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1 2 CONTEÚDO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3 CONFIGURAÇÃO DE TEXTOS .............................................................................................. 4 CONFIGURAÇÃO DE PONTOS ............................................................................................. 6 CONFIGURAÇÃO DE SALVAMENTO ................................................................................... 7 APLICAÇÃO PRÁTICA ............................................................................................................. 9 ABRINDO O LEVANTAMENTO ........................................................................................... 9 CONFIGURANDO OS PONTOS ....................................................................................... 10 LIGANDO OS VÉRTICES E INSERINDO CODIFICAÇÕES ......................................... 11 INSERÇÃO DE UM FORMATO PADRÃO ....................................................................... 17 MALHAS ................................................................................................................................ 25 3 INTRODUÇÃO O uso e aplicação da ferramenta AutoCAD 2012 para a topografia tornasse importante para o projetista gerar desenhos e bases para projetos e anteprojetos referentes a ocupação de uma superfície, ou representação da mesma. Tendo em vista que o seguinte trabalho é de caráter mais aplicativo da ferramenta, uma vez que na primeira parte: “AutoCAD simples como não parece parte I – comandos” já houve uma apresentação dos principais comandos utilizados para qualquer projetista, será encontrada no presente conteúdo sua utilização prática nas configurações do software, passando pelo recebimento de um arquivo em dwg bruto, oriundo de uma equipe de campo da Graltec Treinamentos, passando todo o processo de desenvolvimento, inserção vértices, criação de perímetros, inserção de formatos, selos, utilizando o “MODEL” como interface de impressão, diferentemente do que se encontra em projetos arquitetônicos que é usual a utilização do “LAYOUT” com suas viewports. 4 CONFIGURAÇÃO DE TEXTOS Para uma boa identificação dos elementos que compõe o projeto é muito importante a configuração dos estilos e tamanhos dos textos na barra de menu “Format” e “Text Style”. Fig. 01 – Entrada nas configurações de textos.(Fonte própria). 5 Fig. 02 – Janela de configurações de textos.(Fonte própria). Para criar um novo estilo clique em “New”, e abrirá a janela “New Text Style”, onde definirá o nome do estilo de texto, e clique em “OK”. Na área “Font”, opção “Font Name”, selecionar o tipo de fonte que será utilizada se está criando (ex.: simplex8.shx). Em “Height”, indicar a altura do texto em metros baseado no nível de detalhes levantados em campos (ex.: 0,35m), ficar atento a escala que será utilizada, uma vez que segundo a ABNT o tamanho mínimo de fonte será igual a 2mm impressos no formato que for ser utilizado. Em seguida clique na opção “Apply”. Encerre a criação de estilos de textos clicando em “Close” Fig. 03 – Configurando textos.(Fonte própria). 6 CONFIGURAÇÃO DE PONTOS A configuração de pontos é necessária para uma fácil identificação dos vértices oriundos da equipe de campo, após o processamento. A configuração é desenvolvida através do menu “FORMAT” e “POINT STYLE”. Fig. 04 – Entrando na configuração de pontos.(Fonte própria). Fig. 05 – Configurando pontos.(Fonte própria). 7 Marque o símbolo que deseja trabalhar, defina a escala de representação que ele terá (cuidado que essa escala é de acordo com o zoom de visualizarão do MODEL, caso esteja pequeno ou grande, é só aproximar ou afastar os pontos usando o botão de rolagem do mouse, e em seguida usar o comando “regen”, que os pontos redimensionam-se automaticamente), depois clique em OK. CONFIGURAÇÃO DE SALVAMENTO Sempre existe um problema para o salvamento dos projetos, como a versão do AutoCAD 2012 já vem como padrão o salvamento na versão 2010, nenhuma outra versão anterior a essa abrirá o projeto em questão. Então é usual entre os projetistas e cadistas a programação para o salvamento na versão 2000, que desta forma haverá uma minimização da não abertura de projetos em outros computadores com versão anteriores a 2012. Para realizar a programação, precisa entrar no menu “OPTIONS”, precisa clicar com o botão direito no “OSNAP”, que fica localizado no canto inferior direto, no menu flutuante clique em “SETTINGS”, onde será aberto o menu “DRAFTING SETTINGS”, onde terá o botão “OPTIONS”, no canto inferior direito. 8 Fig. 06 – Abrindo o Drafting Settings.(Fonte própria). Fig. 07 – Abrindo o menu “OPTINOS”, desenvolvendo a configuração de salvamento.(Fonte própria). 9 APLICAÇÃO PRÁTICA Após os estudos na primeira parte e do presente material até o momento, tem a total condição de receber um arquivo bruto da equipe de campo de desenvolver o trabalho até a sua impressão. Fora recebido da equipe de campo da Graltec Treinamentos um levantamento que fora executado com GPS Geodésico HuceNav CHC X90, e processado e corrigido pelo posicionamento por ponto preciso do IBGE. Para manter as informações em segredo houve um deslocamento do perímetro de sua posição real, e inserido nomes e dados fantasias apenas para ilustrar o desenvolvimento do presente trabalho. ABRINDO O LEVANTAMENTO Entre no diretório (neste caso: C:\Users\Usuario\Documents\Gratec Treinamentos\Levantamento) onde esta salvo o arquivo bruto, dê um duplo clique no arquivo e abra-o. Fig. 08 – Abrindo o “Arquivo Bruto.dwg”.(Fonte própria). 10 Fig. 09 – “Arquivo Bruto.dwg” aberto no AutoCAD 2012. (Fonte própria). Conforme pode ser visualizado na Figura 09, em detalhe, todos os vértices estão como pontos e ainda não foram configurados, aparecendo apenas um pontos no local de rastreio e um texto para a identificação do vértice. CONFIGURANDO OS PONTOS Na barra de ferramentas clique “FORMAT” em seguida clique em “POINT STYLE”, abrira uma janela da referida ferramenta, onde escolheremos a Cruzeta com um círculo, e 5% em point size. Logo em seguida clique em OK. Logo em seguida maximize o zoom e digite “RE” (Regen) e dê “ENTER”, teremos o resultado que pode ser visto na Figura 10. 11 Fig. 10 – “Arquivo Bruto.dwg” com os pontos configurados. (Fonte própria). LIGANDO OS VÉRTICES E INSERINDO CODIFICAÇÕES Sempre que forem ser ligados os vértices com o intuído de se compor um perímetro de uma Fazenda, por exemplo, ou qualquer outro, faz se necessário a identificação de atribuição do “OSNAP” será ativado, para se ter um vértice de perímetro na sua real posição de acordo com o levantamento proposto pelasua equipe de campo. Uma informação muito importante é que não se liga nenhum perímetro sem os croquis de caminhamento que são produzidos pela mesma equipe que desenvolveu o levantamento. Em se tratando de pontos, será desativado todos os outros “imãs atraidores do OSNAP” mantendo apenas o “NODE” ativo. Para efetuar tal operação, digite o comando “OS” (Osnap), para abrir a janela de configuração “DRAFTING SETTINGS”, clique na aba “OBJECT SNAP”, clique em “CLEAR ALL”, depois clique em “NODE”, em seguida clique em “OK”. Dessa forma deixamos apenas o Node ativado. 12 Fig. 11 – Configurando o NODE. (Fonte própria). Com o croqui em mãos, digite o comando “PL” (polyline), e do vértice localizado mais ao norte e mais a oeste inicia-se a construção do polígono de perímetro em sentido horário, conforme pode ser aferido na figura 12. Fig. 12 – Construção do polígono de perímetro. (Fonte própria). 13 Obtendo o perímetro que pode ser observado segundo a figura 13: Fig. 13 –Polígono de perímetro finalizado. (Fonte própria). Ao finalizar a construção do perímetro, o primeiro passo é inserir a identificação de vértices, nesse será utilizado a simbologia: PT_V_0000. Entrar no estilo de textos conforme exemplificado anteriormente usar fonte Arial e tamanho 4, mas Inserir somente o texto nos vértices PT_V_00, o restante dos números será inserido posteriormente, utilizando o comando para copiar “CO”, conforme pode ser identificado na figura 14. Fig. 14 – Inserção de codificação de vértices. (Fonte própria). 14 Fig. 15 – Inserção de codificação de vértices finalizados. (Fonte própria). Quando inserimos essa codificação nela não tem ainda a contagem dos vértices, que será feita a seguir utilizando um comando que ainda não fora apresentado: o “AUTOMATIC TEXT NUMBERING”, que faz a contagem de acordo com a sequencia de seleção ou uma ordem pré-definida. Na barra de ferramentas clique em “EXPRESS”, “TEXT” e “AUTOMATIC TEXT NUMBERING”, conforme pode ser vizualizado na figura 16. Fig. 16 – Entrando no comando Automatic Text Numbering (Fonte própria). 15 Na linha de comando do AutoCAD 2012 aparecera “SELECT OBJECTS”, pedindo para selecionar os textos dos vértices na mesma ordem que foi fechada o polígono do perímetro, segundo a figura a baixo: Fig. 17 – Selecionando os códigos dos vértices. (Fonte própria). Finalizando a seleção de “ENTER”, marque “SELECT ORDER” para que a contagem possa obedecer a ordem de seleção que acabamos de executar. . Fig. 18 – Selecionando a ordem dos códigos dos vértices. (Fonte própria). Logo em seguida pede a inserção do numero de partida X, e numero de soma Y <X,Y>. Exemplo: caso o inicio dos vértices começar em 32 e for somando uma unidade, a entrada seria <32,1>, nesse caso o inicio se da do vértice 1, nós utilizaremos a seguinte equação <1,1>. 16 Fig. 19 – Inserindo a equação de contagem da ordem dos códigos dos vértices. (Fonte própria). Como o texto de contagem será inserido após o texto PT_V_00, digitaremos “SUFFIX” e depois daremos “ENTER”, para finalizar o comando. Fig. 20 – Definindo a posição da contagem. (Fonte própria). Obtemos o seguinte resultado, conforme figura 21: Fig. 21 – Contagem inserida pela Automatic Text Numbering . (Fonte própria). Conforme pode ser verificado, temos um espaço entre o texto inserido e a contagem, será utilizado o comando find, para remover o espaço e dos vértices, e do PV_V_00 1 até o PT_V_00 9 será substituído por mais um 0 17 para fica com a seguinte estrutura PV_V_0001, por exemplo. Veja o resultado na figura 22 a seguir: Fig. 22 – Contagem inserida pela Automatic Text Numbering . (Fonte própria). INSERÇÃO DE UM FORMATO PADRÃO O formato a ser utilizado nesse levantamento é A1 com dimensões de 841 x 594mm segundo a ABNT, com relação ao selo, ele vai variar de acordo com o órgão em que se for apresentar o levantamento. Se for um levantamento planialtimetrico cadastral de lotes, será de acordo com cada prefeitura. Georreferenciamento de Fazenda será de acordo com o INCRA, Cartórios de Registro de Imóveis e levantamentos a serem apresentados diretamente para o cliente, em situações que será utilizado de forma interna na própria propriedade, tem-se a liberdade de desenvolver um selo próprio. A Graltec Treinamentos tomou um cuidado em utilizar um selo que era utilizado segundo a 2ª Ed.Revisada da NTGIR do INCRA, com algumas alterações. Já é de costume deixar um formato padrão na escala 1:1000, caso haja a 18 necessidade é dado escala no formato, seja de redução passando para 1:750, por exemplo, ou de aumento passando para 1:2000 por exemplo. Fig. 23 – Formato A1 padrão da Graltec Treinamentos . (Fonte própria) Fig. 24 – Espaço para a Logomarca da empresa . (Fonte própria). 19 Fig. 25 – Espaço para a Legenda e Informações cartográficas . (Fonte própria). Fig. 26 – Espaço para a Planta de Situação . (Fonte própria). 20 Fig. 27 – Espaço para a Informações cadastrais da propriedade . (Fonte própria). Fig. 28 – Espaço para a área e perímetro, e também para assinatura do profissional e proprietário. (Fonte própria). 21 Foi identificado que o formato na escala de 1:1000, não comporta o perímetro da fazenda, e fora utilizado o comando “SCALE” com um fator de 2 para passar o formato a escala de 1:2000. E alocamos o formato de forma que o perímetro estivesse dentro da área de projeto do mesmo. Fig. 29 – Formato alocado na escala 1:2000. (Fonte própria). Como já não é mais necessário a visualização dos pontos, entramos nas configurações de vértices e colocamos o espaço em branco para os pontos não aparecerem, conforme pode ser verificado na figura 30. 22 Fig. 30 – Formato alocado na escala 1:2000, sem os pontos. (Fonte própria). Na legenda existe uma simbologia pré definida para vértice, utilizaremos para colocar onde haja codificação e será rearranjado as inclinações dos textos dos vértices para que não se entrelacem. Utilizando o comando “ROTATE”, com a angulação que for necessária. Para dar harmonia dos códigos. Fig. 31 – Inserção da simbologia de vértice e reorganização dos códigos . (Fonte própria). 23 Para o cálculo de área e de perímetros utiliza-se a barra “PROPERTIES”, pelo comando “PR” e depois “ENTER”, ela aparecerá no canto esquerdo do AutoCAD 2012, conforme pode ser visto na figura 32. Fig. 32 – Barra properties . (Fonte própria). Clicando na linha do perímetro, e analisando a barra “PROPERTIES”, veremos que ela se configurará de forma em que consiga mostrar todas as configurações pertinentes ao elemento “POLYLINE”. Indo em geometria temos condições de aferir os valores de Área de Perímetro que estão em metros quadrados e metros lineares respectivamente, conforme pode ser verificado na figura 33. 24 Fig. 33 – Barra properties, com os valores de Área e de Perímetro (Length) . (Fonte própria). Após retirarmos esses valores temos totais condições de completar as informações que vão nas parte de cadastro do selo e do quadro de áreas. Fig. 34 – Selo atualizado com as áreas e perímetros . (Fonte própria). 25 MALHAS A confecção das malhas de coordenadas East e North, marca a distancia de deslocamento apartir do meridiano de Greenwich e da linha do Equador, segundo o Plano UTM sendo o Equador a coordenada E=500000 e Meridiano de Greenwich a coordenada N=10000000. No presente trabalho foi identificado a coordenada N=7761000, então “extendemos” (menção ao comando “EXTEND”) a malha por toda área de trabalho do formato, e o mesmo fora feita com a coordenada E=505800. Logo em seguida foram dados vários “OFFSET”s dessas linhas construindo as malhas. O último passo foi inserir os textos com os valores das cotas em cada uma das linhas das malhas, conforme pode ser analisado na figura 35. Fig. 35 – Malha que deu origem a todas as outras do projeto . (Fonte própria). 26 Fig. 36 – Formato com as malhas . (Fonte própria). Para finalizar o mapa produzido fora utilizado o comando “TRIM”, usando o atalha “TR”, para remover as malhas de dentro do perímetro da fazenda. Fig. 37 – Formato com as malhas removidas de dentro do perímetro . (Fonte própria).
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