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PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE

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AULA 5
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE
Como sabemos cada estado brasileiro tem sua constituição. 
O Poder Constituinte Derivado Decorrente é o poder responsável por elaborar e reformar essas Constituições Estaduais. Este poder é exercido, em cada Estado, pela Assembleia Legislativa (cada Estado possui a sua).
Existe a necessidade de cada estado ter a sua constituição, pois a Constituição Federal (poder constituinte originário) concedeu tal poder aos Estados, através da autonomia FAP ( F=financeira, A=administrativa, P=política), que é a capacidade de auto-organização; autonomia financeira, administrativa e política (possibilidade de fazer suas leis). ART. 11, ADCT 
Poder Constituinte Derivado Decorrente Inicial:
É o Poder Constituinte responsável por elaborar a Constituição Estadual.
Poder Constituinte Derivado Decorrente de revisão estadual: 
É o Poder Constituinte responsável por reformar a Constituição Estadual.
Obs: Apesar de terem nomes e funções diferentes, ambos são exercidos pela Assembleia Legislativa dos Estados.
Distrito Federal
O Distrito Federal, diferente dos Estados Membros, não tem Constituição Estadual, este é regido por leis orgânicas (LODF- Lei Orgânica Distrital), que são exercidos pela Câmara Legislativa do DF. 
Portanto, podemos dizer que o Poder Competente para elaborar e reformar as leis orgânicas do DF é o Poder Constituinte Derivado Decorrente exercido pela Câmara Legislativa.
ATENÇÃO! 
Não existe Poder Constituinte Derivado Decorrente nos Municípios, mesmo que estes sejam regidos por leis orgânicas (LOM- Leis Orgânicas Municipais) que são aprovadas na Câmara Municipal.
Princípios da Constituição Federal que os Estados membros devem observar. 
Através de princípios a Constituição Federal definiu limites ao Poder Constituinte Derivado Decorrente.
 Sensíveis: Estes princípios são extremamente delicados, e se algum Estado ou o DF desrespeitá-lo é ameaçado a perder sua autonomia. Surgindo então a intervenção federal no Estado. Vejamos quais são os mencionados princípios:
Art. 34 VII 
Forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
Direitos da pessoa humana;
Autonomia municipal;
Prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
Aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Estabelecidos (organizatórios): São aqueles que limitam, vedam ou proíbem a ação em excesso do Poder Constituinte Decorrente. Regulam a capacidade de auto-organização do Estado. Ex: Repartição de competências, sistema tributário, organização dos poderes, direitos (garantias individuais). 
Extensíveis: São aqueles princípios que consagram normas organizatórias destinadas à União, mas que se estendem aos Estados. Ex: normas sobre eleição para governador e Vice-governador (art. 28 observado o art. 77); normas sobre a organização, composição e fiscalização do Tribunal de Contas da União aos Tribunais de Contas Estaduais (art. 75).

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