aponta 
para uma tendência:
um período de coabitação parcial, que se 
traduz por uma latência mais longa entre 
as primeiras relações sexuais e a co-
residência completa. De fato, as primeiras 
relações sexuais não levam imediatamente 
à co-habitação, mas introduzem mais a 
uma fase de co-habitação parcial, durante 
a qual cada parceiro conserva sua 
moradia, mesmo se passam uma boa 
parte do tempo juntos.
As relações sexuais precoces 
introduzem uma forma intermediária de 
casal, que não co-habita, não funda 
uma vida comum.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Estilos de vida conjugais e não-conjugais
As regras de 
comportamento de hoje são 
mais elásticas do que eram 
há algumas décadas. 
Ampliam-se as opções de 
estilo de vida para além do 
casamento: permanecer 
solteiro, viver com um 
parceiro de qualquer sexo 
(co-habitação), divorciar-se, 
casar-se novamente, ter ou 
não filhos.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Paternidade e maternidade
Os casais de hoje tendem a 
ter menos filhos do que nas 
gerações anteriores e a tê-
los mais tarde na vida. 
O primeiro filho marca 
uma transição importante 
na vida dos pais. 
Com o desenvolvimento 
das crianças, os pais 
também se desenvolvem.
Unidade 1: a vida do jovem adulto
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Tradicionalmente, a transição para a vida
adulta ocorre a partir de uma dupla
passagem: do fim da escolaridade à
entrada no mercado de trabalho, da saída
da casa dos pais à formação do casal e à
constituição de uma família. Contudo, o
processo de transição para o estatuto de
adulto parece hoje menos previsível e
mais complexo. A condição de adulto
parece passar essencialmente pelo
desenvolvimento de competências
pessoais que caracterizam a autonomia
psicológica e a maturidade, sendo menos
dependente de marcadores sociais, como
o exercício de um papel profissional ou
familiar.
Unidade A vida do adulto de meia idade
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento físico
Funcionamento físico na meia idade
Inicia-se um declínio na capacidade funcional do indivíduo,
causado por uma série de fatores:
(1) Mudanças fisiológicas decorrentes do envelhecimento biológico
(2) Constituição genética
(3) Estilo de vida
As pessoas que são
ativas desde cedo na vida
colhem benefícios de
mais vigor e disposição
física. As pessoas que
levam vidas sedentárias
perdem tônus muscular e
energia.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento físico
Funcionamento físico no início da vida adulta
Principais causas de morte:
Câncer, doença cardíaca, acidentes e derrame.
[A hipertensão arterial é uma preocupação cada vez maior em adultos de meia-idade]
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento físico
Funcionamento físico na meia-idade
O climatério
A mulher vivencia um evento fisiológico marcante na fase da meia-idade: 
o climatério, que culmina na menopausa.
Entre os 45 e 55 anos, os ovários deixam 
progressivamente de produzir os hormônios 
estrogênio e progesterona até perderem 
totalmente a capacidade de funcionar. A 
mulher perde sua capacidade reprodutiva e a 
menstruação é suspensa (menopausa)
O climatério ocorre em um processo 
gradual que leva, normalmente, um ano.
Alguns sintomas são:
ondas de calor, diminuição da libido, 
ressecamento vaginal, insônia, irritabilidade, 
ansiedade e depressão.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento físico
Funcionamento físico na meia-idade
A andropausa
Para os homens, a partir dos 50 anos, há uma redução da produção de testosterona 
que, no entanto, não interfere na fertilidade.
Diferente da menopausa, a andropausa não afeta todos os homens, mas sim uma 
pequena parcela deles.
Os sintomas são:
aumento da gordura corporal, 
diminuição da massa muscular, 
tendência à anemia e à 
osteoporose, perda de interesse 
sexual, dificuldade de ereção, 
dificuldade de concentração, 
problemas de memória, apatia 
e depressão, queda de pelos, 
irritabilidade e insônia. 
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Sexualidade
Pesquisas sugerem que a atividade sexual tende a diminuir apenas ligeira 
e gradualmente durante os 40 e 50 anos. As causas são múltiplas:
(1) Causas fisiológicas
(2) Medicamentos
(3) Alimentação desregrada
(4) Monotonia em um relacionamento
(5) Preocupações financeiras 
(6) Fadiga mental ou física
(7) Falta de um parceiro
(8) Insegurança em relação ao próprio desempenho sexual
(9) Incapacidade de dar prioridade ao sexo
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Sexualidade
Contudo, muitas pessoas acham que o relacionamento sexual melhora, 
por conta de alguns fatores, como:
(1) Não há preocupação com gravidez
(2) Há mais tempo para passar com o parceiro
(3) Há maior intimidade entre os parceiros.
(4) Há maior conhecimento sobre as próprias 
necessidades e desejos sexuais
(5) A resposta mais lenta dos homens 
permite períodos mais longos de 
atividade sexual.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A crise da meia idade (Elliot Jaques, 1965)
Refere-se a uma forma de insegurança diante do fato de que o período da 
juventude está terminando e a idade avançada se aproxima. 
Pode ser desencadeada por vários fatores, como morte dos parentes e amigos, 
sensação de envelhecimento, insatisfação com a carreira profissional, perspectiva 
da aposentadoria e saída dos filhos de casa. 
A crise provoca uma enorme vontade de mudar o modo de vida: 
gastos exagerados, abandono do emprego, divórcio, preocupação excessiva com a 
aparência, relacionamentos com pessoas mais novas.
Há pouca evidência de que as pessoas 
sofrem crises de meia-idade nas culturas 
japonesa e indiana, levantando a questão se 
uma crise de meia-idade é somente uma 
concepção cultural das sociedades ocidentais. 
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
A crise da meia idade (Elliot Jaques, 1965)
Refere-se a uma forma de insegurança diante do fato de que o período da 
juventude está terminando e a idade avançada se aproxima. 
Pode ser desencadeada por vários fatores, como morte dos parentes e amigos, 
sensação de envelhecimento, insatisfação com a carreira profissional, perspectiva 
da aposentadoria e saída dos filhos de casa. 
A crise provoca uma enorme vontade de mudar o modo de vida: gastos 
exagerados, abandono do emprego, divórcio, preocupação excessiva com a 
aparência, relacionamentos com pessoas mais novas.
Há pouca evidência de que as pessoas 
sofrem crises de meia-idade nas 
culturas japonesa e indiana, levantando 
a questão se uma crise de meia-idade 
ésomente uma concepção cultural das 
sociedades ocidentais. 
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Filhos adolescentes
Tanto a adolescência quanto a meia-idade são 
um período de profundos questionamentos e 
reavaliação da vida.
Para a maioria dos pais, as mudanças normativas 
da adolescência provocam uma mistura de 
emoções positivas e negativas.
A relação entre pais e filhos adolescentes é 
repleta de conflitos.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Síndrome do Ninho Vazio
A saída dos filhos de casa é uma transição difícil, especialmente para as mulheres. 
Na nossa cultura, as mulheres de meia-idade, em especial as que não trabalham 
fora do lar, costumam passar por um período de desajuste psicológico quando os 
filhos saem de casa para levarem suas próprias vidas, é a chamada “crise do lar 
vazio”. 
Contudo, o número de mulheres que tem 
problemas nessa época é menor do que 
aquelas que encontram na partida dos filhos 
uma libertação.
Este problema não costuma 
atingir os homens. A atenção deles, nessa 
época da vida, está mais voltada para o 
trabalho, para os planos financeiros e para a 
aposentadoria. 
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Síndrome da Porta Giratória (fenômeno bumeranque)
Um número crescente de jovens adultos retornam ao lar dos pais, às 
vezes mais de uma vez, em épocas de dificuldades financeira, 
conjugal ou de outro tipo.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Casamento
Tradicionalmente, o padrão era o de 
casamentos serem rompidos por morte
e os sobreviventes terem uma segunda
união. As pessoas tinham muitos filhos, 
que viviam em casa até se casarem. Era 
incomum que um marido e uma esposa
de meia idade ficassem sozinhos juntos.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Casamento
Hoje, mais casamentos terminam em divórcio e os casais têm
menos filhos.
Contudo, os casais que permanecem juntos podem desfrutar
décadas de vida conjugal, em função do aumento da 
expectativa de vida.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Casamento
O que acontece com a qualidade de um 
casamento de longa duração?
A satisfação conjugal, em quase todos os
estudos, segue uma curva em forma de U: 
após os primeiros 20 anos de casamento, 
a satisfação parece diminuir e depois, após 35 
a 44 anos de casamento, um casal tende a ser
ainda mais satisfeito do que durante os
primeiros quatro anos.
Os anos de declínio
conjugal são aqueles em
que as responsabilidades
conjugais e profissionais
tendem a ser maiores.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Divórcio
A maioria dos divórcios ocorre durante os primeiros 
10 anos de casamento. Passar por um divórcio na 
meia-idade, quando talvez achasse que a vida já 
estivesse estabelecida, pode ser um rompimento 
traumático.
Isso pode aplicar-se particularmente às mulheres, que 
são mais adversamente afetadas pelo divórcio em 
qualquer idade do que os homens.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Segundo casamento
Uma consequência do 
aumento do divórcio é o 
segundo casamento.
Os homens são mais 
propensos a se casar 
novamente do que as 
mulheres.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Famílias mistas
Casar-se outra vez pode trazer uma transição para a condição de padrasto 
ou madrasta.
Quanto mais recente o atual casamento e quanto mais velhos os enteados, 
mais difícil parece ser a criação por madrastas e por padrastos.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
A chegada dos netos
Embora a grande maioria já esteja 
aposentada ou pensando nisso, os novos 
vovôs e vovós não fazem o perfil dos 
avozinhos de bengala e cadeira de 
balanço, que passam o dia na frente da 
TV. E muitos não só ajudam a família 
financeiramente, como são parte 
integrante da criação das crianças.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
A chegada dos netos
Os avós podem ser fontes de 
orientação, parceiros, ligações 
com o passado e símbolos da 
continuidade da família. 
Expressam geratividade, investindo 
nas vidas das futuras gerações.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
A chegada dos netos
Um número crescente de avós está servido como “pais substitutos” de crianças cujos 
pais não podem cuidar delas. Esse tipo domiciliar é o que mais cresce.
Ser pai ou mãe substituto sem ter planejado pode ser um desgaste físico, emocional e 
financeiro sobre os adultos de meia idade. Contudo, muitos avós relatam um maior 
sentimento de propósito na vida.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
A chegada dos netos
A diferença de idade entre avós e netos pode tornar-se um obstáculo. Ao mesmo 
tempo, os avós precisam lidar com a sensação de culpa porque os filhos adultos que 
criaram fracassaram com os próprios filhos, mas também com o rancor que sentem 
em relação a esse filho adulto. Se um ou ambos os pais posteriormente retoma seu 
papel normal, pode ser emocionalmente doloroso devolver a criança.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Pais idosos
Os adultos de meia idade formam a geração 
do meio, ou geração sanduíche, pois vêem-
se pressionados entre a necessidade de 
cuidar dos pais idosos e ajudar os próprios 
filhos e netos.
Essas tensões podem contribuir para o 
esgotamento do cuidador.
Preocupações dessa ordem têm mais peso 
para as mulheres porque, historicamente, 
têm sido elas as responsáveis pelos cuidados 
com seus pais ou sogros idosos.
Unidade 2: a vida do adulto de meia idade
Aspectos do desenvolvimento psicossocial
Relações familiares
Pais idosos
Quanto aos homens, quando há um idoso na 
família, cabe-lhes, em geral, o ônus de arcar 
com a parte financeira e em fazer-lhes visitas 
periódicas, mas são menos assaltados por 
“sentimentos de culpa” frente à situação vivida.
Comuns a ambos os sexos são as ansiedades 
quanto à possibilidade de 
alteração radical em seus estilos de vida. 
A prestação de assistência pode trazer tensão a 
um casamento e até levar a um divórcio. 
Mas pode ser a oportunidade de fortalecer laços 
de amor e gratidão aos próprios pais.
Unidade A vida do adulto idoso
DIMENSÕES DO 
ENVELHECIMENTO
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Idoso
é a denominação 
oficial de todos os 
indivíduos que 
têm 60 anos 
de idade ou mais 
(OMS). 
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Envelhecimento 
é um processo 
complexo 
e 
multidimensional. Dimensões do 
envelhecimento:
biológica
sociocultural
psicológica
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Dimensão 
biológica
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Compromete 
a capacidade 
funcional
Dimensão biológica
envelhecimento 
éum fenômeno
normal, 
progressivo, 
declinante 
e universal.
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Capacidade Funcional
Autonomia Independência
Decisão
Capacidade individual de escolha 
e comando sobre as ações, 
estabelecendo e seguindo as 
próprias regras.
Execução
Capacidade de realizar algo com 
os próprios meios
Atividades da Vida Diária
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVDs)
Atividades que permitem a pessoa gerir sua vida em casa e na comunidade.
São sete:
(1) Administrar as finanças
(2) fazer compras
(3) Utilizar telefone
(4) Obter transporte
(5) Preparar refeições
(6) Tomar medicamentos
(7) Cuidar da casa
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Dimensão biológica
mudanças no 
funcionamento 
físico
Os sistemas e órgãos corporais 
vão se deteriorando. 
Muitas vezes, gera distúrbios 
como perda ou diminuição de 
visão, audição, olfato, força, 
coordenação, tempo de 
reação, funcionamento sexual. 
Há mudanças mais visíveis. 
como pele mais pálida, flácida, 
manchada e menos elástica, 
enrugada, cabelos brancos e 
ralos, diminuição da altura, 
entre outros.
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Por que as pessoas envelhecem?
Teorias de 
Programação Genética
O corpo humano, como uma 
máquina, seria geneticamente 
programado para falhar em 
determinado ponto
As células do corpo estão 
constantemente se 
multiplicando através de 
divisão celular. 
Esse processo compensa a 
morte de células e mantém 
órgãos funcionando.
Leonard Hayflick (1974) 
constatou que as célular
humanas dividem-se, no 
máximo, 50 vezes, em 
laboratório – limite biológico 
no ciclo de vida das células 
humanas e, portanto, da 
vida humana (110 anos).
Limite Hayflick
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Por que as pessoas envelhecem?
Teorias de 
taxas variáveis 
(teorias de erro)
O envelhecimento é resultado de processos que variam de 
pessoa para pessoa. Esses processos são influenciados por 
fatores internos e externos, e envolve danos devido a erros 
casuais nos sistemas biológicos das pessoas (como 
mudanças na estrutura celular) ou ataques ambientais a 
eles (como exposição a substâncias tóxicas).
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Envelhecimento 
bem-sucedido
Envelhecimento 
usual
Envelhecimento 
patológico
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Envelhecimento 
bem-sucedido
os indivíduos apresentam 
perda mínima de sua 
capacidade funcional e 
mantém um padrão fisiológico 
plenamente satisfatório com o 
avançar dos anos, sendo 
preservadas a autonomia e a 
independência.
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Envelhecimento 
usual
os indivíduos têm prejuízos 
significativos de sua capacidade 
funcional e, apesar de não 
estarem doentes, carregam 
grande potencial para 
manifestar doenças ou 
incapacidades.
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Envelhecimento 
patológico
os prejuízos se apresentam 
com uma intensidade 
muito maior, 
levando a deficiências 
funcionais marcantes.
Mudanças cognitivas no 
envelhecimento
Pesquisas sugerem que as 
habilidades fluidas diminuem
significativamente ao longo da 
vida, tendo início já no final 
dos 20 anos de idade, 
mas as habilidades
cristalizadas permanecem
estáveis até idade avançada.
Nota:
Inteligência fluida refere-se às operações mentais que as pessoas utilizam frente a uma tarefa
nova. É mais determinada por aspectos genéticos. Inteligência cristalizada, por sua vez,
refere-se a capacidades exigidas na solução de problemas cotidianos, sendo desenvolvida a
partir da experiência.
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Dimensão 
sociocultural
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Dimensão 
sociocultural
Envelhecimento é
um fenômeno 
mundial
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
2000 69,8 anos
2010 73,9 anos
2020 76,7 anos
2030 78,6 anos
2040 79,9 anos
2050 80,7 anos
2060 81,2 anos
EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER NO BRASIL - 2000/2060
•Fonte: IBGE
Nota: 
Expectativa de vida ao nascer é o número médio de anos que um grupo de indivíduos 
nascidos no mesmo ano pode esperar viver. Ou seja, é a idade até a qual uma pessoa 
nascida em uma determinada época e lugar tem a tendência estatística de viver.
Longevidade refere-se ao tempo em que uma pessoa de fato vive.
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Dimensão 
sociocultural
construção 
do ciclo vital
Prescrição de 
modos de ser 
e agir para 
cada fase da 
vida
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Dimensão 
sociocultural
contexto em que os 
mais velhos são 
representados como 
grupo marginalizado Visão negativa da finitude
Desqualificação para o trabalho
Empobrecimento
Transformações na família 
Nuclearização da família
Redução dos espaços habitacionais
Divórcios
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sociocultural
práticas 
segregacionistas 
e restrição de 
oportunidades. Transformação da velhice em tabu
Afastamento funcional
Atitude paternalista
Violência contra o idoso
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Dimensão 
sociocultural
Preconceito
O preconceito de idade gera uma 
discriminação em relação às 
pessoas idosas, semelhante ao 
racismo.
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Dimensão 
sociocultural
novos sentidos para o 
envelhecimento
Atualmente, a maioria dos 
idosos brasileiros está 
presente no desenvolvimento 
socioeconômico, político e 
cultural do país: 
mais de 85% deles, mesmo 
convivendo com algum tipo 
de problema de saúde, 
continuam autônomos e 
atuantes; 87% dos homens 
idosos chefiam famílias e 
mais da metade contribui 
com seus proventos para a 
renda dos lares. 
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Dimensão 
sociocultural
novos sentidos para o 
envelhecimento No entanto, existe uma 
pequena parcela de idosos 
sem rendimentos próprios e 
que não é capaz de atender 
às suas necessidades básicas, 
além de vivenciar sérios 
problemas de saúde e 
dependências físicas e 
mentais.
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Dimensão 
sociocultural
Estilo de vida 
enfocado na família Em geral, as pessoas idosas 
optam por um estilo de vida 
enfocado na família, 
relacionado a atividades 
acessíveis e de baixo custo, 
como conversar, assistir à 
televisão, visitar parentes e 
amigos. 
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substânciasDimensão 
sociocultural
Estilo de vida 
enfocado na família
Os relacionamentos sociais 
na idade avançada são de 
suma importância, pois se 
configuram como rede de 
apoio social. 
Contudo, duas características 
são marcantes: 
há uma diminuição no 
tamanho da rede de amigos e 
há uma redução na 
frequência de contatos. 
Contudo, a qualidade dos 
laços de amizade parece
não diminuir.
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Política 
Nacional do Idoso
Política Nacional de 
Saúde do Idoso
Estatuto do Idoso
Este conjunto de leis traz medidas 
de proteção e inclusão social do 
idoso.
A busca de promover elevação da 
qualidade de vida na velhice 
excede os limites da 
responsabilidade individual. 
Deve ser encarada como 
projeto coletivo.
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Dimensão 
psicológica
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
Dimensão psicológica
Envelhecimento é
um fenômeno 
vivenciado a partir de 
uma cadeia de 
significados 
constantemente 
reelaborada.
Não vivemos os fatos como eles 
realmente são ou parecem ser. 
Vivemos a fantasia com que os 
recobrimos.
Em nosso imaginário, 
alimentamos a ilusão da 
eterna juventude.
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Dimensão psicológica
O confronto 
com a finitude
A frustração das ilusões da 
eterna beleza e potência, 
associada ao processo de 
adoecimento e 
marginalização social, 
causam profundo 
sofrimento. 
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Dimensão psicológica
O confronto 
com a finitude
Resta buscar administrar o 
confronto entre o que se 
deseja ser e aquilo em que 
vem se transformando.
. 
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Dimensão psicológica
O confronto 
com a finitude
Crise da velhice (Erik Erikson):
Desespero ou Integridade?
Sentimento de que a vida foi 
mal sucedida e pouco 
produtiva, lamentando-se por 
oportunidades perdidas e 
sentindo estar tarde para 
corrigir os erros anteriores. 
[OU]
Balanço positivo do percurso 
vital, preparando-se para 
aceitar a idade e suas 
consequências.
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Dimensão psicológica
Possibilidades de 
resolução da crise
Fechamento para 
possibilidades de 
investimento na vida
Engajamento em um novo 
projeto (desinvestimento 
de algo impossível de se 
obter a partir do 
investimento em algo que 
substitua aquilo que está 
inacessível)
SAÚDE 
MENTAL 
DO IDOSO
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
O desafio na 
promoção da saúde 
mental é conseguir 
contribuir para que o 
idoso possa preservar 
ao máximo sua 
capacidade funcional
Características básicas da 
saúde mental do idoso:
doenças crônico-degenerativas 
e comorbidades (tabagismo,
hipertensão arterial, doenças 
pulmonares, quedas, 
dislipidemia,
obesidade).
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Condições psiquiátricas prevalentes
Depressão
Demência
Transtornos por 
uso de álcool e 
outras 
substâncias
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Baixa auto-estima, 
desânimo, irritabilidade, 
cansaço, diminuição da 
capacidade de sentir 
alegria e prazer em 
atividades anteriormente 
agradáveis, desinteresse, 
apatia, desmotivação, 
insegurança, sentimento 
de vazio e desamparo, 
pessimismo, culpa 
exagerada, sensação de 
inutilidade, fracasso, falta 
de sentido na vida. 
Depressão
Aspectos do envelhecimento humano e suas repercussões na saúde mental e no uso de substâncias
A depressão é a doença 
que mais comumente leva 
ao suicídio.
Os idosos são o grupo 
etário que mais 
frequentemente se 
suicida.
Não se deve ignorar os 
suicidas passivos –
abandono de tratamento 
e recusa alimentar.
Depressão
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Demência
Demência é o 
termo geral para 
declínios cognitivos 
e comportamentais 
de origem 
fisiológica 
suficientes para 
afetar a vida diária.
Síndrome clínica, 
de natureza crônica e progressiva, na qual 
ocorre perturbação de múltiplas funções, 
como memória, atenção, pensamento, 
compreensão, linguagem, julgamento. É 
usualmente acompanhada de alterações do 
comportamento e da personalidade.
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Demência
Aproximadamente dois terços dos 
casos de demência podem ser 
causados pelo Mal de Alzheimer, 
distúrbio degenerativo e 
progressivo do cérebro, 
caracterizado por deterioração 
irreversível de múltiplas funções, 
como memória, atenção, 
pensamento, compreensão, 
linguagem, julgamento e controle 
das funções corporais.
É usualmente acompanhado de 
alterações do comportamento e 
da personalidade.
Síndrome clínica, 
de natureza crônica e progressiva, na qual 
ocorre perturbação
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Demência
O mal de Parkinson 
(segundo distúrbio mais 
comum envolvendo 
degeneração 
neurológica progressiva) 
caracteriza-se por 
tremor, rigidez, 
retardamento dos 
movimentos e postura 
instável.
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Demência
A demência de 
infartos múltiplos 
é causada por 
uma sequência 
de pequenos 
derrames.
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Fim da Unidade 3

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