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Botanica aula 1

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Botânica II 
(Criptógamas) 
 
 
Aula 1 
Introdução ao estudo da 
Sistemática e da 
Biodiversidade Vegetal 
Prof. MSc. Allan Pscheidt 
WWF (1989): 
“A diversidade biológica é riqueza da vida na Terra, os 
milhões de plantas, animais e microrganismos, os 
genes que eles contêm e os intrincados ecossistemas 
que eles ajudam a construir no meio ambiente” 
Seres vivos: história da vida é ÚNICA, 
conhecimento fragmentado 
• Grande parte desconhecida 
• Ausência de dados 
• Hábitos de vida 
• Distribuição geográfica 
• Vulnerabilidade às 
mudanças climáticas 
• Importância econômica 
EVOLUÇÃO: diversidade de formas de 
vida, atuais e extintas 
ciência da diversidade dos organismos 
• Descoberta, descrição e a interpretação da diversidade biológica 
• Síntese da informação sobre a diversidade, na forma de sistemas de 
classificação 
Estudo da diversidade biológica que existe na Terra e da sua 
história evolutiva 
Sistemática 
Sistemática 
1. Identificação 
2. Nomenclatura 
3. Classificação 
Reconstruir a história evolutiva 
• Descrever a diversidade existente 
• Compreender a diversidade 
• Comparar semelhanças e diferenças 
• Prever características dos organismos 
Estruturais 
Ecológicas 
Bioquímicas 
Taxonomia 
Nome 
 Indexador de conhecimento 
Nomenclatura botânica 
Carolus Linnaeus 
Carlos Lineu 
Carl von Linné 
 
Botânico, zoólogo e médico sueco 
Marco inicial da nomenclatura  1753 
Sistema binomial 
Código Internacional de Nomenclatura Botânica (ICBN) 
Conjunto de norma e recomendações que governam a atribuição 
formal da nomenclatura binomial das espécies 
Tem como objetivo assegurar que cada grupo 
taxonômico de plantas, algas, cianobactérias e 
fungos tenha um único nome, reconhecível e 
aceito em todo o mundo. 
Um nome científico é como um rótulo, 
servindo apenas para identificar uma 
espécie e não para a descrever. 
O sistema nomenclatural é baseado em 6 princípios: 
 1.Independência do Código Internacional de Nomenclatura Botânica: 
“A nomenclatura Botânica é independente da nomenclatura 
Zoológica” 
2.Princípio da Tipificação: 
“Tipo” vem de exemplar típico. Quando se descobre uma espécie nova, um 
espécime é depositado em um herbário e estará disponível para estudo. 
Ele é considerado o exemplar típico (tipo) do grupo e será a 
referência para o nome dado à espécie. Este conceito requer que o 
nome original da espécie seja aplicado à espécie à qual o espécime tipo 
pertence. 
3. Prioridade na Publicação: 
O nome correto para um táxon é o primeiro nome que foi publicado 
de acordo com as regras de nomenclatura. 
4.Cada Táxon Tem Apenas Um Nome Válido 
Cada grupo taxonómico com uma particular delimitação, posição e 
nível pode ter apenas um nome, sendo este o primeiro que tenha sido 
publicado de acordo com o Código, exceto em casos específicos previstos 
pelo próprio Código. 
5. Latim 
Os nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados como 
nomes latinos, independentemente da palavra ou palavras de que sejam 
derivados. 
6. Retroatividade do Código 
As regras de nomenclatura são retroativas, exceto nos pontos em que tal 
retroatividade seja limitada pelo próprio código. 
Para a generalidade dos casos, a retroatividade vai a 1 de maio de 
1753, referente à publicação da Species Plantarum de Linnaeus 
Sistemas de Classificação 
Os sistemas de classificação vegetais estão representados por 4 tipos 
principais: 
 
• Sistemas baseados no hábito das plantas 
• Sistema artificial 
• Sistema natural 
• Sistema filogenético 
- São hierárquicos 
- Compostos de grupos contidos dentro de grupos 
Os primeiros sistemas de classificação surgiram da necessidade de organizar as 
informações sobre a utilidade das plantas e de suas periculosidades. 
 
Atualmente, levam em consideração as afinidades evolutivas entre os organismos. 
1. Sistemas baseados no hábito das plantas 
 
Foram elaborados com o 
intuito informar as pessoas 
sobre a utilidade das plantas 
Dioscórides (100 d.C) 
Importante naturalista grego 
 
Coletou plantas em toda a Europa e escreveu o livro 
“Materia Medica” com descrições de aproximadamente 
700 espécies de plantas medicinais. 
2. Sistemas artificiais 
- Baseados em características numéricas 
- Conveniente para situar uma planta dentro de uma classificação e contribuir para 
sua identificação. 
- Não tem qualquer preocupação de mostrar relações de afinidade. 
Carolus Linnaeus (Carlos Lineu, Carl von Linné) 
 
1707-1775 
 
Sistema sexual 
– Baseado na flor e no número de 
estames e pistilos 
3. Sistemas naturais 
Século XVIII 
• Aumento de conhecimentos e o grande número de 
plantas coletadas para serem identificadas 
 
 
 
• Plantas eram organizadas de acordo com as afinidades 
 
• Criado para refletir o plano criador de Deus 
 Afinidade natural bem maior entre as plantas 
Tendência dos seres para um melhoramento 
constante rumo à perfeição 
4. Sistemas filogenéticos 
 
Darwin  Evolução 
 
Procura agrupar os táxons conforme 
ancestralidade e descendência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escolas: 
 
1. Gradista 
Exclusivamente morfológica 
Eichler (1839-1887) 
 
Criptógamas: reprodução por meio de esporos 
Fanerógamas: reprodução por meio de sementes 
4. Sistemas filogenéticos 
 
Escolas: 
 
2. Cladista 
 Maior número de caracteres 
 Baseiam-se em sinapomorfias (semelhanças) para construir grupos 
monofiléticos (um único ancestral) 
 
Os Reinos dos Seres Vivos 
Linnaeus (1753) 
2 reinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vegetabilia 
 
 
 
Animalia 
Whittaker (1969) 
5 reinos 
 
 
 
Monera 
 
Protista 
 
 
 
Plantae 
 
Fungi 
 
Animalia 
Woese (1977) 
6 reinos 
 
Eubacteria 
 
Archaebacteria 
 
Protista 
 
 
 
Plantae 
 
Fungi 
 
Animalia 
 
Cavalier-Smith (2004) 
7 reinos 
 
Bacteria 
 
Archaea 
 
Protozoa 
 
Chromista 
 
Plantae 
 
Fungi 
 
Animalia 
 
Haeckel (1894) 
4 reinos 
 
 
 
 
 
Protista 
 
 
 
Plantae 
 
Fungi 
 
Animalia 
Árvore evolutiva universal determinada pela comparação de sequências do RNA 
ribossômico. 
Árvore da vida 
Porque dados moleculares? 
Acesso aos padrões de parentesco histórico de organismos distintos. 
Animalia Animalia Plantae 
 
Arthropoda Chordata Magnoliophyta 
 
Insecta Mammalia Magnoliopsida 
 
Diptera Primatas Fabales 
 
Drosophilidae Hominidae Fabaceae 
 
Drosophila Homo Pisum 
 
D. Melanogaster H. sapiens P. sativum 
Mosca-da-fruta Ser humano Ervilha 
Chaves de identificação: 
um método de classificação artificial 
- Servir de ajuda para a identificação dos distintos grupos taxonômicos, 
sendo frequentemente artificiais. 
- Os caracteres têm de ser claros, menos plásticos e que necessitem de 
menos métodos ou materiais para sua identificação. 
- As chaves são geralmente dicotômicas podendo ser escritas no formato 
identado ou pareadas 
Espelha as relações evolutivas entre os organismos Sistema filogenético 
Ponto de partida: estudo comparado das semelhanças e diferenças 
compartilhadas entre os organismos 
 
Genótipos e fenótipos 
 
 
Processos fundamentais: 
• Anagênese 
Processo pelo qual um caráter surge ou se modifica 
Novidades evolutivas 
 
• Cladogênese 
Quebra da coesão existente originando dois ou mais grupos 
Barreiras geográficasBarreira geográfica  especiação 
Os tentilhões de Darwin, Galápagos 
Filogenia 
Árvores evolutivas resultantes de análises filogenéticas – DENDOGRAMAS 
(Cladogramas) 
Terminal 
Nó 
Ramo 
Raiz 
MONOFILETISMO – quando os representantes de qualquer nível hierárquico apresentam o 
mesmo ancestral em comum 
PARAFILETISMO - não apresentam o mesmo ancestral em comum 
GRUPO-IRMÃO – dois taxa que são os parentes mais próximos um do outro 
Autapomorfia: estado de caráter derivado restrito a um único táxon terminal 
Sinapomorfia: estado de caráter derivado compartilhado 
Homoplasia: semelhança por paralelismo ou reversão de estados de caráter 
Apomorfia: estado de caráter derivado 
Plesiomorfia: estado de caráter ancestral 
Criptógamas 
Criptógamas 
 
cripto (grego – oculto: órgãos reprodutivos não aparentes) 
gamos (grego – casamento: união sexuada) 
 
Termo utilizado genericamente englobando fungos, algas, briófitas e pteridófitas 
 
Não é mais utilizado em sistemas de classificação atuais, pois engloba organismos bastante 
diversos e que não apresentam afinidades filogenéticas. 
 
 
 
 
 
 
Criptógamas 
Grupos: 
 
1. procariontes: cianobactérias (algas azuis) 
 
2. eucariontes unicelulares: algumas algas e fungos unicelulares 
 
3. eucariontes multicelulares autótrofos fotossintetizantes: algumas algas, musgos, 
hepáticas, samambaias, avencas 
 
4. eucariontes multicelulares com nutrição heterótrofa absortiva: fungos verdadeiros 
Organismos fotossintetizantes 
Células PROCARIONTES Células EUCARIONTES 
Ausente  respiração por 
enzimas (messossomos) 
MITOCÔNDRIA 
PIGMENTOS 
CLOROPLASTOS 
Presente  com 2 membranas 
Clorofila a  bactérias 
(bacteriaclorofila). Ficobiliproteínas 
Clorofila a, b e c  também 
carotenos, xantofilas e 
ficobiliproteínas 
Ausente  tilacóides na matriz do 
citoplasma 
Presente  tilacóides livres ou 
associados. Com 2, 3 e 4 
membranas 
Cyanobacteria Rhodophyta

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