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Direito Tributário 
 
Unidade 1 – Noções Gerais de Direito 
 
Seção 1 – Introdução ao Estudo do Direito 
 
1) Segundo Miguel Reale, “O Direito é, por conseguinte, um fato ou fenômeno social; 
não existe senão na sociedade e não pode ser concebido fora dela”. 
Isso significa que: 
 
A) O Direito é um conjunto de regras e princípios imutável e alheio à sociedade. 
B) O direito é contingente e imutável, varia no tempo e no espaço, de modo que o direito 
de hoje de um país é o mesmo de ontem e o mesmo de amanhã. 
C) Não há uma interação entre o sistema jurídico posto e a sua aplicação na sociedade. 
D) Uma das características da realidade jurídica é a sua sociabilidade, a qualidade de ser 
social. 
E) O Direito tem sempre a finalidade de satisfazer a vontade humana. 
 
2) De acordo com a teoria do “mínimo ético”, é correto afirmar que: 
 
A) Qualquer regra moral é também uma regra jurídica. 
B) O Direito representa o mínimo moral necessário para a sociedade. 
C) As regras jurídicas são essencialmente imorais. 
D) As leis tendem e objetivam ser apenas amorais. 
E) Nenhuma norma jurídica é moral. 
 
 
Seção 2 – Noções de Teoria Geral do Direito 
 
01) O ramo do direito que disciplina relações jurídicas em que predominam interesses 
particulares é conhecida como: 
 
A) Direito privado. 
B) Direito constitucional. 
C) Direito administrativo. 
D) Direito penal. 
E) Direito tributário. 
 
02) O Direito, academicamente, é classificado em Direito Público e Privado. Trata-se de 
uma clássica divisão que não é absoluta, pois embora tenham, em certos aspectos, suas 
peculiaridades, são dois campos que se interagem. 
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma característica do Direito Público: 
 
A) Predominância do interesse privado sobre o interesse público. 
B) A não ingerência do Estado nas soluções de conflitos. 
C) Baseia-se no princípio da autonomia da vontade. 
D) As pessoas têm a faculdade de estabelecer, entre si, as normas que desejarem. 
E) O Estado atua com seu poder em temas de relevante caráter social e organizacional da 
sociedade. 
 
Seção 3 – Noções de Direito Financeiro, Orçamento e Tributário 
 
1) Conceitue o Direito Tributário. 
 
Gabarito: É um ramo autônomo do direito que consiste no conjunto de princípios e regras 
reguladoras da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária. 
 
2) Conceitue e diferencie Direito Financeiro e Direito Orçamentário. 
 
Gabarito: O Direito Financeiro é um ramo autônomo do direito que regula a atividade 
financeira do Estado que se dividem, sucintamente, em despesa, receita e orçamento. Por 
sua vez, o Direito Orçamentário tem como objeto primacial de estudo, o orçamento, o 
qual também se encontra como objeto de estudo do Direito Financeiro. 
 
1) Os círculos abaixo representam que: 
 
A) A intersecção dos círculos representa o “ideal”, quando o Direito tutela o lícito moral. 
B) Direito e moral são conceitos idênticos. 
C) Há, na sociedade, o mesmo número de regras morais e regras jurídicas. 
D) O ordenamento jurídico não admite regras jurídicas lícitas. 
E) O direito e a moral não possuem, em nenhum momento, um ponto em comum. 
 
2) Assinale a alternativa que traduz corretamente a forma jurídica de ordenação social: 
 
A) Autônoma e coercível. 
B) Autônoma e imperativa. 
C) Heterônoma e bilateral-atributiva. 
D) Heterônoma e unilateral-atributiva. 
E) Bilateral e incoercível. 
 
3) A fonte do direito que tem por intuito aplicar normas previstas em Lei ou em princípios, 
que se ajustam à determinada situação fática, para situações não reguladas pela Lei ou 
outras fontes do Direito, é conhecida como: 
 
A) Jurisprudência. 
B) Analogia. 
C) Costume. 
D) Lei. 
E) Doutrina. 
 
04) “Pode ser entendida como a reiteração de entendimento na aplicação de determinada 
norma jurídica, pelos tribunais, a partir do exame de casos concretos apreciados”. 
A frase acima define qual tipo de fonte formal do direito? 
 
A) Analogia. 
B) Princípios gerais do Direito. 
C) Jurisprudência. 
D) Costume. 
E) Lei. 
 
5) O Direito Tributário é o ramo do direito inserido no campo do Direito Financeiro. 
A assertiva acima é: 
 
A) Falsa, pois os dois ramos do direito não se confundem e nem se complementam. 
B) Falsa, pois o Direito Tributário está no campo do Direito Privado. 
C) Falsa, pois o Direito Financeiro encontra-se no campo do Direito Privado. 
D) Verdadeira, já que é importante conhecer a situação financeira do contribuinte. 
E) Verdadeira, já que a arrecadação do tributo se inclui na atividade financeira do Estado. 
 
Direito Tributário 
 
 
Unidade 2 – Introdução ao Direito Constitucional 
 
SEÇÃO 1 – Primeiros Estudos de Direito Constitucional: O Federalismo Brasileiro e o 
Estado Democrático de Direito 
 
 
1) O Estado federal brasileiro – a República Federativa do Brasil – é pessoa jurídica de 
direito público internacional, e sua organização político-administrativa compreende a 
União, os Estados, o Distrito Federal. É correto afirmar que a organização não abrange 
os municípios, pois estes não são entidades federativas, visto que constituem divisões 
político-administrativas dos Estados? Justifique. 
 
É incorreto afirmar que os municípios não sejam entidades federativas, eis que, além de 
constituírem divisões político-administrativas dos Estados, os municípios possuem 
autonomia própria, competências legislativas e administrativas, e poder de se auto 
organizar, autoadministrar, autolegislar e de tributar. Portanto, os municípios são entes 
federativos. 
 
02) Você aprendeu que os entes federativos possuem diversas competências. Dentre elas, 
destaca-se a competência legislativa concorrente. Julgue as afirmativas a seguir e assinale 
a alternativa correta a respeito da legislação concorrente: 
 
A) A competência dos Municípios limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
B) A competência da União para legislar sobre normas gerais exclui a competência 
suplementar dos Estados. 
C) A superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende a eficácia da lei 
estadual, no que lhe for contrário. 
D) Na falta de lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena para atender as suas peculiaridades. 
 
 
SEÇÃO 2 – Os Direitos Fundamentais e a Ordem Econômica na Constituição 
 
01. A respeito dos direitos fundamentais, julgue as afirmativas a seguir e assinale a 
resposta correta. 
 
A) a Constituição Federal não estabeleceu o livre exercício de cultos religiosos, nem a 
liberdade religiosa. 
B) a Constituição Federal vedou a censura de natureza política, ideológica ou artística. 
C) é permitida a violabilidade domiciliar no caso de flagrante delito, desde que de dia. 
D) a desapropriação é uma forma de sanção no caso de propriedade que atende a sua 
função social. 
E) a empresa que não respeita aos direitos do consumidor está atendendo a sua função 
social. 
 
02. Indique dois direitos sociais previstos na Constituição Federal e explique como o 
Estado brasileiro tem buscado garantir estes direitos. 
 
Direito à educação e direito à moradia. O Estado, por meio de políticas de inclusão nas 
universidades, tais como o Programa Universidade para todos (Prouni), e com políticas 
de acesso à moradia (Programa Minha Casa, Minha Vida), tem procurado garantir estes 
dois direitos sociais: educação e moradia. 
 
1) A respeito dos direitos políticos, explique a diferença entre: iniciativa popular, 
referendo e plebiscito. 
 
Plebiscito: a consulta é prévia, sendo convocado com anterioridade ao ato legislativo ou 
administrativo, cabendo ao povo, por meio do voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha 
sido submetido à apreciação. Primeiro, consulta-seo povo, para somente depois tomar a 
decisão política. Ex: Plebiscito em 1993 – escolha da forma de governo (república ou 
monarquia) e do sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo). Referendo: 
primeiro ocorre o ato legislativo ou administrativo, para somente depois submetê-lo à 
apreciação do povo, que o ratifica ou rejeita. Ex: Referendo do desarmamento (2005). 
Iniciativa popular: consiste, no âmbito federal, na apresentação do projeto de lei à Câmara 
dos Deputados, subscrito no mínimo de 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo 
menos, cinco Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. 
 
2) O Art. 1º da Constituição Federal estatui que a República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em 
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos (BRASIL, 1988, s/p): 
 
A) a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho 
e da livre iniciativa e o pluralismo político. 
B) a soberania, a função social da propriedade, a liberdade e a dignidade da pessoa 
humana. 
C) a cidadania, a dignidade da pessoa humana, o trabalho digno, a livre concorrência e a 
pluralidade de partidos políticos. 
D) a cidadania, o trabalho digno, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, a 
educação e a saúde. 
E) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, a educação, a saúde, a moradia e 
assistência aos desamparados. 
 
3) O autor Celso Bastos, em seu livro “Curso de Direito Constitucional”, afirmou que a 
ideia de objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, estabelecidos no art. 
3º da Constituição Federal, não pode ser confundida com a de fundamentos. Para o autor, 
os fundamentos são inerentes ao Estado, fazem parte de sua estrutura. Quanto aos 
objetivos fundamentais, estes consistem em algo exterior que deve ser perseguido pelo 
Estado. Neste contexto, cite um dos objetivos da República Federativa do Brasil. 
 
O (a) aluno (a) poderá citar um dos objetivos apresentados a seguir: 
I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - Garantir o desenvolvimento nacional; 
III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação. 
 
4) Indique dois remédios constitucionais e explique qual a finalidade de cada um. 
 
01) habeas corpus, utilizado nos casos de violação de lesão à liberdade de ir e vir; 02) 
mandado de segurança, ação constitucional de natureza cível, cuja finalidade é proteger 
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus e habeas data. 
 
5) Diferencie nacionalidade originária de nacionalidade adquirida. 
 
A nacionalidade originária ou primária advém do nascimento e é dividida em jus solis 
(considera o local de nascimento) e em jus sanguinis (considera a consanguinidade). A 
nacionalidade adquirida é a secundária, advinda da naturalização por meio da 
manifestação do indivíduo e do Estado dar o seu consentimento. 
 
 
Direito Tributário 
 
 
Unidade 3 – Legislação Tributária 
 
SEÇÃO 1 – Apresentando os elementos Básicos do Direito Tributário 
 
01. Qual a importância da Constituição Federal de 1988 para o sistema jurídico 
Brasil? 
 
A Constituição Federal é o mais importante conjunto de regras do nosso sistema 
jurídico, pois é o que dá validade a todas as demais leis e normas existentes. Sendo 
assim, se qualquer regra ou comportamento humano estiver contrário à 
Constituição, estaremos diante de uma inconstitucionalidade, devendo ser 
reprimida pelas autoridades competentes (Executivo e Judiciário). 
 
02. Como o sistema tributário nacional é estruturado? 
 
O sistema tributário segue duas grandes linhas de raciocínio: 1º - A Constituição 
Federal traça as regras básicas (normas gerais) de aplicação a todos os tributos; 2º 
- A Constituição Federal adota o sistema federativo, em que cada ente estatal 
(União, Estados, Municípios, Distrito Federal) recebe suas atribuições próprias e, 
por consequência, tem tributos que lhes são exclusivos para serem instituídos, 
normatizados e cobrados, sempre respeitando as normas gerais do item 1º. 
 
03. A competência tributária pode ser passada a outro ente estatal? 
 
É plenamente aceito pelos juristas que a competência tributária é indelegável, isso 
é, não pode ser transferida a terceiros, salvo a atribuição para arrecadação e 
fiscalização (o que tecnicamente não é delegação de competência) 
 
 
SEÇÃO 2 – A Lei Tributária e as Ilegalidades 
 
 
01. O que é a Vacatio Legis? Ela ocorrerá em toda legislação? 
 
Trata-se de um período de tempo (45 dias) existente entre a publicação e o início 
da vigência da lei (que é quando a norma começa a gerar efeitos em sociedade). 
Todavia, na própria lei pode estar definido outro prazo (inclusive sua inexistência, 
quando se diz que a lei entrará em vigor no ato da sua publicação), a ser escolhido 
pelos Legisladores com base na maior ou menor complexidade do texto legal, 
tendo em vista um tempo hábil para que a população possa amadurecer sobre os 
novos direitos e deveres. 
 
02. Elisão fiscal é crime? Se não, por quê? 
 
Crime é a evasão fiscal. Elisão fiscal é conhecida mais comumente como 
Planejamento Tributário, que é conceituado por Borges da seguinte forma: 
Consiste em organizar os empreendimentos econômico-mercantis da empresa, 
mediante o emprego de estruturas e formas jurídicas capazes de bloquear a 
concretização da hipótese de incidência fiscal, ou de fazer com que sua 
materialidade ocorra na medida ou no tempo que lhe são mais propícios 
(BORGES, 2000, p. 64). 
 
03. Cite exemplos de condutas criminosas menos graves e que o condenado não 
necessariamente iniciará o cumprimento da pena no regime fechado. 
I - Fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou 
empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de 
tributo; 
II - Deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, 
descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria 
recolher aos cofres públicos; 
III - Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer 
percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição 
como incentivo fiscal; 
IV - Deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal 
ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; 
V - Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao 
sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa 
daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. (BRASIL, 1990) 
 
Tendo concluído a leitura deste capítulo, agora se dedique à reflexão e resposta das 
seguintes perguntas: 
 
1. Qual(is) a(s) diferença(s) entre a atividade Financeira do Estado e o direito 
Tributário? 
 
O direito tributário é o ramo do Direito, ligado às regras do Direito Público, que 
disciplina (normatiza) a arrecadação de valores por parte do Estado. Harada 
(2008) conclui que a atividade financeira do Estado: “É a atuação estatal voltada 
para obter, gerir e aplicar os recursos financeiros necessários à consecução das 
finalidades do estado que, em última análise, se resumem na realização do bem 
comum” (HARADA, 2008, p. 4). 
 
2. O que é o tributo? Multa pode ser considerada como Tributo? 
 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e 
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (BRASIL, 
1966, p. 1)Multa não pode ser considerada como tributo, pois este não se trata de sanção de 
ato ilícito. 
 
3. Se tributo não tem efeito confiscatório, como entender a possibilidade de penhora 
judicial de bens do devedor? 
 
O tributo deve sempre corresponder a uma quantia em reais, mas isso não impede 
que, uma vez não pago o valor devido ao órgão tributante / arrecadador, possam 
ser penhorados bens (carro, fazenda, etc) do contribuinte ou responsável devedor. 
Afinal, a penhora é consequência do não pagamento de uma dívida após ela ter 
sido executada através de um processo judicial. 
 
4. Cite e explique ao menos 2 dos princípios constitucionais tributários estudados. 
 
Princípio da legalidade. Esse princípio é também conhecido por reserva legal, e 
tem sua previsão no art. 150, I, da Constituição (BRASIL, 1988), já que se exige 
a lei para exigir ou aumentar um tributo (e, por consequência, também para 
extingui-lo). 
Princípio da anterioridade (art. 150, III, “b”, da Constituição). Proíbe a cobrança 
de tributo no mesmo exercício financeiro, isto é, no mesmo ano em que foi 
instituído ou majorado, justamente para que os cidadãos não sejam pegos de 
surpresa, evitando assim também a insegurança jurídica. Portanto, um tributo 
criado ou aumentado neste ano somente poderá ter sua arrecadação iniciada a 
partir do ano vindouro. 
 
5. Como é a vigência no espaço e no tempo da norma tributária? 
 
No tempo, as legislações tributárias entram em vigor no primeiro dia do exercício 
seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes 
a impostos sobre o patrimônio ou a renda: 
I - Que instituem ou majoram tais impostos; 
II - Que definem novas hipóteses de incidência; 
III - Que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais 
favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178. 
 No espaço, a vigência territorial da legislação há de ser compatível e respeitar o 
próprio critério da competência tributária, ampliando-se quando forem celebrados 
convênios 
 
6. Qual a diferença entre Elisão Fiscal e Evasão Fiscal? Cite exemplos de ambas. 
 
Elisão e evasão fiscal são verso e reverso da mesma moeda, qual seja: economia 
fiscal. A diferença entre elas é que a primeira é lícita e a segunda, ilícita. Elisão 
fiscal ainda é conhecida mais comumente como Planejamento Tributário. 
Enquanto na evasão tem-se como meio o descumprimento de uma obrigação já 
determinada pela legislação, na elisão tem-se justamente o contrário como 
caminho para se alcançar o objetivo, qual seja, o atendimento ao disposto na 
legislação 
 
 
Direito Tributário 
 
 
Unidade 4 – Obrigação Tributária e Crédito Tributário 
 
SEÇÃO 1 – Obrigação Tributária 
 
01) Sobre os sujeitos da obrigação tributária (ativo, passivo, responsável), julgue as 
assertivas a seguir e assinale a resposta correta: 
 
A) Sujeito passivo é o credor da obrigação tributária. 
B) Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência 
para exigir o seu cumprimento. 
C) O contribuinte será sempre o sujeito ativo na obrigação tributária. 
D) O responsável é um terceiro que, “de direito” e não “de fato”, jamais poderá ser eleito 
como devedor da obrigação tributária. 
E) A eleição de um terceiro como responsável pela dívida tributária, na verdade, não traz 
nenhum efeito em relação ao sujeito que deve adimplir (pagar) a dívida. 
 
02) O fato gerador do tributo é uma situação material descrito pelo legislador (adquirir 
renda, prestar serviços, etc.). É definido pela referência a uma ação ou situação. 
Sobre o fato gerador, assinale a alternativa correta: 
 
I. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e 
suficiente à sua ocorrência. 
II. O fato gerador, apesar de sua significativa importância para o campo tributário, não 
tem capacidade de gerar obrigação tributária. 
III. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da 
legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação 
principal. 
A) Apenas os itens I e II são verdadeiros. 
B) Apenas os itens II e III são verdadeiros. 
C) Apenas os itens I e III são verdadeiros. 
D) Todos os itens são verdadeiros. 
E) Nenhum dos itens é verdadeiro. 
 
 
SEÇÃO 2 – Crédito Tributário 
 
 
01) Trata-se de uma possibilidade de extinguir o crédito tributário, consistindo na 
dispensa do pagamento total ou parcial do crédito tributário, mas não se aplica às 
penalidades relativas à falta de pagamento desse crédito. Esta dispensa significa o perdão 
da dívida, nas palavras do tributarista Rocha (2009). 
A assertiva acima define a (o): 
 
A) Prescrição. 
B) Decadência. 
C) Parcelamento. 
D) Remissão. 
E) Anistia. 
 
02) O contribuinte, ao pagar o imposto de renda, primeiramente o declara e, depois, efetua 
o envio desta declaração à Receita Federal. Deste modo, o contribuinte tem o dever de 
antecipar o pagamento sem o prévio exame da autoridade administrativa (Receita 
Federal). Quando a autoridade toma conhecimento da declaração e do pagamento, 
expressamente o reconhece oficialmente. 
Nesta situação, qual é o tipo de lançamento efetuado pela autoridade administrativa? 
 
Lançamento por homologação. 
 
01) Qual é a espécie de extinção do crédito tributário ocorrida nos casos em que a Fazenda 
Pública perde o prazo para fazer o lançamento tributário? 
 
Decadência. 
 
02) Em algumas situações, é possível que o devedor de tributo fique, temporariamente, 
protegido contra atos de cobrança da autoridade administrativa (“governo”), diante das 
causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ou seja, ocorre uma suspensão 
da cobrança do crédito. Apresente uma das causas de suspensão da exigibilidade (de ser 
exigido) o crédito tributário. 
 
O aluno pode citar vários exemplos: a moratória; o depósito de seu valor; os recursos, as 
medidas liminares concedidas em juízo; o parcelamento. 
 
02) Determinado contribuinte foi submetido à fiscalização por Auditores Fiscais. Ao 
encontrar irregularidades, os auditores enviaram ao contribuinte auto de infração 
com a cobrança do pagamento do Imposto de Renda e multa de 75% do valor do 
tributo. Neste caso específico, a modalidade de lançamento foi: 
 
A) De ofício. 
B) Por homologação. 
C) Por declaração. 
D) Auto lançamento. 
E) Fictício. 
 
04) De acordo com os seus conhecimentos de Direito Tributário adquiridos nas aulas e 
nos materiais disponibilizados, é INCORRETO afirmar que: 
 
A) O crédito tributário constata e declara deveres e direitos existentes na relação 
tributária. 
B) A ocorrência do fato gerador cria direitos para o Fisco e obrigação para o contribuinte. 
C) O crédito tributário decorre do lançamento. 
D) O parcelamento da dívida extingue o crédito tributário. 
E) A isenção é causa excludente do crédito tributário. 
 
05) A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador, já o crédito tributário 
se constitui com o (a): 
 
A) Suspensão. 
B) Lançamento. 
C) Pagamento. 
D) Extinção. 
E) Exclusão.

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