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993V - RESPONSABILIDADE CIVIL MODULO 1 questões + resposta

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02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10
 
MÓDULO 1
Abreviaturas usadas:
CC – Código Civil.
CDC – Código de Defesa do Consumidor.
Cf. – conforme.
CF – Constituição Federal.
CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas.
CPC – Código de Processo Civil.
Noções Introdutórias de Responsabilidade Civil.
1. Conceito de Responsabilidade Civil.
2. Responsabilidade Jurídica e Responsabilidade Moral.
3. Resenha Histórica da Responsabilidade Civil.
 
Conceito de responsabilidade:
A RESPONSABILIDADE CIVIL é a obrigação que incumbe uma pessoa de reparar o
prejuízo causado a outra, por ato próprio ou por ato de pessoas sob a
responsabilidade do agente ou, ainda, por fato de coisas sob a guarda do agente.
Trata­se de obrigação que tem como fonte o ato ilícito, por descumprimento de
contrato ou de preceito normativo, situação esta que não depende de relação
contratual.
A obrigação de reparar o dano é princípio geral de direito dos mais antigos. Quem
causa dano a outrem tem o dever de reparar.
A reparação visa em geral à recomposição do prejuízo. A responsabilidade civil é a
obrigação que tem como fonte o ilícito – por descumprimento de lei ou de
contrato.
No direito romano antigo, os delitos que acarretavam a responsabilidade civil do
agente eram furto, injúria e dano.
A vingança, permitida nas origens, importava a retribuição privada contra o autor
do prejuízo, com a ideia de que o dano poderia ser reparado com outro dano.
Com a Lei das XII Tábuas, em 450 a.C., inicia­se a ideia de autocomposição, com
a restituição do prejuízo causado, pelo seu autor.
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/10
Em 286 a.C., no direito romano, na fase republicana, é criada a Lex Aquilia de
damnum, fixando a necessidade de culpa para a caracterização da
responsabilidade civil pela reparação do dano causado. Com essa lei, as penas
passam a ser proporcionais ao prejuízo. É a regra da responsabilidade civil
subjetiva, que depende de praticar, o agente, ação ou omissão com dolo,
imperícia, imprudência ou negligência. A responsabilidade civil subjetiva é a regra
basilar em nosso atual sistema, conforme a disciplina da matéria, no Código Civil.
O art. 186 do CC estabelece a regra:
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito”.
E aquele que pratica ato ilícito e por isso causa dano a outrem, fica obrigado a
repará­lo, nos termos do art. 927 do CC.
Uma das críticas ao art. 186 do CC é que nem sempre se viola direito (violação de
direito é a violação da lei), pois às vezes a responsabilidade não depende da culpa
do agente.
Outra crítica é que pode haver violação de direito sem prejuízo, sem dano, como
no caso de violação do contrato que gera a obrigação de responder pelo valor
fixado em cláusula penal, independentemente de comprovação de dano.
Os problemas que cercam a matéria de responsabilidade civil são: a reparação do
prejuízo, a atribuição de responsabilidade e o modo como deve ser feita a
reparação.
______________________
A matéria no Código Civil.
No CC/1916:
A matéria da responsabilidade civil não estava sistematizada no CC/1916: havia
dois art. – 159 e 160 – na parte geral, regulando a responsabilidade aquiliana e
algumas excludentes de responsabilidade. Alguns artigos na parte especial, em
dois diversos capítulos, também tratavam do tema.
Isso porque na teoria e na prática o tema não tinha a importância que hoje tem.
O desenvolvimento tecnológico e científico aumentou o potencial lesivo das
máquinas, ampliando o risco de danos. Tome­se, por exemplo, as transmissões de
imagens, a violação dos direitos da personalidade, a internet, o trânsito nos
grandes centros.
No CC/2.002:
A matéria da responsabilidade civil está sistematizada no Livro I da Parte
Especial, que trata do direito das obrigações. O Título IX do Livro I da Parte
Especial trata da responsabilidade civil (Cap. I – da obrigação de indenizar; Cap.
II – da indenização).
_________________________
Do seguro de responsabilidade.
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http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/10
A importância da matéria de responsabilidade civil é crescente, e uma de suas
consequências é o chamado seguro de responsabilidade, como se costuma
contratar nas apólices para veículo automotor, com a cobertura de dano causado
a terceiro.
Trata­se de socialização do prejuízo, evitando situações em que a vítima ficaria
sem indenização, por falta de condição de pagamento pelo agente causador do
dano, e de benefício ao segurado, que não corre risco de empobrecimento, desde
que cause dano por culpa leve ou levíssima (não pode a seguradora responder por
ato ilícito do segurado se o ato for doloso ou por culpa grave ou gravíssima).
O Código Civil em vigor prescreve que a reparação deve ser de forma a não deixar
sem indenização a vítima, mas sem criar a pobreza do agente do ato ilícito.
Na tentativa de reparação integral, cria­se nova vítima, o delinquente, com o seu
empobrecimento. Por isso o seguro de responsabilidade: todos pagam o prêmio,
médicos, advogados etc., e assim a sociedade é que arca em caso de sinistro. O
seguro sempre envolve uma socialização do prejuízo, pois a sociedade,
considerando o grupo de segurados, rateia o prêmio, que servirá para a paga da
indenização em caso de sinistro.
______________________
Responsabilidade civil e penal.
O ato ilícito pode repercutir na ordem civil e na ordem penal.
Ocorre que a responsabilidade civil, normalmente patrimonial (já que a privação
da liberdade atualmente só é possível em caso de falta de pagamento de pensão
alimentícia, quando o alimentante pode recolher e não paga os alimentos),
depende de violação de norma de direito privado.
A responsabilidade penal, com sanções diversas, como a reclusão, a detenção,
decorre da violação de norma de direito público. Como antes escrito, o ato ilícito
pode violar norma de direito público e de direito privado, como o homicídio, a
violação da honra, a lesão corporal etc.
Prescreve o art. 935 do CC:
“A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar
mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas
questões se acharem decididas no juízo criminal”.
A decisão no âmbito penal leva à desnecessidade de questionamento no cível,
mas a recíproca não é verdadeira. A condenação no cível não implica condenação
penal.
______________________
Responsabilidade contratual e extracontratual (aquiliana).
Contratual – art. 389 do CC, estudada junto com o inadimplemento das
obrigações. Aqui quem descumpre o contrato deve provar que não agiu com culpa
– presume­se em favor da vítima a culpa do inadimplente. Há vínculo, pacto,
contrato entre causador do dano (inadimplente) e vítima.
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Não responde no âmbito contratual o menor, o incapaz, salvo se agir com dolo,
mentindo sobre a sua idade, ou o incapaz antes da interdição, desde que pratique
negócio jurídico com terceiro de boa­fé que não possa desconfiar da menoridade
ou da incapacidade.
Extracontratual – art. 186, CC (e art. 927 do CC). Nesta espécie a vítima que
alega o dano deve provar a culpa do agente causador do prejuízo, com algumas
exceções que vamos verificar.
* Há doutrinadores que defendem não haver diferença entre responsabilidade
contratual e extracontratual, com os seguintesargumentos:
1. Se ambas dependem de culpa, que é a infração de uma obrigação preexistente,
não são diferentes a violação oriunda de contrato e a violação derivada de
qualquer outra fonte.
2. O inadimplente de qualquer forma vai responder em pecúnia pelas perdas e
danos.
Ocorre que há diferença, por exemplo, em matéria de prova – se a
responsabilidade for extracontratual, a vítima deve mostrar e provar a culpa do
causador do dano; na responsabilidade contratual, basta mostrar o
inadimplemento que há presunção de culpa em favor do credor – o devedor
(contratante inadimplente) é que deve demonstrar que não agiu com culpa,
provando, por exemplo, que descumpriu o contrato por conta de caso fortuito ou
força maior.
Outra diferença: na responsabilidade contratual o menor púbere em regra não
responde, salvo se a obrigação tenha surgido de ato em que foi assistido. Já na
responsabilidade extracontratual responde o menor púbere de qualquer forma,
porque é equiparado ao absolutamente capaz para responder por ato ilícito.
______________________//____________
Os Princípios Fundamentais da Responsabilidade Civil.
1. Ato Ilícito e Conduta do Agente.
2. Dano ­ 2.1. Dano patrimonial. 2.2. Dano moral.
São requisitos em qualquer das espécies de responsabilidade:
Ação ou omissão, culpa, dano e nexo causal.
· Ação ou omissão do agente (ato comissivo ou omissivo) – o ato ou a omissão
do agente pode defluir de ato próprio, de ato de terceiro que esteja sob a
responsabilidade do agente, e ainda de danos causados por coisas que estejam
sob a guarda do agente.
____________//____________
A ação ou omissão infringe dever contratual, legal ou social.
Ex.: de omissão contratual – concessionária do serviço de fornecimento de
energia elétrica, que não fiscaliza, é responsabilizada pela eletrocussão de uma
pessoa causada por defeito em linha particular de transmissão; locatário é
responsabilizado por não pagar o aluguel (a cláusula penal já é previsão das
perdas e danos).
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Ex.: de omissão com infração à lei – falta de socorro;
Ex.: de ação com infração à lei – disparar arma de fogo em local público.
Ex.: de infração a dever social – abuso de direito – ex.: retirar em servidão
predial água do prédio serviente sem que haja necessidade real; manter em
apartamento pequeno um número tal de animais que prejudique a convivência
entre vizinhos.
· Dano.
O dano pode ser material ou moral.
O dano material envolve danos emergentes e lucros cessantes.
São danos emergentes aqueles patrimoniais decorrentes da perda direta
de bens, ou de pagamentos e despesas que devem ser reembolsados pelo
agente causador do dano.
Lucros cessantes são as verbas que razoavelmente se deixou de ganhar
em função do ato ilícito.
Dano moral – não atinge o patrimônio da vítima, mas causa dor, tristeza, mágoa
– perda de ente querido, de um membro; e dano à imagem, à vida privada, à
honra, à intimidade (art. 5º, V e X da CF).
· Pessoa jurídica pode ter direito à indenização por dano moral – Súmula 227 do
STJ. A imagem não é só a imagem retrato, mas também a imagem­atributo ­ a
honra, o nome, a voz (conforme Luiz Alberto David Araújo – A proteção
constitucional da própria imagem, ed. Del Rey).
· Art. 5º, V e X da CF – a honra, a imagem, a privacidade, a intimidade, são
direitos fundamentais, que devem ser protegidos inclusive quando não se
comprova a ocorrência de dano material.
· A indenização moral independe de dano material e pode com este se acumular.
· O conflito entre princípios constitucionais pode ocorrer (não ocorre entre leis
infraconstitucionais, onde só uma pode ser aplicada). No conflito deve ser dada a
máxima eficácia a cada um dos princípios, não se excluindo o núcleo essencial de
cada princípio. Podem conflitar por ex.: princípio da liberdade de expressão e
princípio de proteção à honra, à imagem, à intimidade, à vida privada.
· Cláusula pétrea – proteção contra dano moral (art., 60, §4º, IV, CF).
· A indenização por dano moral é ampla, sem teto de 200 salários mínimos, como
previa a Lei de Imprensa (art. 52 e 51).
_________________//__________________
Dos requisitos da responsabilidade civil (continuação).
3. Culpa e Risco.
4. Nexo de Causalidade.
A culpa do agente.
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· Pela dificuldade da vítima em provar a culpa do agente, por ex. num
atropelamento num beco escuro, é que surge a responsabilidade objetiva. Aqui há
a presunção irrefragável da culpa, para que a pretensão de ser indenizado não se
torne inatingível (veremos adiante a responsabilidade objetiva).
Culpa.
O art. 186 do CC traz a ideia da responsabilidade subjetiva – ação ou omissão
voluntária (dolo) ou involuntária em que se constate imprudência ou negligência.
O dolo ocorre quando o agente antevê o dano que a sua atitude vai causar, mas
deliberadamente prossegue, com o propósito mesmo de alcançar o resultado
danoso.
A aferição da negligência ou imprudência não se faz comparando o
comportamento do agente causador do dano com o de um homem médio, normal,
tomado como padrão. Deve­se considerar a culpa in concreto, para averiguar se o
agente causador do dano, com as suas características, e não com as
características do homem médio, poderia ter evitado o dano.
A responsabilidade civil não depende da penal (art. 935, CC). A culpa pode ser
insuficiente para ensejar uma condenação penal, mas suficiente para a
condenação no cível (obs.: no crime também se pode condenar por ato culposo).
Graus de culpa: culpa grave, leve e levíssima.
Culpa grave – decorrente de imprudência ou negligência grosseira, como a do
motorista que dirige sem habilitação ou avança um farol fechado (a culpa grave se
equipara ao dolo).
Culpa leve – é aquela na qual um homem de prudência normal pode incorrer –
esbarrar em uma estante de cristais, de uma loja.
Culpa levíssima – é aquela da qual um homem de extrema cautela não escaparia
(tropeçar em um objeto, escorregar e lesar outrem).
No CC/1916 não importava o grau de culpa – a indenização se media pela
extensão do dano (ainda que a culpa do agente fosse levíssima, cumpria­lhe
reparar o dano). A indenização deveria ser a mais completa. Indenizar significa
tornar indene a vítima. Ocorre que em caso de culpa levíssima tal solução não é
justa. Às vezes por culpa levíssima causa­se um dano milionário. No CC de 2002,
parágrafo único do art. 944, está que se a culpa for levíssima (agente prudente e
cauteloso) e o dano muito grande, o juiz pode reduzir a indenização.
Obs.: Negligência é a omissão danosa – o agente deixa de fazer algo por
distração. Deixa por exemplo de conferir os freios do carro; deixa de colocar o
cinto de segurança na criança; deixa cair um vaso de cristal no chão; deixa a jaula
do leão aberto; não puxa o freio do carro em um declive. Imprudência é a ação
danosa – o agente atua causando dano. Exemplo: avança o farol vermelho;
imprime velocidade alta ao veículo; direção perigosa; dirige sem CNH. Imperícia
– quando causa dano por ação ou omissão que deveria evitar por ser técnico da
área (médico, dentista etc.)
______________//___________
Obs.: Da ideia de culpa negativa – a omissão implica em responsabilidade.
E há presunção de culpa em certos casos.
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______________________//_____________
Relação de causalidade entre o comportamento do agente e o dano
experimentado pela vítima deve haver um liame.
Se a ação do agente não é causa do dano, não há responsabilidade Ex.: culpaexclusiva da vítima, que se atira na frente de um carro; ou culpa exclusiva de
terceiro, num engavetamento (no 115º exame de ordem da OAB/SP, havia uma
questão prática que pedia defesa baseada neste argumento – a culpa não foi de
quem bateu atrás, mas do terceiro, que jogou o carro do acusado para frente,
ocasionando um engavetamento); ou dano decorrente de caso fortuito ou força
maior, como é o caso de um prédio que cai por conta de terremoto – o dono não
precisa indenizar os vizinhos (caso fortuito).
Exercício 1:
Considere as seguintes proposições:
I. Entende­se por responsabilidade civil a obrigação que incumbe uma pessoa de
reparar o prejuízo causado a outra, por ação ou omissão própria.
II. A obrigação que tem como fonte o ato ilícito, por descumprimento de contrato
ou de preceito normativo ocorre apenas no âmbito penal.
III. A obrigação de reparar o dano é princípio geral de direito dos mais antigos.
Quem causa dano a outrem tem o dever de reparar.
IV. A reparação visa em geral à recomposição do prejuízo. A responsabilidade civil
é a obrigação que tem como fonte o ilícito.
São corretas:
A ­ I, II e III. 
B ­ I, III e IV. 
C ­ I, II e IV. 
D ­ Todas as proposições. 
E ­ Somente as proposições III e IV. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
No direito romano antigo, os delitos que acarretavam a responsabilidade civil do
agente eram furto, injúria e dano. Também é correto afirmar que:
A ­ A vingança, permitida nas origens, importava a retribuição privada contra o
autor do prejuízo, com a ideia de que o dano poderia ser reparado com outro
dano. 
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B ­ Com a Lei das XII Tábuas, em 450 a.C., inicia­se a ideia de vingança, com a
restituição do prejuízo causado, pelo seu autor. 
C ­ Em 286 a.C., no direito romano, na fase republicana, é criada a Lex Aquilia de
damnum , fixando a desnecessidade de culpa para a caracterização da
responsabilidade civil pela reparação do dano causado. 
D ­ Com a Lex Aquilia, em 286 a.C., as penas passam a não depender mais da
culpa para serem aplicadas. 
E ­ O direito romano não tolerava a ideia da vingança na aplicação das penas. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
No Cód. Civil de 2002, a matéria da responsabilidade civil está
sistematizada no Livro I da Parte Especial, que trata do direito das obrigações. O
Título IX do Livro I da Parte Especial trata da responsabilidade civil (Cap. I – da
obrigação de indenizar; Cap. II – da indenização).
No Cód. Civil de 1916 a matéria da responsabilidade civil:
A ­ Não era mencionada em nenhum artigo. 
B ­ Não estava sistematizada. 
C ­ Embora sistematizada, recebia tratamento precário e errôneo. 
D ­ Aparecia apenas na parte contratual. 
E ­ Era preocupação somente no Livro que disciplinava o Direito de Família. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
Considere as proposições que seguem:
O ato ilícito pode repercutir na ordem civil e na ordem penal.
Porque
A responsabilidade civil, normalmente patrimonial, depende de violação de norma
criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre
quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo
criminal.
Pode­se afirmar que:
A ­ As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira. 
B ­ As duas proposições são corretas e a segunda não justifica a primeira. 
C ­ As duas proposições são incorretas. 
D ­ Apenas a primeira proposição é correta. 
E ­ Apenas a segunda proposição é correta. 
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Exercício 5:
No CC/1916 não importava o grau de culpa. A indenização se media pela
extensão do dano. Ainda que a culpa do agente fosse levíssima, cumpria­lhe
reparar o dano. A indenização deveria ser a mais completa. Indenizar significa
tornar indene a vítima.
Assinale, quanto ao grau da culpa, a alternativa correta:
A ­ Conforme o Cód. Civil de 2002, se a culpa for levíssima (agente prudente e
cauteloso) e o dano muito grande, o juiz pode reduzir a indenização. 
B ­ No CC de 2002, não importa o grau da culpa. A indenização será medida pela
extensão do dano. 
C ­ No atual sistema, o CC/2002 é omisso, mas o juiz pode reduzir o valor da
indenização considerando o grau da culpa. 
D ­ A redução da indenização considerando o grau da culpa é matéria tratada
exclusivamente pela doutrina, até os dias de hoje. 
E ­ A redução do valor da indenização considerando­se o grau da culpa é ilícita no
atual sistema normativo. 
Comentários:
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Exercício 6:
Quanto aos danos morais, considere as proposições que seguem:
I. O Dano moral não atinge o patrimônio da vítima, mas causa dor, tristeza,
mágoa – perda de ente querido, de um membro; e dano à imagem, à vida
privada, à honra, à intimidade.
II. Pessoa jurídica pode ter direito à indenização por dano moral.
III. A honra, a imagem, a privacidade, a intimidade, são direitos fundamentais,
que devem ser protegidos inclusive quando não se comprova a ocorrência de
dano material.
IV. A indenização moral depende de dano material e pode com este se acumular.
É possível afirmar que:
A ­ São corretas as proposições I, II e III. 
B ­ São corretas as proposições I, II e IV. 
C ­ São corretas as proposições I, III e IV. 
D ­ Todas as proposições estão corretas. 
E ­ Nenhuma das proposições é correta. 
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