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Gerência de Gestão Educacional Coordenadoria de Automação Industrial Rede ASi e Profibus Vitória – Fevereiro de 2008 Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 2 REDES INDUSTRIAIS Rede ASi em CLP Siemens Rede Profibus em CLP Siemens 5ªEDIÇÃO – FEV/08 (Edição provisória ainda em revisão) Prof. Guilherme Vicente Curcio Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 3 SUMÁRIO: Rede ASi ........................................................................................... 04 Família de CLP’s Siemens Simatic S7 ........................................... 24 Rede ASi no Simatic S7 (O software STEP 7) ............................... 28 Rede Profibus .................................................................................. 57 Rede Profibus no Simatic S7 ......................................................... 82 Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 4 Rede ASi Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 5 INTRODUÇÃO A REDE AS-Interface: Quem deseja automatizar um processo, necessita de sensores e atuadores – isso é inevitável. Seja num centro de logística, onde sensores óticos controlam a posição de um pacote sobre esteiras. Seja em uma máquina de engarrafamento, onde o nível de líquido é controlado. Ou mesmo, em uma usina onde barras têm que ser cortadas no lugar correto: os sensores são os olhos e ouvidos do comando e controle de processos, e estão presentes em todas as partes da instalação. O sinal de encoders ou de outros sensores de campo foram por muito tempo coletados segundo padrões antigos: cada um dos sensores e atuadores eram instalados diretamente aos altos níveis de automação, fazendo com que surgissem complexas ramificações de cabos ligados diretamente aos painéis de comando. A tecnologia BUS – padronizada em nível de campo, comando e gerenciamento – em meados dos anos 90, instalou-se também no mundo dos sensores e atuadores binários, com a introdução da AS-Interface. Um padrão geral foi instaurado: robusto e flexível o suficiente para suprir todas as exigências de um Bus de dados industrial, mas ao mesmo tempo especialmente elaborado para também atender as necessidades dos níveis de comando "inferiores". Com a AS-Interface, os "olhos e ouvidos" da produção finalmente entraram na onda da nova tecnologia de comunicação industrial. Atualmente não existe um forte concorrente para a AS-Interface e com o apoio de uma organização internacionalmente forte, assim como de fabricantes mundialmente reconhecidos. A AS-Interface continuará dominando o mercado também no futuro. A AS-Interface é um sistema com o qual podemos conectar módulos juntos ao processo (sensores, atuadores e painéis de operação), conectados ao nível mais baixo de uma planta qualquer ("chão de fábrica"). Na área de automação, esta é, sem sombra de dúvidas, a solução mais simples e barata. Este informativo se dirige tanto a interessados como a usuários da AS-Interface. Permite adquirir os conhecimentos mínimos e necessários sobre a tecnologia AS- Interface, de forma rápida e fácil. Antigamente cada um dos sensores no campo tinha que ser conectado com o CLP (cablagem paralela). Hoje em dia, os sensores e atuadores são conectados uns com os outros e o comando simplesmente através de um cabo – o cabo AS-Interface. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 6 AS-Interface – Somente mais um BUS? A rede AS-Interface existe desde 1994, com a qual sinais analógicos e digitais juntos ao processo e à máquina podem ser transmitidos de forma digital. A ASInterface é ao mesmo tempo uma interface universal entre os níveis mais altos de comando e os simples atuadores e sensores em níveis inferiores ("chão de fábrica"). Tecnologia de bus de campo – Porque utilizar o Bus? O que nos levou ao desenvolvimento da ASInterface? Não faz muito tempo que a pressão para redução de custos na automação exigiu uma mudança estrutural. O que alavancou esta mudança foram os imensos custos provocados pela instalação dos cabos que tinham que ser usados para a conexão do nível de campo aos equipamentos de automação (normalmente controladores lógicos programáveis), pois cada um dos atuadores ou sensores tinha que ser conectado com o comando central e sua respectiva alimentação. Isso não provocava somente custos altos de montagem, mas também de cablagem, bem como um maior número de falhas e conseqüentemente, menor confiabilidade do sistema. Em 1997, foi estimado que 36% de todas as falhas e paradas de máquinas ainda eram causadas por falhas na instalação elétrica. A palavra mágica era (e ainda é) Descentralização – primeiramente na técnica de automação e, um pouco mais tarde, também na técnica de acionamento e de ligação. O que se quer dizer com isso? Muito simples: A antiga fiação paralela sendo cara (também conhecida por árvore de cabos) foi substituída por um bus de campo serial, ou seja, um cabo de dois condutores, com o qual todos os integrantes da automação podem ser conectados. Comparação de custos entre a técnica convencional e a técnica AS-Interface para uma máquina fresadora Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 7 As vantagens de custo são bastante significativas. Desta forma, se economiza segundo um estudo da Universidade Técnica de Munique, mais de 25% nos custos de instalação em uma fresadora, ao usar a AS-Interface. Mesmo que os custos dos módulos ASInterface inicialmente sejam mais altos, é muito comum que no geral tenha- se economias na ordem de 15% a 30%. Comunicação industrial A montagem de um sistema de automação complexo parece à primeira vista até mesmo para experts algo bastante complicado: Vários equipamentos de comando trabalham conectados juntos com as mais diferentes redes de dados e protocolos. Por isso, se tornou comum dividir os níveis de comando segundo hierarquias determinadas. Elas se diferenciam com relação ao tempo de atuação, grau de proteção, do tipo de dados a serem transmitidos e muito mais. Para o entendimento das tarefas da ASInterface e da sua posição dentro da hierarquia de comando na comunicação industrial, explicaremos aqui de forma resumida as características básicas dos diferentes níveis. Os diferentes níveis na comunicação industrial Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 8 Nível de gerenciamento: No nível mais alto, o nível de gerenciamento, computadores são conectados uns com os outros no nível de comando. Às vezes até fábricas inteiras umas com as outras, ou computadores principais com computadores que comandam toda a produção. O volume de dados é da ordem de megabyte e a transferência dos dados, em geral, não precisa acontecer em tempo real. O meio de transmissão é, por exemplo, a rede Ethernet. Nível de produção e processo: No nível de produção e processo, o PROFIBUS (Process Fieldbus) já está consagrado. Com uma velocidade de transmissão de até 12 Mbit/s no seu tipo DP, ele é perfeitopara as mais altas exigências na técnica de automação. Agora existe o PROFIBUS como PROFIBUS-PA também para a técnica de gerenciamento de processo. As complementações em processo contínuo e acíclico, adicionadas em 1999, fazem dele a partir de agora ideal também para utilização em processos de fabricação típicos de Motion Control. Nível de atuadores/sensores: O nível de atuadores/sensores é o nível mais baixo no campo. Atuadores e sensores binários são conectados no nível de campo e de processo. Uma grande parte dos equipamentos enviam ou necessitam de sinais binários (por ex. BERO, contatores, partida de motor, válvulas magnéticas, conjunto de válvulas pneumáticas, etc.). A quantidade de dados necessária é mínima. A velocidade de transmissão de dados, porém, é muito alta. Exatamente aqui está a área de atuação da AS-Interface. A AS-Interface se consagrou, desde a sua introdução no mercado, com mais de um milhão de pontos de controle. Esta rede já provou ser também a solução perfeita para as tarefas ligadas a automação de campo, com quase nenhuma concorrência devido ao seu baixo custo, a sua facilidade de instalação e sua robustez. AS-Interface - A solução perfeita: Antes que se começasse a desenvolver um sistema de bus para o nível de campo mais baixo que deveria ser aberto e independente de fabricante (como as redes Ethernet e PROFIBUS), tinha-se que resolver um problema bastante simples: os componentes que por um lado deveriam ser conectados no sistema bus, por outro lado eram advindos dos mais diferentes fabricantes, estes não estavam necessariamente em condições de funcionar sem problemas uns com os outros e com o sistema. Associação Internacional AS-Interface Para se compatibilizar os componentes, 11 fabricantes de renome do ramo de sensores/atuadores se uniram em 1990 em um consórcio. O Projeto AS-Interface de antes tornou-se agora a Associação AS-Interface que tem como objetivos a padronização internacional, o desenvolvimento contínuo do sistema, assim como a certificação dos produtos para a rede AS-Interface. O usuário reconhece os produtos testados e certificados através do logotipo "sombreado" (acima) e através de um número de teste ligado a este logotipo. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 9 O que se espera da AS-Interface No nível de comando mais baixo esta rede interliga sensores, contatores, chaves de partida, sinalizadores, botões, entre outros, sendo que a quantidade de informações transmitidas se limitam a poucos bits. Para esta tarefa de interligação, os sistemas de transmissão de dados existentes antigamente, ou eram sobre-dimensionados ou simplesmente não podiam ser utilizados. Eles utilizavam condutores muito caros ou inadequados para a aplicação direta em campo (por exemplo: cabos de fibra de vidro, blindado ou inflexível) e a quantidade de dados era grande demais. Os protocolos de dados não comportavam ou a parte eletrônica do comando era muito complexa para que cada sensor binário pudesse se tornar participante do bus, já que o número deles poderia e pode ser enorme em grandes plantas industriais automáticas ou semi- automáticas. Além disso, a montagem e a colocação em funcionamento deveriam ser efetuadas da forma mais simples possível e sem formação especial para tal. Os custos de instalação deveriam ser baixos e a quantidade de dados a ser transmitida deveria ser suficiente. Resumindo: a AS-Interface deve ser capaz de conectar sensores e atuadores e ligá-los aos níveis de comando mais altos. Tudo isto de forma simples, barata e de acordo com as normas industriais padronizadas. O resultado técnico obtido é excelente. A AS-Interface preenche as exigências de forma perfeita – e isto tanto no uso direto em campo (IP65 /IP67) quanto dentro de painéis (IP20), além de poder ser aplicada em ambientes com temperaturas de –25°C até +85°C. Não importa se há poeira, umidade ou temperaturas extremas – com o grau de proteção IP67 a AS-Interface está bem equipada. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 10 Sistema com um único mestre A concepção da AS-Interface é a de um sistema com um único mestre e com varredura cíclica. Traduzindo, significa que há somente um módulo de comando (mestre) dentro da rede ASInterface que consulta os dados de todos os outros participantes (escravos) em espaços de tempo exatamente definidos (varredura). Pequenas quantidades de dados A AS-Interface está otimizada com relação à quantidade de dados que corresponde exatamente às exigências do nível de campo mais baixo. Os telegramas de dados têm uma estrutura definida e um comprimento pré-determinado. Em um ciclo são intercambiados no total até quatro bits de dados úteis na direção de entrada e quatro na de saída entre um escravo e o mestre. Exigências de tempo real O tempo máximo de ciclo, isto é, o tempo que o mestre pode necessitar, até que o primeiro participante seja novamente consultado. Na AS-Interface esse tempo é de no máximo 5ms em um sistema com sua capacidade total, e portanto com até 31 escravos-padrão. Em um sistema AS-Interface totalmente otimizado, segundo a especificação completa 2.1, o tempo máximo do ciclo é de 10ms com 62 escravos. Estes tempos atendem, na maioria dos sistemas de comando, às "exigências de tempo real". O processo de consulta é determinístico, isto é, o mestre pode "confiar" que ele vai ter à sua disposição dentro de um determinado intervalo de tempo os dados atuais de cada participante ligado à rede AS-Interface. Configuração mínima de uma rede AS-Interface Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 11 Transmissão de dados No caso dos cabos utilizados, tratam-se de cabos de dois condutores sem blindagem e sem condutor PE, que transmitem os dados e a energia auxiliar ao mesmo tempo (para os sensores). O protocolo inteligente é construído de tal forma que o sistema seja extremamente sensível à danos. Por este motivo pode-se abdicar totalmente de blindagem. O cabo perfilado amarelo tornou-se característico para a AS-Interface que através de um sistema de contato inovador (técnica "vampiro") permite uma montagem simples e eficiente. Uma rede AS-Interface pode também ser montada com um cabo redondo padrão, mas por motivos econômicos, o condutor perfilado é seguramente a melhor opção. Topologia de rede A rede AS-Interface pode ser montada como instalações elétricas usuais. Por ser robusta não há nenhuma restrição quanto a estrutura (topologia de rede). Os módulos AS-Interface podem ser instalados em forma linear, estrela, árvore ou anel. Em um sistema padrão AS-Interface pode-se conectar no máximo 31 escravos sendo que cada escravo pode ter até quatro entradas e quatro saídas (no total até 124 bits de entrada e 124 de saída). Em um sistema AS-Interface segundo a especificação avançada 2.1 pode-se conectar até 62 escravos A/B. Estes têm no máximo quatro entradas e três saídas (isto é, até 248 bits para entradas e 186 para saídas dentro de um sistema AS-Interface). Cada sensor inteligente com chips de AS-Interface integrados recebem um endereço- escravo próprio e se comportam frente ao mestre como escravos "normais". As configurações possíveis de uma rede AS-Interface são: linear, estrela ou árvore. A configuração em anel também é possível. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 12 AS-Interface e seus componentes principais O componente mais importante de todo o sistema AS-Interface é tão pequeno que cabefacilmente sobre uma unha, mas sem ele a AS-Interface muito provavelmente nunca teria alcançado a sua importância atual – estamos falando do chip escravo da AS-Interface. Escravo Escravos são, no fundo,módulos de E/S descentralizados do controlador programável (CLP). O escravo AS-Interface reconhece os bits de dados enviados pelo mestre e envia de volta os seus próprios. Em um módulo AS-Interface padrão pode-se pendurar, e cada vez, até quatro sensores e quatro atuadores binários. Fala-se de um escravo inteligente quando o chip do AS-Interface está integrado no sensor ou atuador. Os custos da parte eletrônica são muito baixos. Escravos AS-Interface existem tanto em módulos digitais, analógicos e pneumáticos, como também em componentes inteligentes, como por exemplo: partidas de motores, sinalizadores coluna ou botoeiras. Com os módulos pneumáticos pode-se comandar cilindros pneumáticos simples ou de ação dupla. Isto não economiza somente em cablagem, mas também em canaletas! Chave de partida descentralizada para motores CC: sem problema quando se utiliza um módulo de partida CC ASInterface Escravo ASi Bloco de válvulas penumáticas, escravo ASi Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 13 Mestre O Mestre da AS-Interface forma uma conexão com redes superiores. Ele organiza através de atividade própria o trânsito de dados no cabo AS-Interface e os disponibiliza se necessário a um sistema bus num nível superior, como por exemplo o PROFIBUS (veja também os Gateways). Paralelamente à consulta dos sinais, o mestre transmite também parâmetros a cada um dos participantes, controla a rede continuamente e realiza diagnósticos. Ao contrário de sistemas bus complexos, a AS-Interface é quase completamente capaz de se auto configurar. O usuário não precisa configurar nada, como por exemplo: direito à entrada, taxa de dados, tipo de telegrama, etc. O mestre executa automaticamente todas as funções que são necessárias para o funcionamento correto da ASInterface. Além disso, ele possibilita o auto-diagnóstico do sistema. Ele reconhece as falhas em qualquer ponto da rede, indica o tipo de falha e pode ainda determinar em que escravo ocorreu o problema. Gateway Dentro de estruturas de automação mais complexas, a AS-Interface pode também ser conectada a um bus de campo superior, como por exemplo: PROFIBUS-DP. Para tal, é necessário um Gateway (DP/AS-i Link) que serve como mestre da AS-Interface apesar de no bus de campo superior (PROFIBUS- DP) atuar como escravo. A ASInterface torna-se então uma emissária de sinais binários para cada um dos sistemas de bus de campo superior. Exemplo de um mestre da AS-Interface: SIMATIC S7-300 Mesmo os comandos completos da família SIMATIC C7 podem atuar como mestres na AS-Interface Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 14 Cabo O cabo amarelo e perfilado, padrão da AS-Interface, tornou-se um tipo de marca registrada. Ele possui uma seção geometricamente determinada e transmite ao mesmo tempo dados e energia auxiliar para os sensores. Para os atuadores é necessária uma tensão auxiliar alimentada adicionalmente (24VCC). Para se poder utilizar a mesma técnica de instalação para os atuadores, foram especificados cabos com as mesmas características, mas de outra cor. Desta forma, o cabo para a energia auxiliar 24VCC é um cabo perfilado preto. O isolamento dos condutores é composto normalmente por uma borracha (EPDM). Para aplicações com exigências maiores podem se utilizar cabos com outras composições químicas como: TPE perfilado (elastômero termoplástico) ou PUR perfilado (poliuretano). Como condutor de transmissão podem ser utilizados também cabos redondos com sistema de condução duplo sem condutor PE. Uma blindagem do condutor não é necessária em função da técnica de transmissão empregada. Cabo Profiled Proteção contra polaridades inversas Cabo rubber Self sealing Versões resistentes ao óleo: PUR (Polyurethane) : resistente a óleos lubrificantes TPE (Special-PVC) : resistente a gás, óleo e a petróleo Disponível em: Amarelo: (Dados e potência 30 V DC) Preto: (Potência auxiliar 24 V DC) Vermelho: (Potência auxiliar até 230 V AC) - + 10 mm 4 mm Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 15 Fonte de Alimentação A alimentação de energia para a rede AS-Interface disponibiliza uma tensão de 29,5 até 31,6VCC que tem que corresponder às normas IEC para “baixas tensões com isolação segura” (PELV). A separação segura em circuitos de energia PELV oferece uma fonte projetada segundo a norma IEC 742-1 que também é suficiente para exigências quanto à resistência contra curto circuito permanente e contra a sobrecarga. Graças ao desacoplamento dos dados na fonte AS-Interface pode-se transmitir tanto dados como também energia. Para isso os dados são modulados em corrente contínua pela AS-Interface em forma de impulsos com modulação de pulso alternada (APM). Cada ramo da AS-Interface necessita da sua própria fonte. Saídas são alimentadas normalmente através de cabos AS-Interface pretos. Para isso é necessária uma fonte padrão com 24VCC segundo especificação PELV (condutor de proteção aterrado). Também existem fontes dentro das quais tanto a tensão AS-Interface como a tensão contínua padrão podem ser utilizadas em um só produto. Fonte AS-Interface da série SIRIUS NET. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 16 Partes complementares para extensão da rede A AS-Interface funciona sem repetidores até um comprimento de 100m, e com repetidores até 300m. Repetidores Caso o equipamento exija mais de 100 m, pode-se complementar a fonte por exemplo com repetidores para cada 100m adicionais até no máximo 300m. O repetidor trabalha como amplificador. Os escravos podem ser conectados a quaisquer segmentos AS- Interface. Cada segmento necessita uma fonte separada. Adicionalmente, o repetidor separa ambos segmentos galvanicamente um do outro, sendo que a seletividade aumenta em caso de curto circuito. Extensores O cabo AS-Interface pode ser prolongado com um extensor. Mas no caso de sua utilização não podem ser ligados escravos na primeira parte do ramo. Por isso, os extensores só são recomendados quando por exemplo uma distância maior entre o equipamento e o painel de comando tem que ser superada. O comprimento máximo é de 100m por segmento AS-Interface. Este comprimento de rede pode ser aumentado através de extensores e/ou repetidores para até 3 segmentos. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 17 AS-Interface - Técnica de conexão Técnica de conexão "vampiro" Os cabos perfilados podem ser ligados com os conectores dos escravos em qualquer lugar de maneira surpreendentemente fácil e segura. A responsável por isso é a técnica de conexão "vampiro", também chamada de piercing. É assim que funciona: Os "dentes" de contato perfuram a borracha do cabo e estabelecem contato seguro com os condutores de cobre. Se, no caso de retirada de um escravo, os dentes são retirados, os buracos se fecham devido a capacidade auto-regeneradora do cabo, de em cada um dos pontos reativar o isolamento (no caso dos cabos de borracha EPDM). Em função da geometria do cabo, uma troca de pólos na instalação está praticamente fora de cogitação e por issomesmo, não há uma capa blindada. Técnica modular A técnica modular é uma característica típica da tecnologia AS-Interface. Assim, utilizam-se escravos que são compostos de duas partes: de uma placa de montagem como base e de uma parte superior, o módulo propriamente dito. Entre eles é colocado o cabo, como em um "sanduíche". Os módulos contém a eletrônica da ASInterface, bem como as suas funcionalidades e a possibilidade de conexão para sensores e atuadores. Há módulos dos mais diferentes tipos, e com as mais diversas funções. Mais fácil impossível: Técnica de conexão "vampiro". Cabos são simplesmente colocados sobre a base. Aqui a base de um módulo K45. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 18 AS-Interface na prática A AS-Interface não tem se comprovado somente como o padrão industrial para conexões de equipamentos binários simples.Também o tão propagado "fácil utilização sem know-how especial de bus" não é exagero. Pelo contrário: A superioridade da ASInterface está na sua simplicidade. Checklist Para aquele que vai começar a utilizar a AS-Interface vai aqui um checklist com 10 pontos que tornarão o passo para o mundo AS-Interface ainda mais fácil: 1. Quantas entradas e saídas são necessárias? Com o número das entradas e das saídas em toda a instalação, calcula-se o número de pontos de rede AS-Interface necessários. 2. Quanta energia necessitam os I/Os distribuídos? A quantidade total de energia dos módulos necessários define a escolha da fonte AS-Interface. Como as fontes de rede não podem ser ligadas paralelamente, em que se usar uma fonte de rede dimensionada para a energia total necessária. 3. São necessários cabos especiais? A princípio não é possível combinar cabos perfilados e cabos redondos. As condições ambientes determinam se são necessários cabos de borracha, TPE ou PUR. Em todo caso, para comprimentos de cabos maiores que 100m tem que ser usados repetidores ou extensores. 4. A classificação do endereço está correta? Para se ter uma boa visão geral, deve-se sempre, preparar um desenho que deixe claro quais endereços estão direcionados a quais escravos, pois um endereçamento duplo pode eventualmente não ser reconhecido pelo Mestre como erro. 5. Quais módulos pertencem a quais endereços? Os módulos e também os escravos que foram endereçados devem ser todos marcados cuidadosamente. 6. Quando são montados os módulos? Só se as regras 4 e 5 foram levadas em consideração. O cabo em si pode ser colocado como desejar. 7. Como se configura o todo? A configuração é simplesmente reconhecida enquanto o perfil da ASInterface registra cada escravo no mestre. Isso normalmente acontece automaticamente, mas pode acontecer também manualmente através de software de controle. 8. Os escravos foram detectados? Primeiramente tem-se que verificar se o mestre detectou todos os seus escravos. Somente depois disto pode-se comutar para funcionamento protegido e o CLP para RUN. 9. Como se testa? Testes de entrada e saída são realizados semelhantes aos do CLP. Isto significa que os sensores são ativados no local e checados pelo CLP. 10. Como se colocam todos os equipamentos em funcionamento? Pode-se desenvolver o software de comando convencional ou utilizar um software já pronto. Neste último caso, a classificação simbólica terá que ser, eventualmente, adaptada. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 19 Configurando Configurar significa no caso da ASInterface somente que seja feita uma lista de escravos especificados e em seguida armazenada no mestre. Geralmente a configuração acontece através do mestre. Isto significa que o mestre reconhece automaticamente a configuração da rede (Informações para aplicações especiais, pode ser feita também no CLP). Na configuração são determinados o endereço do escravo e o tipo do escravo (código ID), a configuração de entrada e saída (código de I/O – Entrada/ Saída) e os parâmetros (no caso de sensores inteligentes), caso haja. Com esta lista, o mestre controla se a configuração desejada é a mesma que a realizada. Para se fazer isto, os escravos precisam ser endereçados antes. Endereçamento de cada participante (escravo) Os endereços de todos os escravos participantes têm que ser programados antes do funcionamento da rede ASInterface. Isto pode acontecer off-line através de um aparelho de endereçamento, on-line pelo mestre do sistema da AS-Interface ou após a montagem através de uma caixa de endereçamento integrada. Os endereços em si são os valores de 1 até 31 (ou de 1A até 31A e 1B até 31B no caso da especificação AS- Interface 2.1). Um escravo novo, ainda não endereçado, tem o endereço 0. Ele também é reconhecido pelo mestre como novo e como escravo ainda não endereçado e, neste estado, ainda não estará integrado na comunicação normal dentro da rede AS- Interface. A classificação dos endereços não é rígida. Isto é, é totalmente indiferente se o escravo com o endereço 21 seguido do escravo com endereço 28, inicia as fileiras ou se dá ao primeiro escravo o endereço 1 – a seqüência não é relevante. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 20 Parametrização Normalmente os escravos não necessitam ser parametrizados, exceto escravos inteligentes. A especificação de cada escravo informa se ele tem que ser parametrizado e quais funções têm os parâmetros. Enquanto o endereço de um escravo em funcionamento normal nunca se modifica, os parâmetros podem se modificar. Por este motivo, diferencia-se também os parâmetros fixos dos alteráveis. Parâmetros fixos são determinados somente uma vez e depois no comissionamento. Um exemplo para isto é o módulo de entrada analógico que é ajustado através de um parâmetro em uma faixa de energia de 0 a 20 mA ou de 4 até 20 mA. Os parâmetros em si são bits dos quais 4 estão à disposição de cada módulo e que são colocados em 0 ou 1. Eles são transmitidos aos escravos ao ligar o sistema. Operação Assim que o sistema AS-Interface estiver completo, isto é, todos os componentes estiverem montados, os escravos endereçados e eventualmente parametrizados e o comissionamento encerrado, pode-se dar a partida ("start up"): o sistema é transferido para o funcionamento normal e o mestre trabalha no modo protegido. Somente são ativados os escravos que foram configurados. Escravos não configurados, por exemplo aqueles que foram instalados adicionalmente, provocam somente um aviso de falha. Para recebê-los e incluí-los no sistema de comunicação, tem-se somente que trocar para o modo de configuração. E lá, a função "configuração de escravos" executa de forma simples a recepção dos "novos" escravos. Tanto no "start up" quanto durante o funcionamento normal, o sistema é controlado ininterruptamente. Os dados necessários para isso como por exemplo, tensão, modo, configuração errônea, etc. são disponibilizados ao comando superior pelo mestre da ASInterface, por exemplo, em forma de um diagnóstico. Dez dicas valiosas para a montagem Para que não dê nada errado, deve-se observar na montagem as dez dicas seguintes: Dica 1 – Fonte A AS-Interface não pode de modo algum ser aterrada! Por isso não se deve utilizar uma fonte normal, mas somente fontes da ASInterface (PELV) com separador de dados e conectar com "Terra (GND)" da massa do equipamento. Dica 2 – Extensão da rede O cabo AS-Interface não pode ser instalado sem repetidor/extensor por mais de 100m – levando-se em conta todos os ramais até os pontos de ligação! No caso da rede ser extendida, deve-se atentar para o seguinte:Com Extensor: • comprimento do condutor entre o extensor e o mestre deve ser no máximo 100m. • não conectar nenhum escravo e/ou fonte AS-Interface entre o mestre e o extensor. • os condutores “+”e “–” não podem ser trocados. Com Repetidor: • pode-se ligar até dois repetidores em série – com isso o comprimento do condutor será de no máximo 300m (isto é, 3 segmentos com no máximo 100m). • junto a cada repetidor tem que se conectar uma fonte da AS-Interface. • após um repetidor não se pode ligar uma extensão, em casos normais. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 21 Dica 3 – Escravos Cada endereço de escravo só pode aparecer uma vez. Para isso, utilize somente endereços de 1 até 31 e de 1A até 31B da técnica A/B (especificação 2.1). Observe: módulos que contêm o chip SAP 4.0 (vide instruções de funcionamento), podem ser reendereçados no máximo 15 vezes. Após este número, eles conservam o último endereço. Dica 4 – Energia auxiliar complementar Se os escravos têm que ser alimentados com energia auxiliar complementar, então vale o seguinte: • no caso de 24VCC deve-se utilizar uma fonte PELV e, se possível, o cabo de energia auxiliar perfilado preto • no caso de 230VCA deve-se utilizar, se possível, o cabo de energia auxiliar perfilado vermelho. Dica 5 – Colocação do cabo Na colocação da AS-Interface, observe o seguinte: • se possível, sempre utilizar no cabo amarelo perfilado: Marrom ( + ) e Azul ( – ). • apesar da comunicação através do cabo AS-Interface ser insensível a interferências eletromagnéticas (EMC), ele deve ser colocado separado dos cabos de potência – e isto também no painel de comando! • cada ramificação da AS-Interface necessita de seu próprio cabo – os cabos da AS-Interface não podem ser colocados com outros cabos. • mas se forem utilizadas canaletas (por exemplo no painel de comando) então, deve-se colocar o cabo AS-Interface sempre separado, em outra canaleta, distinta dos fios de comando convencionais. Dica 6 – Montagem de acordo com EMC Todas indutâncias, por exemplo: bobinas de contatores, de relés, válvulas, freios devem ser ligadas com supressores tipo diodos, varistores ou RC’s. No uso de inversores de freqüência utilize sempre filtro de rede, filtro de saída e condutores blindados. Dica 7 – Alimentação de sensor e atuador Sensores e atuadores têm que ser alimentados diretamente a partir da entrada ou saída correspondente do escravo. Os cabos AS-Interface devem ser mantidos separados dos cabos de energia e o mais curto possível. Isto significa que os módulos escravos deveriam estar o mais próximo possível dos sensores ou atuadores. Dica 8 – Instalação do inversor de freqüência • observe atentamente as diretrizes de instalação no manual de instruções. • conecte cabos blindados (por exemplo entre o filtro e o inversor de freqüência e entre o inversor de freqüência e o motor) diretamente em ambos os lados (antes e depois do inversor) de forma espaçosa com a massa do equipamento (e com suficiente seção – no mínimo 4 mm2). • conecte todas as partes metálicas com a massa do equipamento. Dica 9 – Extensão no sistema 2.1 O funcionamento de escravos A/B e de "novos" escravos analógicos só é possível com o mestre da especificação 2.1. Dica 10 – Status / Diagnóstico ara uma busca de falhas rápida, os bits de status e diagnósticos devem ser analisados no CLP. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 22 O que fazer se algo der errado? Um sistema por melhor e mais simples que seja pode apresentar falhas. Existem também com relação a ASInterface falhas típicas que normalmente podem ser reconhecidas facilmente e do mesmo modo podem ser corrigidas. A única falha que a AS-Interface não reconhece é a paralisação de um sensor ou atuador binário conectado a um módulo. Um escravo defeituoso é simplesmente trocado por um novo escravo. Uma ruptura do cabo AS-Interface tem como conseqüência a paralisação de escravos. Pela definição de sua posição pode-se localizar a ruptura do cabo com precisão, pois os escravos que estão atrás deste local do ponto de vista do mestre não são mais alcançáveis. No caso de um curto circuito, existirá sempre o perigo que as conseqüências para o sistema sejam bastante negativas. Por isso o mestre reconhece o curto no bit APF (AS- Interface-Power-Fail) e o comunica imediatamente.Todos os escravos passam para o estado "fora de atividade", isto significa para os atuadores, que não se tem mais energia. AS-Interface e segurança Nos componentes importantes para a segurança em uma automação da produção, como por exemplo em interruptores de emergência, feixes de luz, contatos de portas de proteção, entre outros, não se pode correr riscos. A função de segurança ininterrupta de todos os sensores e atuadores e respostas confiáveis em milésimos de segundos têm prioridade máxima, para proteger funcionários e equipamentos. Por muito tempo isto tinha como conseqüência, em sistemas de automação, gastos muito altos, pois atuadores e sensores importantes para segurança eram instalados utilizando-se cablagem paralela. Segurança no trabalho Com os componentes de "Segurança no trabalho", a AS-Interface preenche também as condições para um bus de segurança. Dados de entrada e saída digitais seguros e normais podem ser transmitidos juntos em um cabo ASInterface. Como funciona o sistema – pode ser realmente seguro? Adicionalmente aos componentes conhecidos da AS-Interface (mestre, escravos, fonte, ...) temos um monitor de segurança e escravos seguros que funcionam na mesma rede AS-Interface. O mestre trata os escravos de segurança como todos os outros escravos e os conecta como escravos convencionais na rede. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 23 O protocolo de transmissão e o cabo AS-Interface padrão são tão robustos que servem para telegramas dirigidos à segurança. A segurança necessária é alcançada através da transmissão de sinais adicionais entre os escravos seguros e o monitor de segurança. O monitor de segurança "espera" de cada escravo de segurança um telegrama de 4 bits que se modifica continuamente de acordo com um algoritmo definido. Se o telegrama esperado não chega ao escravo de segurança por causa de uma falha ou se um escravo de segurança envia continuamente o telegrama reservado para casos de emergência 0-0-0-0, o monitor de segurança desliga após no máximo 45ms (= tempo total de reação) as saídas voltadas à segurança. O equipamento para de funcionar e um alarme é enviado ao mestre. O sistema trabalha de modo tão confiável que pode ser utilizado em aplicações até da categoria de segurança 4 de acordo com a EN 954-1 e está certificado pelos institutos especializados em segurança TÜV e BIA. Segurança no trabalho: O monitor de segurança e escravos de segurança fazem da AS-Interface também um bus de segurança. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 24 FAMÍLIA DE CLP’s SIEMENS SIMATIC S7 A família SIMATIC representa não somente uma linha de CLP’s, e sim toda uma linha de produtos de AUTOMAÇÃO TOTALMENTE INTEGRADA. Os controladores lógicos programáveis da família SIMATIC S7 podem ser divididos em: Micro PLC (S7-200), pequeno médio porte (S7-300) e médio / grande porte (S7-400). SIMATIC S7-300 É o pequeno e totalmente modular CLP da família SIMATIC S7. CARACTERISTICAS: • Diversas CPU’s com diferentes capacidades. • Extensivo espectro de módulos. • Pode ser expandido em até 32 módulos.• Módulos integrados em barramento backplane. • Pode ser ligado em rede com interface multi-point (MPI), PROFIBUS e industrial Ethernet. • Conexão central com PC acessa todos os módulos (FM e CP). Sem regras para alocação das placas. • Configuração e parametrização via software STEP 7. O STEP7 Softwares STEP 7 é o software para elaboração de programa, roda nos sistemas DOS e Windows. O STEP7 é a ferramenta de automação da família S7. Através dela configura-se e parametriza-se todo o hardware edita-se o programa, testa e faz-se o carregamento e procura de defeitos, além de toda a documentação necessária. Com o auxilio de pacotes opcionais pode se ainda configurar redes locais, utilizar linguagens de alto nível ou orientada a tecnologia. Pré-requisitos para a instalação do STEP7: Processador Hard drive (disponível) RAM Interface Monitor Mouse Sistema operacional CD-ROM Pentium 200 MHz 400 MB >= 32 MB, 128 MB recomendado MPI ou cabo PC / MPI SVGA, VGA, EGA ou TIGA Sim Windows 9.x / NT Sim Um microcomputador PC compatível que atenda aos pré-requisitos acima, pode ser utilizado sem restrições. Para a comunicação com o CLP é necessário uma interface MPI (multipoint interface) ou um cabo de conversão PC / MPI (para ser ligado à interface serial). Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 25 INSTALAÇÃO DO STEP7 Como todo aplicativo Windows, o software deve ser instalado via a função “Adicionar/Remover Programas” do Windows, que executara o programa SETUP do STEP7. Durante a instalação do STEP7, deve se integrar drives para a comunicação com o CLP (cabo ou cartão) e para F-EPROM’s. Pode-se também mudar as definições padrões de interrupção e endereços se necessário. As seguintes opções podem ser setadas durante a instalação do STEP7: • Escopo da instalação (normal, mínima, definida pelo usuário). • Língua. • Definição por interface PG / PC. • Opções de EPROM. O software STEP7 é provido com uma proteção contra copia e pode ser operada em somente um terminal de programação por vez. O software não pode ser usado até ser autorizado pelo disquete de autorização. Esse disquete transfere uma autorização para o hard disk depois que a instalação do software foi concluída. Antes de utilizar o software em outro terminal de programação é necessário executar a transferência de autorização. Leia o conteúdo do arquivo README.TXT no disk de autorização. Sem seguir estas instruções existe risco que a autorização seja irrecuperavelmente perdida. Selecionando idioma de programação: Antes de o bloco ser aberto para edição dos mnemônicos, a linguagem para o editor de programas deve ser selecionada. Podem se selecionas entre os mnemônicos IEC (Internacional / Inglês) ou SIMATIC (Alemão). Selecionando: Ative o comando de menus “Opções Customize” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 26 Selecione a pasta de linguagem. Selecione a linguagem desejada. • SIMATIC = Alemão; • IEC = Internacional (Inglês). Importante: Existem duas seleções independentes. • Língua do editor = seleciona o idioma da ferramenta STEP7 (Inglês / Alemão / Espanhol / Italiano / Francês). • Língua dos mnemônicos = seleciona o idioma que o programa do usuário será escrito (Inglês / Alemão). Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 27 INTRODUÇÃO DO HARDWARE S7-300: No S7-300 o endereçamento dos módulos de I/O, CP e FM são slot-orientados, isto é, o seu endereço depende da posição do modulo no trilho. Alguns slots são reservados: PS, CPU e IM. Slot 1: PS – Fonte de alimentação. Obrigatoriamente no primeiro slot. Não é associado nenhum endereço para a fonte de alimentação. Slot 2: CPU – Deverá estar localizada próxima a fonte de alimentação. Não é associado nenhum endereço para a CPU. Slot 3: IM - Para conectar racks de expansão. Não é associado nenhum endereço para o modulo de interface (IM). Até mesmo se a IM não estiver presente, ela deverá ser considerada no esquema de endereçamento do slot. O slot 3 é logicamente reservado pela CPU para a IM . Slot4: – 11: Módulos de sinais. Slot 4 é considerado o primeiro slot para módulos de entradas e saídas (ou CP ou FM) . O slot4 possui um endereçamento para um cartão digital (entrada = I, saída = Q). Endereçamento de I/O digital: O endereçamento das entradas (I) e saídas (Q) digitais começa com o endereço 0 para o modulo de sinal localizado no slot 4. Cada módulo digital ocupa 4 bytes de endereços independentes do número de pontos. Endereçamento de I/O analógico: O endereçamento de entradas e saídas analógicas começa no endereço 256 para o modulo de sinal localizado no slot 4. Cada módulo analógico ocupa 16 bytes de endereço independente do tipo de modulo, sendo que cada canal analógico ocupa 2 bytes de dados. No S7-300 o endereçamento para sinais analógicos começa com 256, sendo, portanto que o primeiro canal no primeiro módulo no primeiro rack irá então ser PIW 256. O ultimo endereço analógico e 766 (para os S7-300). Modo de operação: Chave de seleção manual do modo de operação da CPU. MRES = Reset da memória STOP = O programa não é executado. RUN = O programa é processado, porém o programa não pode ser alterado pelo terminal de programação (processando o programa). RUNP = presente apenas em alguns modelos, permite alterar o programa mesmo quando este está sendo processado, sem a necessidade de passar a CPU para STOP. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 28 Rede ASi no Simatic S7 (O SOFTWARE STEP 7) Iniciando o STEP 7 Menu : Iniciar > Programas > Simatic > SIMATIC Manager Caso abra a tela “Wizard”, desabilite a opção “Display Wizard on starting the SIMATIC Manager” e clique em “Cancel” – Isso fará a com que a tela “Wizard” não abra mais na iniciação do SET 7. Criando um projeto: File > New Projetc Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 29 Com a tela “New” visualizada: No espaço correspondente a “Name” digite o nome do projeto; Ao clicar em “Browse”, escolha o local (diretório) onde deseja criar o projeto, caso contrário o projeto será salvo no diretório informado em “Storage location (path)”. Clique em “Ok”. Com a tela do SIMATIC Manager aberta: Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do projeto criado, escolhendo a opção Insert New Object > SIMATIC 300 Station Duplo Clique em “SIMATIC 300” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 30 Configurando e Parametrizando: Configurando o hardware: A configuração é executada pela ferramenta “configurador de hardware”, selecionando os módulos utilizados, posicionado-os no “SLOT” respectivo do “trilho/ bastidor”. Para a correta configuração, cada módulo do CLP deverá ser inserido no programa. Iniciando a parametrização: Duplo clique em “Hardware”. Menu: “Insert > Hardware Componets” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 31 Duplo clique em “SMATIC 300” Clique em pasta “Rack 300” Duplo clique em “Rail” Neste ponto é inseridona configuração o trilho que serve de base para a configuração do CLP. Sem este trilho o sistema não permite a configuração do CLP e seus cartões. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 32 Selecione o “SLOT 2” Em Hardware Catalog Selecione a pasta “CPU 300” Clique em “CPU 313C-2DP” Clique Duplo em “6ES7 313-6CE00-0AB0” Neste ponto é inserido na configuração a CPU do CLP Siemens modelo 313C-2DP. Com a tela “Properties – PROFIBUS interface DP (RO/S7.1): Clique em “OK” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 33 Clique no “SLOT 4” ; Em Hardware Catalog > SIMATIC 300: Clique na pasta “CP-300”; Clique em “AS-Interface” Duplo clique em “CP 343-2 ASI” Neste ponto é inserido na configuração o cartão Máster ASI, modelo CP 343-2 ASI. Aparecerá no SLOT 4 a seguinte configuração: Menu: Station > Save and Compile Neste ponto é feita a compilação da configuração do hardware do CLP. Fechar janela referente ao “Hardware”; Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 34 Tipos de Blocos de Programa Blocos de Sistema. Funções pré-definidas ou blocos de função integradas ao sistema operacional da CPU. Estes blocos de sistema são chamados de programas do usuário. Blocos do Usuário: São áreas providas para administrar o código e os dados para o seu programa. Baseado nas necessidades do seu processo. Blocos de Organização (OB): Forma a interface entre a CPU e o programa do usuário. Pode-se escrever um programa inteiro no OB1 e deixá-lo processando a cada ciclo. Pode-se porém escrever um programa em diferentes blocos e usar o OB1 para chamar estes blocos quando necessário. Segundo sugestão do fabricante, a forma mais adequada de operação é escrever o programa em blocos de funções (FCn) e utilizar o bloco de organização (OB1) para chamar os blocos de funções: Sendo assim, Bloco OB ira chamar as funções FC1 e FC2. Funções FC: O bloco de funções é onde são inseridas instruções de operação lógica. Criação de Blocos (OB1, FC1, FC2): Na tela ”SIMATIC Manager” Duplo clique em “SIMATIC 300(1)”; Duplo clique em “CPU 313C-2DP”. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 35 Duplo clique em “S7 Program (1)” Duplo clique em “Blocks”. Clique com o botão direito em “Blocks” Opção Insert New Object > Function Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 36 Com a tela “Properties Function”: Certifique-se que a opção em “Created in Language” é “LAD” (Ladder). Clique em “OK” Clique com o botão direito em “Blocks” Opção Insert New Object > Function Com a tela “Properties Function”: Certifique-se que a opção em “Created in Language” é “LAD” (Ladder). Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 37 Clique em “OK” Criando OB1: Na verdade “OB1” sempre será criado automaticamente dentro de “blocks” basta agora configurá-lo. É o gerenciador de FC1 e FC2. Duplo clique em “OB1”. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 38 Com a tela “Properties Organization Block”, escolha “LAD” em “Created in Language” e clique em “OK”. Duplo clique em “OB1”; Menu: Insert > Program Elements Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 39 Selecionando a linha abaixo de “Network 1” Na janela de “Program Elements” Clique em “FC Blocks” Clique em “FC1” Menu: Insert > Network Repita o mesmo procedimento de criação de FC1, agora para “FC2” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 40 Selecionando a linha abaixo de “Network 2” Na janela de “Program Elements” Clique em “FC Blocks” Clique em “FC2” Esta configuração faz com que o bloco OB1 Chame a execução dos blocos de função FC1 e FC2, nos quais estarão efetivamente os programas. Fechar janela referente ao “OB1”; Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 41 Configurando o Bloco de Função FC1 O conteúdo abaixo foi traduzido para o português do manual da Festo Didactic (pág. A- 27 a A-36), por isso pode existir alguns problemas de concordância, mas que não prejudicará seu entendimento. Configure a AS-Interface Mestre CP-343-2 pela chave SET no CP 343-2. Prepare o botão de configuração: • Usando o seletor de modo, troque a CPU para STOP. • Tenha certeza que o Mestre da AS-Interface, o Escravo da AS-Interface e a Fonte AS-Interface estão conectados à rede AS-Interface. • Tenha certeza da tensão que é fornecida a rede AS-Interface pela Fonte AS- Interface. • Confira se os endereços AS-Interface dos escravos conectados diferencia de 0. Leve a alavanca do botão ao modo configuração: • Confira-se o estado do CP 343-2 está em modo de configuração. Você pode averiguar isto pelo fato que o LED CM (modo de configuração) está acesso. Se não está acesso, você precisa apertar o botão SET para trocar a chave do CP 343-2 para modo de configuração. • Cheque se o escravo conectado foi reconhecido. • O LED2 deve ser acesso durante a fase, durante a qual não estão acessos os LEDs 10+, 20+ e B. • Agora ative o botão SET. Isto armazena a configuração da rede de AS-interface e possibilita o mestre de AS-interface acessar a rede. Informação adicional: Modo de configuração Este modo é fixo no estado de entrega do CP343-2 (o LED CM está acesso). O modo de configuração é usado para comissionar uma rede AS-Interface. Neste modo, o CLP CP343-2 pode trocar dados com quaisquer dos escravos conectado à linha de AS- Interface. Qualquer acréscimo recente de um escravo é reconhecido imediatamente pelo mestre e incorporado na troca de dados cíclica. Modo protegido Você pode trocar para o modo protegido com o botão SET. Neste modo, o CP343-2 troca só dados com esses escravos que foram configurados. Configurado neste contexto significa que os endereços de escravo e dados de configuração armazenados no CP coincidem com os valores dos escravos correspondentes. Determine os endereços de entrada do Slave 1 do módulo de usuário de AS-Interface. Determine os endereços de saída do Slave 1 do módulo de usuário de AS-Interface. Slave 1 é determinado o endereço 2 na AS-Interface. (observar na tabela 1 que o slave 2 lógico corresponderá ao slave 1 no nosso hardware). Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 42 Os status das entradas e saídas dos escravos da AS-Interface são armazenados no mestre CP343-2 da AS-Interface. O endereço inicial para este armazenamento é slot- dependente e será levado para uma tabela de configuração de hardware. A área de armazenamento está na área de dados do periférico. O seguinte está reservado neste caso: Para entrada: PIB 256 – PIB 271 Para saída: PQB 256 – PQB 271 Bit number 7 6 5 4 3 2 1 0 CP 343-2 (AREA DE DADOSDO PERIFÉRICO): PIB/PQB D3 D2 D1 D0 D3 D2 D1 D0 IN4 IN3 IN2 IN1 IN4 IN3 IN2 IN1 OUT4 OUT3 OUT2 OUT1 OUT4 OUT3 OUT2 OUT1 256 Reserved for diagnostics Slave 01 257 Slave 02 Slave 03 258 Slave 04 Slave 05 259 Slave 06 Slave 07 260 Slave 08 Slave 09 261 Slave 10 Slave 11 262 Slave 12 Slave 13 263 Slave 14 Slave 15 264 Slave 16 Slave 17 265 Slave 18 Slave 19 266 Slave 20 Slave 21 267 Slave 22 Slave 23 268 Slave 24 Slave 25 269 Slave 26 Slave 27 270 Slave 28 Slave 29 271 Slave 30 Slave 31 Tabela 1 : Armazenamento é para os escravos da AS-Interface no mestre CP343-2 AS-Interface. Porém, a reserva seguinte solicita os endereços na área de dados do periférico. Os endereços não podem ser endereços bit por bit, mas só em word ou modo doube word. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 43 Você precisa transferir a área de armazenamento do mestre AS-Interface a uma área livre da tabela imagem na CPU. Você depois pode ler ou escrever na tabela para acesso a esta área de armazenamento em modo bit. Podem ser achadas informações sobre a distribuição da imagem tabela da CPU na tabela de configuração. Os endereços seguintes são alocados na tabela de imagem: IB 124 - IB 125 (entradas integradas da CPU 313) QB 124 - QB 125 (saídas integradas da CPU 313) Os endereços seguintes não são alocados e estão livremente disponíveis: IB 0 - IB123 QB 0 - QB 123 Projete decisão: O inputs/outputs dos escravos de AS-Interface serão transferidos à área de armazenamento que se inicia na posição 64 da memória do CLP. Byte address Bit number Inputs Outputs CP 343-2 7 6 5 4 3 2 1 0 D3 D2 D1 D0 D3 D2 D1 D0 IN4 IN3 IN2 IN1 IN4 IN3 IN2 IN1 image table IB image table QB Área de dados do periférico: PIB/PQB OUT4. OUT3. OUT2. OUT1. OUT4. OUT3. OUT2. OUT1. 64 64 256 Reserved for diagnostics Slave 01 65 65 257 Slave 02 Slave 03 66 66 258 Slave 04 Slave 05 67 67 259 Slave 06 Slave 07 68 68 260 Slave 08 Slave 09 69 69 261 Slave 10 Slave 11 70 70 262 Slave 12 Slave 13 71 71 263 Slave 14 Slave 15 72 72 264 Slave 16 Slave 17 73 73 265 Slave 18 Slave 19 74 74 266 Slave 20 Slave 21 75 75 267 Slave 22 Slave 23 76 76 268 Slave 24 Slave 25 77 77 269 Slave 26 Slave 27 78 78 270 Slave 28 Slave 29 79 79 271 Slave 30 Slave 31 Área de armazenamento para o escravo AS-Interface para o CP 343-2. O uso de escravo da AS-Interface no projeto é nomeado para a AS-Interface endereço 2 que é identificado pelo IO código 7H. Neste caso, as quatro linhas de transmissão de dados D0 a D3 são usados ambos como entradas e saídas. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 44 IO code D3 D2 D1 D0 7H I/O I/O I/O I/O O input/output se dirige dos escravos da AS-interface com o endereço de AS-interface 2 escravo 1 é então: Input 1 (IN1): I65.4 Input 2 (IN2): I65.5 Input 3 (IN3): I65.6 Input 4 (IN4): I65.7 Output 1 (OUT1): Q65.4 Output 2 (OUT2): Q65.5 Output 3 (OUT3): Q65.6 Output 4 (OUT4): Q65.7 Como a troca de dados é programada no programa de PLC? A troca de dados entre o mestre da AS-Interface e seus escravos é executada por um subprograma definido em um bloco de função, o qual é chamado de FC1 (FC_AS_i_Master). Para que o dados do escravo da AS-Interface sejam atualizados a cada ciclo de programa, o bloco de função FC1 (FC_AS_i_Master) deve ser chamada no bloco organizacional OB1. A leitura e escrita de acesso aos dados do periférico deve ser efetuada em word ou modo double word a endereços de input/output. PID256 ID64 PQD256 QD64 Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 45 Na folha de trabalho com a tabela de endereçamento, devem ser anotados: O endereço do escravo de AS-Interface utilizado. Os endereços de entrada e saída do escravo da AS-Interface no mestre da AS- Interface. Os endereços de entrada e saída do escravo da AS-Interface na tabela de imagem. Os endereços de entrada e saída das entrada e saída que integraram o CPU313. Criando FC1, onde pega os dados de campo, jogando-os para a memória do CPU, devolvendo-os para periféricos. Duplo clique em “FC1” Selecione “Network 1” Na janela de “Program Elements” Duplo Clique em “Move” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 46 Move informações vindas do periférico para CPU. Menu: Insert > Network Selecione “Network 2” Na janela de “Program Elements” Duplo clique em “Move” Move informações processadas na CPU para o Periférico. No exemplo acima temos apenas dois elementos, mas deve-se colocar todos os elementos necessários para que todos os 31 escravos possíveis de instalação na rede sejam acessados, mesmo que não estejam presentes na rede, lembrando que a troca de dados pode ser feita em Bytes, Word (2 bytes) ou Double Word (4 bytes). Menu: File > Save; Fechar janela referente ao “FC1”; PIW256 IW64 IW64 PIW256 PQW256 QW64 Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 47 Editor de Programas (FC2) É exatamente no bloco de função FC2 onde será escrito o programa efetivo que irá fazer o funcionamento do projeto em questão. A seguir é dado um exemplo sem compromisso com funcionalidade. Duplo clique em “FC2” Menu: Insert > Program Elements Utilize contatos abertos, fechados, contadores, comparadores e temporizadores e faça à lógica. Fazendo uso das entras e saídas dos escravos AS-i, para demonstrar o funcionamento da rede AS-i. Caso haja alguma dúvida a cerca do funcionamento de algum elemento abaixo basta selecioná-lo e clicar F1 para obter sua descrição e funcionamento. Exemplo de aplicação de contatos, temporizadores (parte de uma lógica). Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 48 SIMULAÇÃO O programa de controle do CLP Symatic da Siemens possibilita a simulação do funcionamento do mesmo. A seguir são dadas instruções de como proceder para a simulação do funcionamento de um programa. Menu: Options > Simulate Modules Ou no ícone “Simulation On/Off” Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 49 A seguinte tela irá abrir: Na Tela do Simulador clique em “Insert” para manipular e monitorar entradas e saídas. “Imput Variable” - Manipular as variáveis de entrada; “Output Variable” – Monitor as variáveis de saída; “Timer” – Monitorar os Temporizadores; “Counter” – Monitorar os Contadores; Deixe o simulador aberto e volte à tela do “SIMATIC Manager” Selecione SIMATIC 300(1) e clique em “Download” ou menu : PLC > Download Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 50 Volte na tela do Simulador e Clique em “Run”, para começar a simulação e observar se mudam os estados de entrada observando o resultado esperado na saída. Caso queira acompanhar o funcionamento via lógica ladder, volte à tela “SIMATIC Manager” e Selecione em “Blocks” FC2,abrindo a programação Ladder existente em FC2, para monitorar, menu Debug > Monitor ou no ícone “Monitor”. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 51 DOWNLOAD PARA PLC Para efetuarmos o Download para o PLC devemos primeiramente certificamos de que o Adaptador MPI está conectado corretamente ao PLC e na porta deseja do Computador, (Ex: Porta COM1), e que o PLC esteja na ligado e na posição “STOP”. Obs.: Neste momento o software de Simulação “S7-PLCSIM” deve estar fechado, caso contrário o processo de carga acontecerá para o CLP virtual de simulação e não o real. Configurando o Adaptador MPI. Na tela do SIMATIC Manager, Menu : Options > Set PG/PC Interface ... Na tela Set PG/PC Interface, No campo Interface Parameter Assigment Used, procure PC Adapter (MPI), caso não encontre, em Interfaces - Add/Remove na mesma tela, clique em Select... Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 52 Na tela “Installing/Unistalling Interfaces” Selecione “PC Adapter” depois “Install - >” e para fechar clique em “Close”. ] Na tela Set PG/PC Interface, no campo Interface Parameter Assigment Used, selecione PC Adapter (MPI), em seguida “Properties...” Certifique-se dos parâmetros abaixo: Configura parâmetros de comunicação da rede com o Adaptador MPI. Configura e seleciona a porta local do computador que esta conectado no Adaptador MPI e velocidade de comunicação da porta COM utilizada. Clique em “OK” para finalizar a configuração. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 53 Na tela do “SIMATIC Manager” Selecione SIMATIC 300(1) e clique em “Download” ou menu : PLC > Download Acione a chave “Run” do PLC. Acione as entradas conforme previsto no projeto e observe as saídas. Caso queira acompanhar o funcionamento via lógica ladder, na tela “SIMATIC Manager” e selecione em “Blocks” FC2, abrindo a programação Ladder existente em FC2, para monitorar, menu Debug > Monitor ou no ícone “Monitor”. Offline: Não há comunicação entre PLC e o SIMATIC, clique novamente em Monitor ou certifique-se que o PLC está ligado e os cabos do adaptador MPI estão ligados corretamente. STOP: O PLC está na posição STOP RUN: O PLC está na posição RUN. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 54 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Unidade de conexão para 24 V digital sinaliza de sensor e atuadores a uma rede de AS-interface. A unidade contém 2 slaves cada com 4 I/Os digitais que são telegrafados a um 24-pin IEEE 488- compliant system connector (SysLink). Conexão com uma unidade de conexão universal (Order no. 162231) permite sensor e atuadores com 4mm safety sockets ser usado. • Number of slaves: 2 • Inputs: 8 • Outputs: 8 • AS-i connection: 4 x M12 sockets • Digital connection: SysLink connector (IEEE 488) AS-Interface I/O connection unit Cabo de conexão AS-interface entre Marter, Power supply e Slaves. Cada cabo tem um conector M12 AS-i em cada final. Uma conexão adicional é provida, enquanto permitindo conexão de um escravo adicional que usa isolamento perfurando. AS-Interface cable Fonte de tensão para componentes de AS- interface. • Input voltage: 115/230 V AC • Output voltage: 30 V DC • Output current: 2.4 A • AS-i connection: 2 x M12 sockets . AS-Interface power supply • Input voltage: 230/115 V AC (47 - 63 Hz) • Output voltage: 24 V DC, short-circuit-proof • Output current: max. 4.5 A • Dimensions: 115 x 155 x 200 mm . Tabletop power supply unit Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 55 Adaptador MPI para comunicação PLC / SIMATIC S7. Com cabo RS232 ou cabo USB para Win 2000/XP. PC adapter VEEP®2 Cabo para conectar os I/O’s (SysLink) ao EasyPort. I/O data cable with SysLink connectors (IEEE 488) on both ends, crossover A unidade de conexão universal conecta toda 4 mm safety plugs with the 24-pin system connector as per IEEE 488 (SysLink). Se torna uma interface universal entre unidades com conectores de 4 mm e dispositivos equipados com conectores de SysLink como por IEEE488: • Conexão para um I/O terminal de uma estação de MPS® por um cabo de I/O com conectores de SysLink a ambos os finais • Inputs: 3 safety sockets each for 8 three-wire sensors • Outputs: 2 safety sockets each for 8 actuators Connections: 4 mm safety sockets for 24 V DC, SysLink connector (IEEE488) • I/O status display: Via LED Via LED Universal connection unit, digital (SysLink) O S7 EduTrainer® Compact é equipado com a versão compacta das séries do S7-300, o S7-313C com integrado digital e análogo introduz e produções ou o S7-313C-2DP com contribuições digitais integradas e produções como também Profibus-DP ou o S7-314C- 2DP com integrado digital e análogo introduz e produções como também Profibus-DP.. • 2 SysLink sockets to IEEE 488 each for 8 digital inputs/outputs • 15-pin Sub-D connector for analogue inputs/outputs (if module present) • 4 mm safety sockets for 24 V operating voltage (external power supply unit required) • MPI interface or additional Profibus-DP interface for CPU S7- 313C-2DP/S7-314C-2DP • AS-interface connection socket (reserved for ASi) • EMERGENCY-OFF function SIMATIC S7 EduTrainer® Compact Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 56 DIAGRAMA DE MONTAGEM: Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 57 Rede PROFIBUS Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 58 REDE PROFIBUS: O PROFIBUS é um padrão aberto de rede de comunicação industrial, utilizado em um amplo espectro de aplicações em automação da manufatura, de processos e predial. Sua total independência de fabricantes e sua padronização são garantidas pelas normas EN50170 e EN50254. Com o PROFIBUS, dispositivos de diferentes fabricantes podem comunicar-se sem a necessidade de qualquer adaptação na interface. O PROFIBUS pode ser usado tanto em aplicações com transmissão de dados em alta velocidade como em tarefas complexas e extensas de comunicação. Através de seu contínuo esforço de desenvolvimento tecnológico, o PROFIBUS é o sistema de comunicação industrial mais bem preparado para o futuro. A Organização de Usuários PROFIBUS está atualmente trabalhando na implementação de conceitos universais para integração vertical baseada em TCP/IP. PROFIBUS oferece diferente protocolos de comunicação (Communication Profile): DP e FMS. De acordo com a aplicação, pode-se utilizar como meio de transmissão (Physical Profile) qualquer um dos seguintes padrões: RS-485, IEC 61158-2 ou Fibra Ótica. O Perfil da Aplicação (Aplication Profile) define as opções do protocolo e da tecnologia de transmissão requerida nas respectivas áreas de aplicação e para os vários tipos de dispositivos. Estes perfis também definem o comportamento do dispositivo.PERFIL DE COMUNICAÇÃO (COMMUNICATION PROFILE) O perfil de comunicação PROFIBUS define como os dados serão transmitidos serialmente através do meio de comunicação. PROFIBUS-DP - Periferia Descentralizada (Decentralized Periphery) O DP é o perfil mais freqüentemente utilizado. Otimizado para alta velocidade e conexão de baixo custo, foi projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de controle de automação e seus respectivos I/O’s distribuídos a nível de dispositivo. O PROFIBUS-DP pode ser usado para substituir a transmissão de sinal em 24 V em sistemas de automação de manufatura assim como para a transmissão de sinais de 4 a 20 mA ou HART em sistemas de automação de processo. PROFIBUS-FMS (Fieldbus Message Specification) O PROFIBUS-FMS é o perfil de comunicação universal para tarefas de comunicação complexas. FMS oferece muitas funções sofisticadas de comunicação entre dispositivos inteligentes. No futuro, com o uso do TCP/IP no nível de célula, o FMS terá um papel menos significativo. PERFIL FÍSICO (PHYSICAL PROFILE) A aplicação de um sistema de comunicação industrial é amplamente influenciada pela escolha do meio de transmissão disponível. Assim sendo, aos requisitos de uso genérico, tais como alta confiabilidade de transmissão, grandes distâncias a serem cobertas e alta velocidade de transmissão, soma-se as exigências específicas da área automação de processos tais como operação em área classificada, transmissão de dados e Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 59 alimentação no mesmo meio físico, etc. Partindo-se do princípio de que não é possível atender a todos estes requisitos com um único meio de transmissão, existem atualmente três tipos físicos de comunicação disponíveis no PROFIBUS: - RS-485 para uso universal, em especial em sistemas de automação da manufatura; - IEC 61158-2 para aplicações em sistemas de automação em controle de processo; - Fibra Ótica para aplicações em sistemas que demandam grande imunidade à interferências e grandes distâncias. Atualmente, estão sendo feitos desenvolvimentos para uso de componentes comerciais de 10 e 100 Mbit/s como camada física para PROFIBUS. Links e acopladores são disponíveis para acoplamento entre os vários meios de transmissão. Enquanto o termo Acoplador (Couplers) aplica-se à dispositivos que implementam o protocolo somente no que se refere ao meio físico de transmissão, o termo Link se aplica aos dispositivos inteligentes que oferecem maiores opções na operação entre subredes. PERFIL DE APLICAÇÃO (APLICATION PROFILE) O perfil de Aplicação descreve a interação do protocolo de comunicação com o meio de transmissão que está sendo utilizado, além de definir o comportamento do dispositivo durante a comunicação. O mais importante perfil de aplicação PROFIBUS é, atualmente, o perfil PA, que define os parâmetros e blocos de função para dispositivos de automação de processo, tais como transmissores, válvulas e posicionadores. Existem ainda alguns outros perfis disponíveis, tais como: Acionamentos (Drives), Interface Homem Máquina e Encoders, etc. os quais definem a comunicação e o comportamento destes equipamentos de uma maneira independente do fabricante. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS O PROFIBUS especifica as características técnica e funcionais de um sistema de comunicação industrial, através do qual dispositivos digitais podem se interconectar, desde do nível de campo até o nível de células. O PROFIBUS é um sistema multi-mestre e permite a operação conjunta de diversos sistemas de automação, engenharia ou visualização, com seus respectivos dispositivos periféricos (por ex. I/O’s). O PROFIBUS diferencia seus dispositivos entre mestres e escravos. Dispositivos mestres determinam a comunicação de dados no barramento. Um mestre pode enviar mensagens, sem uma requisição externa, sempre que possuir o direito de acesso ao barramento (o token). Os mestres também são chamados de estações ativas no protocolo PROFIBUS. Os dispositivos escravos são dispositivos remotos (de periferia), tais como módulos de I/O, válvulas, acionamentos de velocidade variável e transdutores. Eles não têm direito de acesso ao barramento e só podem enviar mensagens ao mestre ou reconhecer mensagens recebidas quando solicitados. Os escravos também são chamados estações passivas. Já que para executar estas funções de comunicação somente um pequena parte do protocolo se faz necessária, sua implementação é particularmente econômica. ARQUITETURA DO PROTOCOLO O PROFIBUS é baseado em padrões reconhecidos internacionalmente, sendo sua arquitetura de protocolo orientada ao modelo de referência OSI (Open System Interconnection) conforme o padrão internacional ISO 7498. Neste modelo, a camada 1 (nível físico) define as características físicas de transmissão, a camada 2 (data link layer) define o protocolo de acesso ao meio e a camada 7 (application layer) define as funções de aplicação. A arquitetura do protocolo PROFIBUS é mostrado na figura 4. O PROFIBUS-DP usa somente as camadas 1 e 2, bem como a interface do usuário. As camadas 3 a 7 nãosão utilizadas. Esta arquitetura simplificada assegura uma transmissão de dados eficiente e rápida. O DirectData Link Mapper (DDLM) proporciona à interface do usuário acesso fácil à camada 2. As funções de aplicação disponíveis ao usuário, assim como o comportamento dos dispositivos e do sistemas dos vários tipos de dispositivos DP, são especificados na Interface do Usuário. No PROFIBUS-FMS as camadas 1, 2 e 7 são de especial importância. A camada de aplicação é composta do FMS (Fieldbus Message Specification) e do LLI (Lower Layer Interface). O FMS define uma ampla seleção de serviços de comunicação mestre-mestre ou mestre-escravo. O LLI define a representação destes serviços FMS no protocolo de transmissão de dados. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 60 MEIO DE TRANSMISSÃO RS-485 O padrão RS 485 é a tecnologia de transmissão mais freqüentemente encontrada no PROFIBUS. Sua aplicação inclui todas as áreas nas quais uma alta taxa de transmissão aliada à uma instalação simples e barata são necessárias. Um par trançado de cobre blindado (shieldado) com um único par condutor é o suficiente neste caso. A tecnologia de transmissão RS 485 é muito fácil de manusear. O uso de par trançado não requer nenhum conhecimento ou habilidade especial. A topologia por sua vez permite a adição e remoção de estações, bem como uma colocação em funcionamento do tipo passo-a-passo, sem afetar outras estações. Expansões futuras, portanto, podem ser implementadas sem afetar as estações já em operação. Taxas de transmissão entre 9.6 kbit/sec e 12 Mbit/sec podem ser selecionadas, porém uma única taxa de transmissão é selecionada para todos dispositivos no barramento, quando o sistema é inicializado. Instruções de instalação para o RS-485 Todos os dispositivos são ligados à uma estrutura de tipo barramento linear. Até 32 estações (mestres ou escravos) podem ser conectados à um único segmento. O barramento é terminado por um terminador ativo do barramento no início e fim de cada segmento (Veja Figura 5). Para assegurar uma operação livre de erros, ambas as terminações do barramento devem estar sempre ativas. Normalmente estes terminadores encontram- se nos próprios conectores de barramento ou nos dispositivos de campo, acessíveis através de uma dip-switch. No caso em que mais que 32 estações necessitem ser conectadas ou no caso que a distância total entre as estações ultrapasse um determinado limite, devem ser utilizados repetidores (repeaters) para se interconectar diferentes segmentos do barramento. O comprimento máximo do cabo depende da velocidade
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