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Aula de Sistema Esquelético.pptx

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SISTEMA ESQUELÉTICO
Introdução à Osteologia
Profa. Drª. Nicole Ribeiro
INTRODUÇÃO
• Osteologia: estudo dos ossos;
• Esqueleto: conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções.
OS OSSOS
 São órgãos esbranquiçados, muito duros;
 É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização .
FUNÇÕES DO ESQUELETO
Oferece sustentação ao organismo (apoio);
Protege os órgãos internos (estruturas vitais);
Fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos (base mecânica para o movimento);
Armazenamento de sais (cálcio);
Órgão hematopoiético (suprimento contínuo de células sangüíneas novas).
A quantidade de medula óssea vermelha diminui com a idade;
Em situações normais, isso não faz tanta diferença, uma vez que a produção consegue manter um número normal de células sanguíneas, entretanto em episódios de sangramento há um problema: idosos demoram mais tempo para repor as células sanguíneas, possuindo uma recuperação mais lenta do que o normal. 
ARMAZENAMENTO DE TRIGLICERÍDEOS
Com o avançar da idade, a produção de células sanguíneas diminui, e a maior parte da medula passa a ser formada por adipócitos = medula óssea amarela.
TECIDO ÓSSEO
Apesar de sua aparência simples, o osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico.
Sendo formado por um conjunto de tecidos distintos e especializados que contribuem para o seu arranjo final.
Cada osso individual pode ser considerado um órgão. Os tecidos que compõe o osso são:
-Tecido ósseo
-Tecido cartilaginoso
-Tecido epitelial
-Tecidos formadores de células sanguíneas
-Tecido nervoso
-Tecido adiposo
O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho.
Mesmo depois de completarmos o nosso crescimento, os ossos são remodelados continuamente. Enquanto um grupo de células se encarrega de absorver o “osso velho”, um outro grupo é responsável pela formação do “osso novo”, substituindo aquele absorvido;
Até os 35 anos, o processo de formação supera o da absorção; após essa idade, há uma perda anual de 0,3% da massa óssea em ambos os sexos.
OSTEOPOROSE
Doença osteometabólica, caracterizada por diminuição progressiva da massa óssea, 
com modificações na arquitetura trabecular, levando à diminuição da 
resistência óssea e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas 
de baixa energia ou menor impacto.
CONFIGURAÇÃO INTERNA - TIPOS DE TECIDOS
O estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substância óssea compacta e a
substância óssea esponjosa;
Embora os elementos constituintes sejam os mesmos nos dois tipos de substância óssea, eles dispõem-se diferentemente conforme o tipo considerado e o seu aspecto macroscópico também difere.
As lamínulas de tecido 
 encontram-se fortemente unidas;
Por esta razão, este tipo é mais denso e duro
As lamínulas mais irregulares em forma 
e tamanho, se arranjam deforma a deixar entre si,
 espaços ou lacunas 
OSSO ESPONJOSO
OSSO COMPACTO
Osteogênese imperfeita
É uma condição rara do tecido conjuntivo, de caráter genético e hereditário, que afeta aproximadamente uma em cada 20 mil pessoas;
A principal característica é a fragilidade dos ossos que quebram com enorme facilidade.
CONFIGURAÇÃO EXTERNA
As saliências servem para articular os ossos entre si ou para a fixação de músculos, ligamentos, cartilagens etc.
As superfícies articulares são lisas e revestidas de cartilagem.
CONFIGURAÇÃO EXTERNA
Entre as aberturas, em geral destinados á passagem de nervos ou vasos, encontram-se os forames, meatos, óstios, poros, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
Os ossos podem ser classificados de acordo com:
FORMA:
Ossos longos
Ossos planos ou laminares
Ossos curtos
Ossos irregulares
Ossos pneumáticos
Ossos sesamóides
POSIÇÃO TOPOGRÁFICA: 
Ossos axiais
 Ossos apendiculares
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma:
Ossos longos: apresentam comprimento maior que a largura e a espessura. Exemplos: fêmur, úmero, rádio.
*A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência
ESTRUTURA DOS OSSOS LONGOS
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem. 
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
 OSSOS LONGOS
2 EPÍFISES: EXTREMIDADES
DIÁFISE: CORPO
CANAL MEDULAR
MEDULA ÓSSEA
CARTILAGEM EPIFISAL
Crescimento do osso em comprimento
Cavidade: osso longo = tubular
22
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
2. Ossos curtos: praticamente apresenta equivalência das três dimensões. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
Permitem uma amplitude de movimento maior!
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
3 – Ossos Planos, chatos ou laminares: apresentam comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
4 – Ossos irregulares: não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos. Apresentam morfologia complexa. Exemplos: vértebras e osso temporal. 
Possuem protuberâncias para conectar os músculos, tendões e ligamentos.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
5 – Ossos pneumáticos: São ossos que contêm cavidades cheias de ar, de volume variado, revestidas de mucosa e contendo ar. (seios ou sinus). São encontrados apenas no crânio e na face (frontal, maxilar, etmóide e esfenóide). 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
6 – Ossos sesamóides: desenvolvem-se entre as articulações. Exemplo: patela. 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS - FORMA
Existem ossos que dadas as suas peculiaridades morfológicas, são classificados em mais de um grupo:
Vista anterior
Vista inferior
Osso frontal: é um osso laminar, mas também pneumático
ESQUELETO AXIAL
Mediano, formando o eixo do corpo
(crânio, hióide, coluna e caixa torácica)
POSIÇÃO TOPOGRÁFICA
ESQUELETO AXIAL
Os ossos do crânio são chatos e com exceção da mandíbula, articulam-se entre si
por junturas que não permitem mobilidade = SUTURAS
Ao todo são 22 ossos:
08 Neurocrânio
14 Viscerocrânio
OSSOS DO CRÂNIO
Os ossos do crânio estão unidos firmemente pra proteger o encéfalo;
Ficam situados na parte mais alta do corpo humano, sustentados pela coluna cervical;
O crânio humano é composto por 22 ossos e 3 ossículos no interior do ouvido
NEUROCRÂNIO
VISCEROCRÂNIO
Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm. 
Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
Eles serão submetidos a exames neurológicos e de imagem, sendo a Ultrassonografia Transfontanela a primeira opção indicada, e, a tomografia, quando a fontanela estiver fechada. 
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 Ao nascimento, os bebês com suspeita de microcefalia serão submetidos a exame físico e medição do perímetro cefálico. 
Não há tratamento específico para a microcefalia. Existem ações de suporte que podem auxiliar no desenvolvimento do bebê e da criança.
36
OSSOS DO NEUROCRÂNIO
OSSO HIÓIDE
Situa-se na parte anterior do pescoço humano, abaixo do maxilar inferior e à frente da porção cervical da coluna vertebral. Não está articulado com mais nenhum osso. É apenas suportado pelos músculos do pescoço. Suporta, por sua vez, a base da língua. 
ESQUELETO AXIAL – COLUNA VERTEBRAL
Compõe-se de 33 ossos chamadas
VÉRTEBRAS, distribuídas em grupos:
7
12
5
9
5 sacrais
4 coccígeas
PRINCIPAIS FUNÇÕES
A coluna vertebral é o eixo ósseo do corpo, situada no dorso, na linha mediana, capaz de sustentar, amortecer e transmitir o peso corporal;
Além disto, supre a flexibilidade necessária à movimentação, protege a medula espinhal e forma com as costelas e o esterno o tórax ósseo, que funciona como um fole para os movimentos respiratórios. 
AS VÉRTEBRAS
 São os ossos individuais da coluna;
 Os discos intervertebrais são estruturas arredondas e achatadas localizados entre duas vértebras vizinhas (amortecedores): 
Os discos intervertebrais são constituídos de material fibroso e gelatinoso (dão mobilidade para nos locomover, correr, saltar, girar o tronco e a cabeça). Cada disco é formado por um núcleo pulposo interno e do ânulo fibroso externo.
VÉRTEBRAS CERVICAIS
O Atlas não tem um corpo vertebral como a maioria das demais vértebras.
SACRO E CÓCCIX
ESQUELETO AXIAL – CAIXA TORÁCICA
Contém os principais órgãos da respiração e circulação:
Face dorsal: 12 vértebras torácicas e parte dorsal das costelas;
Face ventral: esterno e cartilagens costais;
Faces laterais: costelas.
Esqueleto do tórax: caixa formada por ossos e cartilagens
ESTERNO
O osso esterno é um osso chato, localizado na parte anterior do tórax
O esterno serve para sustentação das costelas e da clavícula, formando a caixa torácica onde ficam protegidos os pulmões, coração e os grandes vasos 
COSTELAS
Há doze de cada lado. As sete primeiras articulam-se na frente com o esterno por meio de uma cartilagem, que lhes é própria (costelas verdadeiras). Da oitava à décima costela elas se unem através de suas cartilagens a uma cartilagem comum, que se articula com o esterno (costelas falsas). A décima-primeira e a décima-segunda costela não se articulam com o esterno (costelas flutuantes).
A união entre estas duas porções de esqueleto (AXIAL E APENDICULAR)
 se faz por meio de cinturas: escapular ou torácica e pélvica:
A cintura pélvica fornece um suporte forte e estável para a coluna vertebral e as vísceras.
Sínfise púbica se unem posteriomente ao sacro
Crista ilíaca
Articulação sacroilíaca
Promontório sacral
sacro
margem pélvica
Cóccix
acetábulo
Forame obturado
pelve
OSSO DO 
QUADRIL
ESQUELETO APENDICULAR
Cintura escapular
Cintura pélvica
Membros Sup.
Membros Inf.
MEMBRO SUPERIOR
OMBRO
BRAÇO
ANTEBRAÇO
MÃO
61
A cintura escapular fixa os ossos do membro superior ao esqueleto axial
É o componente anterior, articula-se com o esterno
É o componente posterior, articula-se com a clavícula e o úmero
Membros Inferiores
Os membros inferiores são compostos de 60 ossos. Cada membro inclui:
coxa
perna
dedos
Fêmur
O acetábulo do osso do quadril e a cabeça do fêmur articulam-se para formar a articulação do quadril.
É o mais longo e pesado osso do corpo:
A face da patela está localizada entre os côndilos
Patela
(pequena placa) é um osso pequeno, triangula na frente da articulação do joelho. É um osso sesamóide, que se desenvolve no tendão do músculo quadríceps da coxa.
PERIÓSTEO
 Delicada membrana responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo);
 Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos que nutrem o osso subjacente. 
 
ESQUELETO MASCULINO X ESQUELETO FEMININO
CURIOSIDADES
Os ossos já estão presentes desde as primeiras semanas de vida no útero materno e ficam completamente formados por volta dos 25 anos de idade.
*A parada do crescimento é na adolescência, quando entram os hormônios da 
puberdade.
Mulheres podem ficar até 5 cm menores aos 70 anos. Homens diminuem até 3,8 cm. Várias mudanças no corpo explicam a diminuição de tamanho das pessoas ao longo do tempo. Vamos ver algumas delas.
Músculos
Perdemos massa muscular com o avançar da idade, o que dificulta a postura correta (especialmente no abdômen, que ajuda a deixar as costas retas). Isso acorre porque há um declínio natural nos níveis de hormônios anabólicos, que produzem nutrientes para armazenar energia e gerar tecidos. Esse desequilíbrio faz com que outro tipo de hormônios, os catabólicos, passem a enfraquecer nossos tecidos. E, assim, ficamos corcundas.
Os Discos
São estruturas flexíveis de cartilagem fibrosa, que compõem 25% da coluna vertebral. Eles servem para, entre outras coisas, absorver impactos e diminuir o atrito entre as vértebras. Ao longo da vida, perdem líquido e se achatam.
Ossos
Outros causador da diminuição da coluna vertebral é o desgaste das próprias vértebras. Com o tempo, a parte superior desses ossos sofre alteração na densidade. Ou seja, eles ficam mais moles. E a pessoa, mais baixa.
Pés chatos
Lá embaixo, os ossos que nos sustentam são curvados. Mas eles se achatam com o tempo, assim como os discos. Até mesmo quem tem pés chatos já na juventude sofre essas consequências na velhice, mesmo que em menor escala.

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