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Relatório Modulo de Finura

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2 - INTRODUÇÃO
Areia, geologicamente, é um sedimento clástico inconsolidado, de grãos em geral quatzosos de diâmetros entre 0,06 e 2,0mm. Considerado um material de construção, areia é o agregado miúdo. A areia como matéria de construção, precisa ter grãos formados de material consistente, não necessariamente quartzosos. Um granulado de grãos friáveis, mesmo que satisfaça a graduação 0,15/4,8, não pode normalmente, substituir a areia, ele será apenas uma material enquadrado na fração areia. 
Origem da areia advém de rios, onde são depósitos sedimentares que se formam nos leitos de alguns rios. A extração se faz por dragas de sucção, que bombeiam a água, contendo cerca de 5-10% de areia, estas instalações para extração de areia de rio são chamadas portos de areia; de cava, são depósitos aluvionares em fundos de valos cobertos por capa de solo. A areia e extraída ou por escavação mecânica ou por desmonte hidráulico, que é o caso mais comum; de britagem, é a areia de brita, obtida no processo de classificação a seco nas pedreiras, este material contem certa porcentagem de material impalpável que pode ser retirado pelo processo úmido nos separadores de areia; de escória, a escória de alto-forno, granulada, é a que é resfriada bruscamente por jato de água, fragmentando-se em grãos em geral inferiores a 12,7mm; de praias e dunas, as areias das praias brasileiras não se usam, em geral, para o preparo de concreto por causa da sua grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo ocorre com as areias de dunas próximas ao litoral. 
Caracterização, Granulométrica, as areias apresentam as características curvas granulométricas em S. podem ser classificadas em faixas granulométricas, como as seguintes.
Fina – 0,15/0,6mm
Media – 0,6/2,4mm
Grossa – 2,4/4,8mm
A NBR 7211/2009, que trata de agregados para concreto, classifica as areias – graduação 0,15/4,8mm – em quatro faixas, muito fina, fina, media e grossa. Essa nomenclatura não pode ser confundida com a acima citada. Na NBR 7211, todas as quatro faixas tem a mesma graduação 0,15/0,48mm, mas se diversificam pelas diferentes porcentagens de tamanhos de grãos, e não pelos limites inferior d e superior D dos diâmetros. Como é o caso das três faixas granulométricas citadas a cima.
A granulométrica é um método de análise que visa classificar as partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações correspondentes a cada tamanho. A composição granulométrica é a característica de um agregado de maior aplicação na prática, principalmente para:
a. determinação do módulo de finura e dimensão máxima característica da curva granulométrica.
b. A curva granulométrica permite planejar um melhor empacotamento dos grãos de agregados, com isso reduzir vazios e melhorar a interface pasta agregado.
c. controlar a homogeneidade dos lotes recebidos na obra;
d. elaborar a dosagem do concreto.
A classificação de um agregado é determinada comparando sua composição granulométrica com as faixas granulométricas especificadas em normas. A amostra deve ser coletada conforme NBR NM 26 e formar duas sub-amostras para ensaio conforme NBR NM 27.
O módulo de finura de um agregado se determina (de acordo com a NBR 7211/2009) pela soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras de série normal, dividida por 100. O módulo de finura pode ser utilizado para se obter controles de uma mesma procedência, ou seja, separar os agregados em lotes com o mesmo módulo de finura, este é o caso nas fábricas de pré-fabricados, afinal, quanto maior esta grandeza, maior o diâmetro máximo característico das partículas do agregado em questão.
A dimensão de um agregado é denominada com base no valor do Módulo de Finura: acima de 3,90, o agregado é muito grosso; entre 3,90 e 3,30, o agregado é grosso; entre 3,30 e 3,40, o agregado é médio e; abaixo de 2,40, o agregado é fino.
Dosagem, manuseando-a devidamente, pode-se, por exemplo, aumentar a densidade aparente de uma areia pelo rearranjo da distribuição dos grãos, do que decorre uma maior compacidade. Para isso, a areia começa por ser dividida, por peneiramento, em três categorias de tamanhos de grãos, nas faixas granulométricas, ditas finas, média e grossa. Em seguida porções medidas de cada categoria são tomadas e misturadas, determinando-se o peso especifico aparente.
Temos propriedades mecânicas da areia, inchamento, a areia seca absorve água, que passa a formar uma película em torno dos grãos. Como os vazios da areia chegam a ser tão delgados quanto à espessura da película de água, esta afasta os grãos uns dos outros, produzindo inchamento; higroscopia, a areia seca tem duas fases, solidas (grãos) e vazios (ar) e a areia úmida tem três, sólidos, água e ar, a areia saturada apenas de novo duas fase, sólidos e água. Os vazios da areia seca são de dimensões muito pequena, de modo que a areia pode apresentar higroscopia ou ascensão capilar, devido à capilaridade, nível acima do da água no exterior. Quanto mais fina é a areia, mais alta é a ascensão capilar; coesão aparente; friabilidade; impurezas, uma areia é de qualidade inferior a outra, quando corpos-de-prova de concreto com ela confeccionados tem resistência à compressão inferior aos confeccionados com a outra. Para comparar duas areias, tem elas de ter a mesma distribuição granulométrica. Para esses testes segue a norma NBR 7214.
4 - METODOLOGIA
Para realização de nosso experimento seguimos a norma NBR NM 248, que diz o seguinte, NM 248:2003 Agregados – Determinação da composição granulométrica
Objetivo, Esta Norma MERCOSUL prescreve o método para a determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto.
Definições. Série normal e série intermediária: Conjunto de peneiras sucessivas, que atendam às normas NM-ISO 3310-1 ou 2. Com aberturas de malha entre 75 mm a 015 mm.
Para o calculo de módulo de finura: Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.
Equipamento utilizado, uma balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio. Uma estufa, capaz de manter a temperatura no intervalo (105 ± 5)°C. Peneiras que atendam a norma NM-ISO 3310-1 ou 2. Agitador mecânico de peneiras (facultativo). Bandejas. Escova ou pincel, de cerdas macias. Fundo avulso de peneira. 
Para começarmos nosso experimento seguimos as normas que diz o seguinte. Devemos coletar a amostra de agregado seguindo a NM 26, cerca de 2500g de areia. Da amostra remetida ao laboratório, depois de umedecida para evitar segregação e de cuidadosamente misturada, formar duas amostras para o ensaio (1250g cada amostra). De acordo com NM 27. A segunda etapa consiste em secar as amostrar de ensaio na estufa (cerca de doze horas), esfriar a temperatura ambiente e determinar suas massas (m1 e m2). Tomar a amostra de m1 e reservar a amostra de m2. Feito isso o encaixe das peneiras é realizado, sendo estas previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base ao topo. Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto. Colocar a amostra (m1) ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. Se o material apresenta quantidade significativa de materiais pulverulentos, ensaiar previamente as amostras conforme a NM 46. Considerar o teor de materiais pulverulentos no cálculo da composição granulométrica. 
O acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos os grãos à tela, durante sua agitação, como também pode provocar a deformação permanente da tela. De forma a evitar esses problemas, para peneiras com aberturas menores que 4,75 mm, a quantidade retida sobre cada peneira, na operação completa de peneiramento, não deve exceder a 7 kg/m² de superfície de peneiramento. Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável que no nosso caso foi de 15 à 20 min. Ao termino do agitamentodas peneiras o técnico fez conforme a norma que diz para remover o material retido da peneira para uma bandeja identificada. Escovar as telas em ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno é considerado como retido, e o desprendido na parte inferior como passante. Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto com auxilio da balança. O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% de m1 (3g, no caso). Proceder ao peneiramento da segunda amostra, de massa m2, conforme o procedimento citado.
3 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Para os cálculos desse presente relatório iremos usar as seguintes formulas:
1° Equação: % do material retido é dada:
= M.R(g) x 100
 ∑M.R(g)
Onde M.R = material retido em gramas na peneira, e ∑M.R = é a soma de todo material retido.
2° Equação: % do material retido acumulado
= %R.A(a-1) + % R.T.a
	Onde %R.A é a porcentagem do material retido acumulado, R.T é o material retido e a: peneira.
3° Equação: Media % R.A
= %M.A m1 + % M.A m2
2
4° Equação: Modulo de finura
= ∑%MRA
100
Onde ∑%MRA é a soma da porcentagem de material retido acumulado exceto a do fundo.
5 - RESULTADOS 
Os resultados obtidos no experimento de m1 estão representados na tabela 1. 
	TABELA 1 – DADOS DA AMOSTRA M1
	PENEIRAS
	MATERIAL RETIDO (g)
	% DE MATERIAL
	N°
	mm
	
	RETIDO
	RETIDO ACUMULADO
	3/8’’
	9,5
	/
	/
	/
	4
	4,75
	3,36
	0,33
	0,33
	8
	2,36
	6,41
	0,64
	0,97
	16
	1,75
	36,58
	3,66
	4,63
	30
	0,6
	200,18
	20,03
	24,66
	50
	0,3
	658,92
	65,93
	90,59
	10
	0,15
	90,55
	9,06
	99,65
	
	FUNDO
	3,34
	0,33
	99,98
	
	∑
	999,34
	99,98
	320,81
Os resultados obtidos no experimento de m2 estão representados na tabela 2. 
	TABELA 2 – DADOS AMOSTRA M2
	PENEIRAS
	MATERIAL RETIDO (g)
	% DE MATERIAL
	N°
	mm
	
	RETIDO
	RETIDO ACUMULADO
	3/8’’
	9,5
	0,81
	0,08
	0,08
	4
	4,75
	0,91
	0,09
	0,17
	8
	2,36
	5,37
	0,53
	0,70
	16
	1,75
	33,95
	3,39
	4,09
	30
	0,6
	191,32
	19,14
	23,23
	50
	0,3
	660,00
	66,64
	89,87
	10
	0,15
	97,39
	9,74
	99,61
	
	FUNDO
	3,53
	0,35
	99,96
	
	∑
	999,28
	99,96
	317,11
Os resultados obtidos no experimento da media de material retido acumulado estão representados na tabela 3.
	TABELA 3 – DADOS AMOSTRA M2
	PENEIRAS
	Retido Acumulado m1
	Retido Acumulado m2
	MEDIA 
%
	N°
	mm
	
	
	
	3/8’’
	9,5
	/
	0,08
	0,04
	4
	4,75
	0,33
	0,17
	0,25
	8
	2,36
	0,97
	0,70
	0,83
	16
	1,75
	4,63
	4,09
	4,36
	30
	0,6
	24,66
	23,23
	23,94
	50
	0,3
	90,59
	89,87
	90,23
	10
	0,15
	99,65
	99,61
	99,63
	
	FUNDO
	99,98
	99,96
	99,97
	
	∑
	320,81
	317,11
	319,25
E a tabela 4, mostra o resultado do modulo de finura.
	TABELA 4 – MODULO DE FINURA
	2,19
Os cálculos encontram-se em anexo.
6 - CONCLUSÃO 
Segundo a teoria a classificação de modulo de finura, o agregado que estiver abaixo de 2,40 é considero agregado fino, portanto nosso experimento detectou que a areia utilizada é de 2,19 considerando agregado fino, quanto maior o modulo de finura mais grosso será o solo. Segundo a norma 7211/2009 o modulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90, e o modulo de finura na zona utilizável inferior varia entre 1,55 a 2,20. Concluindo que nosso agregado esta considerado em uma zona utilizável inferior. Em nosso experimento conseguimos realizar a curva granulométrica (que esta em anexo) que define as suas características físicas.
7 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Materiais de construção, 1/coordenador L. A. Falcão Bauer; revisão técnica João Fernando Dias. – 5.ed. revisa. – [ Reimpr. ]. – Rio de Janeiro: LTC, 2015. 488p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: agregados – determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003. 6 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 26: amostragem. Rio de Janeiro, 2001. 10 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 46: agregados – determinação do material fino que passa através da peneira 0,75 mm, por lavagem. Rio de Janeiro, 2003. 6 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM-ISSO 3310-1: peneiras de ensaio – requisitos técnicos e verificação – parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico. Rio de Janeiro, 1997. 12 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM-ISSO 3310-2: peneiras de ensaio – requisitos técnicos e verificação – parte 2: Peneiras de ensaio de chapa metálica perfurada. Rio de Janeiro, 1999. 13 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211/2009: Agregados para concreto – especificação. Rio de Janeiro, 29/05/2009. 9 p.
SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. DISCUSSOES DOS RESULTADOS (ANEXO)

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