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UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO PEDAGOGIA Nome: Talita Noêmia Paiva França RA:B730374 Data: 01/10/2016 6º Semestre Tema: Artigo “A influência do ambiente familiar e escolar na aquisição e no desenvolvimento da linguagem: revisão de literatura. ” Desde o nascimento, a criança já possui uma forma de comunicação com seu meio, inicialmente, através das reações instintivas e reflexas, como o choro, responsáveis pela interação entre adultos e criança, e mais adiante os primeiros balbucios e onomatopeias. O ambiente é um fator determinante no desenvolvimento da linguagem, esse ambiente cultural influencia não só a qualidade, como a quantidade da fala que a criança irá reproduzir adiante. Assim sendo, se uma criança tem atenção dos outros pelos sons, palavras ou frases que ela produz, falará consequentemente cada vez mais. Os pais também transmite aos seus filhos seu estilo de linguagem, bem como maior ou menor correção da mesma (SABINI,1993). Linguagem espontânea Essa linguagem ocorre desde o nascimento da criança, que exprime suas necessidades pelo grito ou choro em uma linguagem reflexa e emocional, com a finalidade de exercitar os órgãos vocais, preparando-se para a linguagem futura, que se inicia aos dois meses de idade. É a fase quando a criança já tem a capacidade de articular sílabas e substituir o grito pelo balbucio, porém sem a intenção de expressar pensamentos ou desejos. Após os três meses, já entrando no quarto, o balbucio vai se tornando prolongado e a criança parece interessar-se pela sua própria emissão de sons, fase essa que a linguagem se converte em brinquedo. Linguagem de imitação Fase na qual a criança reproduz um determinado número de palavras que ouve, porém, sem compreender sua significação e sem conseguir pronunciar da mesma forma que ouviu, apenas com alguns sons semelhantes, como palavras tautossilábicas (ma-ma, da-da, ba-ba) e até mesmo onomatopeias (au-au), segundo Barros (1998), nessa fase inicial do segundo ano de vida, a criança compreende muito mais do que pode exprimir. Linguagem social Neste período, após o vigésimo mês de idade, a linguagem infantil progride de maneira extraordinária, pois há um grande desenvolvimento dos mecanismos neuromusculares necessários à articulação das palavras, bem como um grande desenvolvimento mental, que possibilita a compreensão e o emprego da linguagem como meio de expressão de seu pensamento. A criança, nessa fase, compreende um número grande de palavras em relação àquelas que sabe usar. Linguagem organizada Geralmente, logo após o vigésimo segundo mês, a criança sai do período de armazenamento das imagens auditivas verbais e passa à fase ativa de expressão. Aprende rapidamente a utilizar numerosas palavras empregando uma única palavra para exprimir uma ideia ou ação (BARROS, 1998). O desenvolvimento da linguagem é essencialmente a história da formação de uma ou mais funções do comportamento cultural da criança, que está na base do acúmulo de experiências culturais, onde “as primeiras fases do desenvolvimento da linguagem são realizadas exatamente como indicado pela teoria dos reflexos condicionados, que se referem ao desenvolvimento de um novo tipo de comportamento” (VYGOTSKY, 1931 p.16. Conclui-se, também, que o desenvolvimento fisiológico se assemelha proporcionalmente ao psicológico, onde as fases iniciais do desenvolvimento seguirão rumo ao desenvolvimento adequado/esperado ou não. Na hipótese de ocorrer esse desenvolvimento adequado, o qual a fonoaudiologia cita como “desenvolvimento normal da linguagem”, observa-se que esse desenvolvimento ocorre de forma conjunta com a psicologia, distinguindo-se apenas quando abordadas as questões de processamento dessa linguagem, ou quando encontradas variações individuais que correspondem à maturação infantil.
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