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Processo Civil Atualizado (XVI TRF1)

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Direito Processual Civil
2015
Resumo elaborado conforme o edital do XVI Concurso Público para Provimento de Cargo de Juiz Federal Substituto do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Colaboradores: 
André Henrique Brum 
Augusta Prutchansky
Kabir
Pedro Henrique S. de Barros
Rafael C. de Oliveira Neto
Renato Ribas
Atualizado conforme edital do XVI Concurso Público para Provimento de Cargo de Juiz Federal Substituto do Tribunal Regional Federal da 1ª Região em 12/2015.
Colaboradores
Alan Minori e Laís Leite (Ponto 08)
André Coutinho e Luis Felipe (Ponto 07)
Andreia Nascimento (Ponto 01)
André Jackson Holanda (Ponto 03)
Diego Lima e Victor Queiroz (Ponto 09)
Eduardo Valente e Felipe Simor (Ponto 04)
Erich Masson e Andreia Nascimento (Ponto 05)
Lincoln Rossi (Ponto 06)
Marcos Pádula (Ponto 02)
Thiago Vinhas (Ponto 10)
Sumário
1	 Ponto 1 - Jurisdição: natureza, conceito, características, espécies, a problemática da jurisdição voluntária, princípios, estrutura constitucional (Poder Judiciário, organização judiciária, atividade jurisdicional, atividades essenciais à Justiça), equivalentes jurisdicionais (autotutela, autocomposição, mediação e arbitragem). Jurisdição constitucional propriamente dita (controle judicial de constitucionalidade e suas espécies: ação direta de inconstitucionalidade interventiva, ação direta de inconstitucionalidade, ação de inconstitucionalidade por omissão, ação declaratória de constitucionalidade, arguição de descumprimento de preceito fundamental, respectivos conceitos, natureza, características, hipóteses de cabimento, detalhes de procedimento); jurisdição constitucional das liberdades e seus principais mecanismos (habeas corpus no processo civil, mandado de segurança individual e coletivo, mandado de segurança, habeas data, ação popular, ação civil pública), respectivos conceitos, naturezas, hipóteses de cabimento, detalhes procedimentais.	15
1.1	JURISDIÇÃO: natureza, conceito, características, espécies, a problemática da jurisdição voluntária, princípios, estrutura constitucional (Poder Judiciário, organização judiciária, atividade jurisdicional, atividades essenciais à Justiça), equivalentes jurisdicionais (autotutela, autocomposição, mediação e arbitragem).	15
1.2	Jurisdição constitucional propriamente dita: (controle judicial de constitucionalidade e suas espécies: ação direta de inconstitucionalidade interventiva, ação direta de inconstitucionalidade, ação de inconstitucionalidade por omissão, ação declaratória de constitucionalidade, arguição de descumprimento de preceito fundamental, respectivos conceitos, natureza, características, hipóteses de cabimento, detalhes de procedimento); Jurisdição constitucional das liberdades e seus principais mecanismos (habeas corpus no processo civil, mandado de segurança individual e coletivo, mandado de segurança, habeas data, ação popular, ação civil pública), respectivos conceitos, naturezas, hipóteses de cabimento, detalhes procedimentais.	21
1.2.1	JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL.	21
1.2.1.1 HABEAS CORPUS	21
1.2.1.2 HABEAS DATA	222
1.2.1.3 MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL	24
1.2.1.4 MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO.	29
1.2.1.5 MANDADO DE INJUNÇÃO	30
1.2.1.6 AÇÃO POPULAR.	32
1.2.1.7 AÇÃO CIVIL PÚBLICA.	33
1.3	RESUMOS DOS INFORMATIVOS STJ E STF / 2014 – JURISDIÇÃO.	38
2	 Ponto 2 - Competência: conceito, critérios de distribuição, espécies; identificação do foro competente; modificações (conexão, continência, prevenção), perpetuatio jurisdictionis, conflitos positivos e negativos; competência interna e internacional (concorrente e exclusiva), homologação de sentença estrangeira. Competência da Justiça Federal. Ação: classificação das ações e critérios identificadores. Defesa: natureza, conceito, espécies; sua inserção entre as bases fundamentais do Direito Processual. Processo: natureza, conceito, pressupostos, início, suspensão e fim, classificação (problemática da distinção entre as espécies processuais e a atual visão sincrética), princípios informativos, gerais e específicos.	39
2.1	Competência: conceito, critérios de distribuição, espécies; identificação do foro competente; modificações (conexão, continência, prevenção), perpetuatio jurisdictionis, conflitos positivos e negativos; competência interna e internacional (concorrente e exclusiva), homologação de sentença estrangeira. Competência da Justiça Federal.	39
2.1.1	COMPETÊNCIA	39
2.1.1.1 CONCEITO	39
2.1.1.2 CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO FORO COMPETENTE	39
2.1.1.3 ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA.	41
2.1.1.3.1 Competência internacional.	41
2.1.1.3.2 Competência interna.	43
2.1.1.3.3 Competência originária e derivada.	46
2.1.1.3.3.1 Competência absoluta e relativa.	46
2.1.1.3.4 PERPETUATIO JURISDICTIONIS.	48
2.1.1.4 MODIFICAÇÕES (CONEXÃO, CONTINÊNCIA, PREVENÇÃO)	49
2.1.1.5 CONFLITOS POSITIVOS E NEGATIVOS.	51
2.1.2	HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA	52
2.1.3	COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL	55
2.1.3.1 GENERALIDADES.	55
2.1.3.2 JUÍZES DE DIREITO INVESTIDOS DE JURISDIÇÃO FEDERAL.	55
2.1.3.3 COMPETÊNCIA DOS JUÍZES FEDERAIS.	56
2.1.3.3.1 Generalidades	56
2.1.3.3.2	COMPETÊNCIA DOS JUÍZES FEDERAIS EM RAZÃO DA PESSOA (incisos I, II e VIII)	56
2.1.3.3.3	COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA (incisos III, V-A, X, XI)	61
2.1.3.4	COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS.	63
2.2	AÇÃO: CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES E CRITÉRIOS IDENTIFICADORES.	63
2.2.1	CONCEITO DE AÇÃO	63
2.2.2	ELEMENTOS DA AÇÃO OU DA DEMANDA	64
2.2.3	CONCURSO E CUMULAÇÃO DE AÇÕES	65
2.2.4	CONDIÇÕES DA AÇÃO	67
2.2.4.1	POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO.	68
2.2.4.2	Interesse de agir	68
2.2.4.3	LEGITIMIDADE AD CAUSAM.	70
2.3	Defesa: natureza, conceito, espécies; sua inserção entre as bases fundamentais do Direito Processual	72
2.3.1	CONCEITO	72
2.3.2	NATUREZA	73
2.3.3	ESPÉCIES	73
2.3.4	O DIREITO À DEFESA COMO INSERIDO NAS BASES FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL	73
2.4	Processo: natureza, conceito, pressupostos, início, suspensão e fim, classificação (problemática da distinção entre as espécies processuais e a atual visão sincrética), princípios informativos, gerais e específicos.	74
2.4.1	TEORIAS SOBRE O PROCESSO	74
2.4.1.1	FASE DO PROCEDIMENTALISMO (OU PRAXISMO)	74
2.4.1.2	TEORIA CONTRATUALISTA	74
2.4.1.3	TEORIA QUASE-CONTRATUALISTA	74
2.4.1.4	TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA (PREDOMINANTE NO BRASIL).	74
2.4.1.5	TEORIA DA SITUAÇÃO JURÍDICA (JAMES GOLDSCHMIDT)	75
2.4.1.6	TEORIA DO PROCEDIMENTO EM CONTRADITÓRIO (TEORIA DO MÓDULO PROCESSUAL) - ELIO FAZZALARI		75
2.4.1.7	TEORIA DA ENTIDADE COMPLEXA (CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO)	75
2.4.2	CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA	76
2.4.2.1	CONCEITO DE PROCESSO	76
2.4.2.2	NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO	76
2.4.2.3	PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS	76
2.4.2.4	CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO	77
2.4.3	PRINCÍPIOS INFORMATIVOS	77
2.4.3.1	PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO	77
2.4.3.2	PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO PROCESSO CIVIL	78
2.4.3.3	OUTROS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS DO PROCESSO CIVIL	79
2.4.4	INÍCIO, SUSPENSÃO E FIM DO PROCESSO	79
2.5	PERGUNTAS DESTINADAS A TREINAR PARA A PROVA ORAL.	84
3 Ponto 3 - Sujeitos do processo: o juiz, sua atuação e poderes, impedimento e suspeição; parte e respectivos conceitos material e processual, espécies, representação, legitimação ordinária e extraordinária; sujeitos especiais do processo; o Ministério Público, sua atuação como parte e fiscal da lei, impedimento e suspeição; a advocacia, privada e estatal, inclusive a defensoria pública. Deveres das partes, seus procuradores e demais partícipes do processo; substituição e sucessão de partes e procuradores. Representação técnica. Litisconsórcio: conceito, espécies, a problemática da unitariedade e da necessariedade. Intervenção de terceiros: conceito de terceiro, classificação das modalidades interventivas, figuras típicas (assistência simples e litisconsorcial, oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide, chamamento ao processo) e atípicas, conceito, natureza, cabimento, aspectosprocedimentais. Procedimento: natureza, conceito, classificação; distinção entre processo e procedimento; procedimentos sem processo. Procedimentos do processo de conhecimento (comum, ordinário e sumário); procedimentos especiais. Ato processual: conceito, forma, tempo, nulidades (teoria processual das nulidades, princípios respectivos, identificação, decretação e convalidação); prazos (classificação e modos de contagem); fases procedimentais.	85
3.1	Sujeitos do processo: o juiz, sua atuação e poderes, impedimento e suspeição; parte e respectivos conceitos material e processual, espécies, representação, legitimação ordinária e extraordinária; sujeitos especiais do processo; o Ministério Público, sua atuação como parte e fiscal da lei, impedimento e suspeição; a advocacia, privada e estatal, inclusive a defensoria pública. Deveres das partes, seus procuradores e demais partícipes do processo; substituição e sucessão de partes e procuradores. Representação técnica.	85
3.1.1	Juiz	85
3.1.2	Partes	90
3.1.3	Sujeitos Especiais do Processo	95
3.1.4	Ministério Público	96
3.1.5	Advogado e Defensoria Pública	97
3.1.5.1	Advogado	97
3.1.5.2	Advocacia Estatal	98
3.1.5.3	Defensoria Pública	99
3.2	Litisconsórcio: conceito, espécies, a problemática da unitariedade e da necessariedade.	100
3.2.1	Conceito	100
3.2.2	Classificações	101
3.2.3	Autonomia dos litisconsortes:	103
3.2.4	Prazos	103
3.2.5	Regras especiais:	104
3.3	Intervenção de terceiros: conceito de terceiro, classificação das modalidades interventivas, figuras típicas (assistência simples e litisconsorcial, oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide, chamamento ao processo) e atípicas, conceito, natureza, cabimento, aspectos procedimentais.	105
3.3.1	Conceito	105
3.3.2	Requisito	105
3.3.3	Modalidades de intervenção de terceiros	105
3.3.3.1	Oposição (É prevista como procedimento especial no NCPC, deixando de ser tratada como intervenção de terceiro)	106
3.3.3.2	Nomeação à Autoria (Não é mais prevista no NCPC como intervenção de terceiros, remanescendo seu propósito nos arts. 338 e 339 do NCPC)	107
3.3.3.3	Denunciação da Lide	108
3.3.3.4	Chamamento ao Processo	110
3.3.3.5	Assistência	111
3.3.3.6	Recurso de Terceiro	112
3.3.3.7	Intervenção anômala da União e das pessoas jurídicas de direito público	114
3.4	Procedimento: natureza, conceito, classificação; distinção entre processo e procedimento; procedimentos sem processo. Procedimentos do processo de conhecimento (comum, ordinário e sumário); procedimentos especiais.	115
3.4.1	Processo	115
3.4.2	Procedimento comum ordinário	116
3.4.3	Procedimento comum sumário (O NCPC suprimiu o procedimento sumário)	116
3.4.4	Procedimentos especiais	116
3.5	Ato processual: conceito, forma, tempo, nulidades (teoria processual das nulidades, princípios respectivos, identificação, decretação e convalidação); prazos (classificação e modos de contagem); fases procedimentais.		119
3.5.1	Conceito	119
3.5.2	Classificação	119
3.5.2.1	Atos das partes	119
3.5.2.2	Atos do juiz	120
3.5.2.3	Atos do escrivão	120
3.5.3	Forma dos atos processuais	121
3.5.4	Publicidade dos atos processuais	121
3.5.5	Tempo e lugar	121
3.5.6	Atos eletrônicos	121
3.5.7	Durante as férias e feriados, praticam-se: (art. 173, do CPC)	122
3.5.8	Atos que podem ser praticados e causas que correm durante as férias: (art. 174 do CPC) (art. 215 do NCPC)		123
3.5.9	Prazos	123
3.5.10	Citação	125
3.5.11	Intimação	127
3.5.12	Nulidades	128
4 Ponto 4 - Fase postulatória: inicial, requisitos, pedido (alteração, aditamento, cumulação); pedidos alternativo e sucessivo; resposta (contestação, reconvenção, exceções); ação declaratória incidental; razões finais. Fase instrutória: conceito e características; prova: conceito, sistemas, ônus e sua distribuição, princípios aplicáveis ao tema; a vedação constitucional das provas ilícitas; classificação dos meios probatórios. Meios de prova em espécie (depoimento pessoal, confissão, documentos, testemunhas, perícia, inspeção), natureza e conceito de cada um, hipóteses de cabimento, procedimentos respectivos, incidentes. Fase decisória: sentença, natureza e conceito, classificação, requisitos, funções, vícios, efeitos, eficácia natural e autoridade. Coisa julgada: natureza, conceito, classificação, limites objetivos e subjetivos. Desconstituição da coisa julgada, decisões rescindíveis e anuláveis; ação rescisória: conceito, natureza, cabimento, condições específicas, juízos rescindente e rescisório, aspectos competenciais, procedimento, tutela de urgência na hipótese; a relativização da coisa julgada. Processo nos tribunais. Coisa julgada inconstitucional.	131
4.1	Fase postulatória: inicial, requisitos, pedido (alteração, aditamento, cumulação); pedidos alternativo e sucessivo; resposta (contestação, reconvenção, exceções); ação declaratória incidental; razões finais.	131
4.1.1	Petição inicial	131
4.1.1.1	Pedido	132
4.1.1.2	Estabilização processual	133
4.1.2	Resposta do réu	135
4.1.2.1	Contestação	136
4.1.2.2	Reconvenção	137
4.1.2.3	Exceção	139
4.1.2.3.1	Exceção de incompetência	140
4.1.2.4	Ação Declaratória Incidental	140
4.1.2.5	Razões Finais (memoriais, art. 454, § 3º)	142
4.2	Fase instrutória: conceito e características; prova: conceito, sistemas, ônus e sua distribuição, princípios aplicáveis ao tema; a vedação constitucional das provas ilícitas; classificação dos meios probatórios. Meios de prova em espécie (depoimento pessoal, confissão, documentos, testemunhas, perícia, inspeção), natureza e conceito de cada um, hipóteses de cabimento, procedimentos respectivos, incidentes.	142
4.2.1	Fase Probatória	142
4.2.2	Princípios Relativos à Prova	143
4.2.2.1	Constitucionais	143
4.2.2.2	Gerais ou Processuais	143
4.2.3	Sistemas de apreciação das provas	143
4.2.4	Ônus da prova	144
4.2.4.1	Teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova	144
4.2.5	Classificação das provas	147
4.2.6	Provas ilícitas	147
4.2.7	Meios típicos de prova	148
4.2.7.1	Depoimento pessoal	148
4.2.7.2	Confissão	148
4.2.7.3	Exibição de documento ou coisa	149
4.2.7.4	Prova documental	151
4.2.7.4.1	Momento da argüição:	152
4.2.7.4.1.1	Procedimento do incidente de falsidade	152
4.2.7.5	Prova Testemunhal	152
4.2.7.6	Prova Pericial (arts. 420 a 439 do CPC):	154
4.2.7.7	Inspeção Judicial (arts. 440 a 443, CPC)	155
4.2.7.8	Produção Antecipada de Provas	155
4.3	Fase decisória: sentença, natureza e conceito, classificação, requisitos, funções, vícios, efeitos, eficácia natural e autoridade.	155
4.3.1	Fase Decisória	155
4.4	Coisa julgada: natureza, conceito, classificação, limites objetivos e subjetivos. Desconstituição da coisa julgada, decisões rescindíveis e anuláveis; ação rescisória: conceito, natureza, cabimento, condições específicas, juízos rescindente e rescisório, aspectos competenciais, procedimento, tutela de urgência na hipótese; a relativização da coisa julgada. Processo nos tribunais. Coisa julgada inconstitucional.	161
4.4.1	Coisa Julgada	161
4.4.2	Limites da coisa julgada	162
4.4.3	Regimes da coisa julgada	164
4.4.4	A Coisa Julgada nas Demandas Coletivas	164
4.4.4.1	Ação Popular (AP)	164
4.4.4.2	Ação Civil Pública (ACP)	164
4.4.5	A Coisa Julgada no Mandado de Segurança	165
4.4.6	Desconstituição da Coisa Julgada	166
4.4.7	Coisa julgada inconstitucional	167
4.5	Ação Rescisória	167
4.5.1	Cabimento	168
4.5.1.1	Hipóteses de rescindibilidade	169
4.5.2	Legitimidade	172
4.5.3	Procedimento	173
4.6	Incidente de Uniformização de Jurisprudência	175
4.6.1	Hipóteses de cabimento do incidente de uniformização de jurisprudência	176
4.6.2	Procedimento	177
4.7	Incidente de Inconstitucionalidade	177
4.7.1	Legitimidade	177
4.7.2	Efeitos da declaração de inconstitucionalidade	178
4.7.3	Pontos em comum entre os incidentes de uniformização e de inconstitucionalidade	178
4.8	Homologação de Sentença Estrangeira	178
4.8.1	Sentença arbitral estrangeira	180
5 Ponto 5 - Recursos: natureza, conceito, inserção entre os mecanismos de impugnação das decisões judiciais, classificação, efeitos,pressupostos, admissibilidade e mérito recursais, princípios, regras gerais; sucedâneos recursais; remessa obrigatória. Recursos em espécie (apelação, agravo, embargos infringentes, embargos de declaração, recurso ordinário constitucional, recurso extraordinário, recurso especial, embargos de divergência): natureza e conceito de cada um, hipóteses de cabimento, prazos, procedimento, pressupostos específicos, modos de interposição, peculiaridades específicas.	184
5.1	Recursos: natureza, conceito, inserção entre os mecanismos de impugnação das decisões judiciais, classificação, efeitos, pressupostos, admissibilidade e mérito recursais, princípios, regras gerais; sucedâneos recursais; remessa obrigatória.	184
5.1.1	Natureza Jurídica	184
5.1.2	Fundamentos	184
5.1.3	Conceito	185
5.1.4	Decisões passíveis de recurso	185
5.1.5	Espécies de recurso	185
5.1.6	Classificação	185
5.1.7	Efeitos dos recursos	186
5.1.7.1	Efeitos específicos do recurso nos embargos de declaração	...188
5.1.8	Pressupostos, Admissibilidade e Mérito Recursais.	189
5.1.8.1	Admissibilidade e Mérito – Distinção	189
5.1.8.2	Juízo de Admissibilidade	189
5.1.8.2.1	Natureza jurídica	189
5.1.8.3	Pressupostos recursais de admissibilidade	190
5.1.8.3.1	Pressupostos Intrínsecos	191
5.1.8.3.2	Pressupostos Extrínsecos	191
5.1.8.3.3	Principais prazos recursais	193
5.1.8.3.3.1	Depósito Prévio do Preparo	194
5.1.8.4	Mérito recursal	194
5.1.9	Princípios Recursais	194
5.1.10	Recurso adesivo	197
5.1.10.1	Especificidades do recurso adesivo	....197
5.1.11	Produção de prova no procedimento recursal	197
5.1.12	Sucedâneos Recursais	198
5.1.13	Remessa Obrigatória	198
5.1.13.1	Natureza jurídica	198
5.2	Recursos em espécie: (apelação, agravo, embargos infringentes, embargos de declaração, recurso ordinário constitucional, recurso extraordinário, recurso especial, embargos de divergência): natureza e conceito de cada um, hipóteses de cabimento, prazos, procedimento, pressupostos específicos, modos de interposição, peculiaridades específicas.	199
5.2.1	Apelação	199
5.2.2	Agravo	206
5.2.2.1	Agravo retido	207
5.2.2.2	Agravo de instrumento	207
5.2.2.3	Agravo interno (arts. 532 e 557, §1º)	210
5.2.3	Embargos Infringentes	211
5.2.4	Embargos de Declaração	213
5.2.5	Recurso Ordinário Constitucional	215
5.2.6	Recursos Excepcionais: Recurso Extraordinário e Recurso Especial	216
5.2.6.1	Especificidades do Recurso Extraordinário - STF	220
5.2.6.2	Especificidades do Recurso Especial - STJ	222
5.2.7	Embargos de Divergência.	223
5.2.8	Embargos Infringentes de Alçada (art. 34 da Lei n. 6.830/80 - LEF)	225
5.2.9	Recurso Inominado (Juizados Especiais)	225
5.2.10	Pedido de Suspensão de Segurança	225
5.2.11	Ação de Nulidade de Sentença (Querela Nulitatis)	226
5.2.12	Incidente de Uniformização de Jurisprudência e Incidente de Decretação de Inconstitucionalidade em Tribunal		227
5.2.13	Outras Decisões Referentes ao Tema “Recurso” em 2014	227
6 Ponto 6 - Execução: natureza, conceito e espécies; execução de títulos judiciais e extrajudiciais, princípios, pressupostos, condições, regras gerais; débito e responsabilidade patrimonial; fraude à execução; aspectos peculiares do processo executivo, seus detalhes procedimentais (instrução, penhora, avaliação, arrematação, satisfação, pagamento, adjudicação, usufruto de imóvel ou empresa, remissão e remição); liquidação; a defesa na execução, exceção de pré-executividade; suspensão e extinção da execução. Cumprimento de sentença. Processo sincrético.	228
6.1	Conceito	228
6.2	Natureza Jurídica	228
6.3	Espécies	229
6.3.1	Execução Provisória e Execução Definitiva	229
6.3.2	Execução Direta E Execução Indireta	232
6.4	Princípios	232
6.5	Requisitos para realização de qualquer execução	234
6.6	Débito e responsabilidade patrimonial	234
6.7	Detalhes Procedimentais	236
6.8	Liquidação De Sentença	237
6.9	Execução Estatal	239
6.9.1	Execução Estatal e Direito Processual Constitucional	239
6.10	Ação executiva lato sensu e defesa do executado	239
6.11	Lei 11.232/2005 e princípio da autonomia da execução	242
6.12	Princípio da patrimonialidade e execução de obrigação de fazer e não-fazer	242
6.13	Manutenção do patrimônio do devedor: obrigatoriedade?	242
6.14	Princípios da execução e obrigação de declaração de vontade	242
6.15	Sanções no processo de execução	243
6.16	Princípio da isonomia	243
6.17	Execução estatal como atividade sub-rogatória	244
6.18	Título executivo: natureza jurídica.	244
6.19	Título executivo e tutela antecipada.	244
6.20	Rol de títulos executivos: exemplificativo ou numerus clausus?	245
6.21	Requisitos essenciais do título executivo	245
6.22	Título executivo e direito material	246
6.23	Título executivo judicial e extrajudicial: diferença ontológica?	246
6.24	Títulos executivos extrajudiciais gerados judicialmente	246
6.25	Título executivo extrajudicial e liquidação	246
6.26	Título executivo imprestável e regularização	246
6.27	Título executivo e reconhecimento da prescrição	247
6.28	Títulos executivos documentalmente complexos	247
6.29	Normas Gerais	247
6.29.1	Conceito de ação executiva	247
6.29.2	Pretensão executiva e prescrição	248
6.29.3	Elementos da ação executiva	248
6.29.4	Pluralidade de partes na execução	248
6.29.5	Sucessão de partes na execução	248
6.29.6	Causa de pedir na ação de execução	249
6.29.7	Pedidos mediato e imediato	249
6.29.8	Identidade entre ações de execução	249
6.29.9	Litispendência entre cumprimento de sentença e execução de título extrajudicial	249
6.29.10	Impossibilidade jurídica do pedido na execução: possibilidade?	249
6.29.11	Interesse processual na ação de execução	250
6.29.12	Legitimidade ad causam e título executivo	250
6.29.12.1	Legitimação ativa no processo de execução	250
6.29.12.2	Legitimação passiva no processo de execução	251
6.29.13	Responsáveis executivos secundários e legitimidade	251
6.29.14	Desconsideração da personalidade jurídica e legitimidade da sociedade.	252
6.29.15	Cumulação de pedidos na ação de execução.	253
6.29.16	Hipoteca judiciária e eleição da via executiva.	253
6.29.17	Garantia real prestada por terceiro e legitimidade.	253
6.30	Execução de títulos judiciais	253
6.30.1	Natureza jurídica do cumprimento da sentença	253
6.30.2	Cumprimento de sentença e exceção de pré-executividade	254
6.30.3	Natureza jurídica da impugnação	254
6.30.4	Decisão que julga impugnação e coisa julgada material	254
6.30.5	Cumprimento de sentença e prescrição intercorrente	255
6.30.6	Início do cumprimento de sentença e princípio dispositivo	255
6.30.7	Cumprimento de sentença e ações autônomas de impugnação de decisões judiciais	256
6.30.8	Sentença declaratória e título executivo	256
6.30.9	Tempus iudicati e multa	256
6.30.9.1	Natureza jurídica da multa	256
6.30.10	Desconsideração da pessoa jurídica no cumprimento da sentença	257
6.30.11	Condenação em honorários no cumprimento de sentença	257
6.30.12	Cumprimento de sentença e “impugnação de segunda fase”	257
6.30.13	Cumprimento de sentença e usufruto de imóvel ou de empresa.	258
6.30.14	Cumprimento de sentença e art. 42 do CPC.	258
6.30.15	Art. 475-L, § 1º, do CPC: inexigibilidade do título ou rescisão do julgado?	258
6.30.16	Lei 11.232/2005 e liquidação.	258
6.31	Execução de títulos extrajudiciais	258
6.31.1	Execução comum	258
6.31.1.1	Principais alterações na Lei 11.382/2006.	258
6.31.2	Sucessão e ação reipersecutória.	259
6.31.3	A nova redação do art. 587 do CPC e a celeridade da execução.	259
6.31.4	Fraude à execução.	259
6.31.5	Fim da remição na arrematação.	260
6.31.6	Lei 11.382/2006 e exceção de pré-executividade.	260
6.31.7	Efeitos da penhora na nova execução de título extrajudicial.	261
6.31.8	Averbação e constrição.	261
6.31.9	Harmonização dos parágrafos do art. 652 do CPC.	261
6.31.10	O depositário de bens penhorados.	262
6.31.11	Lei 11.382/2006 e Decreto-lei 70/66.	262
6.31.12	Lei 11.382/2006 e Lei nº 5.471/71	262
6.32	Execução fiscal	262
6.32.1	Créditos inscritíveis em Dívida Ativa.	262
6.32.2	Execução fiscal e conceitode Fazenda Pública.	262
6.32.3	Execução comum e execução fiscal.	263
6.32.4	Legitimados passivos na execução fiscal.	263
6.32.5	Execução fiscal e títulos públicos.	263
6.32.6	Depósito em dinheiro x Fiança bancária.	264
6.32.7	Embargos de devedor e suficiência da penhora.	264
6.32.8	Não localização do devedor ou de bens penhoráveis e prescrição intercorrente.	264
6.32.9	Execução fiscal e embargos de segunda fase.	265
6.32.10	Terceiro prestador de garantia.	265
6.32.11	Execução por carta e Tribunal competente	265
6.32.12	Arrematação por preço vil	266
6.32.13	Execução embargada e ação anulatória de ato declarativo da dívida	266
6.32.14	Cancelamento de C.D.A. antes do julgamento dos embargos	266
6.33	Defesa na Execução	266
6.33.1	Sentença arbitral: impugnação (CPC, art. 475-L) X ação de nulidade (Lei 9.307/66, art. 33)	266
6.33.2	O art. 475-L, § 1º, do CPC: inconstitucional?	266
6.33.3	Exceção de pré-executividade	267
6.33.4	Exceção de pré-executividade: amparo normativo	267
6.34	Execução e coisa julgada	268
7 Ponto 7 - Execuções em espécie (por quantia certa contra devedor solvente, de obrigações de fazer ou não fazer, de obrigações de dar coisa certa ou incerta, contra a Fazenda Pública, de alimentos, por quantia certa contra devedor insolvente): conceito e características de cada uma, função, objeto, subtipos, procedimentos, controvérsias.	268
7.1.1	EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE	269
7.1.1.1	Início do procedimento. Citação do executado. Arresto.	269
7.1.1.2	Penhora.	270
7.1.1.2.1	Efeitos da penhora.	272
7.1.1.2.2	Modificações da penhora.	272
7.1.1.3	Avaliação.	273
7.1.1.4	Expropriação.	273
7.1.1.4.1	Adjudicação.	274
7.1.1.4.2	Alienação por iniciativa particular.	275
7.1.1.4.3	Alienação em hasta pública (arrematação). (NCPC passa a chamar o instituto de leilão judicial (que pode ser eletrônico ou presencial, com preferência para o eletrônico).	275
7.1.1.4.3.1	Publicação do edital.	275
7.1.1.4.3.2	Licitação.	275
7.1.1.4.3.3	Assinatura do auto de arrematação.	276
7.1.1.5	Pagamento ao credor.	276
7.1.2	EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÕES DE FAZER OU NÃO FAZER.	277
7.1.2.1	Ausência de patrimonialidade.	278
7.1.2.2	As astreintes	278
7.1.2.3	Impossibilidade de prisão civil	279
7.1.3	EXECUÇÃO DE DAR COISA CERTA OU INCERTA.	279
7.1.3.1	Especificidade.	280
7.1.3.2	Convolação da execução para a entrega de coisa em execução por quantia certa.	281
7.1.3.3	O julgamento da escolha na entrega de coisa incerta.	281
7.1.3.4	Direito de retenção.	281
7.1.4	EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.	282
7.1.4.1	O novo regime de “cumprimento de sentença” e a execução contra a Fazenda Pública.	282
7.1.4.2	Embargos à execução movida contra a Fazenda.	284
7.1.4.3	Precatório.	287
7.1.4.4	Crédito de natureza alimentar.	289
7.1.4.5	O procedimento do precatório: judicial ou administrativo?	289
7.1.4.6	Atualização monetária e Juros.	290
7.1.4.7	Sequestro.	291
7.1.4.8	Intervenção.	291
7.1.4.9	Dispensa de precatório – RPV.	292
7.1.4.10	Execução de título executivo extrajudicial contra a Fazenda Pública.	293
7.1.4.11	Ação monitória contra a Fazenda Pública.	294
7.1.4.12	Ações executivas lato sensu contra a Fazenda Pública.	294
7.1.5	EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.	295
7.1.5.1	Execução por quantia certa contra devedor solvente vs. Prisão civil	295
7.1.5.2	Prisão civil e alimentos indenizatórios.	296
7.1.5.3	Execução de alimentos e Lei 11.232/2005.	297
7.1.5.4	Execução de liminar de alimentos provisionais e de sentença condenatória de alimentos.	298
7.1.6	EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE.	298
7.1.6.1	Generalidades.	298
7.1.6.2	Legitimidade ativa.	299
7.1.6.3	Sentença.	299
7.1.6.4	Administrador Judicial.	300
7.1.6.5	Habilitação.	300
7.1.6.6	Quadro Geral de Credores.	301
7.1.7	Jurisprudência. 2014/2015. Execução.	301
8 Ponto 8 - Tutela jurídica e tutela jurisdicional, tutela processual e tutela satisfativa, tutela inicial e final; tutelas de urgência: conceito, espécies, extensão, profundidade; antecipação dos efeitos da tutela: natureza, conceito, características e limites; tutela cautelar: natureza e conceito; distinção em relação à antecipação de tutela; poder geral de cautela; cautelares inominadas, pressupostos, espécies, procedimento cautelar; cautelares nominadas (arresto, sequestro, caução, busca e apreensão, exibição, produção antecipada de provas, protestos, notificações e interpelações, atentado), detalhes, procedimento.	317
8.1	Tutela jurídica e tutela jurisdicional, tutela processual e tutela satisfativa, tutela inicial e final	317
8.1.1	Tutela Jurídica	318
8.1.1	Tutela Jurisdicional	318
8.1.2	Tutela Jurisdicional e Tutela Jurisdicional de Direitos	318
8.2	Tutelas de urgência: conceito, espécies, extensão, profundidade; antecipação dos efeitos da tutela: natureza, conceito, características e limites.	319
8.2.1	Tutelas de Urgência	319
8.2.2	EXTENSÃO (Plano Horizontal)	320
8.2.3	PROFUNDIDADE (Plano Vertical)	320
8.2.4	Tutelas De Urgência, Tutelas Sumárias Ou Tutelas Interinais.	321
8.2.5	Antecipação Dos Efeitos Da Tutela. Natureza, Conceito, Características E Limites.	322
8.2.6	Requisitos da Tutela Antecipada	323
8.2.7	Requisitos Obrigatórios ou Gerais.	323
8.2.7.1	Requerimento Da Parte	323
8.2.7.2	Prova Inequívoca E Verossimilhança Das Alegações	324
8.2.7.3	Reversibilidade.	324
8.2.8	Requisitos Facultativos.	325
8.2.8.1	Perigo	325
8.2.8.2	PEDIDO INCONTROVERSO ou RESOLUÇÃO PARCIAL DO MÉRITO Ou JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL – Art. 273, §6º.	325
8.2.9	Antecipação de Tutelas Específicas.	327
8.2.10	Antecipação de Tutelas Específicas.	327
8.2.10.1	Controvérsia doutrinária.	328
8.2.10.2	Tutela Antecipada Contra A Fazenda Pública.	329
8.2.10.2.1	NÃO É POSSÍVEL (posição MINORITÁRIA)	329
8.2.10.2.2	É POSSÍVEL (posição MAJORITÁRIA)	329
8.2.11	Tutela Antecipada do Art. 461 e Imposição de Astreintes (§ 4º) Contra a Fazenda Pública.	330
8.2.12	TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA – Vedações Legais	330
8.2.13	Crítica à Limitação da Concessão de Liminares	331
8.2.14	Tutela antecipada para dar coisa.	332
8.2.15	Tutela Antecipada Declaratória ou Constitutiva	332
8.2.16	Suspensão Da Antecipação Da Tutela.	332
8.2.17	Revogação Da Antecipação Da Tutela.	333
8.2.18	Tutela Antecipada na Sentença e no Âmbito Recursal.	333
8.2.19	Tutela Antecipada no Âmbito Recursal	334
8.2.20	Tutela Antecipada na Ação Declaratória, na Ação Constitutiva e nos Procedimentos Especiais.	334
8.2.21	Antecipação de Tutela, Apelação E Efeitos.	335
8.2.22	Tutela Provisória no NCPC	336
8.3	Tutela cautelar: natureza e conceito; distinção em relação à antecipação de tutela; poder geral de cautela; cautelares inominadas, pressupostos, espécies, procedimento cautelar; cautelares nominadas (arresto, sequestro, caução, busca e apreensão, exibição, produção antecipada de provas, protestos, notificações e interpelações, atentado), detalhes, procedimento.	337
8.3.1	Natureza e Conceito	337
8.3.2	Distinção Em Relação À Antecipaçao De Tutela.	338
8.3.3	Poder Geral de Cautela	340
8.3.3.1	Limites	340
8.3.3.2	Forma e momento de exercício	341
8.3.3.3	Medidas cautelares ex officio	341
8.3.3.4	Cautelares Inominadas, Pressupostos, Espécies, Procedimento Cautelar.	341
8.3.3.4.1	Ação Cautelar	341
8.3.3.4.2	Condições da ação	341
8.3.3.4.3	Processo Cautelar	342
8.3.3.4.4	Medida Cautelar	343
8.3.3.4.4.1	Características	343
8.3.3.4.4.2	Eficácia no tempo	343
8.3.3.5	Requisitos de concessão da tutela cautelar.	344
8.3.3.6	Procedimento cautelar comum	345
8.3.3.7	Cautelares Nominadas (Arresto, Seqüestro, Caução, Busca E Apreensão, Exibição, Produção Antecipada De Provas, Protestos, Notificações E Interpelações, Atentado), Detalhes, Procedimento.	346
8.3.3.7.1	Arresto	347
8.3.3.7.1.1	Hipóteses de cabimento.	347
8.3.3.7.1.2	Pressupostos de concessão	347
8.3.3.7.1.3	Comprovação dos pressupostos de concessão	347
8.3.3.7.1.4	Procedimento	347
8.3.3.7.1.5	Efeitos	348
8.3.3.7.1.6	Extinção	348
8.3.3.7.2	Sequestro	348
8.3.3.7.2.1	Cabimento – art. 822, CPC	3488.3.3.7.2.2	Pressupostos de concessão	349
8.3.3.7.2.3	Aplicação das normas relativas ao arresto	349
8.3.3.7.3	Caução	349
8.3.3.7.3.1	Procedimento	350
8.3.3.7.4	Busca e Apreensão – arts. 839 a 843, CPC	351
8.3.3.7.4.1	Procedimento	351
8.3.3.7.5	Exibição – arts. 844 e 845, CPC	352
8.3.3.7.5.1	Hipóteses de cabimento e natureza (art. 844, CPC)	352
8.3.3.7.5.2	Legitimidade	353
8.3.3.7.5.3	Procedimento	353
8.3.3.7.5.4	Da exibição proposta contra a parte titular do dever de exibir e da relação jurídica de direito material	353
8.3.3.7.5.5	Da exibição proposta contra o terceiro, titular do dever de exibir mas não da relação jurídica de direito material.	353
8.3.3.7.6	Produção antecipada de provas – arts. 846 a 851, CPC	354
8.3.3.7.6.1	Hipóteses de cabimento	355
8.3.3.7.6.2	Procedimento	355
8.3.3.7.7	Protestos, Notificações e Interpelações – arts. 867 a 873, CPC	355
8.3.3.7.7.1	Protesto	356
8.3.3.7.7.2	Notificação	356
8.3.3.7.7.3	Interpelação	356
8.3.3.7.8	Atentado – arts. 879 a 881, CPC	357
8.3.3.7.8.1	Pressupostos	357
8.3.3.7.8.2	Legitimidade	357
8.3.3.7.8.3	Procedimento	358
8.3.3.7.8.4	Sentença: efeitos e execução	358
9 Ponto 9 - Procedimentos especiais: visão geral, características, procedimentos especiais de jurisdição voluntária (incluída a discussão sobre a real natureza dessa espécie jurisdicional) e de jurisdição contenciosa; tipos codificados (consignação em pagamento; tutela interdital e não interdital da posse: interdito proibitório, ações de manutenção e reintegração de posse, embargos de terceiro, usucapião; a problemática do confronto entre ações petitórias e possessórias; ação monitória) e não codificados (desapropriação, ação de improbidade, reclamação constitucional), natureza e conceito de cada um, subespécies, hipóteses de cabimento, requisitos, aspectos procedimentais.	359
9.1	Procedimentos especiais: visão geral, características, procedimentos especiais de jurisdição voluntária (incluída a discussão sobre a real natureza dessa espécie jurisdicional) e de jurisdição contenciosa;	359
9.1.1	Procedimentos Especiais	359
9.1.1.1	Dos Procedimentos Especiais de Jurisdição Voluntária	359
9.1.1.1.1	Características gerais	359
9.1.1.1.2	Natureza Jurídica	360
9.1.2	Dos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa	362
9.1.3	Tipos Codificados	362
9.1.3.1	Ação de Consignação em Pagamento – Arts. 890 a 900, CPC	362
9.1.3.1.1	Consignação extrajudicial	362
9.1.3.1.2	Consignação Judicial	363
9.1.3.1.2.1	Consignação por dúvida quanto à titularidade do crédito	365
9.1.3.1.3	Consignação em pagamento e resgate de enfiteuse	365
9.1.3.1.4	Consignação de aluguéis e acessórios da locação	366
9.1.3.2	Tutela Interdital da Posse (Das Ações Possessórias)	366
9.1.3.2.1	Ação de Manutenção de Posse	367
9.1.3.2.2	Ação de Reintegração de Posse	367
9.1.3.2.3	Interdito Proibitório	368
9.1.3.2.3.1	Requisitos	368
9.1.3.2.3.2	Pedidos	369
9.1.3.2.3.3	Procedimento	370
9.1.3.2.4	A Problemática do Confronto Entre “Ações Possessórias” e “Ações Petitórias”	371
9.1.3.3Outras Ações Cujo Caráter Possessório Enseja Controvérsias (mas na verdade não são possessórias)	372
9.1.3.3.1	Ação de Nunciação de Obra Nova	372
9.1.3.3.2	Embargos de Retenção	374
9.1.3.3.3	Embargos de Terceiro Senhor e Possuidor (Art. 1046, CPC).	374
9.1.3.3.4	Tutela não Interdital da Posse (Retirado Do Resumo Do TRF5).	374
9.1.3.3.4.1	Embargos de Terceiro	374
9.1.3.3.4.2	Ação de Usucapião de Terras Particulares (Arts. 941 a 945, CPC) - (Não há disposição semelhante no NCPC).	378
9.1.3.3.4.3	Súmulas	381
9.1.4	Ação Monitória (retirado do resumo do TRF5)	382
9.1.5	Tipos Não-Codificados.	387
9.1.5.1	Ação de Desapropriação	387
9.1.5.2	Ação de Desapropriação no DL 3.365/41 (LGD)	397
9.1.5.3	Ação de Desapropriação Na LEI 4.132/62	398
9.1.5.4	Ação de Desapropriação Na LC 76/93	398
9.1.5.5	Ação de Improbidade	400
9.1.5.6	Reclamação Constitucional	405
9.2	Resumos dos Informativos STJ e STF / 2014/2015 – Procedimentos Especiais	411
10 Ponto 10 – Juizados Especiais Cíveis: caracterização como subsistema processual e seu relacionamento com o sistema processual geral; especificidades, diferenciações e semelhanças entre os Juizados Estaduais e Federais; estrutura orgânica (Juizados, Turmas Recursais, Turmas de Uniformização Regionais e Turma Nacional), princípios, características, espécies, competência (inclusive a real natureza desta e a discussão sobre possível descompasso entre o critério constitucional e o legal); procedimentos, recursos, pedido de uniformização, coisa julgada, execução, questões controvertidas, possibilidade de utilização, dentro dos Juizados, de meios processuais que não lhes são específicos (p. ex., mandado de segurança, procedimentos de jurisdição voluntária, etc.).	415
10.1	Juizados Especiais Federais Cíveis	415
10.2	Especificidades, Diferenciações e Semelhança entre os Juizados Estaduais e Federais	417
10.3	Juizados Especiais da Fazenda Pública	417
10.4	Da Estrutura Orgânica (Juizados, Turmas Recursais, Turmas de Uniformização Regionais e Turma Nacional)		418
10.5	Dos Princípios	422
10.6	Da Competência	425
10.6.1	Criação superveniente de Juizado Especial Cível Federal	428
10.6.2	Competência para cumprir carta precatória quando existente, na comarca, um Juizado Especial Cível Federal.		429
10.6.3	Conflito de Competência entre juiz federal de vara comum e juiz federal de juizado	429
10.6.4	Competência. Necessidade de citação por edital	429
10.7	Das Partes Processuais	429
10.8	Da Ciência dos Atos Processuais	430
10.9	Dos Prazos Processuais	431
10.10	Da Representação Judicial e da Possibilidade de Conciliação e Transação	432
10.11	Do Pedido Contraposto	432
10.12	Da Revelia	433
10.13	Das Cautelares e dos Recursos	433
10.14	Da Instrução Probatória	435
10.15	Da Sentença e seu Cumprimento	436
10.16	Recursos e Pedido de Uniformização	436
10.16.1	Embargos de declaração (art. 48 da Lei 9.099/95)	437
10.16.2	Embargos Infringentes	438
10.16.3	Recurso adesivo	439
10.16.4	Recurso Especial	439
10.16.5	Recurso Extraordinário	439
10.16.6	Ação Rescisória	439
10.17	Coisa Julgada	439
10.18	Das Custas e Despesas Processuais	440
10.19	Advogado	441
10.20	Execução	441
10.21	Súmulas TNU	443
10.22	Questões Controvertidas	443
10.23	Mandado de Segurança	443
10.24	Enunciados do FONAJEF não elencados acima	444
	
Ponto 1 - Jurisdição: natureza, conceito, características, espécies, a problemática da jurisdição voluntária, princípios, estrutura constitucional (Poder Judiciário, organização judiciária, atividade jurisdicional, atividades essenciais à Justiça), equivalentes jurisdicionais (autotutela, autocomposição, mediação e arbitragem). Jurisdição constitucional propriamente dita (controle judicial de constitucionalidade e suas espécies: ação direta de inconstitucionalidade interventiva, ação direta de inconstitucionalidade, ação de inconstitucionalidade por omissão, ação declaratória de constitucionalidade, arguição de descumprimento de preceito fundamental, respectivos conceitos, natureza, características, hipóteses de cabimento, detalhes de procedimento); jurisdição constitucional das liberdades e seus principais mecanismos (habeas corpus no processo civil, mandado de segurança individual e coletivo, mandado de segurança, habeas data, ação popular, ação civil pública), respectivos conceitos, naturezas, hipóteses de cabimento, detalhes procedimentais.
JURISDIÇÃO: natureza, conceito, características, espécies, a problemática da jurisdição voluntária, princípios, estrutura constitucional (Poder Judiciário, organização judiciária, atividade jurisdicional, atividades essenciais à Justiça), equivalentes jurisdicionais (autotutela, autocomposição, mediação e arbitragem).
Natureza: poder-dever estatal.
Conceito: é o poder-dever do Estado de aplicar o direito objetivo ao caso concreto, resolvendo-se com definitividade uma situação de crise jurídica e gerando com tal a pacificação social. Pode ser analisada sob três aspectos: Poder (de interferir na esfera jurídica dos jurisdicionados- derivado da soberania), Função (encargo atribuído pela Constituição Federal, em regra, ao Poder Judiciário – função típica – e, excepcionalmente, a outros poderes – função atípica) e Atividade (seqüência de atos processuais). Encontra fundamento de validade na cláusula de inafastabilidade da jurisdição, prevista no art. 5º, XXXV, CF/88. O poder jurisdicional é o que permite o exercício da função jurisdicional, que se materializa no caso concreto por meio da atividade jurisdicional.
Escopos da Jurisdição (Principais objetivos): 1) Jurídico (Aplicação concreta da vontade do direito); 2) Social (Resolver o conflito de interesses proporcionando às partes envolvidas a pacificação social); 3) Educacional (Ensinar aos jurisdicionados seus direitos e deveres); 4. Político (a. Se presta a fortalecer o Estado, aumentando com o funcionamento pleno e eficaz da jurisdição a sua credibilidade perante seus cidadãos; b. É o último recurso em termos de proteção às liberdades públicas e aos direitos fundamentais, valores essencialmente políticos; c. Incentivar a participação democrática por meio do processo. 
Características: (nem todas essas características estão sempre presentes):
Unidade: a jurisdição é única e exercida exclusivamente pelo Poder Judiciário.
Secundariedade: Dá-se prioridade à autocomposição.
Imparcialidade: O juiz deve ser terceiro e desinteressado. Não confundir com neutralidade, que supõe que a atuação do juiz deve ser guiada por uma vontade inconsciente (Seria demasiado exigir que o julgador se abstenha de sua experiência, traumas, convicções e temores para decidir um caso concreto).
Substitutividade: (O Estado-juiz substitui a vontade das partes pela vontade da norma. Não está sempre presente, pois inexiste nas ações constitutivas necessárias e na execução indireta).
Inércia: (O início da atividade jurisdicional deve ser, em regra, provocado pelo interessado. Uma vez provocada a jurisdição, aplica-se a regra do impulso oficial.). Exceção: Início de ofício ao processo de inventário e partilha, preenchidos os requisitos legais.
Definitividade: (A solução do conflito por meio jurisdicional é a única apta a se tornar definitiva e imutável. Mas a eventual ausência de coisa julgada material não desnatura a atividade jurisdicional.) A função jurisdicional não é privativa do Poder Judiciário. Contudo, quando exercida por outros Poderes, suas decisões não gozam de definitividade.
Monopólio estatal: (característica mitigada para quem adota a concepção de que a arbitragem é atividade jurisdicional, o que é controvertido).
Lide: – “Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida” (CHIOVENDA). Para o doutrinador italiano, a jurisdição se presta à composição justa da lide. Não é fenômeno processual, mas fático-jurídico (ou sociológico), anterior ao processo. É corrente na doutrina o entendimento de que é possível a existência de jurisdição sem lide.
Princípios:
Juiz natural (art.5º, LIII/CF. “Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”). Proíbe-se o poder de comissão (criação de juízos extraordinários) e o poder de avocação (alteração das regras predeterminadas de competência).
Investidura (A jurisdição somente pode ser exercida por quem tenha sido regularmente investido nas funções de juiz, para atuar em nome do Estado no exercício concreto da atividade jurisdicional - Estado-juiz). Formas de investidura na magistratura:
1) Concurso público (artigo 93, I/CF);
2) Indicação pelo Poder Executivo, por meio do quinto constitucional (artigo 94/CF).
Territorialidade (princípio da aderência ao território – A atuação jurisdicional só será legítima dentro dos limites territoriais, de acordo com as regras de competência territorial. Por força deste princípio, sempre que for necessária a prática de atos processuais fora de tais limites, o juízo deverá se valer da carta precatória e da carta rogatória, em regra) - Mitigações ao princípio no CPC:
1) Imóvel localizado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciárias – a competência se estende sobre todo o imóvel, inclusive na parte que extrapola os limites territorias de sua jurisdição.
2) Possibilidade de prática de atos de comunicação processual em comarcas contíguas, de fácil comunicação ou da região metropolitana, independentemente de carta precatória.
3) Possibilidade de colheita de depoimento à distância, por meio de sistema de transmissão de imagem. (NCPC art. 453, §1º)
Improrrogabilidade (os limites da jurisdição já estão tratados na Constituição).
Indeclinabilidade (não pode deixar de atender quem busca a jurisdição).
Inafastabilidade (art 5º, XXXV, CF). Exceção: art. 217, §1º/CF (Justiça Desportiva). Previsto expressamente no NCPC – art. 3º - reproduziu o dispositivo constitucional, substituindo “apreciação do Poder Judiciário” por “apreciação judicial”.
O STF decidiu (RE 631.240) que é necessário o prévio requerimento administrativo antes de o segurado recorrer à justiça para a concessão de benefício previdenciário. Não exige o esgotamento administrativo da matéria.
Leis que proíbem ou limitam a concessão de medidas de urgência em face do Poder Público: STF considerou (ADIN 223 DF) constitucionais tais restrições, o que não impede, contudo, que o órgão julgador, no caso concreto que lhe for submetido, aprecie a constitucionalidade/razoabilidade da restrição.
Inevitabilidade (estado de sujeição) - os sujeitos processuais suportarão os efeitos da decisão jurisdicional ainda que não gostem, não acreditem, ou não concordem com ela. 
Exceção: nomeação à autoria (art. 67/CPC) - o nomeado pode se recusar a ingressar no feito.
Indelegabilidade (1) Aspecto externo – O Poder Judiciário não pode, em regra, delegar a função juriscidional aos outros Poderes (A CF pode!); 2) Aspecto interno – O órgão jurisdicional, cuja competência foi concretamente determinada de acordo com as regras gerais, abstratas e impessoais, não poderá delegar a sua função para outro órgão jurisdicional). 
Exceções: 1) Carta de Ordem. 2) Delegação pelo STF da função executiva de seus julgados ao juízo de primeiro grau (Artigo 102, I, “m”, da CF).
Cartas Rogatória e Precatória não são delegações, pois o deprecante não tem competência no local de cumprimento. Não se pode delegar poder que não se tem).
A problemática da jurisdição voluntária: Também chamada de Jurisdição Integrativa. Prevalece na doutrina a concepção de que a jurisdição voluntária é atividade administrativa e não jurisdicional porque: 1) não visa à atuação do direito, mas à constituição de situações jurídicas novas; 2) não há substitutividade, pois o magistrado se insere entre os participantes do negócio jurídico, não os substituindo; 3) o objetivo dessa atividade não é a lide, pois não há conflito de interesses; 4) não há coisa julgada, mas mera preclusão; 5) não há ação nem processo, só requerimento e procedimento.
Porém, a doutrina mais moderna (aparentemente minoritária, tendo como representantes Calmon de Passos, Ovídio Baptista e Leonardo Greco) reconhece a jurisdição voluntária como atividade jurisdicional, porque: 1) visa também à pacificação social; 2) não se pode dizer que não há lide de forma absoluta, pois os casos de JV são potencialmente conflituosos e, por isso mesmo, submetidos à apreciação do Poder Judiciário; 3) exerce-se segundo as formas processuais (petição inicial, etc); 4) vigora o princípio da inércia; 5) existência de coisa julgada formal, submetida à cláusula rebus sic stantibus (art. 1.111, CPC); 6) o próprio CPC divide a jurisdição em contenciosa e voluntária; 7) É inevitável; 8) O juiz atua como terceiro imparcial. Por isso, à jurisdição voluntária aplicam-se as garantias fundamentais do processo.
Concentra a maioria das ações constitutivas necessárias. Ou seja, a atuação da jurisdição nesses casos é obrigatória, por opção política do legislador (tanto é verdade que a Lei 11.441/07 passou a permitir o inventário, a partilha e o divórcio extrajudiciais, também por pura opção política do legislador).
Na jurisdiçãovoluntária, o juiz pode decidir com base em juízo de equidade (art. 1.109, do CPC), defendendo parte da doutrina que o magistrado poderia decidir até mesmo contra legem (neste sentido: Arruda Alvim, Humberto Theodoro Júnior).
	JURISDIÇÃO
	Contenciosa
	Voluntária
	visa à composição de litígios
	visa à integração da vontade, para torná-la apta a produzir efeitos
	há uma lide a ser resolvida
	há um negócio jurídico a ser integrado
	partes
	interessados
	coisa julgada material e formal
	coisa julgada apenas formal
	juiz segue estrita legalidade
	juiz pode decidir com base em juízo de equidade.
	lide composta através de processo
	jurisdição atua por procedimento
	há os efeitos da revelia
	não há os efeitos da revelia
	princípio do dispositivo
	princípio do inquisitivo
Equivalentes jurisdicionais: Ou Formas alternativas de solução de conflitos. 
Autotutela: é a forma mais primitiva de solução de conflitos, caracterizada pela ausência de juiz distinto das partes e pela imposição da vontade de uma das partes à outra. Sacrifício integral do interesse de uma das partes em razão do exercício da força pela outra. É a “justiça com as próprias mãos”. É vedada pelo ordenamento jurídico, ressalvadas algumas exceções. Exemplos: 1) Desforço incontinenti do possuidor; 2) Legítima defesa; 3) Direito de greve; 4) Direito de retenção; 5) Estado de necessidade; 6) Privilégio do poder público de executar os próprios atos. (O Estado-juiz não é onipresente). Pode caracterizar o tipo penal de exercício arbitrário das próprias razões.
Autocomposição: é o método de solução de conflitos no qual uma das partes ou ambas abrem mão do interesse ou de parte dele (acordo). Há três formas: 1) renúncia (por parte do titular do pretenso direito); 2) submissão da parte à pretensão da outra (reconhecimento jurídico do pedido); 3) transação (concessões mútuas). 
O sistema processual brasileiro estimula a autocomposição: processo trabalhista; Juizados Especiais (a possibilidade de transação penal, segundo Didier, é uma forma de autocomposição); CPC (audiência preliminar no procedimento ordinário; determina ao magistrado o dever de tentar conciliar as partes a qualquer tempo). Obs: a sentença homologatória de conciliação ou de transação constitui título executivo judicial, podendo, inclusive, versar sobre matéria não posta em juízo (art. 475-N, III, CPC). 
NCPC: 1) Dedica um capítulo inteiro para regular a mediação e a conciliação (arts. 165-175); 2) No procedimento, a tentativa de autocomposição é ato anterior ao oferecimento de defesa pelo réu (arts. 334 e 695); 3) Permite a homologação judicial de acordo extrajudicial de qualquer natureza (art. 515, III, e art. 725, VIII); 4) Permite que, no acordo judicial, seja incluída matéria estranha ao objeto litigioso do processo (art. 515, §2º); 5) Permite acordos processuais atípicos (art. 190).
Mediação: é uma técnica não-estatal de solução de conflitos pela qual um terceiro se coloca entre os contendores e tenta conduzi-los à solução. Difere da autocomposição porque nesta haverá necessariamente um sacrifício total ou parcial dos interesses da parte, enquanto que na mediação a solução não traz qualquer sacrifício aos interesses das partes. Segundo o Didier, o que difere a mediação da conciliação é que, na primeira, o mediador tem o papel de promover o diálogo entre as partes, para que elas realizem a autocomposição, sem contudo, propor soluções para resolução do litígio, ao passo que, na conciliação, o conciliador tem uma participação ativa na solução da querela, propondo soluções às partes. 
Arbitragem: É técnica de solução de conflitos através da qual as partes elegem uma terceira pessoa, de sua confiança, para promover a solução amigável e imparcial do litígio. É regulada pela Lei 9.307/96). Possui previsão constitucional, no âmbito trabalhista (art. 144, §1º). Características: a) surge a partir da convenção de arbitragem; b) limita-se a direitos patrimoniais disponíveis; c) é abusiva cláusula contratual que imponha arbitragem compulsória em contrato de adesão; d) requer partes capazes; e) as partes podem escolher as regras a serem aplicadas, quanto ao direito material (ex.: equidade); f) não há necessidade de homologação judicial; g) há possibilidade de se recorrer ao Judiciário, mas limitada a alguns casos (ex.: nulidade da cláusula de compromisso arbitral, corrupção, prevaricação, etc); h) o juízo arbitral não tem poder executivo; i) a sentença arbitral é título executivo judicial (art. 475-N, III, CPC); j) admite-se o reconhecimento e execução de sentenças arbitrais produzidas no exterior; 
Cláusula compromissória x compromisso arbitral: a cláusula compromissória é a convenção em que as partes resolvem, prévia e abstratamente, que as divergências oriundas de certo negócio jurídico serão resolvidas pela arbitragem (antes do litígio ocorrer); o compromisso arbitral é o acordo de vontades para submeter uma controvérsia concreta, já existente, ao juízo arbitral. 
- Obs1: A Lei das PPP prevê a arbitragem para a solução de litígios. O STJ admite a arbitragem em contratos administrativos fazendo a distinção entre interesse público primário e secundário, ou seja, para atender o primeiro (bem da coletividade) o Estado poderia valer-se de atos de disposição (STJ, MS 11308/DF, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/04/2008). 
- Obs2: O STF já declarou que a arbitragem não ofende a inafastabilidade da jurisdição, pois está sempre condicionada à vontade das partes (STF, SE 5206 AgR, Relator(a):  Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 12/12/2001). 
- Obs3: Diante de uma sentença arbitral o juiz só pode executá-la ou anulá-la por vício formal, dentro do prazo de 90 dias, mas nunca substituí-la. 
- Obs4: Não há direito a recurso. 
- Obs5: Há corrente minoritária que entende ser a arbitragem verdadeira espécie de jurisdição, já que há processo, definitividade e executoriedade da sentença. Marinoni refuta a natureza jurisdicional da arbitragem, porque: 1) É manifestação da autonomia da vontade e a opção por árbitro implica renúncia à jurisdição; 2) A jurisdição só pode ser exercida por pessoa previamente investida na autoridade de juiz; 3) O árbitro não pode executar suas decisões; 4) Somente serve à tutela de direitos patrimoniais disponíveis, restringindo-se à classe restrita da população que pode arcar com seus custos.
Solução de conflitos por tribunais administrativos: atualmente a Administração Pública tem vários tribunais, várias instâncias que no âmbito administrativo julgam conflitos por heterocomposição (são terceiros que julgam conflitos); não se trata de jurisdição porque não tem definitividade e podem ser controladas pelo Poder Judiciário (ex.: Tribunal Marítimo, decisões do CADE, dos Tribunais de Contas, Conselhos de Contribuintes, etc.).
Matéria controvertida: homologação de laudos arbitrais proferidos no exterior. Há necessidade de dupla homologação (no país de origem e no Brasil)? No 1º período (antes da Lei nº 9.307/96), o STF entendia, ressalvando algumas decisões em sentido contrário, que o reconhecimento de decisões arbitrais estrangeiras no Brasil deveria pressupor que estas decisões também fossem reconhecidas pelo respectivo tribunal externo. A doutrina, por sua vez, sustentava que a dupla homologação só poderia ser exigida se no direito estrangeiro a homologação pelo Tribunal respectivo fosse requisito para eficácia do laudo arbitral. No 2º período (depois da lei de arbitragem), passou a haver previsão legal sobre a desnecessidade de dupla homologação no art. 35, regra que se aplica imediatamente aos processos em curso à época de sua publicação (constitucionalidade reconhecida pelo STF). A doutrina critica tal solução quanto aos casos em que no país em que foi proferido o laudo a chancela judicial for obrigatória. Sustenta-se que deveria o STF, agora STJ (EC nº 45/2004), exigir tal chancela (Barbosa Moreira). De outro lado, há quem sustente (Alexandre Câmara e Carlos Alberto Carmona) que alei é inconstitucional porque confere ao STJ competência para homologação de laudos arbitrais, o que extrapolaria a competência constitucional, restrita a sentenças estrangeiras.
Perguntas – Prova Oral – Concursos anteriores
O princípio da demanda é absoluto? Existe exceção? Tutela cautelar é uma exceção a esse princípio? TRF2
Fale sobre os princípios da inafastabilidade da jurisdição, indelegabilidade e da inevitabilidade. TRF5 2012
A imunidade parlamentar seria exceção ao princípio da inevitabilidade? TRF5 2012
Qual o alcance e dimensão do princípio do juiz natural? E o princípio da perpetuatio jurisdictionis? Há exceções a eles? TRF52012
Jurisdição constitucional propriamente dita: (controle judicial de constitucionalidade e suas espécies: ação direta de inconstitucionalidade interventiva, ação direta de inconstitucionalidade, ação de inconstitucionalidade por omissão, ação declaratória de constitucionalidade, arguição de descumprimento de preceito fundamental, respectivos conceitos, natureza, características, hipóteses de cabimento, detalhes de procedimento); Jurisdição constitucional das liberdades e seus principais mecanismos (habeas corpus no processo civil, mandado de segurança individual e coletivo, mandado de segurança, habeas data, ação popular, ação civil pública), respectivos conceitos, naturezas, hipóteses de cabimento, detalhes procedimentais.
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL.
É o controle judicial de constitucionalidade. Tema melhor tratado no Ponto 06 de Direito Constitucional.
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL DAS LIBERDADES
HABEAS CORPUS
Conceito: é uma garantia individual ao direito de locomoção, consubstanciada em uma ordem dada pelo Juiz ou Tribunal ao coator, fazendo cessar a ameaça ou coação à liberdade de locomoção em sentido amplo – o direito do indivíduo de ir, vir e ficar.
Natureza: é uma ação constitucional de caráter penal (em regra) e de procedimento especial.
Histórico: 1ª garantia de direitos fundamentais concedida por João Sem Terra em 1215 e posteriormente formalizada no habeas corpus act de 1679. No Brasil, a 1ª manifestação foi em 1821, através de alvará emitido por Dom Pedro I que garantia a liberdade de locomoção. A terminologia, contudo, só veio no código criminal de 1830. Foi garantido constitucionalmente na CF de 1891. A “teoria brasileira do HC” garantia a liberdade física e demais direitos que tinham por pressuposto básico a locomoção. Essa teoria perdurou até a reforma constitucional de 1926, que restringiu à liberdade de ir e vir.
Cabimento: sempre que alguém tiver a liberdade de locomoção restringida ou ameaçada. Pode ser utilizado na esfera cível para, por exemplo, liberar paciente preso em hospital.
Considerações:
sujeito ativo: é o impetrante (qualquer pessoa, ainda que sem advogado, inclusive o estrangeiro, o absolutamente incapaz, o analfabeto e a pessoa jurídica);
sujeito passivo: é o coator (agente público e, também, o particular);
paciente: é quem tem a liberdade tolhida;
espécies: preventivo (salvo-conduto) e liberatório;
liminar em habeas corpus: cabível, mas não cabe HC contra decisão de relator que indeferiu liminar em outro HC (Súmula 691 do STF, que, em casos excepcionais, é afastada pelo próprio Tribunal);
o HC é cláusula pétrea;
de decisão de turma do STF: não cabe HC;
competência:
ato de TRF e TJ’s: STJ
ato de tribunal superior: STF
ato de promotor ou PR: TJ ou TRF, respectivamente
ato de turma recursal: TJ ou TRF
ato de juiz do JEsp: Turmas recursais: "A competência para julgamento de habeas corpus contra ato de magistrado vinculado ao Juizado Especial Federal Criminal é da Turma Recursal, em virtude da aplicação do princípio da hierarquia funcional." (TRF 1ª Região, HC 2006.01.00.004544-8/AM, Rel. Desembargador Federal Cândido Ribeiro, Terceira Turma, DJ de 28/04/2006, p.58);
HC e recursos ordinários (ex.: apelação): não cabe concomitância (STJ);
HC e recurso ordinário constitucional: não cabe concomitância (STF/STJ;
HC e punições disciplinares militares: não pode analisar o mérito da punição, só formalidades garantidas constitucionalmente;
HC e empate da decisão colegiada: decide-se em favor do réu.
Habeas Corpus no Processo Civil:
A única prisão civil admitida atualmente é a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia (art. 5º, LXVII/CF), prevista no art. 733, §1º/CPC. Súmula Vinculante n. 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.
Embora caiba agravo de instrumento contra a decisão que ordena a prisão do devedor alimentante, o art. 19, §3º, da Lei 5.478/68 veda a concessão de efeito suspensivo a esse agravo, daí a importância do habeas corpus nessas hipóteses.
Súmula 309 do STJ: “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo”.
“Salvo nas hipóteses de depositário infiel ou de devedor de alimentos, não é o Juízo Cível competente para, no curso de processo por ele conduzido, decretar a prisão de quem descumpre ordem judicial.(STJ, HC 214.297/GO, Rel. Ministra LAURITA VAZ, 5ª Turma, julgado em 19/04/2012).
“2. O habeas corpus, que pressupõe direito demonstrável de plano, não é o instrumento processual adequado para aferir a dificuldade financeira do alimentante em arcar com o valor executado, pois demandaria o reexame aprofundado de provas.(STJ, RHC 32.088/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, 3ª Turma, julgado em 17/04/2012)
HABEAS DATA
Art. 5º, LXXII, CF.
Lei nº 9.507/97.
Conceito: é a ação para a garantia do direito que assiste a todas as pessoas de ter acesso às informações a seu respeito que constem de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, para que delas tome conhecimento e, se necessário for, para retificar os dados inexatos ou obsoletos ou que impliquem discriminação. Tutela o direito de informação.
Natureza: ação constitucional de caráter civil, de rito sumário.
Cabimento: inicialmente, só cabe HD quando o pedido for indeferido ou não-respondido na via administrativa (Súm. 2 do STJ). Cabe HD para conhecer ou retificar dados pessoais constantes de bancos de dados das entidades governamentais e bancos de dados de caráter público gerido por pessoas privadas (de caráter público – ex.: SPC). A lei nº 9.507/97 considera “caráter público todo registro ou banco de dados contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo do órgão ou entidade produtora ou depositária das informações. Não se confunde com o direito de obter certidões (art. 5º, XXXIV), para o qual cabe MS.
Considerações:
sujeito ativo: pessoa física, pessoa jurídica, brasileiro ou estrangeiro;
sujeito passivo: entidades governamentais; instituições, entidades e pessoas jurídicas privadas que prestem serviços para o público ou de interesse público, e desde que detenham dados referentes ao impetrante;
procedimento: O HD detém tramitação prioritária sobre os demais feitos, exceto sobre o habeas corpus e o mandado de segurança. A inicial deve ser instruída com a recusa administrativa ou com prova de sua demora. Após a distribuição, o autos devem ser levados à conclusão no prazo de 24 horas (No âmbito dos tribunais, na primeira sessão seguinte à conclusão ao relator). O juiz pode indeferir liminarmente se entender que não é caso de HD (cabe apelação). Em seguida, notificação da autoridade para prestar informações em 10 dias. Após, ouve MP em 5 dias. Sentença. Apelação com efeito meramente devolutivo. Trata-se de procedimento gratuito.
competência (expressa na Constituição Federal):
STF: atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
STJ: ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
TRF: ato do próprioTribunal ou de juiz federal;
Juízes Federais: ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
Justiça do Trabalho: quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
Informativo 2014/2015 – Habeas Data 
O habeas data é a garantia constitucional adequada para a obtenção dos dados concernentes ao pagamento de tributos do próprio contribuinte constantes dos sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais. (STF. Plenário. RE 673707/MG. Repercussão geral. Info 790).
MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL
Art. 5º, LXIX, CF.
Lei 12016/09.
Conceito: ação constitucional para garantir às pessoas físicas e jurídicas proteção a direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Natureza: ação constitucional, de natureza civil (embora também seja utilizado no processo penal – vide Súmula 701 do STF).
Cabimento: quando houver lesão ou ameaça a direito líquido e certo, não amparado por HC ou HD, por ação ou omissão de autoridade ou agente delegatário de serviço público. Ação residual em relação ao HC e ao HD.
Não cabe MS, quando se tratar de (Art. 5º): 1) ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 2) decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 3) decisão judicial transitada em julgado. 
Direito líquido e certo: é aquele que resulta de fato que pode ser comprovado de plano, através de prova (documental) pré-constituída.
Considerações:
Sujeito ativo: qualquer pessoa física ou jurídica. Independe da personalidade jurídica. Órgãos públicos (secretaria de estado, Tribunal de Contaws, câmara legislativa etc.) para a tutela de competências e prerrogativas decorrentes do exercício de sua função público (personalidade judiciária). Entes despersonalizados (espólio, massa falida, herança jacente, condomínio e sociedade de fato). Litisconsórcio ativo é possível até o despacho liminar positivo (Art. 10, §2º). Não é possível a sucessão processual – ação de cunho personalíssimo, por isso inaplicável a suspensão do processo em caso de morte do impetrante (art. 265, I, do CPC).
Sujeito passivo: Para Cassio Bueno, a lei restabeleceu a sistemática de 1930, impondo um litisconsórcio passivo necessário entre a autoridade coatora e a pessoa jurídica a que pertence. O mero executor não é autoridade coatora. A autoridade coatora é o agente público que pratica ou ordena o ato ilegal ou, ainda, que detém competência para corrigir a suposta ilegalidade. A indicação inadequada da autoridade coatora, em regra, leva à extinção do processo sem resolução do mérito. Pode-se aplicar a teoria da encampação, atendidos os seguintes requisitos (STJ): 1) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou as informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; 2) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição; 3) defesa do mérito nas informações prestadas. O STJ admite a emenda à inicial para corrigir a autoridade coatora, desde que a retificação do polo passivo não implique alteração de competência e desde que a autoridade erroneamente indicada pertença à mesma pessoa jurídica da autoridade de fato coatora.
Competência: Fixada a partir da autoridade coatora.
STF: contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
STJ: ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
TRF / TJ: atos de juízes e de seus próprios membros;
Justiça do Trabalho: quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
Juízes Federais: atos de autoridades federais;
Contra ato praticado por membro do MP: juízo monocrático de 1ª instância (ao contrário do HC, que é o Tribunal);
MS em matéria penal, impetrado pelo MP: réu é litisconsorte passivo obrigatório (Súmula 701 do STF).
Prazo decadencial: 120 dias (contados da ciência do ato ilegal ou abusivo), sendo constitucional o instituto da caducidade no writ (STF).
Espécies: repressivo e preventivo (este último não decai).
Direito líquido e certo: para alguns, é condição de ação; para outros, é de procedibilidade.
Contra liminar: agravo de instrumento (se faltar fumaça do bom direito ou perigo da demora) e suspensão de segurança (se colocar em grave risco a ordem, a saúde, a segurança ou a economia pública), que vigora até o trânsito em julgado (efeito prospectivo).
Cabe execução contra a Fazenda Pública em relação às parcelas pecuniárias vencidas a partir da propositura do writ.
Entendimentos sumulados pelo STF: o MS não substitui a ação popular (101); não cabe MS contra lei em tese (266); não cabe MS contra ato judicial passível de recurso ou correição (267); não cabe MS contra decisão judicial com trânsito em julgado (268); o MS não é substitutivo da ação de cobrança (269); MS não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria (271); são inadmissíveis embargos infringentes contra decisão do Supremo Tribunal Federal em MS (294); decisão denegatória de MS, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria (304); denegado o MS pela sentença, ou no julgamento do agravo, dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária (405); a existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do MS contra omissão da autoridade (429); pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para MS (430); praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o MS (510); não cabe condenação em honorários de advogado em MS (512); não cabem embargos infringentes de acórdão que, em MS, decidiu, por maioria de votos, a apelação (597); não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de MS contra atos de outros tribunais (624); controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de MS (625); a suspensão da liminar em MS, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração (626); extingue-se o processo de MS se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário (631).
Entendimentos sumulados pelo STJ: MS constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária (213); É incabível mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte (460); outros entendimentos iguais aos do STF.
Principais alterações: 
- Não cabimento de MS contra atos de gestão comercial praticados no âmbito das empresas públicas, sociedades de economia mista e concessionárias de serviços públicos (art. 1º, § 2º)
- Possibilidade de impetração via fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada (art. 4º)
- Cabimento de MS contra decisão judicial sujeita a recurso que não tenha efeito suspensivo (artigo 5º, inciso II)
- Cabimento contra ato disciplinar, para aferição da legalidade, o que era antes vedado.
- Com ou sem manifestação do MP, os autos serão conclusos para sentença.
- Quando não publicada a decisão no prazo de 30 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas notas taquigráficas, independentemente de revisão (Art. 17).
Procedimento: Proposta a demanda regularmente, o juízo determina em despacho liminar positivo a notificação da autoridade coatora e a cientificação do órgão de representação judicial da pessoa jurídica.Prazo para informações: 10 dias, contados da juntada aos autos da notificação cumprida. Não há prazo expresso para apresentação da defesa pela pessoa jurídica. Para Cassio Bueno, a ciência do art. 7º, II, LMS, é verdadeira citação. O verbo “querendo” justifica-se por ser a defesa do réu mero ônus processual. Seu prazo, ante o silêncio da lei, também seria o de dez dias.
Manifestação do MP: Após o prazo para prestação de informações pela autoridade coatora os autos devem ser remetidos ao órgão ministerial para manifestação no prazo de 10 dias. Com ou sem manifestação, os autos serão conclusos para sentença. 
Concessão de medida liminar. Requisitos legais: 1) fundamento relevante; 2) possibilidade de o ato impugnado resultar ineficácia da medida, caso finalmente deferida. O juiz pode exigir caução fiança ou depósito (artigo 7º, inciso III) como medida de contracautela. Não se tem como condição da ação, mas mera faculdade do juiz inerente ao seu poder-dever geral de cautela. A exigência, contudo, deve ser fundamentada. A concessão de liminar acarreta a prioridade na tramitação para julgamento. Os efeitos da medida liminar perduram até a prolação da sentença, exceto se revogada ou cassada (Art. 7º, §3º). O § 5º, do art. 7º, estende todas as vedações de liminares em MS à antecipação de tutela. Deixa de fora, contudo, as cautelares. Ocorre que o artigo 1º, da Lei 8.437/92, continua vigente e dispõe que se não couber liminar em MS, não caberá cautelar.Ademais, não liminar que permita a compensação tributária, a entrega de bens e mercadorias provenientes do exterior. Cabe agravo de instrumento contra a decisão que defere ou que indefere o pedido de liminar (Art. 7º, §1º). Cabe agravo interno contra a decisão do relator sobre a medida liminar em mandado de segurança impetrado originariamente no tribunal (art. 16, p.ú.). 
Sentença concessiva de segurança – A lei estipula o prazo impróprio de 30 dias para o magistrado sentenciar. A comunicação da concessão da ordem é feita à autoridade coatora e à pessoa jurídica interessada, através de ofício, por oficial de justiça ou por correio com AR (Art. 13). É possível valer-se dos meios eletrônicos para comunicação. Não há condenação em honorários advocatícios. A sentença que julga procedente o pedido está sujeita ao reexame necessário, não se aplicando as exceções do 475, CPC.
Recurso: Cabe apelação em face da sentença de primeiro grau, qualquer que seja o julgamento proferido. A apelação é recebida apenas no efeito devolutivo, quando tenha sido deferida a segurança, exceto nos casos em que vedada a concessão de liminar, hipótese em que a apelação tem duplo efeito, devolutivo e suspensivo. Se a sentença for de procedência e não houver vedação à concessão de liminar, a apelação terá apenas efeito devolutivo, sendo possível a execução provisória. O processo deve ser levado a julgamento pelo Tibunal na primeira sessão seguinte à conclusão ao relator. Recurso em MS de competência originária do tribunal: recurso ordinário contra decisão denegatória (STJ tem flexibilizado o conceito de “denegatória de segurança”, para incluir decisões que indeferem a inicial de MS e que extinguem o feito sem julgamento de mérito. A Lei prevê que cabe apelação da decisão que indefere a inicial do MS, mas não explicita seu procedimento. Entende-se que é cabível a aplicação do art. 296 do CPC (juízo de retratação), exceto na hipótese do art. 285-A do CPC. Os embargos infringentes ficaram expressamente vedados (antes havia a Súmula 597 do STF, que vedava essa possibilidade). Possibilidade de a autoridade coatora recorrer da decisão concessiva da segurança (artigo 14, § 2º).
Suspensão de segurança (Art. 15): Cabimento: em todas as hipóteses em que se concede provimento de urgência contra a Fazenda Pública ou quando a sentença contém efeitos imediatos, por ser impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo. Deferido um provimento liminar por um juízo de primeira instância, é possível o ajuizamento do pedido de suspensão para o presidente do tribunal ao qual aquele juiz esteja vinculado. Caso o provimento liminar ou antecipatório seja concedido, originariamente, pelo tribunal, o pedido de suspensão deverá ser intentado junto ao Presidente do STF ou ao presidente do STJ, quando a causa tiver por fundamento, respectivamente, matéria constitucional ou infraconstitucional. 
a) Natureza jurídica: incidente processual com finalidade de contracautela, voltado a subtrair da decisão sua eficácia. b) Pedido: Sustação da eficácia da decisão impugnada. c) causa de pedir: grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.
Essa suspensão é criticada porque hoje é possível o manejo de agravo de instrumento com efeito suspensivo. Ademais, quando interposta no STJ/STF extrapola sua competência constitucional taxativa. 
Da decisão do presidente do tribunal que defere ou indefere o pedido de suspensão cabe agravo interno para o plenário ou corte especial. A lei prevê expressamente o agravo apenas em face da decisão de deferimento, mas este entendimento restritivo não é adotado pelo STF (Cancelamento das súmulas 506/STF e 217/STJ, as quais tinham a mesma redação da nova LMS). Já a Lei 8437/92, ainda em vigor, prevê o agravo interno tanto da decisão que concede como da que indefere a suspensão (art. 4º, § 3º). Ocorre que essa Lei só se aplica aos processos cautelares e, por força do artigo 1º, da lei 9494/97, à antecipação de tutela. Para Cássio Bueno, o tratamento diferenciado da Lei 12016/09 justifica-se pela natureza especialíssima do MS. Como não é possível ao Poder Público manejar o agravo interno da decisão que indefere o pedido de suspensão em MS, o §1º, do artigo 15 lhe outorga a possibilidade de entrar com novo pedido de suspensão ao STF/STJ (“suspensão da não-suspensão”).
Após o julgamento do agravo, permite-se que a fazenda pública renove o pedido de suspensão ao presidente do STF ou do STJ, a depender do fundamento, constitucional ou infraconstitucional.
Também é cabível o pedido de suspensão ao STF ou STJ, quando for denegado o agravo de instrumento interposto contra a decisão liminar. 
Suspensão de segurança X Agravo de instrumento: Não se excluem, podendo ser manejadas concomitantemente. Enquanto o AI tem o objetivo de reformar/invalidar a decisão, sob o fundamento de error in iudicando ou error in procedendo, o pedido de suspensão visa apenas à suspensão dos efeitos da decisão, sem discutir a sua justiça ou validade.
Súmula 626 do STF – A suspensão da liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança, ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo STF, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.
STF – Proferida a sentença e mantida a mesma situação que deu ensejo à suspensão da liminar, devem ser suspensos também os efeitos da sentença. Se, ao contrário, a sentença vier a ser proferida sob novas condições de fato ou de direito, que afastem o motivo que gerou a suspensão da liminar, estará, então afastada a ultratividade da suspensão que já fora deferida. 
Informativos 2014/2015 – Mandado de Segurança:
É cabível mandado de segurança para impugnar decisão que tenha determinado a conversão de AI em retido. Nessa hipótese, não há previsão de recurso próprio apto a fazer valer o direito da parte ao imediato processamento de seu agravo. O prazo é de 5 dias. (STJ. Info 533)
O impetrante pode desistir de mandado de segurança sem a anuência do impetrado mesmo após a prolação da sentença de mérito. (STJ. Info 533) 
É cabível mandado de segurança, a ser impetrado no TRF, com a finalidade de promover o controle da competência dos juizados especiais federais. (STJ. Info 533)
Nos casos de equívoco facilmente perceptível na indicação da autoridade coatora, o juiz competente para julgar o MS pode autorizar a emenda da inicial ou determinar a notificação, para prestar informações, da autoridade adequada,

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