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UNIP ATIVIDADE COMPLEMENTAR

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UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO PEDAGOGIA
Nome: Talita Noêmia Paiva França RA: B730374
Data: 02/10/2016 6º Semestre
Atividade: Artigo “Um estudo sobre o trabalho com a linguagem oral e escrita na pré-escola. ”
Cabe ao educador atuar para democratizar o acesso ao mundo da escrita, que ainda se apresenta com desigualdade para crianças de classes sociais distintas, e ser um interlocutor inteligente dessa aprendizagem, promovendo um ambiente alfabetizador. "O professor deve dar todas as condições para que a sala pense sobre como se escreve, para que se escreve e quem escreve", explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisalá. As reflexões devem levar em conta as relações entre os elementos da linguagem verbal, pois é nessas relações que eles encontram significado e não em partes isoladas, como as letras. Por isso, é importante que os pequenos tenham acesso a uma diversidade de materiais escritos, ouçam a leitura de diferentes gêneros textuais, tenham oportunidade de escrever segundo suas ideias, interpretem o escrito por meio do contexto e produzam textos ditados ao docente. 
 
Além de inseri-las nas práticas reais de linguagem, é essencial que se compreenda a forma própria que as crianças têm de construir conhecimento sobre a escrita, conforme já demonstrado em pesquisas desde o início da década de 1980. "Quando escrevem, elas colocam em jogo tudo o que conhecem, expondo suas ideias, compartilhando-as com outros escritores, como colegas e professores, e evoluindo", afirma a especialista argentina Claudia Molinari. Ou seja, somente pensar sobre o contexto não é suficiente, devem ter a chance de escrever. "Quando dizemos: escreva do seu jeito, escreva o melhor que pode, estamos dando à criança a liberdade de se expressar da forma que sabe e de acordo com as suas capacidades no momento"
Existem situações didáticas que impulsionam essa aprendizagem. O trabalho com nome próprio - a primeira palavra com significado para a criança - fornece um conjunto básico de letras que cada um usará para compor outras palavras. 
Quando se promove a escrita, a interpretação e a revisão da própria escrita, a criança começa a estabelecer relações com o que quis dizer e o que escreveu. Na produção de texto coletivo, com o educador atuando como escriba, os pequenos pensam no que desejam comunicar e estabelecem diferenças entre o registro oral e o escrito. Além disso, a organização de sala em duplas ou subgrupos com acesso a fontes de informações favorece as trocas produtivas e amplia consideravelmente o repertório dos pequenos. 
Todas essas situações devem ser elaboradas levando em conta o ponto de vista da criança pequena, para quem não há distinção entre aprender e jogar. 
É dever de todo professor, desde a Educação Infantil, incentivar o desenvolvimento de comportamentos leitores antes mesmo de a turma aprender formalmente a ler. Comentar ou recomendar algum texto, compartilhar a leitura de um livro, confrontar ideias e opiniões sobre notícias e artigos com outras pessoas - tudo isso ajuda a estabelecer gostos, reconhecer finalidades dos materiais escritos, identificar-se com o autor ou distanciar-se dele, assumindo uma posição crítica. No mundo todo, crianças que vivem em ambientes alfabetizadores (ou seja, aqueles em que as pessoas fazem uso regular do ato de ler e escrever) têm a oportunidade de construir esse conhecimento naturalmente ao imitar as ações dos parentes e amigos. Já os que não vivem cercados de "letras" precisam (e muito) da ajuda da escola. O fato é que essa ainda não é a realidade do nosso país. Os números do Censo Escolar 2005, feito pelo Ministério da Educação, revelam que apenas 19,4% dos colégios públicos do Ensino Fundamental têm biblioteca: só 27 815, de um total de 143 631 unidades. Daí a importância de iniciar esse trabalho ainda na Educação Infantil. Além de aproximar as crianças do mundo letrado, a leitura alimenta o imaginário e incorpora essa experiência à brincadeira, ao desenho e às histórias que todos os pequenos gostam de contar. Não é raro ver bebês manuseando livros, apreciando as ilustrações e até virando as páginas, como se estivessem realizando uma leitura silenciosa. Isso é mais uma prova de que é possível formar comportamentos leitores desde muito cedo. Para os menores de 3 anos, é fundamental escolher atentamente as obras por causa das imagens: elas precisam ser grandes, claras e atraentes, pois estimulam a participação.

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