Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito Penal Princípios : Alteridade: Ninguém pode ser punido por causar mal apenas a si próprio ( não ser punido por ser auto lesionar) Exemplo: a tentativa de suicídio ou a autolesão não serão considerados crimes se não provocarem outros danos materiais a terceiros Adequação Social: Não se pode julgar como criminosa uma ação(atuar/agir) ou omissão(deixar de agir) aceita e tolerada pela sociedade. Exemplo: trote acadêmico (lesão corporal) / adultério (ilícito) Anterioridade: nenhuma pena poderá ser aplicada se não houver sanção pré-existente e correspondente ao fato. Exemplo : um indivíduo comete um ato que ao ver de uma pessoa ou do Estado seja de alguma forma prejudicial, todavia, esse ato não é crime se não estiver anteriormente instituído em uma lei.( O delito e a pena precisarão ser encontrados em uma lei vigente ao tempo da prática do ato, sendo instituída a lei após o ato não retroagirá para puni-lo.) Caso contrario o crime torna-se conduta atípica (comportamento negativo não criminalizado) Não a pena sem previa ameaça legal Reserva Legal ou Restrita Legalidade: Limita o poder punitivo do estado, não havendo crime, caso não haja lei que defina a infração penal e lhe imponha uma pena Funções Fundamentais: Proibir a retroatividade da lei penal Proibir a criação de crimes e penas pelo costume Proibir o emprego da analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas Proibir incriminações vagas e indeterminadas Intranscendência / Personalidade: Ninguém pode ser responsabilizado por fato cometido por terceira pessoa (o crime não pode passar de pai para filho) Exemplo: A multa é pena e sendo assim não pode passar da pessoa do condenado, porem o perdimento de bens trata-se de efeitos da condenação e por isso pode refletir nos sucessores do condenado, ate o limite da herança Somente o condenado é que pode se submeter á sanção aplicada pelo estado-juiz, independentemente da natureza da pena aplicada, pois, a pena é medida de caráter estritamente pessoal Ne Bis In Idem: proíbe que uma pessoa seja processada, julgada e condenada mais de uma vez pela mesma conduta. Isonomia: Direitos iguais (tratamento igualitário) Igualdade formal e material Intervenção Mínima : Consiste em proteger apenas os bens jurídicos mais importantes e em casos de lesões de maior gravidade (interverção mínima do estado) Subsidiariedade: seria aquele onde caberá ao direito penal resolver determinado conflito se nenhum outro meio civil foi ou é capaz de saná-lo. Exemplo: “A”agride fisicamente “B” de modo não intencional e devido a tal gravidade da lesão, o mesmo fica incapacitado para o serviço de taxista temporariamente. “Neste caso, caberá por “B” um pedido de indenização por perdas e danos. Porém, se esta se mostrar ineficaz e verificar que “A” tinha dolo, não sera mais civilmente que o mesmo irá responder e sim no âmbito penal, de modo a favorecer que não cometa mais essa conduta com outrem. A anulação pode ser : expressa ou tácita Expressa: se o fato não constitui crimes mais grave Tácita: Conclui-se pela sua existência diante das circunstâncias, qualificadora, causa de aumento de pena, meio de execução. Constrangimento ilegal é subsidiário diante do estrupo Consunção / Absorvição : O fato mas grave absorve os demais fatos menos graves Exemplo: o crime consumado absorve o crime tentado, o crime de perigo é absorvido pelo crime de dano. Alternatividade: É aplicado quando a norma dispuser de varias formas de realização do delito de modo que se o agente praticar um ou mas atos do delito e desde que exista o nexo casual entre as condutas, configurara a incidência de um único crime Exemplo: se o indivíduo é abordado por policiais militares e confessa que foi até a “boca de fumo”, adquiriu um grama de maconha e, em seguida, trouxe consigo até uma viela para “enrolar o seu baseado” e fumá-lo. Esse indivíduo será processado pela prática de um único crime, qual seja: artigo 28. Portanto, o fato deste indivíduo ter praticado duas condutas: adquirido e trazido consigo a droga, não implica na incidência “dupla” do crime do artigo 28 da lei de Drogas. Insignificância ou Criminalidade de Bagatela: Crime de bagatela é o crime de menor conteúdo ofensivo. Tal princípio tem como critério fundamental o desvalor da ação e/ou do resultado jurídico. A aplicação deste princípio exclui a tipicidade, ou seja, exclui o crime. Considera-se atípico o fato que, por sua insignificância, sequer ofende o bem jurídico protegido. Desta forma, o que importa é o fato e não o agente. Exemplo: a lesão corporal leve culposa que tem por resultado um arranhão. Esta conduta é materialmente atípica aplica-se o princípio da insignificância. Requisitos: Mínima ofensividade Reduzido grau de reprovabilidade Nenhuma Periculosidade Inexpressividade da lesão jurídica Responsabilidade Penal Subjetiva ou culpabilidade: Ninguém pode ser punido senão pelas consequências dolosas (queridas) ou culposas dos seus próprios atos / e o agente da conduta ilícita é penalmente culpável, isto é, se ele agiu com dolo (intenção), ou pelo menos com imprudência, negligência ou imperícia, nos casos em que a lei prever como puníveis tais modalidades. O agente tem que ser culpável Depende da existência do dolo ou culpa Responsabilidade Civil Objetiva: Não depende da comprovação do dolo ou culpa do agente causador do dano, mesmo que o agente causador não tenha agido com dolo ou culpa, devera indenizar a vitima Art7 Defesa, Real ou da Proteção: Permite submeter à lei penal brasileira os crimes praticados no estrangeiro que ofendam bens jurídicos pertencentes ao Brasil, qualquer que seja a nacionalidade do agente e o local do delito. Justiça Universal ou Cosmopolita: Estados internacionais podem punir os autores de determinados crimes que se encontrem em seu território Exemplo: trafico de drogas, genocídio, comércio de seres humanos Domicilio: Fica sujeitos a lei Brasileira, embora cometidos no estrangeiro (crime de genocídio no qual o agente não é brasileiro, mas apenas domiciliado no Brasil) Personalidade ou da Nacionalidade: Autorizada a submissão a lei brasileira (ativa) ou contra vitima brasileira (passiva) Ativa: O agente é punido de acordo com a lei Brasileira, independente da nacionalidade do sujeito passivo Passiva: O autor do crime deve ser julgado de acordo com a lei do país em que for domiciliado (residente) pouco importando a sua nacionalidade Tempo do Crime Teoria da Atividade: Considera-se praticado o crime no momento da conduta (ação ou omissão), pouco importando o momento do resultado Exemplo: Crimes materiais ou causais, pois a consumação depende da produção do resultado Teoria do Resultado: Julga praticado crime no momento em que ocorre a conclusão / consumação Teoria Mista/ Ubquidade: Momento do crime tanto é o da conduta como também o do resultado (crimes a distância) Territorialidade Aplica-se a lei Brasileira aos crimes cometidos no território nacional (espaço em que o estado exerce sua soberania) Exceto quando o brasileiro pratica crime no exterior ou um estrangeiro comete delito no brasil Lugar do Crime Lugar onde ocorre a ação ou omissão e onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado Extraterritorialidade Ficam sujeitos a lei brasileira os crimes cometidos no exeterior Incondicionada : contra a vida ou liberdade do presidente da republica, contra o patrimônio , genocídio .... Condicionada: praticados po brasileiros, praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras ....
Compartilhar