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APS- TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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UNIVERSIDADE PAULISTA
ANGELINA DO NASCIMENTO OLIVEIRA
DRIELLY LETÍCIA GREGORIO DA SILVA ANGELO
MONIQUE MEDEIROS SILVA
ROSANGELA GRACIANO DA SILVA
A TECNOLOGIA FACILITANDO A EDUCAÇÃO 
SANTOS
2014
UNIVERSIDADE PAULISTA
Súmario
1. Introdução......................................................................................................................03
2. História da Tecnologia na Educação...........................................................................04
3. Educação X Tecnologias..............................................................................................04
4. Tecnologia na Educação..............................................................................................05
5. A tecnologia em uma perspectiva histórico-cultural.................................................06
6. A apropriação da tecnologia pela prática pedagógica..............................................06
7. Uso das novas tecnologias em sala de aula..............................................................07
8. Computador na escola.................................................................................................07
9. Conclusão.....................................................................................................................08
1. Introdução
O texto apresenta uma introdução sobre o quadro atual do ensino computacional, sua importância, as dificuldades enfrentadas, a definição do estudo, os objetivos, metodologia e o quadro teórico. 
Desde o princípio da educação sistematizada um dos métodos mais utilizados pelos professores era o uso da tecnologia do giz e da lousa, e acreditava-se que o aluno chegava à escola sem conteúdo intelectual, por isso cabia ao professor à tarefa de passar o conhecimento e o papel do aluno era absorver este conhecimento sem questiona-lo. Porém com o passar do tempo a tecnologia foi avançando e este método de ensino começou a ficar ultrapassado. A sociedade passou a ser mais critica e envolvida com o mundo e suas atualidades, e esses avanços começaram a repercutir na escola e em seu método de ensino. 
Objetivo
No momento em que se acentua cada vez mais o papel das tecnologias da informação e da comunicação na capacitação dos indivíduos e que, portanto, torna-se impossível obter em curto espaço de tempo a atualização necessária para a implementação de ações que contribuam para o processo de decisão sempre presente na vida profissional, torna-se oportuna uma avaliação dos ambientes das IES, que possuem aparatos informacionais e investigar em que medida estes atendem às necessidades dos professores que os utilizam. 
2. História da Tecnologia na Educação
O desenvolvimento das tecnologias educacionais e a formação docente sempre chamou a atenção de todos os estudiosos da área, no sentido de que, mudanças constantes, são necessárias para atender as transformações culturais e sociais que ocorrem na sociedade. Admite-se que o sucesso da educação, ou melhor o sucesso de cada aluno, depende, em grande parte, do aperfeiçoamento constante do professor. Evidentemente professores mais atualizados são mais abertos às mudanças, são mais criativos, buscam novas formas para ensinar, evitando comportamentos e verdades cristalizadas que distanciam a escola do que se espera dela.O trabalho de educar com competência, dada a sua complexidade, requer dos professores o aprofundamento da base de conhecimentos, a revisão de conceitos, o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico, a reflexão e a pesquisa como ferramentas para a manutenção ou alteração de decisões pedagógicas. 
3. Educação x Tecnologia
A educação é transformadora do conhecimento das pessoas, com relação ao ensino das tecnologias nas escolas, isso deve ser um ensino contínuo, atualizado e interativo. Por isso, as tecnologias estão diretamente relacionadas com a evolução da sociedade no seu desenvolvimento intelecto de cada pessoa. O envolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação está em constante evolução, por isso, é imprescindível que o ensino e aprendizagem das tecnologias nas escolas, para que os alunos possam acompanhar esse desenvolvimento das novas tecnologias, bem como as escolas sejam as principais formadoras de novos profissionais para a sociedade do século XXI, a nova sociedade, denominada de sociedade do conhecimento.
As tecnologias trouxeram outras formas de ensino para a população brasileira, com suporte de várias ferramentas tecnologias, formando um novo perfil de estudantes, bem como pessoas com novas habilidades, atitudes e com muita criatividade, autônomos de sua aprendizagem. 
 A principal função das novas tecnologias, com sua implementação no ensino das escolas é desenvolver novas habilidades nos alunos e possuir profissionais da educação capacitados para o ensino através de novas aprendizagens, com aulas dinâmicas, em que todos tenham participação nesse novo contexto histórico da educação brasileira, formando a proposta de ensinar e aprender uma nova função da escola, frente a uma nova sociedade da informação e sociedade do conhecimento
A educação precisa planejar e repensar sua forma de educar, trazendo novas perspectivas para seus alunos com a utilização das novas tecnologias, precisar reinventar a educação, tornar seus processos de aprendizagem mais criativos, disponibilizar aos seus profissionais ferramentas para a busca da formação continuada, tendo como base para isso o uso das novas tecnologias.
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4. Educação e novas tecnologias
As recentes contribuições das teorias de aprendizagem destacam a necessidade de uma maior interatividade entre os alunos e os objetos de estudo através do acesso a recursos que estimulem os seus diferentes níveis de percepção, criando assim novas oportunidades de aprendizagem. Os chamados ambientes virtuais de aprendizagem podem acessar informações de diferentes origens sob a forma de bancos de dados disponíveis para o uso de metodologias de ensino que mantém a atenção dos usuários, gerando curiosidade, desafios e prazer na busca de novos conhecimentos.
“Ensinar e aprender são os desafios maiores que enfrentamos em todas as épocas e particularmente agora em que estamos pressionados pela transição do modelo industrial para o da informação e do conhecimento.“
(Moran 2000, p.12).
Nesse contexto, o computador passa a ocupar um lugar central em nossa sociedade, devido, principalmente, às suas características de armazenagem e manipulação de dados, aliadas à capacidade de visualização de imagens. Ao mesmo tempo, o computador ressurge como uma ferramenta capaz de potencializar a capacidade de aprendizagem nas escolas.
O papel do professor sofre profundas alterações ao recorrer às tecnologias da informação – ao invés de reproduzir discursos já exauridos em seus conteúdos – devendo oferecer ao aluno condições de se apropriar dos conhecimentos, com sua própria iniciativa, autonomia e interagir ativamente com o mundo que o cerca.
Para implantar o computador na Educação, são necessários o computador, o software educativo e o professor capacitado para usar os recursos como meio educacional e o aluno. 
Tendo em vista a prática docente no Ensino Superior, uma das possibilidades de uso do computador consiste em sua utilização como máquina de ensinar, podendo esse, munido de um software, ensinar o aluno
(Valente, 1998).
Como evidência dessa assertiva, o computador surge nas instituições como ferramenta educacional para a manipulação de dados, obtenção de informações e de imagens, de diferentes fontes. Por outro lado, o professor passa a atuar como organizador da aprendizagem, não tendo que assumir a antiga condição de simples detentor de conhecimentos e de reproduzi-los acriticamente numa turma de alunos passivos.
Outra possibilidade da utilização do computador no processo ensino-aprendizagem, segundo Valente, consiste em que o aluno, através do software, “ensine“
o computador (Valente, 1998). 
Ou seja, o aluno utiliza o computador como ferramenta para desenvolver algo. O uso do computador, neste caso, pode ser feito por intermédio de aplicativos, da resolução automatizada de problemas, da produção de música, dos programas de controle de processos e do computador como comunicador, como no caso do uso 
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de editores de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados, sistemas de autoria e de construção etransformação de gráficos.
O computador na Educação provocou reflexões quanto ao papel do professor. O acesso cada vez mais facilitado a um grande arsenal de informações contribui para desmistificar a figura do professor como o
detentor e transmissor de todo o conhecimento.
É necessário investir na formação dos professores, no sentido de que esses utilizem adequadamente os recursos da informática em sua prática educacional. O que aponta para o fato de que há necessidade de repensar a prática docente do Ensino Superior. ( Silva (2000)
5. A tecnologia em uma perspectiva histórico-cultural
A relação entre educação e tecnologia não poderia ser mais estreita.
As tecnologias são a síntese produzida pelas relações sociais, sistematizadas em um momento histórico, de acordo com as necessidades humanas para subjugar a natureza.
A humanização só aconteceu a partir do processo educacional, a apropriação de saberes através de diferentes linguagens, formas simbólicas de mediação materializadas nas interações sócio-culturais.
Neste sentido, a tecnologia pode ser entendida como uma das linguagens que o homem utiliza na construção social para transformar as relações sócio-econômicas e culturais, além do próprio acumulo e transmissão do conhecimento, denotando as Segundo Valente (1998) características típicas de uma civilização.
“a tecnologia revela o modo de proceder do homem com a natureza, o processo imediato de produção da sua vida material e assim elucida as condições de sua vida social e as concepções mentais que dela decorrem”. ( Autor Marx)
6. A apropriação da tecnologia pela prática pedagógica
Levando em consideração que o processo de apropriação do conhecimento ocorre ao mesmo tempo em que os sujeitos se desenvolvem culturalmente.
A apropriação da tecnologia na prática pedagógica exterioriza esta potencialidade.
Em outras palavras, simultaneamente, a tecnologia serve a reprodução do sistema capitalista, podendo assumir um papel integrador interdisciplinar, ajudando a contornar o fordismo educacional, reelaborando o contexto cultural para transformar o mundo.
É óbvio que para isto acontecer, tanto professor como aluno, necessitam conhecer as linguagens tecnológicas e tomarem consciência do contexto em que estão envolvidas, estabelecendo criticas e até mesmo questionando esta realidade.
É necessário desconstruir ilusões forjadas por interesses políticos e econômicos.
Devemos ter em mente que a tecnologia pode mediar a aprendizagem, mas o processo educacional necessita da interação entre as pessoas.
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7. Uso das novas tecnologias em sala de aula
Em um mundo tecnológico, integrar novas tecnologias à sala de aula ainda é pouco frequente e um desafio para docentes. Em muitos casos, a formação não considera essas tecnologias, e se restringe ao teórico, ou seja, o professor precisa buscar esse conhecimento em outros espaços. Isso nem sempre funciona, pois frequentar cursos de poucas horas nem sempre garante ao professor segurança e domínio dessas tecnologias.
Embora alguns ainda se sintam inseguros e despreparados, muitos educadores já perceberam o potencial dessas ferramentas e procuram levar novidades para a sala de aula, seja com uma atividade prática no computador, com videogame, tablets e até mesmo com o celular.
O fato é que o uso dessas tecnologias pode aproximar alunos e professores, além de ser útil na exploração dos conteúdos de forma mais interativa. O aluno passa de mero receptor, que só observa e nem sempre compreende, para um sujeito mais ativo e participativo. O ideal seria testar as novas tecnologias e identificar quais se enquadram na realidade da escola e dos alunos. Uma das dificuldades é a falta de infraestrutura de algumas escolas e a falta de formação de qualidade para os professores quanto ao uso dessas novas tecnologias.
Hoje, com todos os avanços, existe a necessidade de adequação, de abertura para o novo, a fim de tornar as aulas mais atraentes, participativas e eficientes. A ideia não é abandonar o quadro negro, mas usar das novas tecnologias em sala de aula. 
8. Computador na escola
Vive-se um período marcado pela crescente expansão da tecnologia, em particular a Tecnologia da Informação, pois a mesma se encontra em todos os segmentos da sociedade e aplicada às diversas áreas de conhecimento. Paralelamente, recursos computacionais vêm sendo disponibilizados aos alunos cada vez em maior escala, uma vez que a oferta de recursos computacionais vem sendo considerada, pelas instituições de ensino superior privado, como uma estratégia de conquista de demanda, ou seja, um fator positivo para atrair alunos.
A simples aquisição de computadores, por parte das instituições de ensino, não é o suficiente para afirmar que estas já se encontrem dentro do processo de ensino-aprendizagem informatizado, uma vez que, mais importante do que adquirir recursos computacionais, é saber como usá-los para oferecer uma educação de qualidade.(Segundo Wreford ,2003)
Sem que o professor tenha uma formação adequada, o computador torna-se uma “peça de adorno“ dentro das instituições de ensino.
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9. Conclusão
A tecnologia e a educação sempre caminharam juntas, mas, com os avanços técnicos, passou a existir uma falsa imagem que não corresponde a real demanda.
Em resumo, a tecnologia na educação, seja ela de qualquer natureza, deve estar a serviço do professor e do educando, sendo o docente um mediador.
Caso contrário, corremos o risco de desvincular esta importante ferramenta de seu propósito primeiro: servir ao progresso da humanidade.
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