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TEXTO: O BEHAVIORISMO: UMA PROPOSTA DE ESTUDO DO COMPORTAMENTO – CAPÍTULO 11 REFERENTE AULA 1 – 16/02/2017 James Mark e William Janes – estudo da consciência – contribuíram para os cursos de Psicologia. Thorndike foi pioneiro na realização de experimentos controlados. Criador da “Lei do Efeito”: quando há satisfação, as respostas de repetirão, se mantidas as mesmas condições. Quando há desconforto, a chance de as respostas se repetirem diminuem. Essa teoria auxilia na área educacional através da mensuração de funções intelectuais e compreensão do indivíduo. Ele recebeu muitas críticas por ser mentalista, o que favoreceu o surgimento do Behaviorismo. Watson foi responsável pelo início do estudo do comportamento (ciência empírica e replicada), com foco nos processos mentais. 1ª fase: psicologia animal que respondia hipóteses que servem para humanos. 2ª fase: estudo com crianças, a partir de reações básicas (amor, raiva e medo) que se transformam com a interação com meio interno e externo (respostas que se tornam hábitos). Método de criação com pouca ajuda dos adultos e pouco afeto. 3ª fase: voltada para a publicidade, atingindo o medo, a raiva e o amor, assim influenciando a necessidade (estímulo e resposta). Skinner trouxe o comportamento operante e a influência das consequências. S – condicionamento reflexo R – consequência dependente da resposta O organismo produz o meio que o determina. Alteração do comportamento Organismo Ambiente (Modifica) Comportamento Operante = ação do organismo sobre o meio que traz consequências do seu comportamento. Comportamento verbal = consequência em outros indivíduos (relação ambiente humano, social) Seleção natural e características genéticas = reforçamento (determinados pelas consequências provenientes das respostas do organismo) Comportamento humano = necessidades de sobrevivência + adaptação a situações futuras. Atuação das contingências (sempre juntas): 1) filogenético: seleção de comportamentos da espécie; (espécie humana) 2) ontogenético: comportamentos selecionados ao longo da vida, a partir de interações com o meio; (pessoa) 3) cultural: interação do organismo com o ambiente social. (eu) Capacidade de ser influenciado pelas consequências das ações é filogenético. Behaviorismo Radical foge do consenso comum, questiona o que é observado e pratica a auto- observação. Analisa os eventos externos que determinam o comportamento. = Auto-observação + ambiente Objeto de estudo é o próprio comportamento (sem mente e fisiologia). SLIDES E AULA 1: BEHAVIORISMO RADICAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 16/02/2017 Psicologia é uma ciência empírica, baseada em generalizações, uniformidades e replicações. Constante modificação / troca constante/ dinâmico Contingência: relação entre eventos, tem que acontecer uma coisa antes para ter outra. 1897 – criação do laboratório do Wundt – psicologia como ciência reconhecida e independente. Consciência: voz interna (objeto de estudos nos 1º anos) A preocupação da Psicologia é entender e explicar o comportamento, a questão sobre as causas. Antes era como fazer o comportamento em grupo / passar conhecimento. Hoje é entendimento do individual, do singular. Ciência é a construção de conhecimento através de métodos. - descrição dos eventos; - descobrir uma ordem; - predizer o que irá acontecer, de acordo com as condições; - uma forma de controle para descobertas (como fazer para um não matar o outro); - conhecimento cumulativo. É difícil estudar o consciente porque é inacessível, mas estudamos o comportamento cientificamente. Os organismos se comportam a partir de uma ideia mecanicista, de uma causa interna. Uma coisa segue a outra, provavelmente a segunda foi causada pela primeira. Behaviorismo é o estudo do comportamento fora da mente; não é o consciente, é o comportamento. É medir e quantificar comportamentos. - Metodológico: a partir de Watson, com uso de animais para responder hipóteses do comportamento. Método científico. Operacionismo – investigar fenômenos que são passiveis de observação e experimentação. S R S Ambiente me afeta e eu me comporto (interação). O início do comportamento é fora, externo. Já para os mentalistas, a necessidade do organismo faz o comportamento, então o início do comportamento é de dentro. Mentalista: bebe água porque está com sede. Behaviorista: bebe água porque lá fora está 40ºC. - Radical: 1930, Einstein (física moderna) e Mach (relação entre eventos – funcional, ocorrem juntos, diferentes mudanças, diferentes eventos), já Newton era linear, mecanicista (A causa B). Principal é o Skinner. S R C TROCA Ambiente Resposta Consequência (organismo) (ambiente) O comportamento verbal é a forma de estudar o interno do sujeito (fisionomias, gestos, fala – interação entre ouvinte e falante). O ser humano é modificado pela interação com o meio; isso é histórico. Aprendo uma vez e faço sempre igual. Genética + história + cultura influenciam o comportamento. A raiz de tudo é o comportamento (interação entre meio e organismo). Características do Behaviorismo Radical: - Embasamento para análise do comportamento; - Skinner reconhece Pavlov e Watson, mas discorda o fato de não considerar o interior; - Eventos privados, experiências sociais e práticas culturais são relevantes para entender o comportamento; - Objeto de estudo é o comportamento humano, inclusive o privado (sentimentos e pensamentos); - Visão de homem como relacional (pessoa e ambiente), relação mútua, homem é complexo como os ambientes que o cercam, e a análise comportamental é a compreensão destas relações; - Homem altera meio, e o meio altera o homem (mão dupla/troca); - Método de estudo experimental, manipulação de variáveis; - Seus objetivos são descrever contingências, identificar variáveis para verificar se alteram os comportamentos, reorganizar as condições sob as quais os comportamentos ocorrem (tornar o comportamento mais ou menos provável). Monismo: comportamento é resultado de uma única dimensão – Skinner (considera o físico, o organismo é um todo, não tem divisão mental). Dualismo: comportamento é resultado da interação entre duas dimensões diferentes (física e mental). Comportamento é dinâmico, complexo e multideterminado. SLIDES E AULA 2: REFLEXOS INATOS E APRENDIDOS 23/02/2017 Organismo: qualquer ser vivo. Ambiente: tanto interno quanto externo ao organismo. “Mundo dentro da pele” – interno – pensamentos e sentimentos. O ambiente social é o mais importante porque somos mais sensíveis a ele. Se há modificação no ambiente, há modificação no organismo e vice-versa. Isso é involuntário. AMBIENTE ORGANISMO Já nascemos com uma preparação mínima para interagir com o ambiente e para sobreviver. Reflexo = elicia (provoca / produz / vem) = involuntário COMPORTAMENTO RESPONDENTE Filogênese: relacionado com espécie, seleção natural. Aptidão, alimento, parceiro sexual ou predador são reflexos, vêm prontos, são reações comportamentais e são importantes reflexos para sobrevivência. REFLEXO INCONDICIONADO Estímulo produz uma resposta (igual para todos) – filogenética: bebê suga, chora, sorri. S R Estímulo do ambiente Resposta / Alteração no organismo O que altera é o estímulo e não a resposta, que é involuntária. Exemplos: fogo na mão – contração do braço / martelada no joelho – flexão da perna / alimento na boca – salivação. CONCEITOS Intensidade: quantidade ou força dos estímulos. E preciso medir a intensidade para entender a resposta. Exemplo - A quantidade de calorvai produzir a resposta de tirar a mão. Magnitude: quanto de resposta ou força da resposta. LEIS DO REFLEXO 1) Lei da Intensidade e Magnitude Reflexo = quanto maior é a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta. São proporcionais e relacionados. 2) Lei do Limiar Intensidade mínima do estímulo para ter a resposta. Valores abaixo do limiar (pessoal e indefinido) não produzem respostas. O reflexo não muda, mas a magnitude da resposta varia de acordo com o limiar. 3) Lei da Latência Tempo/intervalo para acontecer estímulo e resposta. Quanto maior a intensidade do estímulo menor a latência entre estímulo e resposta. Relaciona-se à duração. Exemplo – Mais sol, menos tempo para suar, mais tempo para passar o calor. V V 4) Lei da Habituação ou Adaptação Habituar ao estímulo. Mesmo estímulo acontece várias vezes com a mesma intensidade, em curto tempo, a magnitude diminui. Exemplos – trovão / cortar cebolas / conversar com pessoas na balada (som alto) / adapta-se a escuridão 5) Lei da Potenciação ou Facilitação Oposta a Adaptação. Novas eliciações ocorrem, a magnitude da resposta aumenta. Exemplos – falar OK o tempo todo / barulhos repetitivos Reflexo Forte: Duração da resposta Magnitude Latência REFLEXOS E ESTUDOS DA EMOÇÃO Emoções são comportamentos respondentes (respostas reflexas a estímulos ambientais). CONDICIONAMENTO RESPONDENTE Reflexo aprendido: aprendemos novos reflexos, reagindo de forma diferente a novos estímulos. Categorias: reflexo inatos (incondicionados) / reflexos aprendidos (condicionados – adquiridos com interação ao meio / variam de acordo com a história de cada um) *REFLEXOS É QUE SÃO CONDICIONADOS, NÃO AS PESSOAS* PAVLOV Emparelhamento – estímulos diferentes, apresentados juntos. US – estímulo incondicionado NS – estímulo neutro UR – resposta incondicionada CR – resposta condicionada CS – estímulo condicionado S incondicionado R incondicionada (alimento) (salivação) S neutro NULO (sineta) R incondicionado Se retirar S incondicionado e manter S neutro, vai resultar R condicionado. Incondicionado + neutro = condicionado WATSON Experimento com pequeno Albert (bebê e rato). Generalização: estímulos semelhantes ao condicionado (CS) elicia a mesma resposta condicionada (CR) Exemplo – bebê tem medo do rato e começa a ter medo de tudo que parece um. Ter medo de cão, após mordida, independente da raça. Gradiente de Generalização: mais medo do estímulo igual, mas medo de semelhantes também. Exemplo: medo de todas as raças de cachorros, após mordida, mas mais medo da raça que mordeu. Extinção Respondente: Se o Pavlov não der mais a comida depois da sineta, o cachorro não vai mais salivar após um período. O reflexo condicionado sai do organismo se cessam os estímulos e o emparelhamento. Com exceção de traumas, que são mais difíceis de extinguir. TEXTO: O REFLEXO INATO - CAPÍTULO 1 REFERENTE AULA 2 – 23/02/2017 Reflexos inatos são a nossa preparação mínima para interagir com ambiente e sobreviver, nosso repertório comportamental. São a interação no ambiente que produz uma alteração no organismo. Reflexo – relação entre estímulo e resposta / interação entre organismo e ambiente = estímulo elicia uma resposta. Estímulo = parte ou mudança em uma parte do ambiente (não havia fogo, agora há) Resposta = mudança no organismo a partir da mudança no ambiente (não havia contração do braço, agora há) R – resposta S – estímulo Relação (produz / elicia) Exemplo: 1) Reflexo Patelar S – martelada no joelho R – distensão da perna Força do S é a intensidade do estímulo. Tamanho da distensão da perna é a magnitude da R 2) Sala Quente S – calor R – suar Intensidade - ºC Magnitude – quantidade de suor Objetivo da ciência: buscar relações constantes entre eventos. Lei da Intensidade e Magnitude: a intensidade do estímulo é diretamente proporcional a magnitude da resposta. Ex.: quanto mais alto o barulho, maior o susto. Lei do Limiar: para todo reflexo, existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para eliciar uma resposta. Ex.: intensidade mínima de choque para acontecer a contração muscular ou temperatura mínima para iniciar o suor. Lei da Latência: intervalo entre dois eventos (apresentação do estímulo e ocorrência da resposta). Quanto maior intensidade do estímulo, menor o intervalo (latência) para resposta. A intensidade do estímulo é proporcional a duração da resposta. Ex.: S – vento frio / R – arrepio / Arrepios mais demorados (+ tempo + intensidade). Habituação: estímulo apresentado várias vezes seguidas na mesma intensidade = diminui a magnitude da resposta. Potenciação: oposto da habituação, a magnitude aumenta. TEXTO: O REFLEXO APRENDIDO - CAPÍTULO 2 REFERENTE AULA 2 – 23/02/2017 Condicionamento Pavloviano = aprendizagem de novos reflexos / reagir de forma diferente a novos estímulos. Exemplo: animais que comem frutas vermelhas, ingerem toxina (S) e têm náuseas (R). Sentir náusea sempre que ver a fruta vermelha, diminui a chance de ser envenenado. PAVLOV Cão = sujeito experimental (cobaia) Carne e sineta = estímulos Salivação = resposta 1) emparelhar a carne e a sineta, ou seja, apresentar um e logo em seguida o outro estímulo para o cão; 2) medir a quantidade de saliva; 3) repetir o emparelhamento por 60x; 4) apresentar apenas a sineta; 5) medir a quantidade de saliva. Resultado: cão aprendeu o reflexo, salivando ao ouvir o som da sineta. NS = estímulo neutro (não elicia resposta) US = estímulo incondicionado (carne) UR = resposta incondicionada (salivação) EU + UR = reflexo incondicionado (inato) CS = estímulo condicionado (sineta) CR = resposta condicionada (salivação) CS + CR = reflexo condicionado Reflexos = comportamentos respondentes Organismos podem aprender a sentir emoções (respostas emocionais) novas para seu repertório, antes, apenas inato. WATSON – PEQUENO ALBERT E O RATO Verificou que o condicionamento Pavloviano tem utilidade nas emoções. Como, por exemplo, aprender a ter medo. 1) conhecer um reflexo inato (som alto – susto ou medo); 2) rato albino próximo a Albert, que quis tocá-lo; 3) emparelhamento do rato (neutro) + som alto (estímulo incondicionado) = medo (R). Bebê tocou o rato e Watson fez o barulho que já eliciava medo no bebê; 4) repetições do emparelhamento; 5) Watson colocou apenas o rato e o bebê ficou com medo do rato (novo reflexo); 6) medo de coisas parecidas com o rato. Resposta emocionalmente diferente ao mesmo estímulo está na história do condicionamento de cada um de nós. Generalização Respondente: estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo condicionado podem eliciar a mesma resposta. Gradiente de Generalização: a magnitude da resposta dependerá do grau de semelhança entre os estímulos. Palavras são estímulos auditivos e eliciam emoções. TEXTO: APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS: O REFORÇO – CAPÍTULO 3 REFERENTE AULA 3, 4 E 5 – 02/03, 09/03 E 16/03/2017 Comportamento Operante: aquele que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. Condicionamento Operante: comportamento aprendidos pelas consequências. Exemplos: Comportamento – esticar o saleiro, apertar o botão, perguntar / Consequência – pegar o saleiro, mudando ele de lugar, chegar o elevador, receber a resposta. As consequências influenciarão se teremos o mesmo comportamento no futuro. R C Bagunça atenção do professor Fazer birra obter o brinquedo O comportamento é controlado pelas consequências, sendo assim, há 2 possibilidades: manipular a consequência dos comportamentos para entender a interação R-Cou modificar os comportamentos com consequências especiais para os comportamentos. Exemplos: o rato pressiona a barra e recebe água, então irá manter o comportamento enquanto a consequência for mantida. Crianças fazem birra e a mãe cede, para mudar os comportamentos pelas consequências, há duas opções: não fazer nada, enquanto o comportamento for de birra ou atender apenas quando pedir educadamente. Não são crianças chatas, apenas fazem birra porque produz a consequência que reforça o comportamento. Reforço: consequências que aumentam a probabilidade de o comportamento acontecer novamente (contingência de reforço). Exemplos: Se...então / Se ela fizer birra, então receberá o brinquedo. O estímulo ou a consequência é um reforçador, dependendo da relação entre comportamento e consequência, se aumentar a probabilidade. Exemplos: alimento como reforçador se o sujeito está com fome. - Natural: produto direto do comportamento. Exemplo: tocar violão sozinho, música é o reforçador natural. - Arbitrário: produto indireto do comportamento. Exemplo: tocar violão no bar, por dinheiro, é um reforçador arbitrário. Reforçar não é “comprar”, é conscientizar a longo prazo (naturais), e a curto prazo, utilizar-se dos reforçadores arbitrários, que podem gerar os naturais, como reconhecimento, por exemplo. Efeitos do Reforço: a) aumentar a frequência do comportamento reforçado; b) diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do reforçado (você faz mais o que é reforçado); c) diminuição do tipo de resposta (se faz uma vez e dá certo, você fará sempre de modo semelhante, variando menos, são parecidos). Extinção Operante: quando suspendemos um reforço de comportamento a probabilidade de ele acontecer diminui. A suspensão do reforço (procedimento de extinção do comportamento operante) + frequência menor, voltando ao nível operante (processo de extinção do comportamento operante) = extinção operante. Os efeitos do reforço são temporários. Resistência a Extinção: quanto tempo/vezes leva para diminuir após a suspensão do reforço? Comportamento – ligar todo dia Reforço – falar com ele Suspensão do reforço – ligar e não ser atendido. Mais tempo após a suspensão = mais resistência Menos tempo após a suspensão = menos resistência Influências à Extinção: de acordo com a história de aprendizagem ou história de reforçamento. a) nº de reforços anteriores: quantas vezes foi reforçado antes de ser suspenso; b) custo da resposta: quanto maior o esforço menor será a resistência/ c) esquemas de reforçamento: quando um comportamento é reforçado vezes sim, vezes não, é mais resistente. Recuperação Espontânea: comportamento após ser extinto, aumenta de frequência, mesmo sem reforço. Se não houver reforço, ele cessa novamente e a chance de voltar diminui. Efeitos da Extinção: a) retorno do comportamento ao nível operante; b) aumento na frequência da resposta no início do processo de extinção, ou seja, antes de cair, ele aumenta bastante. Exemplo: tocar a campainha e não ser atendido; c) eliciação de respostas emocionais. Modelagem: procedimentos de reforçamento diferencial (respostas com critério, não qualquer uma) de aproximações sucessivas do comportamento (exigir comportamentos mais próximos do desejado), resultando em um novo comportamento. Comportamentos novos surgem de comportamento que já existem no nosso repertório comportamental. Exemplo: Bebê balbucia “mã” (comportamento), ela acaricia (reforço), o bebê recebe carinho da mãe (estímulo reforçador). O bebê repete sempre para receber o reforço. Com o tempo, a mãe não dará mais tanta atenção, em o comportamento entrará em extinção, havendo alteração nas formas e sairá algo mais próximo a “mamãe”, e o processo se repete, até o bebê falar corretamente. Imediaticidade do reforço: reforçar bem após o comportamento. SLIDES E AULA 3: COMPORTAMENTO RESPONDENTE 02/03/2017 Extinção respondente: quando não há emparelhamento do neutro com o estímulo incondicionado (inato/involuntário). Não querer entrar em contato com o estímulo condicionado dificulta a extinção. Recuperação espontânea: a força do reflexo pode voltar, após a extinção. Exemplo: uso de drogas. Técnicas para extinção do comportamento respondente: -Contracondicionamento: condiciona uma resposta contrária aquela produzida pelo estímulo condicionado. Exemplo: xarope de ipeca causam enjoo e são usados em usuários de drogas e cigarros, emparelhando para condicionar. -Dessensibilização sistemática: técnica desenvolvida por Wolp. Divide o processo de extinção em pequenos passos, de acordo com a hierarquia dos estímulos, em escala crescente da intensidade, e gradativamente vai acontecendo a exposição a estímulos fóbicos, emparelhando com a resposta de relaxamento. Condicionamento Respondente de Ordem Superior: emparelha um estímulo neutro com um condicionado. Exemplo: o som era neutro virou condicionado (1ª ordem), emparelhar o som e a luz (2ª ordem), e assim por diante. Fatores que influenciam condicionamento respondente: quanto mais forte o estímulo neutro mais forte, frequência dos emparelhamentos. Intensidade do Estímulo Incondicionado: mais forte, mais rápido. SLIDES E AULA 4: COMPORTAMENTO OPERANTE 02/03/2017 Operante: comportamento que produz consequências e é afetado por elas. Lei do Efeito: variações comportamentais. Comportamento bem-sucedido, é repetido. Comportamento malsucedido, diminui a probabilidade de ocorrer de novo. Comportamento Respondente: S R Comportamento Operante: R C (consequência) S R C (influencia respostas futuras) (agem) (modificam) (modificados pelo C) Manipular a consequência (melhor interação): se o comportamento é influenciado pelas consequências, a resposta deve ser alterada através da consequência. Reforço: aumenta a probabilidade da resposta. Relação de contingência: quando as alterações no ambiente aumentam a probabilidade de o comportamento responsável acontecer de novo. Tipos de reforços: a) positivo: acrescenta alguma coisa no ambiente c) negativo: retira um estímulo que é aversivo. SLIDES E AULA 5: COMPORTAMENTO OPERANTE 09/03/2017 Comportamento operante: resposta e consequência, que determina a probabilidade da resposta acontecer novamente. Exemplos: - Reforço positivo (criança chora e a mãe dá brinquedo), há acréscimo de estímulo, no caso o brinquedo. - Reforço negativo (mãe elimina o choro da criança), há a retirada de um estímulo que para mãe era aversivo. CASCÃO S R C (chuva) (correr) (se livrar da chuva) Reforço Primário: inconcidionado, fundamental para sobrevivência (água, calor, sexo, atenção). Reforço Secundário: condicionado, associado com o primário (dinheiro compra os primários). Reforço natural: músico tocando sozinho. Reforço arbitrário: tocar por dinheiro. A pessoa fica sensível as consequências e torna-se natural. Efeito do reforço: aumentar a probabilidade de ocorrer a resposta reforçada, diminui os outros comportamentos, diminui a variabilidade na topografia da resposta. Extinção Respondente: a consequência para de ocorrer ou diminui, voltando ao nível operante. Exemplo: Diante da reclamação do namorado, ficar quieto. A probabilidade de ele ficar reclamando diminui. Resistência a Extinção: quanto tempo o organismo continua emitindo uma resposta após a suspensão do reforço. Influências na Extinção: nº de reforços anteriores, custo da resposta, esquemas de reforçamento (vai evolta) e recuperação espontânea. Extinta: diminui significativamente, mas não precisa zerar. Efeitos da Extinção: aumento a resposta antes de diminuir, varia o comportamento para conseguir a resposta, produção de respostas emocionais. SLIDES E AULA 6: MODELAGEM 16/03/2017 Modelagem: experimentar até chegar no ideal. O comportamento novo surge de comportamentos que já possuímos. Necessário dar atenção apenas ao que quer que permaneça, que fique fortalecido. Reforçamento diferencial: reforçar o que quer manter e extinguir o resto. A reação resposta-reforço deve ser a mais rápida possível.
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