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993V - RESPONSABILIDADE CIVIL MODULO 7 questões + resposta

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02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4
Exercício 1:
Leia o texto abaixo e responda:
“A modernização, com carros mais rápidos, máquinas modernas, traz mais riscos.
A vítima não pode provar a culpa. A culpa pode nem existir. Muitos danos são
conexos às atividades, são inevitáveis, como mostram as estatísticas”.
O trecho acima faz referência à responsabilidade civil:
A ­ Objetiva. 
B ­ Subjetiva. 
C ­ Contratual. 
D ­ Extracontratual. 
E ­ Por abuso de direito. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ As relações de consumo, pela dificuldade de demonstrar a prova, para que
terceiro vítima de acidente de consumo tenha direito de indenização, para
responsabilizar o fornecedor diretamente, a responsabilidade é objetiva 
Exercício 2:
Considere as afirmações abaixo:
I.O Código Civil prescreve o dever geral de não causar prejuízo a outrem.
II. O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não
colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e
segurança do consumidor.
III. O fornecedor por causa do dever geral de não causar prejuízo, nos termos do
Código Civil, não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem
riscos à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em
decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações
necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa.
É possível afirmar que:
A ­ I e II são corretas e III é falsa. 
B ­ I e III são corretas e II é falsa. 
C ­ II e III são corretas e I é falsa. 
D ­ I, II e III são corretas. 
E ­ I, II e III são incorretas. 
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/4
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B ­ Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa,
resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório 
C ­ Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa,
resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório 
A ­ Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa,
resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório 
Exercício 3:
O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não colocar no
mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do
consumidor. Por conta de tal dever especial, o fornecedor não pode causar
prejuízo. Não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos
à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de
sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e
adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa.
Se não cumprir tais obrigações, o fornecedor:
A ­ Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de
indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços. 
B ­ Tem somente responsabilidade pelo fato do produto, e obrigação de indenizar
consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos. 
C ­ Tem responsabilidade pelo fato do serviço, exclusivamente, e obrigação de
indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos serviços. 
D ­ Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de
indenizar exclusivamente o consumidor por causa dos defeitos nos produtos e
serviços. 
E ­ Responde pelo fato do produto e do serviço: é obrigado a indenizar o
consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços, desde que
provada a sua culpa. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, consoante art. 12 e
14, CDC. (responsabilidade civil do fornecedor e obrigação de indenizar
consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços). os danos
podem vir de qualquer das atividades típicas do fornecedor (projeto, fabricação,
construção, montagem, manipulação ou acondicionamento, insuficiência ou
inadequação de informações sobre uso e riscos dos produtos e serviços). 
Exercício 4:
Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, não é correto afirmar,
quanto ao regime anterior ao Código de Defesa do Consumidor, que:
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4
A ­ O consumidor devia demonstrar a culpa (responsabilidade subjetiva) do
fornecedor – art. 159 , CC/1916. 
B ­ O consumidor só podia acionar comerciante vendedor, e não fornecedores em
geral – não tinha ação direta contra eles. 
C ­ Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa,
resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório (art. 178,
§§ 2º e 5º, IV CC/1916). E não havia o vício de serviço. Falava­se apenas em
vício oculto de bem – vício aparente e de fácil constatação não geravam direito de
proteção. 
D ­ Na responsabilidade por vício redibitório só havia ação ex empto (de
redibição), e quanti minoris (abatimento de preço), insuficientes para o
interessado. 
E ­ O consumidor não tinha o ônus da prova e a responsabilidade civil do
fornecedor não dependia de culpa. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
D ­ A outra relação que não é correto afirma seria que a persecução executória
sobre o patrimônio do devedor era dificultada pela não adoção, na lei, da teoria
da desconsideração da personalidade jurídica (hoje a desconsideração tem
previsão no art. 50 do CC/2002). 
E ­ A outra relação que não é correto afirma seria que a persecução executória
sobre o patrimônio do devedor era dificultada pela não adoção, na lei, da teoria
da desconsideração da personalidade jurídica (hoje a desconsideração tem
previsão no art. 50 do CC/2002). 
Exercício 5:
Fornecedores procuram produzir bens e serviços adequados ao consumo, seguros,
eficientes e indenes de defeitos, utilizando­se, para tanto, de testes e controles de
produção e qualidade, para eliminar ou reduzir (pelo menos) a colocação no
mercado de produtos defeituosos.
Ainda assim,
A ­ Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde,
segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e
inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não por pessoas, e
se repetem com frequência, conforme as estatísticas. Tais defeitos, danos e
lesões são passíveis de indenização. 
B ­ Sempre são evitados os defeitos e lesões à saúde, segurança e patrimônio dos
consumidores e usuários. 
C ­ Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde,
segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e
inevitáveis, são produzidos por pessoas, e se repetem com frequência, sem
ensejar direito a indenização. 
D ­ Danos ocorrem sempre por dolo do fornecedor e somente por isso geram
direito à indenização. 
E ­ Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde,
segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e
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inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não se repetem com
frequência, conforme as estatísticas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ Tais danos, anônimos e inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e
serviços) e não por pessoas, e se repetem com frequência, conforme as
estatísticas. 
Exercício 6:Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que não se refere a exclusão de
responsabilidade civil do fornecedor:
A ­ O fornecedor prova que não colocou o produto no mercado. Aqui, a
responsabilidade é do real fornecedor, que verdadeiramente colocou o produto ou
serviço no mercado. 
B ­ Está excluída a responsabilidade se o fornecedor não executou o serviço
(exclusão sem previsão expressa no CDC). 
C ­ Defeito inexistente: mesmo que o fornecedor tenha colocado no mercado o
produto ou serviço, ainda que haja dano. Ocorre que o dano não decorreu do
defeito. O dano tem origem em causas diversas, e não em defeito atribuído à
coisa. 
D ­ Culpa concorrente do consumidor. Nesse caso não há nexo causal entre
defeito e dano. Trata­se de uso negligente e anormal do produto. O consumidor
ou usuário não segue as instruções ou advertências, emprega o produto de modo
inadequado; ou o produto é usado por pessoa a quem a mercadoria é
contraindicada. O uso é diverso do objetivamente previsto. Não se respeita o
prazo de validade (usa ou consome fora do prazo). Quando não se percebe vício
ou defeito manifesto. 
E ­ Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior. Para produto ou serviço. Não há
neste caso nexo causal entre defeito e dano. Ex.: raio faz explodir o
eletrodoméstico e pega fogo na casa – não há nexo causal. Não há como ligar
defeito eventual a evento danoso. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D ­ A culpa pode ser concorrente ou exclusiva da vítima para o evento danoso, na
culpa concorrente, a responsabilidade do fornecedor não desaparece, é só
atenuada

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