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Aula 8 - Gestão Estratégia de Custos

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Gestão de Custos
Aula 8 - Custos ao Longo da Cadeia de Negócios – 1ª Parte
Nem sempre percebemos como os custos se comportam ao longo do fluxo da cadeia de negócios de uma organização. Muitas vezes, nossa percepção está focada na acumulação de custos, no produto e/ou serviço e, com isso, não percebemos a dinâmica de agregação de custos. 
 Os estudos de logística, por justamente focarem na dinâmica de fluxo de um negócio (ou do próprio processo produtivo se pensarmos de forma específica), vêm se preocupando com esta dinâmica.
esta aula, vamos desdobrar os aspectos relacionados aos custos logísticos que impactam na tomada de decisão estratégica em custos, evidenciando alguns de seus componentes e desdobrando este impacto ao longo da aula 9.
Apesar de não estar visível para muitos, os custos logísticos estão fortemente presentes dentro da economia de um país. Basta levar em consideração o Custo com Transportes que agrega substancialmente os Custos dos Produtos.
Falando um pouco do Brasil, estima–se que os custos logísticos estão num patamar significativamente alto em relação aos demais países. Se levarmos em consideração alguns aspectos básicos, podemos entender os motivos pelos quais o Custo Brasil se torna tão alto. Se não, vejamos alguns:
- Condições das estradas que aumenta o custo com manutenção e combustível de veículos;
- tarifas portuárias altas;
- ineficiência do transporte ferroviário;
- desqualificação da mão de obra.
Portanto, analisando sob esse aspecto, pode-se chegar à conclusão que nem sempre os custos logísticos são totalmente controlados pelas empresas. Independe delas a manutenção das estradas, por exemplo. Por consequência, o impacto nos custos totais deve ser percebido e acompanhado. Entretanto, muitos fatores são de exclusiva competência da empresa que pode, através do bom gerenciamento, tratar a questão dos custos logísticos de forma eficiente.
Em outros países, a importância dos custos logísticos alcança um nível também elevado, principalmente em países desenvolvidos, onde o volume de exportação de produtos manufaturados é muito maior que nos países subdesenvolvidos, onde a logística atua mais em produtos primários como cereais ou frutas, por exemplo. Existe também o inverso, onde alguns países importam uma quantidade grande de insumos para abastecer suas indústrias, como é o caso do Japão.
Inicialmente, vamos conceituar o papel da logística. Segundo o Conselho dos Profissionais de Gestão de Cadeia de Suprimentos (2005), “logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla, de forma eficiente e eficaz, a expedição, o fluxo reverso e a armazenagem de bens e serviços, assim como do fluxo de informações relacionadas, entre o ponto de origem e o ponto de consumo, com o propósito de atender às necessidades dos clientes”.
Como  a atividade de logística é prestadora de serviços de outras atividades da empresa, os consumos dos recursos associados a esta atividade foram tratados como custos, assim como são tratados por todos os autores e profissionais ligados à atividade logística.
Portanto, em termos percentuais, veja quanto os custos logísticos impactam no total das vendas destes países:
As Informações de Custos
Como foi dito anteriormente, a empresa precisa diferenciar seu serviço em função de seus produtos e em função da rentabilidade de seus clientes. Neste momento, faz–se necessário que as informações que chegam à gerência da empresa sejam as mais confiáveis possíveis, principalmente as informações referentes aos custos. A má qualidade da informação de custos pode trazer uma série de distorções no processo de tomada de decisão. Usualmente, são utilizadas informações da contabilidade da empresa para fins gerenciais.
No entanto, o fato de estas estarem direcionadas a um objetivo, sobretudo fiscais e com foco na produção, é possível prejudicar ou mesmo inviabilizar algumas análises gerenciais. Entre as principais críticas à utilização da informação contábil para fins gerenciais, pode-se citar:
 
1) Os critérios de rateio de custos utilizados;
2) a não consideração do custo de oportunidade;
3) os critérios legais de depreciação.
Outra evidência da falta de comprometimento dos dados contábeis com os custos logísticos são os planos de conta. Por exemplo: os custos de transporte de suprimento compõem o custo do produto vendido, como se fossem custos de material; os custos de distribuição aparecem como despesas de vendas e outros custos aparecem como despesas administrativas. Dessa maneira, nenhuma informação referente às atividades logísticas é evidenciada.
Gerenciando os Custos Logísticos
Em decorrência dessa inabilidade de outros setores da empresa em fornecer números adequados para o correto gerenciamento dos custos logísticos, faz–se necessária a criação de ferramentas específicas para tais fins. Porém, ao se criar tais ferramentas, o gerente de logística deve inicialmente estabelecer quais as prioridades de controle que podem ser estabelecidos respondendo a perguntas básicas:
Como já foi dito, em função da dificuldade em se obter os dados adequados ao gerenciamento dos custos logísticos torna-se necessária a utilização de ferramentas específicas para o atendimento de tais fins.
Primeiramente, o gerente de logística deve estabelecer quais as prioridades de controle estabelecidas em função dos seguintes pontos:
 
- A análise desejada;
- se o prazo é de curto ou longo prazo;
- como será custeado;
- os produtos envolvidos;
- os canais de distribuição;
- as regiões de atendimento ou clientes.
Gerenciamento de Custos Logísticos 
 
 O gerenciamento de custos logísticos pode ser mais ou menos focado de acordo com o objetivo desejado. Dessa maneira, é possível desenvolver um sistema para atender apenas a uma atividade (custos de estoque), um conjunto de atividades (sistema de distribuição e controle de estoque) ou até mesmo todas atividades logísticas da empresa (suprimento, estocagem, armazenagem e processamento de pedidos e distribuição). 
 
 No entanto, é importante perceber que o aumento do escopo pode repercutir na falta de foco. Daí a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar. 
 
Muitas empresas extrapolam o controle dos custos logísticos, ultrapassando os limites da empresa. No caso de companhias que transportam seus produtos em fretes terceirizados, a diminuição deste tipo de custo é importantíssima. 
 
Então, há uma constante preocupação para saber se o terceirizado está conduzindo bem seus custos. Em alguns casos, a empresa contratante gerencia em conjunto os custos com a empresa prestadora dos serviços. 
 
 Três pontos fundamentais podem ser levados em conta no gerenciamento eficiente dos custos logísticos: 
 
1) O suprimento; 
2) o apoio à produção; 
3) a distribuição física. 
 
Na questão do suprimento, é importante que a empresa consiga escolher bem seus fornecedores, determinar bem os tamanhos de lote de compra e na definição das políticas de estoques. Muitas vezes, administrando um ou todos os elementos da área de suprimentos, a empresa consegue adquirir seus produtos de forma mais racional, diminuindo seus custos. 
 
Na questão do apoio à produção, a empresa deve tomar algumas precauções principalmente em se tratando do modelo contábil de rateio de custos indiretos, que acabam por supertaxar os produtos que mais vendem e sobretaxar aqueles que menos vendem. 
 
Para a logística, a ferramenta de custos de produção deve estar voltada às necessidades do planejamento e controle da produção, a fim de apoiar decisões referentes aos tamanhos de lote e à alocação da produção entre as plantas e as linhas de produção. 
 
Para isso, o sistema deve possibilitar a simulação de diferentes políticas de produção para perceber como se comportam os custos diante destas modificações. Além disso, este sistema deve alocar os custos indiretos de maneira não distorcida para que se possa custear os produtos e assimmensurar a rentabilidade não só dos produtos, como também dos clientes. 
 
Na distribuição, faz-se necessário o controle de custos abrangendo todas as atividades desde a saída das mercadorias até a entrega. O importante é conseguir rastrear os custos através da estrutura logística, tentando evitar ao máximo o rateio indiscriminado dos custos. 
 
Assim, torna-se possível identificar os clientes de acordo com o seu Nível de Serviço, possibilitando à área comercial um embasamento sobre a rentabilidade de seus clientes. 
Elementos dos Custos Logísticos
Um dos erros fatais é considerar que os custos logísticos se resumem somente ao custo de transportar. O custo com transporte consiste somente em um dos elementos dos custos logísticos. Na verdade, os custos logísticos são formados por quatro elementos básicos, como podemos ver a seguir:
Custos com Armazenagem
O primeiro custo logístico objeto do nosso estudo será o custo com armazenagem. Este tipo de custo vem aumentando em termo de importância face às crescentes exigências por serviço dos clientes. No momento em que o mercado exige variabilidade, disponibilidade, rapidez na entrega, menor tolerância de erros na entrega, faz–se necessário o gerenciamento eficiente das atividades de armazenamento.
Armazenar significa disponibilizar espaço físico, recursos e procedimentos necessários para que os materiais sejam acondicionados corretamente, evitando perdas e demora no fluxo logístico. Os custos com Armazenagem em si aumentaram de importância em função desta crescente exigência do mercado por serviços melhores. Esta busca levou os administradores a repensarem como estariam seus custos com armazenagem, principalmente no que diz respeito à manutenção de armazéns propriamente dito.
Apenas como lembrança, é importante deixar clara a diferença entre custos de estoque e armazenagem. Serão considerados custos de armazenagem os que se referem ao acondicionamento dos bens e a sua movimentação, como, por exemplo, aluguel do armazém, mão de obra, depreciação das empilhadeiras etc., enquanto o custo referente aos bens, produzidos ou comercializados, como o custo financeiro de estoque e o custo de perdas – devido a roubo, obsolescência e avarias - é tratado em outra oportunidade por ser classificado como de estoque.
Os custos de armazenagem se apresentam tanto para empresas industriais como para as empresas comerciais que compram e vendem produtos. Na indústria, o aumento da quantidade de pedidos e a variabilidade dos itens que constituem esse pedido, forçaram as empresas industriais a traçarem novas estratégias de armazenamento de produtos como o cross–docking.
No varejo, os custos de armazenagem são também expressivos, visto que os espaços de gôndolas em supermercados estão cada vez mais disputados, colaborando para que o preço, para estar presente, aumente cada vez mais.
Custos de Armazenagem 
 
 A elevada parcela de custos fixos na atividade de armazenagem faz com que os custos sejam proporcionais à capacidade instalada. Dessa maneira, pouco importa se o armazém está quase vazio ou se está movimentando menos produtos do que o planejado. Ainda assim, a maior parte dos custos de armazenagem continuará ocorrendo, pois, na sua grande maioria, estão 
associados ao espaço físico, aos equipamentos de movimentação, ao pessoal e aos investimentos em tecnologia. 
 
Portanto, os custos com armazenagem se comportam mais ou menos da seguinte forma: 
 
O gráfico acima mostra que a abertura de novos espaços para armazenamento depende diretamente do volume movimentado pela empresa, em termos de materiais. Quando a empresa opera somente com um armazém, seja ele público ou próprio, seus custos com armazenagem são mais ou menos os mesmos. Para a empresa, torna-se indiferente trabalhar com a capacidade mínima ou máxima, pois o armazém exigirá uma série de requisitos mínimos para operar como energia, aluguel, empilhadeiras, etc. 
 
Ao passo que a empresa compra ou aluga um novo armazém, seus custos com armazenagem aumentam significativamente, visto que há necessidade de implantar a mesma estrutura neste novo local (apesar de que pode acontecer que o acréscimo seja menor, pois muitas vezes não há necessidade de ter uma armazém da mesma proporção do anterior). 
 
Os custos vão aumentando na medida em que se abrem novos armazéns, obedecendo à quantidade movimentada. É interessante para a empresa que se trabalhe sempre próximo à capacidade máxima, pois os custos serão diluídos melhor nos produtos. É com base nisso que podemos analisar o próximo gráfico que mostra como se comporta o custo do produto em relação à abertura de novos armazéns:
Para complicar ainda mais, devemos lembrar que as demandas por movimentação são na maioria das vezes inconstantes, o que leva o superdimensionamento de estrutura para atender aos períodos de pico, comprometendo assim o Nível de Serviço. 
Entendido como se comporta o custo de armazenagem em função da movimentação de produtos e o custo destes em relação à quantidade de armazéns, é hora de conhecermos o que compõe o custo de armazenagem. 
 
Na verdade, o custo de armazenagem se divide em três elementos básicos que são os custos com o armazém propriamente dito, o custo com o manuseio de estoques e o custo do pessoal envolvido na operação. 
 
O fato de os custos de armazenagem serem indiretos dificulta a sua alocação aos produtos e clientes, pois a alocação, neste caso, é realizada através de rateios, deixando-os sujeitos a distorções. Para minimizar as distorções, é importante que: 
 
os itens de custos sejam contabilizados de acordo com a sua função (movimentação, acondicionamento, administração) e não por contas naturais (depreciação, mão de obra). 
A alocação seja condizente com o real consumo de recursos na operação.
Etapas para o Custeio da Armazenagem
Entendidas todas as peculiaridades dos custos com armazenagem, temos que estabelecer os critérios para levantamento de tais dados. Esse critérios, em forma de passos, apresentamos a seguir. 
Etapas para o custeio da armazenagem 
 
Entendidas todas as peculiaridades dos custos com armazenagem, temos que estabelecer os critérios para levantamento de tais dados. Esses critérios, em forma de passos, apresentamos a seguir: 
 
a) Identificar os itens de custo: 
Nesta etapa, deve-se selecionar os itens de custos que serão considerados. Por exemplo: operadores de empilhadeira, supervisores, depreciação das empilhadeiras, custo de oportunidade das empilhadeiras, aluguel do armazém, depreciação dos racks e custo de oportunidade dos racks. 
 
É importante que as contas não sejam agrupadas somente de acordo com a sua natureza – como depreciação, pessoal etc., pois neste caso se condicionaria a alocação de todas as contas a um único critério. Dessa forma, em vez utilizar uma única conta de depreciação, deve-se considerar separadamente a depreciação de cada ativo (empilhadeira, racks, palete 
etc.). 
 
b) Cálculo dos itens de custo: 
 
Alguns itens, como salários, benefícios, manutenção, aluguel e outros, são obtidos com facilidade através da contabilidade. Outros itens, como a depreciação e o custo de oportunidade, precisam ser calculados, de fato, conforme é exposto abaixo: 
 
Depreciação: segundo a visão gerencial, o tempo utilizado para depreciação não deve ser o tempo contábil legal, mas sim o de operação do ativo – quanto tempo a empresa utiliza um determinado ativo antes de substituí-lo. Assim, para calcular o valor mensal de depreciação, deve-se dividir a diferença entre o valor de aquisição e o residual pelo tempo (n meses) que a companhia irá utilizar o ativo (antes de trocá-lo). 
 
Custo de oportunidade: não existe na ótica contábil, pois não existe uma despesa associada a esse custo, mas sim uma perda de receita ocasionada pela imobilização de um capital. Uma empresa que tenha um armazém próprio não tem uma conta de aluguel. 
 
No entanto, deve ter um item de custo associado ao custo de oportunidade do imóvelque representa o quanto a empresa ganharia se o vendesse e investisse o capital em outros projetos ou caso resolvesse alugá-lo. 
 
Para cálculo do valor do custo de oportunidade, deve-se multiplicar o valor do ativo pela taxa de oportunidade da empresa – que normalmente varia entre 10 a 20% ao ano. Vale chamar a atenção que, para um ativo como a empilhadeira, deve-se considerar tanto o custo de depreciação como o de oportunidade. 
 
c) Agrupar os itens de custos relativos a cada função (ou atividade) 
 
O objetivo de agrupar os custos em funções ou atividades é facilitar a alocação desses custos na etapa seguinte. Por exemplo, a função de movimentação irá reunir itens de custos de diferentes contas naturais – pessoal, manutenção, depreciação –, mas que estão todos direcionados ao mesmo objetivo, de movimentar materiais, e assim podem ser alocados por 
um único critério de rateio, como número de paletes expedidos. 
 
Quando a operação for relativamente simples, o sistema de custeio pode ser desenvolvido considerando as funções básicas da atividade de armazenagem. 
Já no caso de uma operação mais complexa, que movimenta produtos com características de acondicionamento ou movimentação muito distintas, pode ser necessário subdividir as funções em atividades. A seguir, serão abordas as funções básicas que devem ser consideradas: 
 
1) A movimentação de materiais inclui a recepção e a expedição de mercadorias. Assim, devem ser agrupados nesta função todos os itens de custos referentes a essas atividades, como, por exemplo, os custos associados a empilhadeiras, transelevadores, operadores de empilhadeira, supervisores da movimentação etc. 
2) O acondicionamento de produtos se refere a estocagem do produto. Deve se ter em mente que esta função não engloba a movimentação. Esta função se refere apenas ao fato de o produto estar parado em estoque. Nesse caso, o produto estaria consumindo um espaço, não só de um armazém como também de um palete, de um contenedor, racks. Assim, teriam que ser agrupados os custos referentes ao espaço, como aluguel ou custo de oportunidade do armazém, e os itens referentes a ativos que estão sendo utilizados no acondicionamento do produto como paletes e racks. No caso de produtos que necessitam de acondicionamento especial, como os que devem ser mantidos em ambiente refrigerado, também devem ser considerados os custos com o equipamento de refrigeração e consumo de energia elétrica. 
Pelo fato de a função de acondicionamento estar ligada diretamente ao espaço físico, o grupo de custos desta função é comumente chamado de custo da ocupação de espaço. 
 
 3) A função de administrar o fluxo de bens na realidade irá agregar os custos que não dizem respeito às funções anteriores por terem um caráter mais administrativo, como, por exemplo, os custos referentes ao gerente, à secretária, ao telefone, ao material de escritório etc. 
 
4) Alocar custos a cada produto ou cliente. 
 
Uma vez agrupados segundo as funções (ou atividades), é necessário alocar esses custos aos produtos. Os custos dos clientes podem ser obtidos a partir do mix de consumo, estando sempre atento, é claro, para alguma condição especial que o cliente possa exigir.
Movimentar material
 
Os custos desta função, mesmo que indiretamente, referem-se ao volume de carga expedida. É importante perceber qual é de fato o gerador do consumo de recursos. No exemplo de um armazém em que toda mercadoria é paletizada, o número de paletes expedidos de cada produto seria um bom critério de rateio para esses custos de movimentação. Nesse caso, pode-se imaginar que o consumo dos recursos se dá pela movimentação da empilhadeira que carrega sempre um palete, independente da quantidade de produtos ou caixas nele contido.
Assim, é possível obter o custo de cada movimentação dividindo-se o custo total associado à movimentação pela soma dos paletes recebidos e expedidos. É importante que sejam considerados todos os paletes recebidos e expedidos, mesmo os não completos, pois, como já comentado, o trabalho de movimentação é praticamente o mesmo estando o palete completo ou não.
De posse do custo de cada movimentação, basta verificar quanto de cada produto foi movimentado - no caso, quantos paletes foram recebidos e expedidos - e multiplicar esse valor pelo custo unitário da movimentação de paletes. Se esse mesmo armazém expedisse não só paletes, mas também caixas avulsas, já seria interessante separar a função de movimentação em atividades, como, por exemplo, recepção, expedição de paletes e expedição de caixas avulsas.
Acondicionar produtos
 Os custos dessa função, usualmente, dão margem a distorções na alocação, uma vez que esses não são proporcionais ao volume expedido. Uma linha de produto pode estar ocupando espaço no armazém e não ter nenhuma unidade vendida, enquanto outra pode ocupar um espaço relativamente pequeno e ter um alto volume de vendas. 
 Quanto menor o espaço ocupado pelo produto, menor será o seu custo unitário de ocupação.
Quanto maior o giro do produto, menor será o seu custo unitário de ocupação do espaço.
Administrar o fluxo de bens
 Os custos relativos à administração do armazém usualmente não estão relacionados ao volume de carga expedido, tampouco à quantidade dos produtos em estoque, mas sim ao número de processamentos realizados. Dessa forma, esse custo pode ser alocado de acordo com o número de ordens (ou notas) de recebimento ou expedição.
É importante notar que a alocação dos custos dessa função específica irá variar bastante em função da empresa, sendo a participação do executivo da área primordial na definição do critério dessa alocação. A figura ao lado mostra os fatores que afetam os custos de armazenagem:
1.
Os Custos de Armazenagem são compostos:
Parte superior do formulário
 1) Os Custos com o Armazém propriamente dito e os Custos do pessoal envolvido na operação. 
 2) Os Custos com o Armazém propriamente dito  e os Custos com o Manuseio de Estoques.
 3) Os Custos do pessoal envolvido na operação e Custos com o Manuseio de Estoques.
 X4) Os Custos com o Armazém propriamente dito, os Custos do pessoal envolvido na operação e Custos com o Manuseio de Estoques.
 5) Exclusivamente os Custos com o Armazém propriamente dito
   
Parte inferior do formulário
2.
Considere uma empresa que fabrica determinado produto A, que tem um custo total fixo de armazenagem de R$ 30.000 / mês. Sabendo que o Custo unitário do Produto é de R$ 20,00 , seu estoque médio mensal é de 15.000  unidades e o seu tempo médio de estocagem é de 15 dias, calcule:
Cm Armazenagem =  CTf / média mensal de estocagem
Carmazenagem no Período Médio = Custo de Armazenagem de 1 Unidade / Giro do Estoque; Giro do Estoque = 30 dias / Tempo médio de estocagem
O Custo de Armazenagem de 01 unidade por mês é de:
Parte superior do formulário
 1) R$ 1.
 X2) R$ 2.
 3) R$ 20.
 4) R$ 300.000
 5) R$ 15.000
   
Parte inferior do formulário
3.
Considere uma empresa que fabrica determinado produto A, que tem um custo total fixo de armazenagem de R$ 30.000 / mês. Sabendo que o Custo unitário do Produto é de R$ 20,00 , seu estoque médio mensal é de 15.000  unidades e o seu tempo médio de estocagem é de 15 dias, calcule:
Cm Armazenagem =  CTf / média mensal de estocagem
Carmazenagem no Período Médio = Custo de Armazenagem de 1 Unidade / Giro do Estoque; Giro do Estoque = 30 dias / Tempo médio de estocagem
O Custo de Armazenagem de 01 unidade no período médio de armazenagem:
Parte superior do formulário
 X1) R$ 1. 
 2) R$ 2.
 3) R$ 5.
 4) R$ 20
 5) R$ 15.000
   
Parte inferior do formulário
4.
O Custo de Armazenagem de 01 unidade no período médio de armazenagem:
Parte superior do formulário
 1) R$ 1.
 2) R$ 2.
 X3) R$ 5.
 4) R$ 20
 5) R$ 15.000
   
Parte inferior do formulário
5.
A Taxa de Armazenamento em relação ao valor Unitário do Produto:
Parte superior do formulário
 1) R$ 2.
 2) R$ 1
 X3) R$ 5.
 4) R$ 205) R$ 15
   
Parte inferior do formulário

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