Buscar

Aula 2 - Gestão Estratégia de Custos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
Conteúdo Programático desta aula
Nesta aula, você irá: 
Identificar o Custeio por ordem de produção.
Reconhecer a apropriação dos custos indiretos na gestão estratégica de custos.
Verificar a aplicação dos custos indiretos para elaboração da gestão estratégica de custos. 
Relacionar os ajustes das variações dos custos indiretos e os ajustes às variações de custos diretos à Gestão Estratégica de Custos
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
Em Gestão Estratégica de Custos, um dos suportes básicos à construção estratégica é o entendimento/conhecimento de como os diversos sistemas de custeio impactam na geração de dados/informações para a tomada de decisão estratégica. Nesta Aula e na próxima vamos explorar alguns conceitos relacionados a contabilidade de custos e aos sistemas de custeio, relacionando eles com a geração de dados estratégicos para tomada de decisão em custos.
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
CONCEITO ESTRATÉGICO
 
Um dos pontos focais estratégicos que devemos buscar envolve a tipologia do modelo de apropriação que será utilizado. Esta escolha está intimamente relacionada a um aspecto estratégico estrutural e dependendo de nossa área de negócios pode ser até difícil de reverter.
Exemplo típico ocorre em modelos industriais, onde a escolha do modelo está intimamente relacionada a escolha do processo fabril envolvido e como este se comporta ao longo da cadeia de negócios que vai do fornecedor da matéria prima até o cliente utilizados do bem ( ou do serviço onde o bem é agregado).
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
CONCEITO ESTRATÉGICO 
 
Assim podemos refletir: Existe uma escolha melhor? 
 
Não! A melhor escolha depende do processo e do contexto onde estamos inseridos e ambos podem mudar ao longo do tempo.
 
Outro ponto diz respeito à complexidade do modelo. Nosso modelo contábil vai ser puramente baseado em Ordem de Produção/Serviço, vai ser por processo ou vai ser híbrido?
 
Neste caso, a resposta envolve também o contexto e o conjunto de processos envolvidos. 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
CONCEITO ESTRATÉGICO
 
 
Uma certeza temos:
 
Se precisarmos modelar de forma Híbrida, precisamos integrar contabilmente todos os processos envolvidos.
 
Ainda nesta reflexão podemos pensar que somente aplicaremos uma combinação hibrida em situações específicas, mas quando consideramos que os nossos modelos contábeis são decorrências de escolhas estratégicas não temos mais isto como exceção, mas sim como possibilidade.
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
 
a)Normalmente é característico de organizações que tem fluxo da cadeia de negócios sob encomenda (por unidade ou lotes). Ex: Metalúrgicas, construção civil, estaleiros, promotoras de eventos, produtoras de filmes e prestadores de serviços que se relacionam com clientes por pedido ou lote.
 
Estrategicamente precisamos quebrar o paradigma do modelo industrial clássico: Não precisa ser fabril, o ponto chave é a relação de pedido. Nos estudos de cadeia de negócios tradicionalmente este modelo é caracterizado como produção “puxada” pois toda a cadeia de negócios flui no ritmo dos pedidos que ocorrem a partir do cliente
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
b)Os custos acumulados (Matéria-prima, mão-de-obra e os custos indiretos de fabricação), são contabilizados a partir da emissão de uma ordem para produção de lotes de um bem ou serviço. 
 
Este ponto implica em uma decisão estratégica relacionada ao mix que de produtos/serviços que é ofertado ao cliente. Tem também na decorrência diretamente associada: a cada mudança no “portfólio” de produtos/serviços é preciso repensar a estrutura de custos associada. 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
 
Um outro aspecto estratégico relacionado a esta questão diz respeito a utilização gerencial do sistema de custeio na cadeia de negócios.
 Qual vai ser usado de forma macro na cadeia? custeio por absorção, custeio direto ou o custeio baseado em atividades (ABC). Uma das vantagens do custeio ABC sobre os demais neste aspecto (e que tem feito ele ser o modelo mais escolhido para gerenciamento estratégico da cadeia de negócios) é a possibilidade de rearranjar o modelo de custo de forma mais simplificada cada vez que mexemos no mix. 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
 Mas para a contabilidade é essencial que a modelagem dos planos de contas associados à contabilidade gerencias tenham flexibilidade suficiente no momento de geração do modelo para que não comprometam a flexibilização que estrategicamente devemos buscar.
 Um foco interessante é pensar no modelo contábil associado ao ciclo de vida tecnológico do que entregamos ao cliente. Ai podemos pensar se o modelo pode ser simples, se deve garantir flexibilização para 5, 10 , 20 ou quantos anos aquele ciclo tecnológico estiver esperado.
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
c)As margens por produto/serviço podem ser rapidamente diagnosticados. Para isto, basta subtrair do preço de venda os custos acumulados naquela ordem. 
 
Ainda que tenhamos a questão da contabilização dos indiretos (que vai ser discutida posteriormente), isto permite uma analise focada no objeto de entrega ao cliente, o que em um cenário de multiplicidade de opções de entrega auxilia bastante a tomada de decisões.
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
d)Um ponto de atenção é a questão da apropriação da Mão-de-obra.
 
O custo da mão-de-obra tende a ser relevante ao longo da cadeia de negócios e impacta diretamente no custo total.
Para poder transformar isto a incorporação de tecnologia ao longo da cadeia de negócios deve ser contínua e por consequência temos um impacto em nossos modelos contábeis.
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
d)Um ponto de atenção é a questão da apropriação da Mão-de-obra.
 
Cada vez que incorporamos tecnologia mudamos a base de distribuição de acumulação no nosso modelo contábil e caso ele não seja adaptável à mudança fatalmente vai gerar
distorções para a tomada de decisão estratégica.
 Um exemplo típico é que ao substituirmos pessoas por elementos automatizados, a base pode mudar de HH ( homem-hora) para outra relação como por exemplo HM ( hora-maquina).
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR PROCESSO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Voltado para entregas que tenham características de processos consecutivos e padronizados (produção ou serviços). Ex: Industria química , concessionárias públicas, prestadores de serviços continuados.
Este modelo difere do anterior no que tange a forma de acumulação de custos. Aqui, a metodologia é inversa ao anterior, pois primeiramente chega-se aos custos por processo, para posteriormente distribuí-los aos produtos que passam por estes processos.
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR PROCESSO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
 
 
 Associado a este modelo temos o conceito na cadeia de negócios de produção “empurrada”, onde a geração de fluxo na cadeia de negócios termina no cliente .
 Isto gera diretamente uma decorrência estrutural de vinculação do modelo contábil às estruturas da cadeia de negócios bem como à opção de ativar o fluxo ou parar o fluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR PROCESSO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS 
 
Para-se o fluxo quando a demanda na entrega está saturada ou se os pontos de acumulação ao longo da cadeia de negócios estão cheios. 
O foco deixa de ser a OP/OS e passa a ser o volume de produção e o volume de fluxo na cadeia de negócios. A estrutura contábil gerencial deve estar adaptada a trabalhar com percentual ( nível) de atividade no fluxo.
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SISTEMA DE CUSTEIO POR PROCESSO QUE PODEMOS RELACIONAR COM AÇÕES ESTRATÉGICAS
  
Frequência das apurações: Podem ser semanais, quinzenais mensais, bimestrais ou trimestrais, porém ser ajustadas ao ciclo da cadeia de negócios na qual está inserida. Principalmente quando tivermos ciclos inferiores ao mensal, o modelo contábil gerencial deve estar preparado para manter conformidade de dados com o ciclo do modelo contábil fiscal.
 
Esta formatação gera a possibilidade de ao termos um perfil atualizado da estrutura de custos, a tomada de decisão a nível gerencial torna-se rápida e segura.
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
a apropriação e aplicação dos custos indiretos na gestão estratégica de custos
 
Um dos pontos de atenção na modelagem contábil gerencial remete-se à forma de acumulação dos custos indiretos.
 Já sabemos pelos modelos estudados em contabilidade de custos que a utilização de um único critério de rateio, como ocorre no custeio por absorção, carreia um grau de distorção contábil que em grande parte das situações degrada a qualidade dos dados/informações para tomada de decisão estratégica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
a apropriação e aplicação dos custos indiretos na gestão estratégica de custos 
Com base nesta percepção de distribuição dos custos indiretos uma das questões focais de analise é relacionada até quantos direcionadores de custos indiretos podemos ter?
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
Os ajustes das variações dos custos indiretos e os ajustes às variações de custos diretos à Gestão Estratégica de Custos
 
Uma da maiores dificuldades para efetuar ajustes é o estabelecimento de uma relação na variação de volume de acumulação entre os diversos custos incorridos.
 A maioria das metodologias tem dificuldade de gerar precisão nesta questão e mesmo o custeio baseado em atividade pode não produzir um grau de precisão tão elevado quanto gostaríamos.
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
Os ajustes das variações dos custos indiretos e os ajustes às variações de custos diretos à Gestão Estratégica de Custos
 
Uma das questões remete a própria tipologia do insumo direto base para correlação e principalmente quando aglutinamos n insumos diretos na atividade. 
As variações decorrentes não do insumo propriamente dito, mas do aglutinamento do conjunto de insumos em cada atividade não são lineares ao longo de diversas atividades, o que pode não ser compensado pelo direcionador de custos utilizado nos custos indiretos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
Os ajustes das variações dos custos indiretos e os ajustes às variações de custos diretos à Gestão Estratégica de Custos
 
Sendo o aspecto preponderante a percepção do impacto cruzado que ocorre quando variamos volume de insumos distintos ao longo dos processos. Aqui o cuidado que a contabilidade deve ter remete a alguns aspectos:
 
O modelo contábil não deve potencializar as distorções decorrentes das decisões estruturais estratégicas;
Sempre que possível o modelo contábil deve minimizar as distorções conhecidas e identificadas; e 
O modelo contábil deve proporcionar o máximo de entendimento das causas de variação, quando as variações são explicitadas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Aula 2: Sistemas de Acumulação e Mensuração de Custos
RESUMINDO
Nesta aula, você:
 
Identificou o Custeio por ordem de produção.
Reconheceu a apropriação dos custos indiretos na gestão estratégica de custos.
Verificou a aplicação dos custos indiretos para elaboração da gestão estratégica de custos. 
Relacionou os ajustes das variações dos custos indiretos e os ajustes às variações de custos diretos à Gestão Estratégica de Custos
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais