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NORMAS REGULAMENTADORAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO EM CONSTRUÇÕES CIVIS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS
GESTÃO DAS RELAÇÕES NO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO EM CONSTRUÇÕES CIVIS
GOIÂNIA
2016
INTRODUÇÃO
	
A sociedade tem exigido das organizações melhorias da qualidade de vida no trabalho, demonstrando a evolução dos conceitos sociais. Estas exigências são refletidas através das crescentes exigências de legislação e sindicatos, em que a qualidade de vida no trabalho tem sua forma mais básica na segurança do trabalho.
A segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
A área de “Segurança e a Saúde no Trabalho” visa a proteger e prevenir riscos e danos à vida e à saúde dos trabalhadores, através de políticas públicas e ações de fiscalização. 
O objetivo geral do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) é planejar e coordenar as ações de fiscalização dos ambientes e condições de trabalho, prevenindo acidentes e doenças do trabalho, protegendo a vida e a saúde dos trabalhadores. O DSST coordena nacionalmente a inspeção dos ambientes, condições e processos de trabalho, competência exclusiva dos auditores fiscais do trabalho.  
Além disso, consultamos as Normas Regulamentadoras – NR, tratam-se do conjunto de requisitos e procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
 A indústria da Construção Civil é considerada atrasada tanto tecnologicamente como gerencialmente, quando comparada a outros setores. No desejo de se modernizar o setor das edificações tem demonstrado grandes avanços através da incorporação, às suas atividades tradicionais, de novas tecnologias de processo. O gerenciamento da segurança e saúde ocupacional, porém, gera grandes problemas, principalmente devido à dificuldade da gerência em utilizar abordagens mais modernas na concepção de ferramentas de apoio a gestão. Além da inexistência de suporte teórico, dirigido ao setor, e a existência de uma cultura de negação do risco amplamente difundida entre o pessoal. 
Dentro deste contexto, o presente trabalho visa proporcionar o desenvolvimento de uma nova visão da segurança e saúde ocupacional da indústria da construção civil, através de uma abordagem sistêmica, que possa ser utilizada por profissionais da área. Buscou-se levantar elementos que possibilitem a construção das bases para a implementação de sistemas de gestão da segurança e saúde ocupacional nas empresas de construção civil.
Adicionado a este fator, as novas metodologias de abordagem sistêmica têm possibilitado uma mais ampla compreensão das repercussões que a segurança e saúde dos colaboradores da organização podem gerar para o alcance de um desempenho organizacional satisfatório. Uma nova maneira de ver a segurança provém destas novas metodologias, a prevenção passa a ser o enfoque principal, ou seja, a minimização dos erros e falhas (acidentes) antes que os mesmos ocorram, pois ao prevenir-se as não-conformidades do sistema está se evitando suas consequências. É importante ao abordar se o tema prevenção que o objetivo não seja apenas evitar lesões pessoais, como também as perdas materiais e ambientais, além de todos aqueles incidentes que venham a provocar paradas de produção e, portanto, perdas devido à anormalidades no sistema.
Realizando uma análise dos índices representativos das falhas de segurança nos diversos setores industriais, índices de acidentes do trabalho, constata-se que a indústria da construção encontra-se como um dos setores mais deficitários, apresentando uma alta taxa de acidentes, lesões graves e óbitos. Além disto, a indústria da construção representa um dos setores industriais mais atrasados em termos de melhorias da qualidade de vida de seus colaboradores.
OBJETIVO
Levantar informações e verificar procedimentos e práticas da empresa de construção civil quanto a segurança e saúde do trabalhador e as condições ergonômicas do ambiente de trabalho, realizando uma correlação com a teoria ministrada em sala de aula com prática da empresa visitada.
O trabalho a seguir pesquisou em uma empresa de construção, a relação das condições de saúde e segurança de trabalho. O grupo realizou uma visita para conhecer a empresa e seus programas de prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais, verificando a situação da empresa com relação as normas regulamentadoras de saúde e segurança de trabalho.
No art. 196, da Constituição Federal, o direito a saúde é garantido a todos os cidadãos por meio de medidas que visem a redução do risco de doenças e outros agravos, além de acesso a ações para sua proteção e recuperação. A Segurança do Trabalho é então definida como “o conjunto de medidas que versam sobre condições específicas de instalação do estabelecimento e de suas máquinas, visando à garantia do trabalhador contra a natural exposição aos riscos inerentes à prática da atividade profissional (Constituição da República Federativa do Brasil, 1988).
A higiene do trabalho é definida como: “a aplicação dos sistemas e princípios que a medicina estabelece para proteger o trabalhador, prevendo ativamente os perigos que, para a saúde física ou psíquica, se originam do trabalho. A eliminação dos agentes nocivos em relação ao trabalhador constitui o objeto principal da higiene laboral (Cabanellas apud Nascimento, 1992). 
Assim, modernamente, de acordo com Cruz (1996), a higiene do trabalho tem como principais objetivos: 
— promover, manter e melhorar a saúde dos trabalhadores; 
— eliminar ou amenizar os infortúnios do trabalhador, tais como acidentes, doenças, intoxicações industriais etc., pelo controle higiênico dos materiais, processos e ambiente do trabalho; 
— aplicar as medidas de prevenção às doenças transmissíveis comuns ou não ao trabalho; 
— estender estas medidas de medicina preventiva aos membros da família e ao lar do trabalhador, pela visita do médico e da enfermeira, articulados pelo serviço social; 
— contribuir para elevar o moral, o conforto e o nível da qualidade de vida do trabalhador; - aumentar e prolongar sua eficiência no trabalho; 
— diminuir o absenteísmo, e; 
— diminuir o tempo perdido para a indústria, por todas as causas.	
A NR18 é a norma que regulamenta a Segurança e Medicina do Trabalho na Indústria da Construção Civil, instituída pela lei n° 6.514. Ela estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
A NR 18 (18.4.2.3) diz que as instalações sanitárias devem ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo conveniente; ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; ser independente para homens e mulheres, quando necessário; ter ventilação e iluminação adequadas; ter instalações elétricas adequadamente protegidas; ter pé-direito mínimo de 2,50m, ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. 
	Sabemos que a empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI. A empresa deve fornecer cinto de segurança tipo abdominal somente deveser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação; cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador; e cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança independente da estrutura do andaime. 
	De acordo com a armazenagem e estocagem de materiais, presente na NR18, os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento. 
Ainda na NR18, que aborda a proteção contra incêndios, se diz obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras, onde é proibido fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa produzir faísca ou chama.
	Quanto as escadas presentes nas construções, elas devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé, de acordo com a NR18. 
Para a Construção Civil, a Norma Regulamentadora n° 18, que tem por título “Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção”, apresenta na grande maioria de seus itens requisitos quanto as condições físicas de trabalho oferecidas ao trabalhador. Poucos itens porém, demonstram preocupação com o comportamento destes no ambiente de trabalho, portanto é correto afirmar que a norma não é medida suficiente para o gerenciamento da segurança e saúde ocupacional.
CONCLUSÃO
Empregar recursos na melhoria das condições de trabalho dos colaboradores somente era considerado como um investimento pelos empresários de alguns setores industriais mais desenvolvidos. Considerando porém, que estes recursos resultam no crescimento qualitativo e quantitativo da produção e na consequente elevação dos benefícios para a empresa, caberia a organização como um todo, desde a alta gerência até os escalões mais baixos buscar a formação e implementação de políticas de gerenciamento de segurança que tomem a mesma competitiva no mercado
Dada a natureza e as características intrínsecas da indústria da construção civil, há necessidade de criar e adaptar novas formas de gerenciamento para a segurança ocupacional, de modo a permitir a estas empresas não só a garantia de sobrevivência, mas também a melhoria da qualidade de seus produtos e sua melhor adequação aos novos valores sociais emergentes. 
Esta necessidade de integração dos sistemas de gestão das diversas abordagens da qualidade, como processos e produtos, meio ambiente e segurança, é detectada através da ineficiência das medidas atuais. 
Visando uma melhor relação entre a teoria e a prática, os acadêmicos buscaram ilustrar, através de fotografias, o conteúdo. Lembrando que foi pedido autorização para cada um dos trabalhadores para que estas fossem apresentadas no trabalho. Infelizmente não foram todos que autorizaram e, por isso, não são todos ilustradas desta forma.

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