Buscar

O presente artigo descreve a importância da família no âmbito escolar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

O presente artigo descreve a importância da família no âmbito escolar, essa relação escola x família é imprescindível, pois a família como espaço de orientação, construção da identidade de um indivíduo deve promover juntamente com a escola uma parceria, a fim de contribuir no desenvolvimento integral da criança e do adolescente.
A sintonia entre ambos deve acontecer diariamente, não deixando apenas para momentos isolados em datas estipuladas, mas tornar-se uma aproximação efetiva, envolvendo os familiares na elaboração da proposta pedagógica, em reuniões atrativas e coerentes e em outros eventos.
Como diz PARO (1997: p.30) "a escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir comprometido com a melhoria da qualidade escolar e com o desenvolvimento de seu filho como ser humano".
Portanto, o ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade, só dessa maneira para garantir uma educação com qualidade e um futuro com dignidade.
Os benefícios de uma boa integração e as implicações de uma falta de integração entre os dois contextos são discutidos brevemente.
A relação família-escola tem sido bastante enfatizada, como uma das metas para o desenvolvimento da educação de qualidade, bem como o desenvolvimento eficiente de todas as etapas de construção do conhecimento.
Esse envolvimento aponta como principal fator de sucesso na vida do aluno.
A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para a vida de uma pessoa.
Sabemos que não é fácil desenvolver esta parceria.
Ambos precisam buscar esse compromisso, a fim de superar as dificuldades existentes nessa relação.
Cabe a escola promover essa aproximação, de modo a propiciar a articulação da família com a escola, estabelecendo relações mais próximas.
E a família ter interesse da desta aproximação.
As investigações de Keller – Laine (1998) e de Sanders e Epstein (1998) enfatizam que é necessário planejar e programar ações que assegurem as parcerias entre estes dois ambientes, visando a busca de objetivos comuns e de soluções para os desafios enfrentados pela sociedade e pela comunidade escolar.
Quem ganha com tudo isso são os envolvidos (pais - professores - alunos).
Os benefícios desta parceria tende a transformações evolutivas nos níveis cognitivos, afetivos, sociais e de personalidade dos alunos.
Mesmo quando a escola planeja e apresenta um bom programa curricular, a aprendizagem do aluno só é evidenciada quando este é cercado de atenção da família e da comunidade.
Neste caso, é importante a família ser orientada quanto às novas abordagens utilizadas no ensino, visando acompanhar o progresso e as necessidades do aluno, através da participação das reuniões de pais bimestrais.
Alem da reunião de pais, há outras formas de interação, como por exemplo: festas culturais, datas comemorativas,reuniões bimestrais, elaboração do projeto político pedagógico,representante por sala (mãe/filho), APAM (Associação de Pais,Alunos e Mestres), atividades em sala que envolvam a participação dos pais, seja para contar experiências anteriores ,como também auxiliar na execução das tarefas de casa.
Na entrevista de Heloisa Zymaski, Professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, relata que é um mito a não participação da família. Atualmente os responsáveis  estão mais participativos e envolvidos com a escola de seus filhos.
Algumas escolas querem mais não sabem como fazer esta aproximação e não conseguem vencer as barreiras.
Já existem outras escolas que preferem este distanciamento, e preferem apenas a presença na reunião de pais.
E deparamos infelizmente com professores desestimulados e nem se querer preparam uma adequada reunião para aproximar os pais de seus alunos, apresentam dificuldade na elaboração de uma boa reunião de pais.
É de extrema importância que ela seja bem formulada, atrativa e que atenda todos os pais e que estes gostem de freqüentá-la, não por uma mera obrigação.
Visto que a reunião de pais não deve ser de rotular o aluno, tanto os quietos como os peraltas.
Ela deve ser informativa, falar dos progressos, da proposta, dos objetivos alcançados, o que foi desenvolvido com a turma.
São pontos fundamentais que devem ser tratados nas reuniões bimestrais.
Qualquer ação que vai ser desenvolvida com os pais deve partir da escola, mas precisa ser planejada juntamente com eles, perguntar, ouvir opiniões e não chegar com tudo formado.
Considera-se que agindo assim, encontraremos uma fórmula boa para a relação escola-família.
Em uma investigação realizada pó Jowett e Baginsky (1988), relacionada aos potenciais benefícios decorrentes da parceria família e escola no ensino básico, os diretores indicaram melhor compreensão dos pais sobre a escola e a educação em geral, realização de reuniões conjuntas, com oportunidades para os pais falarem do seu papel e de si mesmos, promoção de encontros específicos, com o objetivo de ajudar pais e professores, em momentos críticos,favorecimento de troca de informação entre professores e pais,abertura de canais de comunicação, beneficiando os alunos, dentre outros, como resultados desta integração.
No entanto, quando predomina uma fraca ou pouca integração entre a família e a escola,as conseqüências são variadas.
Tais limitações podem ser também da equipe pedagógica, principalmente por parte dos professores.
Quando estes são resistentes a está aproximação com a família, o trabalho na sala de aula acaba ficando prejudicial.
Há inúmeros os fatores deste distanciamento: intromissão dos pais, medo de críticas, seja da sua postura, do método adotado, da falta de tempo, Independente da situação, o professor também precisa ser maleável e aceitar as intervenções da família para o bem do seu aluno.
Quando a criança percebe esta aliança entre escola e os pais ela se sente mais segura e protegida.
A família é à base de tudo na vida da criança, o lar é a primeira escola e os pais os primeiros professores.
Neste sentido, os pais e educadores devem almejar a criança com dificuldade de aprendizagem, para que haja um crescimento satisfatório em seu rendimento escolar.
Entretanto, Bem - Fadel (1998) “reconhece que a escola, hoje, ainda não está preparada para lidar com o envolvimento familiar. Para que isto ocorra, deve haver primeiramente o reconhecimento do meio familiar como um verdadeiro aliado da escola”.
Para orientar os pais, quanto essa necessidade e importância a Revista Nova Escola elaborou uma matéria especial sobre o assunto*.
Aproximar os pais do trabalho pedagógico.
Um dever dos gestores é aproximar os pais do trabalho pedagógico. Conheça aqui 13 ações para essa parceria dar resultado.
Está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): as escolas têm a obrigação de se articular com as famílias e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais.
Porém nem sempre esse princípio é considerado quando se forma o vínculo entre diretores, professores e coordenadores pedagógicos e a família dos alunos.
O relacionamento chega a ser ambíguo.
Muitos gestores e docentes, embora no discurso reclamem da falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos - com alguns até atribuindo a isso o baixo desempenho deles - não se mostram nada confortáveis quando algum membro da comunidade mais crítico cobra qualidade no ensino ou questiona alguma rotina da escola.
Alguns diretores percebem essa atitude inclusive como uma intromissão e uma tentativa de comprometer a autoridade deles.
Já a maioria dos pais, por sua vez, não participa mesmo.
Alguns por não conhecer seus direitos.
Outros porque não sabem como.
Eainda há os que até tentaram, mas se isolaram, pois nas poucas experiências de aproximação não foram bem acolhidos e se retraíram.
No Brasil, o acesso em larga escala ao ensino se intensificou nos anos 1990, com a inclusão de mais de 90% das crianças em idade escolar no sistema.
Para as famílias antes segregadas do direito à Educação, o fato de haver vagas, merenda e uniforme representou uma enorme conquista.
"Muitos pais vêem a escola como um benefício e não um direito e confundem qualidade com a possibilidade de uso da infraestrutura e dos equipamentos públicos. Isso de nada adianta se a criança não aprender", afirma Maria do Carmo Brant de Carvalho, coordenadora geral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em São Paulo.
A escola foi criada para servir à sociedade.
Por isso, ela tem a obrigação de prestar contas do seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos.
"Os educadores precisam deixar de lado o medo de perder a autoridade e aprender a trabalhar de forma colaborativa", afirma Heloisa Szymanski, do Departamento de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Um estudo realizado pelo Convênio Andrés Bello - acordo internacional que reúne 12 países das Américas - chamado A Eficácia Escolar Ibero-Americana, de 2006, estimou que o "efeito família" é responsável por 70% do sucesso escolar.
"O envolvimento dos adultos com a Educação dá às crianças um suporte emocional e afetivo que se reflete no desempenho", afirma Maria Amália de Almeida, do Observatório Sociológico Família-Escola, da Universidade Federal de Minas Gerais.
Mas o que significa uma parceria saudável entre essas duas instituições?
Os pais devem ajudar no ensino dos conteúdos e os professores no dos bons modos?
Claro que não.
A colaboração que se espera é de outra ordem.
"O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura", diz Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do ECA .
Para isso, é preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, colocá-los a par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos e criar momentos em que essa colaboração possa se efetivar.
Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestões.
Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade redobrada.
Ao perceber que existem problemas pessoais que se refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, os pais devem ser chamados e ouvidos, e as soluções, construídas em conjunto, sem julgamento ou atribuição de culpa.
"Um bom começo é ter um diálogo baseado no respeito e na crença de que é possível resolver a questão", acredita Márcia Gallo, diretora da EME Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, SP, e autora do livro A Parceria Presente: A Relação Família-Escola numa Escola de Periferia de São Paulo.
Visando ajudar você a dar os passos necessários para cumprir o dever legal e social de ter um relacionamento de qualidade com as famílias, NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista com 13 ações, que vão desde o acolhimento no começo do ano letivo até as atividades de integração social.
Um dever dos gestores é aproximar os pais do trabalho pedagógico. Conheça aqui 13 ações para essa parceria dar resultado.
ão vários os aspectos que podem intervir positivamente ou negativamente na aprendizagem da criança, porém a escola e os pais precisam ter clareza do seu papel para amenizar ou até mesmo solucionar os problemas de ensino desta criança.
Ao nascer à criança tem os primeiros contatos com sua família, mas sabemos que não é o único contexto em que ela tenha oportunidade de experienciar e ampliar seu repertório como sujeito de aprendizagem e desenvolvimento.
A escola tem sua parcela de contribuição no desenvolvimento deste indivíduo, especificamente na aquisição do saber, organizado em suas distintas áreas de conhecimento.
Daí a importância de ambas serem parceiras.
Escola e família têm os mesmos objetivos: fazer a criança se desenvolver em todos os aspectos e ter sucesso na aprendizagem.
Podemos dizer que a criança precisa de: afeto – auto estima – motivação – acompanhamento familiar para finalmente ocorrer o seu desenvolvimento global.
O aluno sentindo-se seguro perceberá que é capaz de aprender, passa a ter confiança e desenvolverá no decorrer de toda a sua vida, acreditando que é possível vencer os obstáculos encontrados e com certeza estará preparado para o mundo e está segurança se dá se tiver o apoio e a presença da família no ambiente escolar.
A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.
As instituições que conseguiram transformar os pais ou responsáveis em parceiros diminuíram os índices de evasão e de violência e melhoraram o rendimento das turmas de forma significativa.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.
Sabemos que, o vínculo com a família é essencial para o desenvolvimento global do educando.
Seja qual for o problema, dentro da escola, a resolução não está apenas no tratamento do educando, mas sim na orientação familiar.Ambos devem-se unirem em prol do aluno.

Outros materiais