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Principais métodos de Orientação Profissional

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3/18/2017
1
Orientação Profissional (OP)
Principais métodos de Orientação Profissional
Principais Instrumentos e Técnicas
Prof. Me. José Luís Costa
28/03/2017 (aula 6)
Objetivo da aula
2
▪ Perceber e interpretar o método psicométrico e o método clínico em OP 
▪ Reconhecer os principais instrumentos e técnicas em OP
3/18/2017
2
▪ Todos os referenciais teóricos referentes à Orientação Profissional/Vocacional 
podem ser alocados em duas categorias: 
1. O método Estatístico/Psicométrico;
2. O método Clínico.
3
Principais Métodos de Orientação Profissional
▪ Principais características:
▪ Esta modalidade de intervenção recebeu influências da psicotécnica norte-americana e 
da psicologia diferencial dos princípios do século XX, que concebiam a inteligência 
como inata, estável e passível de ser medida;
▪ Este método foi impulsionado pela psicometria e perdurou por muitos anos (até, 
aproximadamente os anos de 1970 do século XX), em exclusividade, fundamentando 
todos os trabalhos de orientação vocacional realizados na época. 
4
1. Método estatístico (ou psicométrico 
ou método centrado no resultado)
3/18/2017
3
▪ Os seus princípios teóricos:
▪ Refletem a concepção de que o sujeito que procura a orientação vocacional, dada a 
dimensão e o tipo de conflito que enfrenta, não tem condições de tomar decisões sozinho 
sobre a carreira a seguir, necessitando da assistência do psicólogo.
▪ Nesta perspectiva, os psicólogos adotam um papel ativo, realizando intervenções de 
aconselhamento e decisão, a fim de diminuir a ansiedade do cliente;
▪ Para isso, o psicólogo investiga/avalia as aptidões e os interesses do orientando 
com o objetivo de encontrar, entre as diversas carreiras, aquelas mais indicadas 
(com base nas habilidades/competências e nos interesses).
5
1. Método estatístico (ou psicométrico 
ou método centrado no resultado)
▪ A modalidade psicométrica concebe que as diversas carreiras requerem aptidões 
específicas, passíveis de mensuração e constantes ao longo do tempo;
▪ Deste modo, as aptidões do cliente podem ser investigadas e medidas através do 
instrumento fundamental, que é o teste psicométrico, que permite a investigação 
rigorosa das qualidades do sujeito;
▪ De posse dessas informações, cabe ao psicólogo buscar ("encaixar“) as habilidades 
do sujeito na carreira, que tenha como exigências aquelas habilidades mensuradas 
no teste.
6
1. Método estatístico (ou psicométrico 
ou método centrado no resultado)
3/18/2017
4
▪ De acordo com esta modalidade, os interesses do orientando são específicos e 
desconhecidos pelo mesmo, e podem ser mensurados por meio de testes 
desenvolvidos para estes fins;
▪ A satisfação na carreira dependerá do interesse que se tenha pela mesma, interesse 
este que caberá ao psicólogo "esclarecer“;
▪ O psicólogo, dentro dessa perspectiva, tem como papel principal elucidar o cliente 
sobre os seus interesses e aptidões, de forma a lhe formular um conselho, que se 
constitui numa indicação precisa do caminho que cabe ao jovem seguir para obter 
sucesso profissional.
7
1. Método estatístico (ou psicométrico 
ou método centrado no resultado)
▪ Em síntese:
▪ Nesta abordagem o psicólogo conhece as aptidões, interesses (utilizando testes 
psicométricos) e possibilidades no mercado de trabalho;
▪ Após essa análise apresenta uma resposta para o orientando;
▪ Assume, portanto, uma postura diretiva (de especialista).
8
1. Método estatístico (ou psicométrico 
ou método centrado no resultado)
3/18/2017
5
Principais especificidades:
▪ O método clínico em orientação vocacional recebe, desde a sua origem, 
influências significativas;
▪ Da psicanálise (Escola Inglesa e da Psicologia do Ego);
▪ Da teoria de Donald Super;
▪ Das técnicas de cunho não diretivo preconizadas por Carl Rogers.
9
2. Método clínico em orientação profissional 
(ou método centrado no processo)
▪ A premissa central deste método parte da ideia de que o sujeito pode e deve 
chegar a uma decisão sobre a sua escolha, se conseguir resolver os conflitos 
e ansiedades relacionados com o seu futuro profissional;
▪ O sujeito deve conseguir assumir e compreender a situação de crise que 
enfrenta, para poder chegar a uma decisão autônoma e responsável sobre o seu 
futuro profissional. 
10
2. Método clínico em orientação profissional 
(ou método centrado no processo)
3/18/2017
6
▪ Nesta modalidade, o psicólogo assume uma postura não diretiva (colaborativa), 
apoiando-se na premissa de que a escolha é uma responsabilidade e direito do 
cliente, que não cabe a ninguém usurpar-lhe;
▪ Dentro dessa perspectiva, o psicólogo atua no sentido de esclarecer e informar o 
sujeito, colaborando para que o mesmo possa elaborar os conflitos que enfrenta, a 
fim de estabelecer uma imagem não conflituosa da sua identidade profissional, e 
chegar a uma decisão pessoal e responsável sobre o seu futuro profissional. 
11
2. Método clínico em orientação profissional 
(ou método centrado no processo)
▪ O objetivo do psicólogo é o de instrumentalizar a escolha e a construção da 
identidade profissional, pela via do autoconhecimento e da articulação entre 
aspectos do mundo do trabalho e o universo subjetivo do orientando;
▪ Trata-se de uma modalidade cujo principal instrumento é a entrevista;
▪ (ela vai permitir ao psicólogo a compreensão da problemática do sujeito, e facilitará o 
seu acesso a uma melhor compreensão de si). 
12
2. Método clínico em orientação profissional 
(ou método centrado no processo)
3/18/2017
7
▪ A entrevista busca investigar/analisar alternativas para que o cliente enfrente 
conflitos subjacentes à escolha profissional;
▪ O enfrentamento do conflito permitirá ao sujeito elaborar perdas, lutos e outras 
dificuldades, além de ajudar na compreensão da situação que enfrenta, 
resolvendo as ansiedades subjacentes a fim de estabelecer a sua identidade 
profissional.
13
2. Método clínico em orientação profissional 
(ou método centrado no processo)
▪ Em síntese:
▪ Este método propõe-se auxiliar o orientando para que este tenha uma escolha realista 
(colaboração não diretiva com o cliente);
▪ Auxilia no processo do estabelecimento de uma identidade profissional, que não esteja 
em conflito com a identidade pessoal.
14
2. Método clínico em orientação profissional 
(ou método centrado no processo)
3/18/2017
8
Orientação 
Profissional
Principais Instrumentos e 
Técnicas
▪ É o instrumento mais utilizado em atendimentos individuais;
▪ No atendimento em grupo a entrevista individual é utilizada no início e no final da 
intervenção e, se necessário, durante o processo. 
▪ Importante: ao longo da entrevista, o orientador não assume uma atitude 
passiva, mas interage com o orientando de forma mais diretiva do que em uma 
entrevista psicoterápica.
16
1. Entrevista
3/18/2017
9
▪ Na abordagem psicométrica:
▪ Tem como principal objetivo levantar informações sobre o indivíduo para auxiliar o 
orientador na indicação de uma profissão. 
▪ Nas abordagens do desenvolvimento e clínica:
▪ Tem como objetivo levantar informações para a realização do diagnóstico;
▪ Auxiliar o orientador no planejamento da intervenção;
▪ Ser o espaço privilegiado para a realização de tarefas que levem à mudança de 
comportamento, através do desenvolvimento do autoconhecimento e do conhecimento 
do mundo do trabalho. 
17
Entrevista
▪ Testes psicológicos, inventários e escalas:
▪ Constituem-se como ferramentas que auxiliam o orientador profissional no processo de 
intervenção;
▪ A escolha do teste depende da teoria utilizada, das informações que o orientador 
pretende obter e do uso que o orientador pretende fazerdessas informações. 
18
2. Instrumentos padronizados1 de avaliação psicológica 
1Subentende-se que têm parecer favorável do Conselho Federal de Psicologia (CFP). 
3/18/2017
10
▪ Tem como objetivo levantar o perfil do indivíduo para a identificação e indicação 
da profissão mais adequada;
▪ Costumam ser usados(as):
1. Baterias de aptidões múltiplas;
2. Inventários de interesses;
3. Escalas de personalidade.
19
Instrumentos padronizados de 
avaliação psicológica 
a) A utilização dos testes no modelo centrado no resultado 
(abordagem psicométrica)
1. Baterias de Aptidões: 
▪ Para avaliação de aptidões específicas (raciocínio numérico; raciocínio abstrato; 
raciocínio mecânico; atenção concentrada; percepção espacial; fluência verbal), pode 
ser incluído um teste de inteligência (Fator G). 
2. Inventários de Interesses: 
▪ Fazem a relação entre diferentes atividades (figuras, fotos, lista de atividades, títulos de 
livros) e áreas de interesse (social, burocrática, artística, científica, comercial, agrícola, 
administrativa), que geralmente são associadas a determinadas profissões.
3. Escalas de personalidade.
20
Instrumentos padronizados de 
avaliação psicológica 
3/18/2017
11
▪ O uso de testes é facultativo;
▪ Tem como objetivo levantar informações sobre o indivíduo para auxiliar o 
orientador na realização do diagnóstico, no qual o processo de intervenção será 
construído.
21
Instrumentos padronizados de 
avaliação psicológica 
b) A utilização dos testes no modelo centrado no processo 
(abordagens do Desenvolvimento e Clínica)
1. Abordagem do Desenvolvimento: 
▪ Escala de Maturidade para Escolha Profissional (EMEP) – parecer favorável do CRP.
2. Abordagem Clínica:
▪ Teste de Fotos de Profissões (BBT) – parecer favorável do CRP;
▪ Teste Projetivo Ômega (TPO) – parecer desfavorável do CRP;
▪ Teste de Apercepção Temática (TAT) – parecer favorável do CRP;
▪ QUATI – parecer favorável do CRP;
▪ Técnicas expressivas: dupla educativa ou técnica situacional gráfica.
22
Instrumentos padronizados de 
avaliação psicológica 
3/18/2017
12
Importante:
▪ Antes de se selecionar um instrumento de avaliação psicológica deve ser -
OBRIGATORIAMENTE - realizada uma consulta no Sistema de Avaliação de 
Testes Psicológicos (SATEPSI), do Conselho Federal de Psicologia 
(www.satepsi.cfp.org.br/). 
23
Instrumentos padronizados de 
avaliação psicológica 
▪ Configuram os principais instrumentos utilizados no processo de orientação 
profissional em grupo; 
▪ Podem ser adaptadas para uso em atendimento individual (mas perdem a 
riqueza proporcionada pela interação);
▪ Principais técnicas expressivas e plásticas: 
▪ Dinâmica de grupos; técnicas psicodramáticas; de informação profissional; colagens; 
simulações de situações profissionais; elaboração de desenhos; dentre outras. 
24
3. Técnicas não padronizadas 
(Técnicas expressivas e técnicas plásticas)
3/18/2017
13
▪ São ferramentas que auxiliam no processo de orientação profissional e não têm 
o objetivo da realização do processo de intervenção e/ou de avaliação;
▪ O uso das técnicas não deve ser feito de forma indiscriminada:
▪ É aconselhável que as mesmas sejam escolhidas de acordo com as demandas do 
grupo e não determinadas antes do processo de intervenção (relatividade da técnica).
25
Técnicas não padronizadas 
(Técnicas expressivas e técnicas plásticas)
▪ É importante que o orientador tenha habilidade para a escolha e aplicação da 
técnica: 
▪ (podem ser utilizadas técnicas de dinâmica de grupo e psicodramáticas conhecidas ou 
podem ser criadas novas técnicas conforme a necessidade). 
▪ O objetivo da técnica é sensibilizar os integrantes do grupo para a discussão da 
questão que se quer trabalhar: 
▪ (o caráter lúdico das técnicas ajuda a despertar a espontaneidade e a autenticidade da 
fala dos participantes do grupo).
26
Técnicas não padronizadas 
(Técnicas expressivas e técnicas plásticas)
3/18/2017
14
▪ O uso da técnica envolve: 
▪ A preparação para a realização da técnica (explicação do que será feito);
▪ O desenvolvimento da técnica (com o objetivo de proporcionar uma vivência no 
momento presente que leve à reflexão sobre a questão que o orientador pretende 
trabalhar);
▪ A troca de impressões e sentimentos entre os participantes da experiência vivenciada; 
▪ Avaliação da eficácia (ou não) da utilização da técnica.
27
Técnicas não padronizadas 
(Técnicas expressivas e técnicas plásticas)
Outras técnicas – ler (e analisar) no livro de Levenfus, os cap. : 14, 18, 20, 21, 22 e 24. 
Referências bibliográficas
28
▪ Rosane S. Levenfus; Dulce Helena P. Soares, Orientação Vocacional 
Ocupacional, editora: Artmed, edição: 2, 2009

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