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Genética Do Comportamento Humano.
Psicologia
As características comportamentais incluem habilidades, sentimentos, humor, personalidade, inteligência, e como a pessoa se comunica, lida com a raiva e com o estresse. Os distúrbios com sintomas comportamentais possuem um amplo alcance e incluem fobias, ansiedades, demência, psicose, vícios e alterações de humor. Algumas habilidades cognitivas específicas, tais como verbal e espacial, têm uma influência genética tão alta quanto o QI, mas outras, como a memória, têm menos influência.
 Resumindo, a genética do comportamento é, por definição, um estudo da variação e da função do sistema nervoso. Os genes controlam a síntese, os níveis de distribuição de neurotransmissores, que são mensageiros químicos que conectam as células nervosas. 
INTRODUÇÃO
 Durante muitos anos, pôde-se observar que os distúrbios alimentares foram associados quase que exclusivamente às mulheres, a maioria das estimativas de risco excluíam os homens. Mas, estatisticamente, distúrbios como a Bulimia e a Anorexia são mais presentes nas mulheres. Estudos feitos com gêmeos monozigóticos e dizigóticos mostraram uma concordância de anorexia em 9 de 16 pares monozigóticos (gêmeos idênticos) contra apenas 1 entre 14 pares dizigóticos (gêmeos diferentes).
 Após provar por esse estudo que existe um papel da genética nos distúrbios alimentares, o próximo passo dos pesquisadores foi encontrar os tipos de genes que podiam estar envolvidos. Atribuíram o título de genes de alto risco aos genes que controlam a característica de perfeccionismo, ordem, pouca tolerância em situações novas, temores de maturidade, baixa auto-estima e ansiedade geral.
 Concluindo, os distúrbios alimentares são, de certo modo, comuns na sociedade. Os estudos de gêmeos e de herdabilidade indicam uma alta contribuição genética.
 
 
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
ANOREXIA E BULIMIA
O sono sendo considerado de comportamento vital de função desconhecida, pois estudos mostram que sem sono, qualquer animal morre. Passamos um terço de nossas vidas nesse estado, até então desconhecido.
 Os genes influenciam as características do sono. Por exemplo; em gêmeos monozigóticos é observável a presença de hábitos de cochilo, esquema para dormir e duração de sono muito mais idêntico dos que em gêmeos dizigóticos.
 Os estudos de um distúrbio do sono chamado Narcolepsia com Cataplexia ilustram mais tal influência genética. A Narcolepsia produz a sonolência durante o dia e a tendência a adormecer muito rapidamente várias vezes ao dia. Estudos com gêmeos mostram que um par monozigótico tem chance de cerca de 30% de ambos terem a doença.
 Uma família de Utah (EUA) foi estudada por pesquisadores, pois possuíam um ciclo incomum de sono-vigília. Com isso, eles identificaram o primeiro gene “relógio” em humanos. Um gene responsável pelo controle dos horários e ciclo circadiano.
 
 
SONO 
A inteligência é uma característica muito complexa e variável que esta sujeita a muitas influências genéticas e ambientais, e também uma intensa subjetividade. A procura por genes únicos que contribuem para a inteligência enfocam os neurônios e como eles interagem.
 Uma explicação genética para as diferenças de inteligência foi percebida há muito tempo porque quase todas as síndromes que resultam de cromossomos anormais incluem algum grau de retardo mental. A sequência do genoma humano revelou que as mutações nos genes situados perto das pontas dos cromossomos, as regiões subteloméricas, também contribuem para muitas das causas do retardo mental.
 Um estudo de associação identificou parte do cromossomo 4 como contendo um gene ou genes importantes da inteligência.
 
INTELIGÊNCIA
 
 Os distúrbios de humor são especialmente difíceis de separar em seus componentes genéticos e ambientais porque, embora considerados como sendo doenças, eles também parecem ser extremos no comportamento.
 Os distúrbios de humor mais prevalentes são: Distúrbios de Grande Depressão (MDD) e o Distúrbio Afetivo Bipolar. Na base da depressão e possivelmente também no distúrbio bipolar, está a deficiência do neurotransmissor serotonina que afeta o humor, sono, apetite e emoção. O nível de norepinefrina, outro neurotransmissor, também possui importância nesses processos.
 A conexão genética com fato de níveis diminuídos de neurotransmissores prepararem o cenário para a depressão é o fato de o transportador de serotonina ser uma proteína.
 
 
DISTÚRBIOS DE HUMOR 
 O vicio de drogas é um comportamento compulsivo para programar e usar drogas a despeito de conhecer seus possíveis efeitos adversos. Existem duas características de identificação, são elas: a Tolerância e a Dependência. Tanto a tolerância quanto à dependência contribuem para os componentes biológicos e psicológicos da necessidade da droga.
 O vicio produz mudanças cerebrais estáveis, em vez de temporárias, pois a necessidade e o alto risco de recaída permanecem mesmo após a pessoa abster-se de ambos. A herdabilidade é de 0,4 a 0,6%, com o risco de aumento de duas a três vezes entre pessoas adotadas que possuem um genitor biológico afetado.
 Os estudos com gêmeos indicam um componente herdado para o vicio de drogas em geral. As mudanças cerebrais que contribuem para o vicio ocorrem em um grupo de estruturas funcionalmente correlatas chamado: Sistema Límbico.
 Embora os genes e proteínas específicos que estão implicados no vicio de substâncias diferentes possam variar, muitas vias gerais de interferência no no funcionamento do cérebro estão atuando.
 A diminuição da síntese de mielina com o uso crônico de álcool, por exemplo, é condizente com os estudos de imagem que mostram uma diminuição da matéria branca do cérebro que acompanha o alcoolismo. 
VÍCIOS E DROGAS
 
A esquizofrenia é uma perda debilitante da habilidade de organizar os pensamentos e percepções, o que leva a um afastamento da realidade. Os primeiros sinais de esquizofrenia em geral não são reconhecidos. Eles são cognitivos, afetando o pensamento. Na infância adiantada ou inicio da adolescência, uma pessoa pode subitamente ter uma dificuldade em prestar atenção no colégio, e aprender pode ser tornar difícil á medida que a memória falha, bem como os processos de informação. 
	
O curso da esquizofrenia em geral fica nivelado ou episodicamente, não é um declínio continuo. 
 
Como a maioria dos sintomas é comportamental, existe uma concordância na influencia do ambiente no desenvolvimento da doença. Uma hipótese ambiental para a causa da esquizofrenia é que a influenza em uma mulher durante o segundo trimestre da gestação predispões a prole a desenvolver a esquizofrenia. As pessoas com esquizofrenia têm mais nascimento na primavera do que a população em geral. Durante esta época o vírus da influenza pode cruzar a placenta e alterar as células cerebrais. 
 
Transtornos:Esquizofrenia
Os pesquisadores identificaram possíveis genes de suscetibilidade em 14 cromossomos diferentes. As primeiras investigações descobriram alterações do cromossomo cinco em dois irmãos chineses, os pesquisadores descobriram cinco famílias na Islândia e duas na Inglaterra que tinham mutações semelhantes, essa hipótese porem não foi confirmada, pois os mesmos sintomas podem surgir de mutações em genes diferentes. 
	
As pesquisas são centradas em dois neurotransmissores, a dopamina e o glutamato; os estudos revelam que na esquizofrenia os níveis de dopamina estão desbalanceados. O uso de uma droga de rua, PCP (fenciclidina), sugeriu a possível ligação entre a esquizofrenia e a alteração do glutamato porque a PCP bloqueia um tipo de receptor de glutamato. Tanto a dopamina quanto o glutamato atuam nas mesmas partes do córtex cerebral. 
A chamada psicose maníaco-depressivo pode se manifestar de dois modos. O primeiro é unipolar, onde só ocorre a depressão. O segundo chamado de transtorno bipolar, os períodos de depressão se alternam com fases maníacas que são caracterizadas por grande excitação.
Ocorre em 0,6% da população norte-americana sobre o aspecto bipolar, e numa freqüência que vai de 1 a 5% sobre o aspecto unipolar. Parece ocorrer mais em mulheres e a probabilidade é maior de desenvolver tal transtorno quando já se tem casos semelhantes na família. 
 Alguns estudos em gêmeos monozigóticos mostram que a concordância no tipo bipolar é de 70% ou mais, contra apenas 26% nos gêmeos dizigóticos, o que aponta para uma pré-disposição genética para este transtorno. 
“Os modelos de herança multifatorial ou autossômica monogênico são compatíveis com algumas, mas não todas as historias familiares relatadas. A hipótese de transmissão ligada ao X para o tipo de bipolar foi proposta, mas estudos familiares não indicam o mesmo” (Motta, p.125). 
 
 
Maníaco-Depressivo 
 
Alguns estudos feitos com gêmeos indicam que os casos unipolares e bipolares não são manisfetações de um mesmo genótipo. Porem ocorrem casos onde, em gêmeos monozigóticos, um deles apresentou transtorno unipolar e o outro bipolar, mostrando que alguns casos de unipolares podem estar geneticamente envolvidos com casos bipolares.
 
Um dos desafios para um diagnostico exato desses transtornos é que podem surgir quadros desse tipo por hiper ou por hipotireoidismo, lúpus, deficiência de vitamina de B1, uso de corticosteróide, benzodiazepinicos entra outros casos. As tentativos de mapeamento do gene nos cromossomos 11.18 entre outros não foram confirmadas. 
 
Epilepsia não é uma condição única, mas múltipla, podendo ter uma variedade de causas. Trata-se, na verdade, de um sintoma de uma distúrbio cerebral subjacente, e não de uma doença no sentido comum.
Qualquer pessoa pode manifestar uma convulsão caso seja submetida a um estimulo ambiental suficientemente forte, tal como extrema anoxia ou passagem de uma corrente elétrica pelo cérebro. Mas, quando o estimulo é muito trivial, tal como uma luz cintilante de uma tela de televisão, ou até não-aparente, diz-se que estas pessoas tem epilepsia “idiopatica” ou “verdadeira”. 
 As convulsões são geralmente divididas em convulsões que afetam o corpo inteiro e convulsões parciais. Os estudos em gêmeos feitos por Conrad mostram que, na forma “idiopatica”, há uma alta concordância nos pares MZ e uma alta discordância nos DZ. Já na forma “sintomática”, ocorre uma alta discordância tanto nos MZ quanto nos DZ. 
 A informação genética esbarra em certas dificuldades, eles incluem distúrbios do metabolismo de aminoácidos, doenças de armazenamento envolvendo acumulo de intermediários metabólicos nas células cerebrais, tumores cerebrais e outros. Muitos anomalias cromossômicas, envolvendo deleções e outros rearranjos estruturais, provocam distúrbios no sistema nervoso, inclusive um aumento de risco de convulsões. 
 
Epilepsia
Esse distúrbio de ansiedade generalizada é uma condição independente, com critérios de sintomas claramente definidos. É divido em neurose foiça e agorafobia. Estão sendo feitos estudos de DNA com marcadores altamente informativos e, no momento a hipótese mais provável é de herança monogênica. A taxa de concordância em gêmeos monozigóticos é bem maior do que nos dizigóticos. 
 A doença geralmente se caracteriza em media aos 25 anos embora a doença pode se desenvolver desde a infância ate a meia idade, e a freqüência do ataque varia de alguns por ano a vários ao dia, esses ataques se caracterizam por mudança consideráveis do comportamento.
 Geralmente usam-se quatro ou mais sintomas para se diagnosticar a crise, entre eles: sudorese falta de ar, palpitações, calor, desmaios, entre outros. Os atraques ocorrem sem motivos observáveis, são irregulares e imprevisíveis. 
 Existem varias teorias para explicar a causa do pânico, dentre elas está a serotoninérgica, noradrenergica, receptores de gaba e lactato panicogênico, sem que nenhuma delas tenha sido confirma.
 
Pânico 
Existe curiosamente, uma forte correlação entre síndrome de Dom e o início precoce de Alzheimer. Em algumas famílias com inicio precoce de Alzheimer é possível observar a existência da herança autossômica dominante,mais a maioria dos casos parece ser esporádica ou multififatorial.
 E encontrada em cerca de 10% das pessoas com mais de 60 anos e em 25% das com 80 anos de idade.Apontando para genes de cromos 1,14,19,e 21; se caracterizando por emaranhados neurofibrilares,perda de memorÍa e demência progressiva.
A Etiologia desta doença aparenta ser muito mais complexa pelo fato em diversos casos estudados,diversos fatores diferentes se mostraram responsáveis pela doença.Apontando para quatro cromossomos diferentes,tendo vários defeitos diferentes entre si.
Ate o momento não se tem confirmação do gene realmente responsável pela doença.
 
Alzheimer
10 a 15 milhões de anos atrás :as famílias Hominidae(homens) e Pongidae(macacos) se separam.
 2 milhões de anos atrás :surge o Australopithecus,com um crânio maior,semelhante ao chimpanzé moderno.
 600 mil anos atrás:surge o Homo erectus,com cérebro duas vezes maior do que o do o Australopithecus.Já usava instrumentos de caça,e possivelmente já havia alguma religião.
 3 mil anos atrás:Homo sapiens já constituia cidades em grande escala.O desenvolvimento de idéias,e curiosamente tal desenvolvimento foi seguido de uma diversidade lingüística e de um isolamento.
 200 anos atrás:com aumento da urbanização,a revolução Industrial e a diminuição do Homo sapiens nos campos e fazendas se viu um aumento das neuroses da superpopulação,agressividade,homossexualismo,deliquencia infantil e doenças cardiovasculares.
 21 anos atrás: é iniciado o Projeto de Genoma Humano,com intuito de mapear e seqüenciar todo genoma humano,criando assim um banco de dados que crie oportunidades de tratamento de doenças genéticas.
 Não se sabe até onde nossas características podem ser genéticas,incluindo nosso comportamento.O ser humano é uma espécie jovem, e ainda existem muitas descobertas a serem feitas, curas a serem encontradas, e evoluções a serem desencadeadas.Um dia tudo o que se sabe hoje pode não siguinificar nada,mais pode também siguinificar o primeiro passo para uma nova era.
 
 
 
 
 
 
A Evolução Do Comportamento Humano
 
 
 FIM!
 
Aline Guedes
 Joaquim Mariano
 Marcio Carneiro
 Renata Duarte

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