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Questão 1/5 “A educação inclusiva significa um novo modelo de escola em que é possível o acesso e a permanecia de todos os alunos, e onde os mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação e renovação das barreiras para a aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola precisa formar seus professores e equipe de gestão, e rever as formas de interação vigentes entre todos os segmentos que a compõem e que nela interferem. Precisa realimentar, sua estrutura, organização, seu projeto politico-pedagógico [...] GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: Cultura E Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. p.16. Quais aspectos e preceitos dos modelos pedagógicos da educação que passaram a ser questionados com a implantação da educação inclusiva. Nota: 16.0 O aluno deve ter claro alguns aspectos que foram colocados em cheque com a implantação das politicas de educação inclusiva, como: A valorização das diferenças, a individualidade como algo positivo para a , e não nocivo; O currículo subdividido em áreas isoladas passou a ser visto como passível de não abranger as necessidades educacionais ocasionadas pela inclusão; A falta de articulação e flexibilidade dos conteúdos passou a ser entendida como uma barreira a inclusão; A necessidade de um currículo educacional que se atente à realidade sócio-histórica dos indivíduos; A avaliação devendo ter como base o ponto de partida do educando e onde este conseguiu chegar; Repensar as estratégias de ensino e as metodologias adotadas. (LIVRO BASE, p. 112- 122) Resposta:A educação inclusiva tem como objetivo adaptar o aluno especial com os alunos normais, dessa forma não existe a segregação. Porém a sociedade não esta preparada e nem adaptada ainda para receber esses alunos, de forma que as existam escolas especiais para os mesmos. A enfase da escola inclusiva é minimizar essa segregação existente Questão 2/5 Apesar da Revolução de 1964, com suas leis e práticas repressivas os trabalhadores começam a reagir e a criar novas formas de luta. A década de 1980 configura-se como um importante momento histórico, marcado pela abertura política do regime militar instalado em 1964, e pelo acirramento das lutas de classe no país. Neste contexto, realiza-se o I Seminário “A didática em questão”, iniciando um amplo movimento de reação ao modelo de ensino anterior. Novas palavras de ordem surgem na educação. VEIGA, Ilma (org). Didática: O Ensino E Suas Relações. Campinas: Papirus, 1996. p. 83-84. Descreva quais as principais contribuições do Seminário “A Didática em Questão”, realizado em 1982, para a educação brasileira. Nota: 20.0 O aluno deve expor o fato de que com esta nova perspectiva didática passa-se a enfatizar: A formação de educadores críticos e conscientes do papal da educação na sociedade; Comprometimento dos educadores com as demandas das camadas populares cada vez mais presentes nas escolas e com a transformação social; Unidade teoria e prática; Contextualização da prática pedagógica na busca por compreender a íntima relação entre a prática escolar e a estrutura social mais ampla; “Partir da prática” tornou-se elemento fundamental. (LIVRO-BASE, p. 19-20) Resposta:Um professor comprometido com a transformação social.Foco na formação de educadores críticos e conscientes do papel da educação na sociedade e mais comprometidas com as camadas populares. Questão 3/5 “Aprender a aprender” foi um lema defendido pelo movimento escolanovista e adquiriu novo vigor na retórica de várias concepções educacionais contemporâneas, especialmente no construtivismo. No mundo todo, livros, artigos e documentos oficiais apresentam o “aprender a aprender” como um emblema do que existiria de mais progressista e inovador, um símbolo da educação do século XXI. DUARTE, Newton. Vigotski e o “Aprender a Aprender”: Crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2001. Explique qual a diferença de enfoque do “aprender a aprender” dos escolanovistas para os pensadores da educação atual. Nota: 0.0 No período da escola nova o enfoque estava no sujeito psicológico e atualmente está centrado no sujeito produtivo, intelectualmente ativo, criativo e capaz de dominar os processos de aprender. (LIVRO-BASE, p.26) Resposta: Questão 4/5 Leia o fragmento do artigo a seguir: Relações mútuas entre informação e conhecimento: o mesmo conceito? O desenvolvimento de um debate sobre os conceitos de informação e conhecimento e suas relações foi sempre controverso na história da Ciência da Informação. Quando se discute sobre problemas de ordem abstrata, a primeira impressão é que não se pode chegar a conclusões gerais, compartilhadas e aceitas por todos, dado que as definições sugeridas podem variar sem se desviarem da verdade. Por exemplo: se é possível chegar a certo consenso terminológico sobre informação e conhecimento com o uso das regras lógicas pelos debatedores, ambos estarão submetidos a essas regras como a proibição de se contradizer. Todos no debate acreditam que estão se referindo a uma realidade concreta e não simplesmente linguística e discursiva, creem ser possível com o uso das regras da razão entender o mundo como ele efetivamente é, pois o mundo traz nele a coerência lógica. XAVIER, Rodolfo Coutinho Moreira; COSTA, Rubenildo Oliveira da. Relações mútuas entre informação e conhecimento: o mesmo conceito?. In: Revista Ciência da Informação, Fevereiro de 2011. Disponível em: < http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/1757>. Acesso em: 18/12/2014. Após a leitura do texto e do livro-base sobre os conceitos de informação e conhecimento explique quais as principais distinções pontuadas entre ambas na área da educação. Nota: 0.0 A Informação está presente na mídia em geral e precisa ser ordenada, analisada e interpretada. O Conhecimento resulta da organização de dados e de redes de significados e é passível de a ele ser agregado mais conhecimento e informação, o que possibilita ao aluno, ao ter contato com ele, o desenvolvimento do pensamento conceitual (Livro Base, p. 38) Resposta: Questão 5/5 Segundo Arroyo: A escola fará tudo para que aprendamos a ser o protótipo de alunos que ela deseja. A figura de aluno e os diversos protótipos de alunos são uma invenção do sistema escolar (Sacristan, J. Gimeno, 2003). O molde para conformá-los é o ordenamento curricular. Há uma relação direta entre as formas como temos estruturado os currículos e os processos de conformação dos diversos protótipos de aluno que esperamos. A construção de nossas identidades docentes e gestoras tem caminhado em paralelo com a construção do aluno como figura escolar. As organizações de currículo têm sido a forma em que os protótipos legitimados tanto de docentes quanto de alunos foram desenhados e são reproduzidos. Os processos de seleção e exclusão, por exemplo, dos educandos com necessidades especiais são justificados na suposta incapacidade de acompanhar o ordenamento e a sequenciação das aprendizagens previstas nos currículos ARROYO, Miguel. Indagações sobre currículo: educandos e educadores : seus direitos e o currículo . Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. P. 22 De acordo com a reflexão de Arroyo e os conteúdos trabalhados no livro-base: Explique quais são os aspectos que condicionam o ordenamento curricular? Nota: 0.0 O ordenamento curricular não é neutro, ele é condicionado pela pluralidade de imagens sociais que chegam de fora na escola: imagens sociais de crianças, adolescentes, jovens ou adultos nas hierarquias sociais, raciais ou de gênero, no campo, na cidade, nas ruas e morros. Essas imagens sociais são a matéria-prima com que configuramos as imagens e protótipos de alunos. Por isso, toda tentativa de reordenação curricular exige rever estas imagens sociais. (LIVRO BASE, p. 36)
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