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Algodão

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS
DISCIPLINA DE CULTIVOS AGRÍCOLAS III
DOCENTE: DR. AURÉLIO BASTOS
TRANSGENIA NA CULTURA DO ALGODÃO
(Gossypium hirsutum L.)
Terezinha Ramalho Neta
ALGODÃO
É uma fibra de semente vegetal (Gossypium hirsutum L.);
Quando seca a fibra é quase inteiramente composta de celulose (88 – 96%);
Além da celulose, ela também contém pequenas porções de proteínas, pectina, cera, cinzas, ácidos orgânicos e pigmentos.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Importante culturas de fibras têxtil no mundo.
Lucratividade
Demanda mundial 
Os indígenas já cultivavam o algodão e convertiam-no em fios e tecidos.
ALGODÃO NO BRASIL
Revolução Industrial
Algodão transformado na principal fibra têxtil e no mais importante produto das Américas.
Começou há cerca de 11.000 anos, quando o homem domesticou plantas ‘selvagens’ – método da tentativa e erro;
O marco inicial do melhoramento genético do algodoeiro no Brasil data de 1924, com a criação da Seção de Algodão no (IAC);
Em 1926 era entregue para multiplicação os primeiros lotes de sementes melhoradas a serem distribuídas aos produtores; 
Dentre as cultivares que o IAC tornou disponível para o mercado, a IAC 17, IAC 19, IAC 20 e IAC 22, fizeram história na cotonicultura brasileira;
MELHORAMENTO GENÉTICO
Desde então, com a criação de outros programas de melhoramento genético do algodoeiro por parte de instituições de pesquisa públicas e privadas, as cultivares vêm sendo desenvolvidas com características que atendem a variadas demandas. 
EMBRAPA - nível de Brasil
Dividindo o país em regiões com prioridades diferentes;
Semi-Árido do Nordeste e outro para as condições de Cerrado;
Subprogramas: algodoeiro no cerrado (MT, GO e BA) e áreas de testes em MS, TO, MA, PI e RO.
MELHORAMENTO GENÉTICO
Uma ferramenta a mais à disposição da agricultura, que permite a incorporação de genes de interesse ao genoma das plantas produtivas, ampliando consideravelmente as possibilidades de melhoramento genético das espécies.
Desde o primeiro cultivo comercial de uma variedade transgênica de algodão, ocorrido em 1996, a adoção dessa tecnologia tem sido grande nos Estados unidos e no mundo
TRANSGÊNICOS
Convencionalmente utilizam-se os termos OGMs e transgênicos como sinônimos
OGMs E TRANSGÊNICOS: UMA QUESTÃO DE SEMÂNTICA
 
OGMs 
Organismos que foram
modificados com a introdução de um ou mais genes provenientes de um ser vivo da mesma
espécie do organismo de alvo 
Transgênico 
Utilizada para designar um ser vivo que foi modificado geneticamente, recebendo um gene
ou uma sequência gênica de um ser vivo de espécie diferente. (DNA recombinante).
X
Nacionais - Embrapa Multinacionais: Syngenta
IAC Bayer
IAPAR MDM
 Epamig Stoneville
 COODETEC
 Fundação MT
Tipos de algodoeiros GM comerciais
RR - Epsps (Agrobacterium tumefasciens)
Bt - Cry1Ac (Bacillus thuringiensis)
Bt (2) - Cry1Ac e Cry1Ab (Bacillus thuringiensis) BXN – oxynil
Bt (3) Cry1Ac e Cry1F (pré-comercial)
VIP - B. thuringiensis (pré-comercial)
CULTIVARES
Algodão Bt
Chamado “Bollgard” (Bt), vem de uma toxina produzida por certas linhagens do Bacillus thuringiensis, que é tóxica para as larvas dos insetos Lepidópteros (lagartas);
Bactéria - é gram positiva, esporulante, produtora de proteínas que apresentam toxicidade contra diversas espécies de insetos;
CULTIVARES
Algodão Bt
Resistente
CULTIVARES
Lagarta-rosada
Lagarta-da-maçã
Lagarta alabama
(curuquerê)
Algodão Bt
As proteínas Cry
Possuem especificidade em relação ao hospedeiro;
A especificidade é conferida pela interação com o hospedeiro e envolve a atividade proteolítica dos hospedeiros, a ligação da toxina aos receptores das células do epitélio do intestino e a capacidade da toxina em formar os poros;
Portanto, uma determinada toxina Cry não é capaz de causar danos em uma gama muito grande de insetos.
Boa parte delas é especifica para uma ordem como coleóptera, lepidóptera ou díptera.
Porém, há toxinas Cry capazes de atuar em espécies de mais de uma ordem.
CULTIVARES
Resistência a insetos - bicudo
Apesar de todos os esforços para a obtenção de uma variedade resistente ao bicudo, o melhoramento ainda não obteve êxito;
Resistência a algumas pragas, mas ineficiente contra o bicudo.
CULTIVARES
Menos agrotóxicos;
 Economia de combustível; 
 Menor necessidade de utilização de mão-de-obra;
 Conservação do solo;
Plantio sem sementes modificadas :
Permeabilidade Aumento de processos erosivos.
VANTAGENS
Últimos 13 anos redução de 12,6 bilhões de litros de água; 
 104,8 milhões de litros de óleo diesel  queda de 270,4 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera; 
A biotecnologia promete auxiliar as plantas a tolerarem períodos prolongados de estiagem e calor intenso.
VANTAGENS
O agricultor tem que pagar “royalties” para as empresas detentoras das patentes, o que pode acarretar na elevação do custo das sementes e a necessidade de compra de sementes a cada safra.
Concentração da transgenia em poucas Empresas Multinacionais.
Em certos locais existem plantas daninhas que podem cruzar naturalmente com plantas cultivadas. Neste caso, deve ser considerado a possibilidade de fluxo gênico entre plantas transgênicas resistentes a herbicidas e essas plantas daninhas. 
DESVANTAGENS
No Brasil, para que fossem introduzidos e comercializados os organismos geneticamente modificados foi necessária a instalação de duas leis principais: a lei de Propriedade Intelectual e industrial e a lei de biossegurança.
Lei 8.974/95 de Biossegurança, que objetivava estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso de técnicas de engenharia genética, buscando evitar e prevenir os efeitos não desejados que potencialmente pudessem ser produzidos pelas espécies geneticamente alteradas 
BIOSSEGURANÇA
O Brasil aprovou uma nova base legal com as Leis ampliando a ação das empresas produtoras de transgênico no país. Garantindo também registros no Ministério da Agricultura, e consequente direitos comerciais;
Observar os riscos saúde humana e animal, e meio ambiente.
CTNBIO estabeleceu normas sobre biossegurança e classificação dos OGMs segundo o seu risco. Analisando os impactos na saúde e meio ambiente para determinar sua aprovação ou reprovação no país.
BIOSSEGURANÇA
O processo de evolução e seleção natural tem sido responsável ao logo dos tempos pelas modificações naturais dos seres vivos através de processos genéticos como mutações, interações gênicas e outros.
Na atualidade a biotecnologia tem exercido esse papel de uma forma que requer reflexões e ponderações. Precisa-se ter consciência que não existe tecnologia sem risco. Os transgênicos, fruto da tecnologia, já são uma realidade inevitável à primeira vista.
E nos dias atuais, com uma grande população, é impossível saciar a fome apenas através da coleta de alimentos. Não se trata de tentar acabar com a fome através dos transgênicos, mas, ver neles um elemento a mais nessa luta pela sustentabilidade na tão complicada rede de relações da sociedade humana.
CONSIDERAÇÕES
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS
DISCIPLINA DE CULTIVOS AGRÍCOLAS III
DOCENTE: DR. AURÉLIO BASTOS
TRANSGENIA NA CULTURA DO ALGODÃO
(Gossypium hirsutum L.)
Terezinha Ramalho Neta

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