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FBMG - Faculdade Batista de Minas Gerais Curso: Direito 1º Período B Economia Política Professor: Cássio Miranda Aluno: Juliana Figueiredo Zamboni Trabalho: Seminário Principais Economistas da História Autor: ADAM SMITH – Liberalismo Econômico / Iluminismo. Apresente um breve contexto histórico do autor/corrente econômica. O Liberalismo Econômico surgiu a partir do colapso do mercantilismo e o absolutismo buscando novos modelos econômicos sociais procurando mobilizar o poder da Razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Influenciado pelo pensamento fisiocrata, Adam Smith, o pai da economia moderna, é considerado o mais importante teórico dessa corrente, onde defendia principalmente o livre mercado, o não intervencionismo, e divisão do trabalho, características contrárias ao sistema anterior. Cite as 2 principais obras (do que tratam). 1759 - Teoria dos Sentimentos Morais Examina criticamente o pensamento moral do seu tempo e sugere que a consciência surge das relações sociais, se preocupando em legitimar moralmente o liberalismo econômico. Propõe a teoria da simpatia, em que o ato de imaginar-se no lugar dos outros torna as pessoas conscientes de si e da moralidade de seu comportamento. Sem esse pensamento, os capitalistas poderiam representar um risco para o próprio sistema, já que os valores egoístas sem serem guiados por uma moral tendem a subverter a própria ordem. O caráter democrático está presente na obra, onde é a Igualdade entre os homens a noção preponderante sobre a natureza humana, e não a política, religião e tampouco a sociedade, os quais é conquistada por meio da educação. 1776 – A Riqueza das Nações Essa é a obra “Magnum Opus” de Adam Smith, tornando-se a obra mais influentes do mundo ocidental, já que, ao considerar o trabalho em geral como a verdadeira fonte de riqueza da nação, contribuiu para o aumento da produção e para o estímulo ao desenvolvimento da economia de mercado e consolidação do modo de produção capitalista nos séculos 19 e 20. O "Riqueza das Nações" abre com uma famosa passagem descrevendo a divisão do trabalho em uma fábrica de alfinetes na qual dez pessoas, por se especializarem em várias tarefas, produzem 48.000 alfinetes por dia, comparada com uns poucos, talvez somente um, que cada um poderia produzir isoladamente. Smith faz duras críticas à política mercantilista e defende que uma nação só conseguirá se desenvolver e promover o bem-estar por meio do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Se popularizou pelo uso da expressão da “mão invisível” do mercado, onde a economia dispensa a intervenção do Estado, pois a mão guia os agentes econômicos livremente ao desenvolvimento, chegando a uma situação de eficiência. Tolerava a intervenção estatal no combate a pobreza e na promoção da equidade, caso as regulações apoiassem o trabalhador. As moedas também poderiam ser controladas pelo Estado, desde que fossem emitidas em função da mais valia- e não em função da dívida. Afirma que o principal problema das relações econômicas da época era a falta de probidade e pontualidade, o que gerava uma crise de confiança. Defendia uma regulamentação do mercado financeiro, e também foi crítico de guerra. Vale lembrar que a obra contribui para o sucesso da Revolução Industrial, com a Revolução Francesa e também com a Independência dos EUA, além de ser o marco para se tornar a economia uma disciplina independente. Segundo o Autor/Corrente, qual a relação entre o estado e a economia? Para o autor, o Estado assume o papel de Estado Mínimo, ou seja, desempenha apenas funções de: manutenção da segurança militar, a administração da justiça e erguer e manter certas instituições públicas nas áreas da saúde, educação por exemplo. Na área econômica seu poder seria limitado e restrito, sendo basicamente um incentivador, quando o capital particular não conseguir desenvolver por si só um determinado setor, oferecendo subsídios para estimular o investimento privado de forma estratégica. Cite as 3 principais ideias econômicas. Uma das grandes contribuições de Adam Smith para o Pensamento Econômico é a chamada “Teoria da Mão Invisível”, que seria a crença na capacidade do mercado de se auto-regular e com isso promover o bem comum. Inclui aqui o que chamamos hoje de “lei da oferta e procura”, ou seja, quando há muito produto, o preço tende a cair, mas quando o produto é escasso ou exclusivo o preço aumenta. Essa liberdade econômica seria a única lei capaz de controlar o preço das mercadorias. Smith atesta o trabalho como uma alavanca para a economia, mostrando que uma nação rica depende de cada indivíduo atuando por si por seus próprios interesses para existir crescimento econômico e a inovação tecnológica. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse, nesse sentido é egoísta. Mas defende que ao promover o interesse pessoal, o indivíduo acaba por ajudar na prossecução do interesse geral e coletivo. Fato muito bem ilustrado na célebre frase: "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse". Sendo assim, o dinheiro circulará e favorecerá a economia. A posição da não intervenção estatal na economia, englobava, inclusive, a ausência de medidas protecionistas e a inexistência de monopólios comerciais.
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