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Epistemologia da Psico

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A História do corpo
Na Grécia antiga filósofos exaltavam o corpo físico.
Sócrates acredita na imortalidade da alma e que teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material pregava "conhece-te a ti mesmo. Foi condenado por pregar e dissipar os seus conceitos.
 Platão (seu discípulo), enfocando a imortalidade da alma e o Corpo como lugar transitório da alma imortal. Preocupavam-se com a moral e com a ética.
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Continuação
Já Aristóteles é mais racionalista que Platão. 
Corpo é matéria moldado pela alma. A alma é que põe o corpo em movimento. A alma é a forma do corpo. O homem é matéria e forma, elementos inseparáveis do Ser.
Chegamos ao Séc. XVII – Descartes
Acentua a dicotomia Corpo x Alma. Corpo – uma coisa externa, e Alma = pensante por natureza.
René Descartes - famoso Dualismo cartesiano Corpo X Alma - “Penso, logo existo.”
“É evidente que eu, minha alma, pela qual sou o que sou, é completa e verdadeiramente diferente do meu corpo, e pode ser ou existir sem ele. ” 
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Meditaciones metafísicas, México, Porrúa,1979,p.84) O famoso Dualismo cartesiano Corpo X Alma - “Penso, logo existo.”
Ao final do séc. XVIII / séc. XIX, Maine de Biran (psicólogo) identifica o movimento como um componente essencial do Eu. E difere de Descartes, com a idéia de que a alma
precisa do corpo para assumir sua intencionalidade.
Pavlov (1849/1936) desenvolve o estudo sobre a relação estímulo x resposta
Com os primeiros estudos de Brodmann, Broca e Wernick o século XIX foi considerado o Período Localizacionista, pois o objetivo era o mapeamento do cérebro. O
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paradigma “anátomo-clínico” atribuía a cada sintoma uma lesão focal no cérebro correspondente (relação direta e de causalidade entre a lesão e os sintomas).
Brodmann fez o Mapeamento Cerebral numerando as áreas corticais e o Homúnculo de Peinfeld nos mostra o corpo representado no cérebro, de cabeça para baixo na parte
superior e externa, em ambos os lados, perto da fissura de Rolando, com representação motora na frente e sensitiva atrás. O Corpo era visto como uma máquina.
Ao mesmo tempo as descobertas da Neurofisiologia, verificavam que a correspondência entre centro cortical e função não explicava certas disfunções graves.
No entanto, paralelo ao paradigma organicista, na França, Charcot, 1888 (considerado um dos primeiros psiquiatras do mundo) pesquisa o surgimento do inconsciente.
Definido de maneira rigorosa por Freud.
Início do séc. XX traz grandes modificações nos modelos do século XIX. Os estudos de Sherington (1906) na neurofisiologia e Dupré (1907)na neuropsiquiatria Infantil
quebram antigos paradigmas. Sherington descreve a ação integrada do Sistema Nervoso, isto é, seu papel na regulação das condutas de um organismo em interação com o
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meio. Questiona o paradigma de Pavlov: estímulo x resposta (necessário ver o contexto).O corpo é visto como uma máquina em funcionamento (preocupação em como a
estrutura funciona). A teoria do reflexo já não permitirá compreender o funcionamento do organismo. O organismo isolado é diferente do organismo numa situação.
Ernest Dupré (1907), neurologista francês define a síndrome da “debilidade motora” composta por sincinesias (movimentos involuntários que acompanham uma ação),
paratonias (incapacidade para relaxar voluntariamente uma musculatura) e inabilidades, sem que sejam atribuídos a eles danos ou lesão localizada. Dupré correlaciona
motricidade e inteligência (paralelismo). As pesquisas situavam–se em um eixo essencialmente neurológico.
As contribuições de Freud para a compreensão do inconsciente e conceitos como tranferência, pulsão vêm a somar para que o olhar psicomotor veja para além do corpo
órgão. O conceito de alteridade, de subjetividade mostram o corpo como sendo único, singular, resultado de todas as experiências sensório-motoras no contexto da relação
com o outro.
No Brasil a Psicomotricidade chega nos anos de 1975/76 primeiramente com Simone Ramain e nos anos seguintes com Françoise Desobeau e André Lapierre. Em 1980 a
famosa reunião de Araruama fez surgir a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade ( www.psicomotricidade.com), em 1990 é aberta a primeira graduação em
Psicomotricidade no Brasil (RJ - IBMR) e em 1998 a SBP dá entrada no pedido de legalização da profissão de psicomotricista, tramitando até hoje, sob diversas roupagens.
Aplicação Prática Teórica
podemos comparar o grupo que se ocupava das patologias corticais, do período localizacionista com uma montadora de automóveis, isto é, a preocupação era com as "peças", com
a estrutura. Já o Grupo da Neurofisiologia pode ser comparado aos mecânicos que querem se deter no funcionamento da máquina. O grupo da Neuropsiquiatria pode ser
comparado ao seu mecânico de confiança que quer saber como você usa sua máquina.
Procedimentos de Ensino
Plano de Aula: Epistemologia da Psicomotricidade
PSICOMOTRICIDADE
Psicomotricidade
SEC

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