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ESTUDO DIRIGIDO MEDIDAS DE MORBIDADE E EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA

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DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA
	TURNO: NOT
	SEMESTRE: 3
	ANO/SEMESTRE: 2016.2
	PROFESSOR(A): Sélton Diniz dos Santos
ESTUDO DIRIGIDO
MEDIDAS DE MORBIDADE E EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
QUESTÃO 1 - No ano de 2010, em Babaçu, foram registrou 56 casos de dengue tendo uma população de 7000 habitantes. Qual risco de dengue nessa cidade considerando constante 10mil? 
QUESTÃO 2 –Em duas cidades (cidade a e cidade b), foi realizada uma avaliação do impacto da vacina de rotavírus entre as crianças menores de 1 ano em 2002. Os dados foram sistematizados na tabela abaixo contendo informações populacionais, dos indivíduos vacinados e não vacinados:
	
	CIDADE A
	CIDADE B
	População de menores de 1 ano
	4560
	7650
	Vacinados 
	4000
	6200
	Vacinados que adoeceram
	510
	425
	Não vacinados
	560
	1450
	Não vacinados que adoeceram
	170
	453
Calcule a incidência de rotavírus entre os vacinados admitindo uma constante 100
Calcule a incidência de rotavírus entre os não vacinados admitindo uma constante 100
A vacina mostrou-se efetiva na prevenção dessa doença? Justifique a sua resposta tendo por base os resultados encontrados.
QUESTÃO 3 - Uma população de 3550 trabalhadores da construção civil já tinha sido detectado perda auditiva em 650 e no ano de 2001, foram também acometidos mais 120 funcionários. Calcule a prevalência para uma constante de 100.
QUESTÃO 4 - Entre as 70 crianças que freqüentam uma creche ocorreram 7 casos de hepatite A. As crianças pertencem a 7 diferentes famílias, compostas por um total de 32 pessoas.Após um intervalo equivalente a um período de incubação, 5 membros das 7 famílias desenvolveram hepatite A.  Qual a taxa de ataque e a taxa de ataque secundário?
QUESTÃO 5 – Em uma indústria, no mês de janeiro de 2013, com 345 funcionários surgiram 9 casos de diarréia por rotavírus. Esses 9 casos pertencem a 9 famílias diferentes totalizando 64 pessoas. Dessas, 7 apresentaram também o quadro. Quais indicadores epidemiológicos são utilizados para investigação do risco do evento em relação a população específica? Identifique, calcule-o(s) e interprete o resultado. 
QUESTÃO 6 – No município de Doce Corrente, no início do ano de 2009, existiam 812 casos de HIV/AIDS em tratamento. Durante o restante do ano, mais 247 casos foram notificados. A população deste município estimada para o corrente ano foi de 543.000 habitantes.
Qual o indicador mais apropriado para o estudo da intensidade do problema da AIDS neste município? Justifique sua resposta, calcule este indicador e interprete os resultados considerando uma constante 1000.
Para um gestor de um sistema de saúde, faz-se necessário conhecer a real situação de um dado problema visando implementar intervenções mais seguras e efetivas. Qual o indicador estudado com a capacidade de mensurar a carga do problema? Justifique sua resposta, calcule este indicador e interprete os resultados considerando uma constante 1000.
 
 QUESTÃO 7 – Em um município de Riachão, no ano de 2004, o coeficiente de detecção de casos hanseníase foi de 6,79 para cada 100mil habitantes. No ano de 2005 e 2006 foram instaladas três novas indústrias na região. Em 2010, mesmo com a melhoria da assistência e implementação de medidas de controle, a detecção de casos aumentou para 7,12 para cada 100 mil habitantes. Identifique e justifique a(s) razão(es) para a elevação desse indicador. 
QUESTÃO 8 – No último ano, circulou pelos noticiários a elevação de casos de zika vírus no Brasil. Inicialmente vista como uma doença com pouca gravidade, constatou-se a sua associação como algumas complicações como a microcefalia. Diante dos aspectos da doença, pode-se afirmar concretamente que a incidência (ou seja, o risco) da zika vírus elevou-se no Brasil? Justifique a sua resposta
�
GABARITO
QUESTÃO 1 – 56/ 7000 X 10000 = 80 - Em 2010, em Babaçú, a incidência de dengue foi de 80 casos para cada 10mil habitantes
QUESTÃO 2
Cidade A: In = 510 / 4000 x 100 = 12,75 
Cidade B : In = 425 / 6200 x 100 = 6,85
Cidade A: In = 170 / 560 x 100 = 30,35 
Cidade B: In = 453 / 1450 x 100 = 31,24 
Sim, pois o evento ocorreu em um quantitativo menor entre aqueles vacinados. Dessa forma, pode-se considerar a vacinação uma medida eficaz contra o rotavírus 
QUESTÃO 3 - (650 + 120) / 3550 X 100 = 21,69 - Em 2001, em uma construção civil, a prevalência de perda auditiva foi de 21,69 casos para cada 100 trabalhadores.
QUESTÃO 4 – 
Taxa de ataque: 7/70 x 100 =10% 
Taxa de ataque secundária: 5/32 x 100 =15,6% 
Resultado: Em uma creche, em determinado ano, a taxa de ataque foi de 10% e a taxa de ataque secundária 15,6%. Diante disso, o risco mostrou-se maior entre os contatos em comparação com os casos primários. 
QUESTÃO 5 – 
Tx de ataque = 9/354 x 100= 2,60%
Tx de ataque secundária= 7/ 64 x 100 = 10,93%
Em janeiro de 2013, em uma indústria, foi observado um surto de rotavírus entre funcionários com taxa de ataque de 2,6% e taxa de ataque secundária de 10,9% 
QUESTÃO 6 
Incidência. Este indicador, ao considerar apenas os casos novos tem a capacidade de revelar a velocidade a qual um evento em questão ocorre. 
Incidência = 247/ 543000 x 1000 = 0,45
A incidência de HIV no município de Doce corrente no ano de 2009 é de 0,45 casos para cada 1000 habitantes 
Prevalência. Este indicador, ao considerar os casos novos e antigos abarca a capacidade de revelar a carga da doença para o sistema de saúde
Prevalência = 812 + 247 / 543000 x 1000 =1,95 
A prevalência de HIV no município de Doce Corrente no ano de 2009 é de 1,95 casos para cada 1000 habitantes (observem que é a prevalência pontual)
QUESTÃO 7 – Existem três fatores que podem ter contribuído com essa elevação: migração de pessoas doentes e/ou suscetíveis ou, como a melhoria da detecção, facilita o diagnóstico de mais casos e isso repercute no indicador que será elevado. 
QUESTÃO 8 – Sim, pois a Zika vírus não era uma doença endêmica, ou seja, não era uma doença existente em nosso país. Dessa maneira, nenhum dos elementos que frequentemente aumentam a incidência estão inseridos nesse contesto. Em outras palavras, essa elevação ocorreu pela introdução do vírus no nosso país e infecções em larga escala da população.

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