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1 Cap. 4 Física dos Transistores Bipolares de Junção - BJT 4.1 Considerações Gerais 4.2 Estrutura dos Transistores Bipolares 4.3 Operação dos Transistores Bipolares no Modo Ativo 4.4 Modelos de Transistores Bipolares 4.5 Operação dos Transistores Bipolares no Modo Saturação CH4 Physics of Bipolar Transistors 2 Transistor Bipolar CH4 Physics of Bipolar Transistors 3 Fonte de Corrente Dependente da Voltagem Fonte de Corrente Dependente da Voltagem pode atuar como um amplificador. Se Av = KRL é maior que 1, então o sinal é amplificado. AV= V out V in =−KR L CH4 Physics of Bipolar Transistors 4 Fonte de Corrente Dependente da Voltagem com Resistência na Entrada Independente do valor da Resistência de Entrada, a magnitude da amplificação permanece inalterada. CH4 Physics of Bipolar Transistors 5 Fonte de Corrente Dependente da Exponencial Voltagem Uma Fonte de Corrente Dependente da Exponencial Voltagem com três terminais é mostrada acima. O Transistor Bipolar Ideal pode ser modelado como tal. CH4 Physics of Bipolar Transistors 6 Estrutura e Simbologia dos Transistores Bipolares de Junção - BJT Transistor bipolar pode ser pensado como uma sanduíche de três regiões de Si/Ge dopadas. As duas regiões exteriores são dopadas com a mesma polaridade, ao passo que a região do meio é dopado com polaridade oposta. CH4 Physics of Bipolar Transistors 7 Injeção de Portadores Sob polarização reversa, a junção PN cria um grande campo elétrico atrai portadores minoritários (e-) injetados em uma região de minoria (P) para a outra região de maioria (N). Esta capacidade de a Junção PN, polarizada inversamente, coletar elétrons injetados do exterior de modo eficiente, demonstra essencialmente a operação de um Transistor Bipolar. CH4 Physics of Bipolar Transistors 8 Região Ativa Direta → Região Ativa Direta: VBE > 0, VBC < 0. → Cuidado !!! A fig. b) apresenta uma forma errada de modelagem do CKT da fig. a). CH4 Physics of Bipolar Transistors 9 Representação Bipolar Ocorre fluxo de corrente no Coletor devido à injeção de portadores na base. A dopagem do Emissor (N+) é maior que a da Base (P), assim a corrente de elétrons é maior que a corrente de lacunas. CH4 Physics of Bipolar Transistors 10 Transporte de Portadores na Base A concentração de (e-) é elevada em x=x1 devido à injeção de elétrons em função da Polarização Direta da Junção Base – Emissor; A concentração de (e-) cai para zero em x=x2, pois os elétrons, após alcançarem esta região, são atraídos para o coletor em função do elevado Campo Elétrico da Camada de Depleção da Junção Base/Coletor Polarizada Inversamente; A Corrente de Deriva é pequena devido ao baixo Campo Elétrico na Camada de Depleção da Junção Base-Emissor; A Corrente de Difusão é a principal componente devido à diferença de concentração de elétrons ao longo da Base. CH4 Physics of Bipolar Transistors 11 Corrente de Coletor Aplicando a lei da difusão, podemos determinar o fluxo de carga que atravessa a base na direção do colector. A equação acima mostra que o transistor é efetivamente um elemento controlado pela tensão, sendo portanto um bom candidato a amplificador. I C= A EqDn ni 2 N E W B (expV BEV T −1) I C =I Sexp V BE V T I S= AEqDn ni 2 N EW B CH4 Physics of Bipolar Transistors 12 Combinação de Transistores em Paralelo Quando dois transistores são colocados em paralelo e experimentam o mesmo potencial nos três terminais, ele pode ser pensado como um único transistor com o dobro da área do emissor. CH4 Physics of Bipolar Transistors 13 Configuração Simples de um Transistor Embora um transistor seja um conversor de tensão – corrente, isto é, Fonte de Corrente Dependente da Tensão, a tensão de saída pode ser obtida em VC pela inserção de uma resistência de carga (RL) no coletor, permitindo que a corrente controlada (corrente de coletor) passe através de RL. CH4 Physics of Bipolar Transistors 14 Fonte de Corrente Constante Em condições ideais, a corrente de coletor não depende da tensão de Polarização entre Coletor e Emissor (VCE). Esta propriedade permite ao transistor comportar-se como uma Fonte de Corrente Constante quando a tensão de Polarização da Junção Base-Emissor é fixa (VBE = Cte). CH4 Physics of Bipolar Transistors 15 Corrente de Base A Corrente de Base é proporcional à Corrente do Coletor e do Emissor e tem duas componentes: 1) a injeção inversa de lacunas para o emissor ; e 2) a recombinação de lacunas com os elétrons provenientes do emissor. IC =βI B I E=( β + 1) IB CH4 Physics of Bipolar Transistors 16 Corrente de Emissor Aplicando a lei de Kirchoff para o transistor, podemos facilmente encontrar a corrente do emissor. I E=I C +I B I E=I C(1+1β ) I E=I B (β+1) β= I C I B CH4 Physics of Bipolar Transistors 17 Resumo das Correntes IC =I Sexp V BE V T IB= 1 β I Sexp V BE V T I E= β+1 β I Sexp V BE V T β β+1 =α CH4 Physics of Bipolar Transistors 18 BJT - Modelo de Grandes Sinais Um diodo é inserido entre a Base e o Emissor; Uma Fonte de Corrente Dependente da Exponencial da Tensão é inserida entre o Coletor e Emissor. CH4 Physics of Bipolar Transistors 19 Exemplo: Máximo RL Quando RL aumenta, Vx cai e, eventualmente, polariza a junção Coletor- Base diretamente, forçando o transistor a sair da região ativa. Portanto, existe uma tolerância máxima para a resistência coletor. CH4 Physics of Bipolar Transistors 20 Curvas Características do BJT CH4 Physics of Bipolar Transistors 21 Exemplo: Curvas Características - ( I x V ) CH4 Physics of Bipolar Transistors 22 Transcondutância - gm A Transcondutância gm mostra uma medida da capacidade do transistor converter a tensão em corrente. gm é um dos parâmetros mais importantes em projetos de circuitos eletrônicos/amplificadores e depende do Ponto de Operação – PO ou Ponto Quiescente – PQ , onde PO = PQ é o par ordenado (VCE , IC). gm= d dV BE (I SexpV BEV T ) gm= 1 V T I S exp V BE V T gm= I C V T CH4 Physics of Bipolar Transistors 23 Visualização da Transcondutância O parâmetro gm pode ser visualizado como a inclinação de IC x VBE. Notem na Curva IC x VBE que grandes valores de IC implicam inclinações mais elevadas e portanto valores mais altos para o parâmetro gm. CH4 Physics of Bipolar Transistors 24 Transcondutância e Área Quando a área AE do emissor de um transistor é multiplicada por n, para um VBE constante, IS aumenta e portanto IC e gm aumentam por um fator n. Assim: → I's = n . Is → g'm = n.gm → I'c = n . Ic CH4 Physics of Bipolar Transistors 25 Transcondutância e Ic A figura acima mostra que, para uma mesma variação de VBE, a excursão da corrente de coletor em torno IC2 é maior que em torno de IC1. Isso ocorre porque gm depende do Ponto de Operação e como IC2 > IC1 , concluímos que gm2 > gm1. CH4 Physics of Bipolar Transistors 26 Modelo de Pequenos Sinais O Modelo para pequenos sinais é obtido supondo pequena variação de tensão em dois terminais enquanto o terceiro matem a tensão fixa. Analisa-se então a variação da corrente nos três terminais e representam-se essas variações com fontes controladas e/ou resistores. CH4 Physics of Bipolar Transistors 27 Modelo de Pequenos Sinais: variação de VBE CH4 Physics of Bipolar Transistors 28 Modelo de Pequenos Sinais: variação de VCE Idealmente, VCE não tem efeito sobre a corrente de colector e, assim, não irá contribuir para o modelo depequenos sinais. Pode ser mostrado que o VCB também não tem efeito sobre o referido modelo. CH4 Physics of Bipolar Transistors 29 Modelo de Pequenos Sinais - Exemplo I Suponha Is=3 x 10-16 A , β=100 e VT = 26 mV. Os parâmetros do modelo de pequenos sinais são calculados a partir do Ponto de Operação (análise CC) e são usados para calcular a variação na corrente de colector, devido a uma mudança na VBE. gm= I C V T =1 3 .75Ω r π= β gm =375Ω CH4 Physics of Bipolar Transistors 30 Modelo de Pequenos Sinais - Exemplo II Neste exemplo, um resistor RC é colocado entre a fonte de alimentação VCC e o colector, proporcionando um ponto para obtenção de uma tensão de saída vout. CH4 Physics of Bipolar Transistors 31 Terra - CA Uma vez que a tensão de alimentação VCC não varia com o tempo, ela é considerada nula/aterrada ( VCC = 0) na análise de pequenos sinais. CH4 Physics of Bipolar Transistors 32 Efeito Early A alegação de que a corrente do coletor não depende VCE não é precisa. Com o aumento da VCE, a região de depleção entre a base e o coletor aumenta e a largura efetiva da base diminui, o que leva a um aumento da corrente de coletor. CH4 Physics of Bipolar Transistors 33 Curvas Características x Efeito Early Com efeito Early, a corrente de coletor torna-se maior do que o habitual e, além disso, varia conforme VCE. CH4 Physics of Bipolar Transistors 34 Efeito Early - Representação CH4 Physics of Bipolar Transistors 35 Efeito Early e o Modelo de Grandes Sinais O Efeito Early pode ser contabilizado no modelo de grandes sinais simplesmente pela mudando na corrente de coletor por um fator de correção. Neste caso, a corrente de base não muda. CH4 Physics of Bipolar Transistors 36 Efeito Early e o Modelo de Pequenos Sinais ro= ΔV CE ΔIC = V A I Sexp V BE V T ≈ V A I C CH4 Physics of Bipolar Transistors 37 Resumo CH4 Physics of Bipolar Transistors 38 Transistor Bipolar na Saturação Quando a tensão coletor cai abaixo de tensão de base e polariza diretamente a junção coletor-base, a corrente de base aumenta e reduz o fator de ganho de corrente, β. CH4 Physics of Bipolar Transistors 39 Modelo de Grandes Sinais para a Região de Saturação CH4 Physics of Bipolar Transistors 40 I x V – Curvas Características A velocidade do BJT também reduz na saturação. CH4 Physics of Bipolar Transistors 41 Example: VCC aceitável A fim de manter BJT na região de saturação, a tensão de coletor não deve cair abaixo da tensão de base menos 400 mV. Uma relação linear pode ser obtida entre VCC e RC e uma região aceitável pode ser escolhida. V CC≥IC RC+(V BE−400mV ) CH4 Physics of Bipolar Transistors 42 Saturação Plena Na Região de Saturação Plena, o transistor perde a sua capacidade de corrente controlada por tensão e VCE torna-se constante. CH4 Physics of Bipolar Transistors 43 Transistor PNP Um transistor PNP apresenta polaridades do emissor, coletor, e base invertidas, quando comparadas ao NPN. Todos os princípios que se aplicam ao NPN são igualmente aplicáveis ao PNP, com a excepção de que o emissor tem um potencial mais elevado que a base e base a um potencial superior ao colector. CH4 Physics of Bipolar Transistors 44 NPN x PNP CH4 Physics of Bipolar Transistors 45 PNP Equações I C =I Sexp V EB V T I B= I S β exp V EB V T I E= β+1 β I Sexp V EB V T I C=(I SexpV EBV T )(1+V ECV A ) Early Effect CH4 Physics of Bipolar Transistors 46 Modelo de Grandes Sinais - PNP CH4 Physics of Bipolar Transistors 47 PNP - Polarização Note que o emissor está em um potential mais alto que a base o coletor. CH4 Physics of Bipolar Transistors 48 Análise de Pequenos Sinais CH4 Physics of Bipolar Transistors 49 Modelo de Pequenos Sinais - PNP O Modelo de Pequenos Sinais para transistor PNP é idêntico ao do NPN. CH4 Physics of Bipolar Transistors 50 Modelo de Pequenos Sinais - Exemplo I CH4 Physics of Bipolar Transistors 51 Modelo de Pequenos Sinais - Exemplo II Modelo de Pequenos Sinais é identico ao anterior. CH4 Physics of Bipolar Transistors 52 Modelo de Pequenos Sinais - Exemplo III Uma vez que durante a análise de Pequenos Sinais O Vcc constante é considerado terra CA. O modelo final será idêntico aos dois anteriores. CH4 Physics of Bipolar Transistors 53 Modelo de Pequenos Signais Exemplo IV Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53
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