Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * CONCRETO CONCRETO: APLICAÇÕES DAS DIVERSAS TECNOLOGIAS: SIMPLES, LEVE, ARMADO E PROTENDIDO. * * Concreto... Mistura de cimento, água e materiais inertes que empregado em estado plástico, endurece com o passar do tempo, devido à hidratação do cimento, isto é, sua combinação química com a água. Com o tempo o concreto vai aumentando sua resistência. * * É o processo que vai procurar a homogeneidade de todos os componentes do concreto. Cada partícula do cimento deve estar em contato com a água, formando uma pasta homogênea e que envolva totalmente todos os agregados. Duas qualidades fundamentais: Homogeneidade: a composição deverá ser a mesma em todos os pontos da mistura. Integridade: todas as partículas de água deverão estar em contato com todas as partículas sólidas. MISTURA DO CONCRETO * * FORMAS DE MISTURA DO CONCRETO MISTURA MANUAL Utilizada em pequenos serviços, sendo satisfatória para pequenas quantidades de concreto. A mistura é feita com pás ou enxadas, e inicia-se com a mistura dos agregados graúdos, depois adicionada uma mistura de areia e cimento. Após a homogeneização, coloca-se água de modo gradual. MISTURA MECÂNICA É a mistura feita com betoneira, que faz a mistura por tombamento do material. A máquina gira e o material é misturado por aletas internas. Fatores fundamentais no processo: * * FORMAS DE MISTURA DO CONCRETO MISTURA MANUAL * * FORMAS DE MISTURA DO CONCRETO MISTURA MECÂNICA * * Tempo de mistura depende do tamanho da betoneira, conforme tabela abaixo: Plan1 CONCRETO CP I CP I - S CP II - E CP II - Z CP II - F CP III CP IV CP V - ARI CPB CPP Simples Magro Armado estrutural Protendido antes da concretagem Protendido após a cura Armado, desforma rápida, curado por aspersão ou cura química Armado, desforma rápida, curado a vapor ou cura térmica Para elementos pré-moldados curados por aspersão CONCRETO CP I CP I - S CP II - E CP II - Z CP II - F CP III CP IV CP V - ARI CPB CPP Para elementos pré-moldados, para desforma rápida, curados por aspersão Para elementos pré-moldados, para desforma rápida, curados a vapor ou cura térmica Pavimento de concreto simples ou armado Pisos industriais Arquitetônico Com agregados reativos Para meio agressivo (mar ou esgotos) Para grandes volumes Plan2 AGREGADO GRANUL. (mm) CIMENTO (kg/m³) UTILIZAÇÃO DENSID. (t/m³) Capacidade da betoneira (l) Tempo de mistura Vermiculita 2 à 3 300 Isolamento térmico 0.6 Mínimo Máximo 6 à 12 150 0.3 até 750 1' 00" 1' 30" Escória expandida 0 à 6 200 1.4 1,500 1' 15" 1' 30" 0 à 25 200 Estruturas 1.3 2,250 1' 30" 2' 00" Pedra-pome 2 à 8 200 Isolamento térmico 1.0 3,000 1' 45" 2' 30" 2 à 20 150 0.8 3,750 2' 00" 2' 45" Perlite 0 à 5 300 Estruturas e isolam. térmico 0.5 4,500 2' 15" 3' 00" 0 à 5 150 Isolamento térmico 0.3 Haydite 0 à 20 350 Estruturas 1.6 Magnetita 0 à 30 300 3.9 Barita 0 à 30 300 3.9 Ferro fundido 10 à 30 300 4.7 Sucata 10 à 30 300 5.5 Plan3 MISTURA DE AGREGADOS: BRITA I E BRITA II Brita I 30 35 40 45 50 55 60 Brita II 70 65 60 55 50 45 40 Massa Unitária Solta 1.35 1.36 1.39 1.41 1.44 1.42 1.40 % de vazios 50.2 49.8 48.7 48.0 46.9 47.6 48.3 MISTURA DE AGREGADOS: AREIA, BRITA I E BRITA II Areia 30 35 40 45 50 55 60 Brita I e brita II 70 65 60 55 50 45 40 Massa Unitária Solta 1.51 1.55 1.60 1.65 1.73 1.68 1.62 % de vazios 43.7 41.9 40.1 38.0 35.0 35.4 38.4 * * Velocidade da mistura depende também do tamanho da betoneira, conforme fórmula abaixo: Colocação dos materiais 50% da água 50 à 70% dos agregados Cimento Resto dos agregados Resto da água Plan1 CONCRETO CP I CP I - S CP II - E CP II - Z CP II - F CP III CP IV CP V - ARI CPB CPP Simples Magro Armado estrutural Protendido antes da concretagem Protendido após a cura Armado, desforma rápida, curado por aspersão ou cura química Armado, desforma rápida, curado a vapor ou cura térmica Para elementos pré-moldados curados por aspersão CONCRETO CP I CP I - S CP II - E CP II - Z CP II - F CP III CP IV CP V - ARI CPB CPP Para elementos pré-moldados, para desforma rápida, curados por aspersão Para elementos pré-moldados, para desforma rápida, curados a vapor ou cura térmica Pavimento de concreto simples ou armado Pisos industriais Arquitetônico Com agregados reativos Para meio agressivo (mar ou esgotos) Para grandes volumes Plan2 AGREGADO GRANUL. (mm) CIMENTO (kg/m³) UTILIZAÇÃO DENSID. (t/m³) Capacidade da betoneira (l) Tempo de mistura Vermiculita 2 à 3 300 Isolamento térmico 0.6 Mínimo Máximo 6 à 12 150 0.3 750 1' 00" 1' 30" Escória expandida 0 à 6 200 1.4 1,500 1' 15" 1' 30" 0 à 25 200 Estruturas 1.3 2,250 1' 30" 2' 00" Pedra-pome 2 à 8 200 Isolamento térmico 1.0 3,000 1' 45" 2' 30" 2 à 20 150 0.8 3,750 2' 00" 2' 45" Perlite 0 à 5 300 Estruturas e isolam. térmico 0.5 4,500 2' 15" 3' 00" 0 à 5 150 Isolamento térmico 0.3 Haydite 0 à 20 350 Estruturas 1.6 Magnetita 0 à 30 300 3.9 Barita 0 à 30 300 3.9 Ferro fundido 10 à 30 300 4.7 Sucata 10 à 30 300 5.5 N = 20 N= Rotações por minuto (rpm) √D D= Diâmetro do tambor em metros Plan3 MISTURA DE AGREGADOS: BRITA I E BRITA II Brita I 30 35 40 45 50 55 60 Brita II 70 65 60 55 50 45 40 Massa Unitária Solta 1.35 1.36 1.39 1.41 1.44 1.42 1.40 % de vazios 50.2 49.8 48.7 48.0 46.9 47.6 48.3 MISTURA DE AGREGADOS: AREIA, BRITA I E BRITA II Areia 30 35 40 45 50 55 60 Brita I e brita II 70 65 60 55 50 45 40 Massa Unitária Solta 1.51 1.55 1.60 1.65 1.73 1.68 1.62 % de vazios 43.7 41.9 40.1 38.0 35.0 35.4 38.4 * * TRANSPORTE DO CONCRETO PARA A OBRA – É o procedimento que ocorre quando o concreto é preparado em usina. Podem ser: Caminhão basculante comum: utilizado para percursos de no máximo 45 min, porém, não adequado pois pode haver perda de material, Segregação devido à falta de agitação, Evaporação, Problemas com a descarga, por não ser a apropriada. Caminhão betoneira: são agitadores (de 6 à 10 rpm) e misturadores (de 16 à 20 rpm). Quando pronto, pode ser utilizado em percursos de até 90 min, ou pode ter a água adicionada apenas na obra. * * DENTRO DA OBRA – É o transporte após a descarga do concreto pela betoneira. Podem ser: Transporte manual Caixas ou padiolas de no máx. 70kg, para 2 homens, Baldes içados por cordas, para transporte vertical. Transporte com carrinhos ou giricas Deve-se ter caminhos apropriados e rampas suaves Os carrinhos devem possuir pneus. Transporte com caçambas de gruas ou guindastes São caçambas especiais para concreto com descarga de fundo e que são acionadas hidraulicamente. Os fatores limitadores são a altura e a carga. * * LANÇAMENTO DO CONCRETO PARA A OBRA – É o processo de colocação do concreto nas formas. O principal cuidado é evitar que o material se separe. Algumas indicações são: Evitar o arrasto à distâncias muito grandes, Evitar o lançamento de grandes alturas. O máximo são 2m. * * CURA DO CONCRETO É uma operação que pretende evitar a retração hidráulica nas primeiras idades do concreto, quando sua resistência ainda é pequena. A perda de água se dá por vários motivos, tais como sol e vento, e evitar a perda d’água diminui a retração, que pode ser: Antógena – que é a redução do volume da pasta Hidráulica – que é a perda de água não fixada Térmica – que ocorre pela reação exotérmica da hidratação do concreto. Cuidados e para os primeiros dias podem ser: Molhar a superfície exposta nos primeiros dias Proteger com tecidos umedecidos Emulsões que formem películas impermeáveis * * ALGUNS TIPOS DE CONCRETO CONCRETO CONVENCIONAL Podemos dizer que o Concreto Convencional é aquele sem qualquer característica especial e que é utilizado no dia a dia da construção civil podendo ser aplicado na execução de quase todos os tipos de estruturas, com os devidos cuidados quanto ao seu adensamento. Na obra, o caminhão pode descarregar diretamente nas formas, ou pode ser transportado por meio de carrinhos de mão, gericas, gruas ou elevadores, não podendo ser bombeado. * * CONCRETO ARMADO Chamamos de concreto armado à estrutura de concreto que possui em seu interior, armações feitas com barras de aço. Estas armações são necessárias para atender à deficiência do concreto em resistir a esforços de tração (seu forte é a resistência à compressão) e são indispensáveis na execução de peças como vigas e lajes, por exemplo. * * CONCRETO CICLÓPICO O concreto ciclópico ou fundo de pedra argamassada, como é conhecido em algumas aplicações, nada mais é do que a incorporação de pedras denominadas “pedras de mão” ou “matacão” ao concreto pronto. Estas pedras não fazem parte da dosagem do concreto e por diversos motivos, não devem ser colocadas dentro do caminhão betoneira, mas diretamente no local onde o concreto foi aplicado. * * CONCRETO LEVE Os concretos leves são reconhecidos pelo seu reduzido peso específico e elevada capacidade de isolamento térmico e acústico. Enquanto os concretos normais têm sua densidade variando entre 2.300 e 2.500 kg/m³, os leves chegam a atingir densidades próximas a 500 kg/m³. Os concretos leves mais utilizados são os celulares e os produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida. * * CONCRETO PROJETADO Concreto que é lançado por equipamentos especiais e em alta velocidade sobre uma superfície, proporcionando a compactação e a aderência do mesmo a esta superfície. São utilizados para revestimentos de túneis, paredes, pilares, contenção de encostas, etc. Este Concreto pode ser projetado por via-seca ou via-úmida, alterando desta forma a especificação do equipamento de aplicação e do traço que será utilizado. * * CONCRETO PROTENDIDO A resistência à tração do concreto está situada na ordem de 10% de sua resistência à compressão, sendo geralmente desprezada nos cálculos estruturais. Artifício de introduzir na estrutura, um estado prévio de tensões, através de uma compressão prévia na peça concretada (protensão). utilização de cabos de aço de alta resistência, que são tracionados e fixados no próprio concreto. Os cabos de protensão têm resistência em média quatro vezes maior do que os aços utilizados no concreto armado. * * CONCRETO EXTRUDADO Concreto extrusado é aquele que é aplicado para a construção de guias e sarjetas. O concreto utilizado na máquina extrusora deve ser elaborado com brita zero (pedrisco) e ter uma consistência (slump) de aproximadamente 20 mm para atender às necessidades do equipamento. O consumo de cimento deste concreto varia entre 200 e 300 kgs/m³. * * Massa Específica Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Serão considerados os concretos de massa específica normal (ρc), compreendida entre 2000 kg/m3 e 2800 kg/m3. Para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto simples o valor 2400 kg/m3 e para o concreto armado 2500 kg/m3. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão Resistência à tração Módulo de Elasticidade Os ensaios são realizados para: controle da qualidade atendimento às especificações. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão Resistência à compressão simples (fc) é a característica mecânica mais importante Moldados segundo a: NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto Ensaiados segundo: NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão O corpo-de-prova padrão brasileiro é o cilíndrico 15cm de diâmetro e 30cm de altura idade de referência para o ensaio é 28 dias. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão Após ensaio de um número muito grande de corpos-de-prova Curva Estatística de Gauss ou Curva de Distribuição Normal * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão Na curva de Gauss encontram-se dois valores de fundamental importância: resistência média do concreto à compressão, fcm, e resistência característica do concreto à compressão, fck. O valor fcm é a média aritmética dos valores de fc para o conjunto de corpos de prova ensaiados, e é utilizado na determinação da resistência característica, fck, por meio da fórmula: fck = fcm − 1,65s * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão O valor 1,65 corresponde ao quantil de 5%, ou seja, apenas 5% dos corpos de prova possuem fc < fck, ou, ainda, 95% dos corpos-de-prova possuem fc ≥ fck. Portanto, pode-se definir fck como sendo o valor da resistência que tem 5% de probabilidade de não ser alcançado, em ensaios de corpos-de-prova de um determinado lote de concreto. fck = fcm − 1,65s * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão NBR 8953 define as classes de resistência em função de fck. Concreto classe C30, por exemplo, corresponde a um concreto com fck = 30MPa. Nas obras, devido ao pequeno número de corpos-de-prova ensaiados, calcula-se fck estimado. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à Compressão * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração a)Ensaio de tração direta (fct) Aplica-se tração axial, até a ruptura, em corpos-de-prova de concreto simples. A seção central é retangular, medindo 9cm por 15cm, e as extremidades são quadradas, com 15cm de lado. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Resistência à tração a)Ensaio de tração direta (fct) * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração b)Ensaio de tração na compressão diametral (fct, sp) (spliting test) conhecido internacionalmente como Ensaio Brasileiro. Para a sua realização, um corpo-de-prova cilíndrico de 15cm por 30 cm é colocado com o eixo horizontal entre os pratos da prensa sendo aplicada uma força até a sua ruptura por tração indireta (ruptura por fendilhamento). * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração c) Ensaio de tração na flexão (fct, f) Para a realização deste ensaio, um corpo-de-prova de seção prismática é submetido à flexão, com carregamentos em duas seções simétricas, até à ruptura.O ensaio também é conhecido por “carregamento nos terços”, pelo fato das seções carregadas se encontrarem nos terços do vão. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração c) Ensaio de tração na flexão (fct, f) * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração c) Ensaio de tração na flexão * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Resistência à tração Relações entre os resultados dos ensaios Como os resultados obtidos nos dois últimos ensaios são diferentes dos relativos ao ensaio de referência, de tração direta, há coeficientes de conversão. Considera-se a resistência à tração direta, fct, igual a 0,9 fct,sp ou 0,7 fct,f, ou seja, coeficientes de conversão 0,9 e 0,7, para os resultados de compressão diametral e de flexão, respectivamente. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Módulo de elasticidade σ a tensão, ε a deformação específica E o Módulo de Elasticidade ou Módulo de Deformação Longitudinal σ = E ε , A relação entre tensão e deformação, para determinados intervalos, pode ser considerada linear (Lei de Hooke) * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Módulo de elasticidade O módulo de deformação tangente inicial é obtido segundo ensaio descrito na NBR 8522 – Concreto – Determinação do módulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação. Quando não forem feitos ensaios e não existirem dados mais precisos sobre o concreto, para a idade de referência de 28 dias, pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade inicial usando a expressão: Eci = 5600 fck1/2 Eci e fck são dados em MPa. * * PROPRIEDADES MECÂNICAS Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Módulo de elasticidade Coeficiente de Poisson Quando uma força uniaxial é aplicada sobre uma peça de concreto, resulta uma deformação longitudinal na direção da carga e, simultaneamente, uma deformação transversal com sinal contrário. A relação entre a deformação transversal e a longitudinal é denominada coeficiente de Poisson e indicada pela letra ν. Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e de tração menores que fct, pode ser adotado ν = 0,2. * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Estados múltiplos de tensão Na região dos apoios das vigas, pode ocorrer fissuração por causa da força cortante. Essas fissuras, com inclinação de 45° bielas de compressão Portanto, a resistência do concreto depende do estado de tensão a que ele se encontra submetido. * * Slide Anterior Próximo Slide Estrutura Interna do Concreto CONCRETO mistura dos agregados graúdos e miúdos com cimento e água reação química do cimento com a água, massa coesiva de cimento hidratado. A reação química de hidratação do cimento redução de volume, poros Durante o amassamento do concreto, o gel de cimento envolve os agregados e endurece com o tempo, formando cristais. Ao endurecer, o gel liga os agregados, resultando um material resistente e monolítico As deformações do concreto dependem essencialmente de sua estrutura interna. * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Estrutura Interna do Concreto Retração: redução de volume que ocorre no concreto, mesmo na ausência de tensões mecânicas e de variações de temperatura. Causas : • Retração química: contração da água não evaporável, durante o endurecimento do concreto. • Retração capilar: ocorre por evaporação parcial da água capilar e perda da água adsorvida. A tensão superficial e o fluxo de água nos capilares provocam retração. • Retração por carbonatação: Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O (ocorre com diminuição de volume). * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Estrutura Interna do Concreto Expansão: aumento de volume do concreto, que ocorre em peças submersas. Nessas peças, no início tem-se retração química. Porém, o fluxo de água é de fora para dentro. As decorrentes tensões capilares anulam a retração química e, em seguida, provocam a expansão da peça. * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Estrutura Interna do Concreto Deformação imediata: se observa por ocasião do carregamento. Corresponde ao comportamento do concreto como sólido verdadeiro, e é causada por uma acomodação dos cristais que formam o material. * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Estrutura Interna do Concreto Fluência: deformação diferida, causada por uma força aplicada. Corresponde a um acréscimo de deformação com o tempo, se a carga permanecer. Ao ser aplicada uma força no concreto, ocorre deformação imediata, com uma acomodação dos cristais. Essa acomodação diminui o diâmetro dos capilares e aumenta a pressão na água capilar, favorecendo o fluxo em direção à superfície. Tanto a diminuição do diâmetro dos capilares quanto o acréscimo do fluxo aumentam a tensão superficial nos capilares, provocando a fluência. * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Estrutura Interna do Concreto Deformações térmicas: coeficiente de variação térmica αte é deformação correspondente a uma variação de temperatura de 1°C. Para o concreto armado, para variações normais de temperatura, a NBR 6118 permite adotar αte = 10-5 /°C. * * Slide Anterior Próximo Slide Slide Anterior Próximo Slide Fatores que influenciam nas propriedades do concreto: • Tipo e quantidade de cimento; • Qualidade da água e relação água-cimento; • Tipos de agregados, granulometria e relação agregado-cimento; • Presença de aditivos e adições; • Procedimento e duração da mistura; • Condições e duração de transporte e de lançamento; • Condições de adensamento e de cura; • Forma e dimensões dos corpos-de-prova; • Tipo e duração do carregamento; • Idade do concreto; umidade; temperatura etc.
Compartilhar