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Aula 7 - Gestão Estratégia de Custos

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Gestão de Custos
Aula 7- Custos para Tomada de Decisões
Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL (PEC)
É o Ponto de Equilíbrio que estamos vendo até agora, ou seja, a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos.
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO (PEE)
É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas acrescida da remuneração mínima sobre o capital investido pela empresa. Esta remuneração mínima corresponde à taxa de juros do mercado multiplicada pelo capital e é denominada pelos economistas de Custo de Oportunidade. O Custo de Oportunidade representa a remuneração que a empresa obteria se aplicasse seu capital no mercado financeiro, ao invés de no seu próprio negócio.
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO (PEF)
É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Assim, por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos no cálculo do PEF por não representarem desembolso para a empresa.
Exemplo: A Cia VINE Ltda. apresenta um Preço de Venda unitário para seu produto de 
R$ 15,00. Apresenta também Gastos Fixos no valor de R$ 100,00 e Gastos Variáveis por 
unidade de R$ 10,00. Considerando ainda a empresa VINE, suponhamos que:
1. Capital empregado pela empresa: $ 400,00
2. Taxa de juros do Mercado: 15%
3. Custo de Oportunidade = $ 400,00 x 15% = $ 60,00
4. Encargos de Depreciação = $ 20,00 (estão incluídos nos CF apresentados no valor de
R$ 100,00)
O PEE é encontrado, somando-se o Custo de Oportunidade aos Custos Fixos. De fato, a 
empresa pretende obter essa remuneração mínima qualquer que seja o volume de vendas e, 
nesse sentido, o Custo de Oportunidade (CO) opera como se fosse um custo fixo:
Pode-se generalizar a seguinte relação entre os Pontos de Equilíbrio apresentados:
 PEE > PEC > PEF
 Assim, o  Econômico é maior que o Contábil que é maior que o Financeiro.
Vejamos um exemplo onde o gráfico cartesiano ao lado é a imagem geométrica da relação custo x volume x lucro das operações de uma empresa.
É um dos conceitos muito utilizados em contabilidade gerencial e em análise das demonstrações contábeis. Podemos atribuir a ele dois significados aparentemente distintos:
Medição da variação no lucro em razão de uma variação nas vendas. Assim, se o lucro aumentou 40% para um aumento de 20% nas vendas, dizemos que a alavancagem operacional é de 2.
Medição da distância que a empresa está do ponto de equilíbrio. Em geral, quanto maior o GAO, mais perto a empresa encontra-se do ponto de equilíbrio. Por este motivo dizemos que o GAO é uma medida de sensibilidade.
Matematicamente, os dois significados são iguais.
Veja o exemplo a seguir:
Considere que o GAO é uma medida da variação do lucro a uma dada variação das vendas. De outra forma:
GAO = (L1/L0 – 1)/(V1/V0 – 1)
Ou então
GAO = [(L1 – L0)/L0] x [(V0)/(V1 - V0)]
Sendo
L1 = Lucro operacional do período 1
L0 = lucro operacional do período zero
V1 = vendas do período um
V0 = vendas do período zero
O lucro operacional pode ser escrito da seguinte forma:
L1 = P x Q1 – CV x Q1 – CF
Onde P = Preço, CV = Custo Variável e CF = Custo Fixo
Substituindo na expressão do GAO
GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1 – CF) – (P x Q0 – CV x Q0 – CF)]/L0} x [(P x Q0) / (P x Q1 – P x Q0)]
GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1 – CF –P x Q0 + CV x Q0 + CF)]/L0} x {(P x Q0) / [P x (Q1 –Q0)]}
GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1– P x Q0 + CV x Q0)]/L0} x {(P x Q0) / [P x (Q1 –Q0)]}
GAO = {[(Q1 – Q0) x (P – CV)]/L0} x { Q0 / (Q1 –Q0) }
GAO = (P – CV) x Q0 / L0
Dessa forma, podemos identificar que o GAO corresponde à margem de contribuição unitária (P – CV da fórmula) multiplicado pela quantidade e dividido pelo lucro operacional. 
Sabemos também que a margem de contribuição unitária pela quantidade representa a margem de contribuição total e, assim, a expressão acaba representando a margem de contribuição total pelo lucro operacional.
Relacionando com os conceitos de ponto de equilíbrio que estudamos nesta e 
na aula anterior, podemos verificar que, nesta situação, quando a empresa 
está próxima do ponto de equilíbrio, o lucro operacional aproxima-se de zero. 
Isto aumenta o GAO.
Grau de Alavancagem Financeira (GAF)
 
Uma situação interessante diz respeito à GAF. Muitas vezes, pensamos na GAF relacionada a risco em organizações sob a ótica da tesouraria ou da controladoria com foco estrito no fluxo de capitais.
Tecnicamente, somente existirá alavancagem financeira se existir dentro da estrutura de capital de uma empresa a presença de capital de terceiros que exigem uma remuneração que pode ser chamada de juros.
Inicialmente, vamos compreender e encontrar dentro das próprias demonstrações de resultado do exercício este conceito:
LAJIR = Lucro antes dos juros e imposto de renda
LAIR = Lucro antes do imposto de renda
LAIR = LAJIR – JUROS
Exemplo:
Supondo que uma empresa apresenta um LAJIR = 60.000,00 e possui despesas financeiras (juros) no valor de 20.000,00, o LAIR será igual a 40.000,00 (60.000,00 – 20.000,00).
Podemos encontrar um valor para a Alavancagem Financeira dividindo-se o 
LAJIR pelo LAIR (LAJIR ÷ LAIR).
GAF = GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA
GAF = LAJIR ÷ LAIR
GAF = 60.000,00 ÷ 40.000,00
GAF = 1,5
Podemos comprovar que este grau de alavancagem financeira encontrado somente existe devido à presença da remuneração do capital de terceiros (juros) na estrutura de capital da empresa.
E se a empresa não apresenta endividamento? Ou seja, e se trabalharmos com 100% de capital próprio em sua estrutura de capital?
Teremos:
LAIR = LAJIR – JUROS
LAIR = 60.000,00 – 0,00
LAIR = 60.000,00
O GAF será:
GAF = LAJIR ÷ LAIR
GAF = 60.000,00 ÷ 60.000,00
GAF = 1
Quando o grau de alavancagem financeira é igual a 1, temos representada a ausência de capital de terceiros na estrutura de capital analisada.
Assim, podemos associar esta demonstração à ideia de risco de uma forma clássica, entendendo que, se a receita não variar e a GAF aumentar, o risco de operação aumenta em função da menor margem obtida com o recurso de terceiro utilizado.
Podemos assim relacionar este cálculo tanto com a GAO quanto com os conceitos de ponto de equilíbrio estudados, considerando que o gasto realizado a mais em uma atividade produtiva vai ter como reflexo  uma necessidade adicional de capital. No caso de esta necessidade “puxar” a GAF para “cima”, podemos estabelecer uma relação entre ela e a GAO para medir a resultante derivada do esforço conjunto.
Podemos expressar esta relação considerando a relação GAO/GAF versus o índice da GAO. Assim, nas situações onde a resultante indicar um índice menor que a própria GAO devemos avaliar se o esforço de incremento produtivo compensa o aumento não só da dependência de capital de terceiros como a real rentabilidade para a organização decorrente disso.
Vale lembrar que em um cenário estratégico onde a escolha primária é o aumento de participação no mercado, podemos sacrificar o financeiro em função deste aumento de participação e aí esta relação tem um impacto menor, desde que não ultrapassemos o ponto de equilíbrio do modelo.
Reparem que a demonstração indicada não é uma percepção usual na literatura contábil, visto que a literatura de uma forma ampla não “mistura” conceitos financeiros e gerenciais com aspectos estratégicos do fluxo de negócios.
Saiba Mais
Por outro lado, não podemos apenas replicar os modelos sem buscar novas utilizações ou evidenciar relações não pensadas, mas que podem representar obtenção de informação para a tomada de decisão. Reflita sobre isso!
Grau de Alavancagem Total (GAT)
A alavancagem total representa o uso potencial de custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para aumentar o efeito de variações nas vendas sobre o lucro por ações de uma empresa (LPA).
Ela pode ser percebida como a métrica numérica total da alavancagemde uma organização e expressa pela relação:
Neste caso, a relação demonstra uma variação diretamente relacionada à derivada da lucratividade e pode ser usada para projetar tendências.
Um aspecto interessante a considerarmos é como a variação na atividade produtiva obtida pelas informações de contabilidade gerencial que temos estudado interage com a percepção de alavancagem total dos negócios e com isso entendermos como o esforço adicional produtivo impacta na alavancagem total.
Esta visão pode ser útil quando precisamos avaliar mudanças no patamar de capacidade instalada e/ou alterações tecnológicas nos processos existentes.
Saber a sensibilidade do modelo atual face variação no volume auxilia a escolha da mudança que pode ser implementada, até mesmo para rechaçar uma mudança que traga pouco efeito prático na relação de sensibilidade existente no modelo já incorporado.
1.
A companhia Amianto fabrica telhas para todo o Brasil. Cada telha é vendida por  R$ 8,00, sendo que os gastos são:
Custos Fixos  Totais  de  R$ 99.960
Matéria-prima  de  R$ 2,80 a unidade
Mão-de-obra do operário R$ 1,00 a unidade
Diversos custos variáveis  R$ 0,80 a unidade
Apure o valor do ponto de equilíbrio em quantidade:
Parte superior do formulário
 X1) 29.400 
 2) 21.730
 3) 35.700
 4) 12.495
 5) 20.000
   
Parte inferior do formulário
2.
Apure o valor do ponto de equilíbrio em valor:
Parte superior do formulário
 X1) R$ 235.200
 2) R$ 8
 3) R$ 4,6
 4) R$ 173.840
 5) R$ 99.955,40
   
Parte inferior do formulário
3.
A empresa Sorte Ltda. é monoprodutora, e num determinado período verificou-se que foram produzidas e vendidas 80.000 unidades ao preço de venda unitário de R$ 150,00.  Sabendo-se que no mesmo período a empresa incorreu nos seguintes gastos:
Matéria-prima = R$ 25,00 por unidade
Custos fixos = R$ 1.994.400  no período
Mão-de-obra do operário = R$ 53,00 por unidade
Apure o valor do ponto de equilíbrio em quantidade:
Parte superior do formulário
 1) 80.000
 X2) 27.700
 3)  35.700
 4) 12.495
 5) 52.300
   
Parte inferior do formulário
4.
Apure o valor do ponto de equilíbrio em valor:
Parte superior do formulário
 X1) 4.155.000
 2) 12.000.000
 3) 80.000
 4) 5.355.000
 5) 150
   
Parte inferior do formulário
5.
Apure o valor da margem de segurança:
Parte superior do formulário
 1) 12.000.000
 2) 4.075.000
 3) 4.155.000
 4) 12.000.000
 X5) 7.845.000
   
Parte inferior do formulário
6.
Das demonstrações contábeis da empresa Monte Azul Ltda. foram extraídos os seguinte índices:
RsA (Retorno sobre o Ativo) = 300/1.000 = 30%; 
CD (Custo da Dívida) = 80/400 = 20%; 
RsPL (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) = 220/600 = 36,66%; 
GAF (Grau de Alavancagem Financeira) = 36,66/30 = 1,22. 
Em relação à alavancagem financeira, podemos afirmar que:
Parte superior do formulário
 X1) houve um retorno de R$ 1,22 para cada R$ 1,00 de capital de terceiros.
 2) para cada R$100,00 investidos, a empresa gerou 20% de lucro.
 3) a empresa paga juros 30%, para cada R$100,00 tomados de empréstimo.
 4) o negócio rendeu 20% de retorno sobre o Ativo.
 5) os acionistas ganharam 6,66%, para cada R$100,00 investidos.
   
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