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Introdução Existem diferentes métodos para quantificar o crescimento de uma população microbiana. Alguns métodos determinam o número de células enquanto outros analisam a massa total da população, que é diretamente proporcional ao número de células. A quantificação de uma população geralmente é realizada considerando o número de células em mililitro do meio líquido ou por grama do material sólido. Foram desenvolvidos métodos quantitativos utilizando diluições seriadas das culturas ou amostras (TORTORA, G.J; FUNKE, B. R; CASE, C. L 2012). O método de contagem em placa é a técnica mais utilizada na determinação do tamanho de uma população bacteriana. A grande vantagem deste método é que as células viáveis são qualificadas. A desvantagem pode ser considerada o tempo, em geral 24 para o aparecimento de colônias visíveis em placa (TORTORA, G.J; FUNKE, B. R; CASE, C. L 2012). Na realização do método de contagem em placa é essencial que somente um número limitado de colônias cresça em cada placa. Quando muitas colônias estão presentes ocorrerá uma saturação impedindo o crescimento de algumas colônias. Este fato conduzirá a uma contagem errônea do número de células (TORTORA, G.J; FUNKE, B. R; CASE, C. L 2012). Na diluição seriada o inoculo é diluído em uma série de tubos de diluição. As amostras destes tubos serão transferidas para placas de Petri contendo meio de cultura onde ocorrerá o crescimento das colônias e a contagem (TORTORA, G.J; FUNKE, B. R; CASE, C. L 2012). O experimento realizado, tem como objetivo a verificação da presença de microrganismos, através de procedimentos quantitativos. Materiais Procedimento I Placa de petri esterilizada PCA Pipeta de 1 ml esterilizada Caldo lactosado Bico de Bunsen Tubo de ensaio esterilizado com tampa Alça de Drigalski reciclável Grade para tubo de ensaio Pera Procedimento II Placa de petri esterilizada PCA Pipeta de 1 ml esterilizada Caldo lactosado Escova dentaria Bico de Bunsen Tubo de ensaio esterilizado com tampa Alça de Drigalski reciclável Grade para tubo de ensaio Pera Métodos Foram realizados dois experimentos com diferentes inoculos iniciais, sendo que o primeiro utilizamos a amostra de Escherichea coli, que em seguida em volta do bico de Bunsen para fazermos a diluição, pegamos uma pipeta de 1ml esterilizada e encaixamos em uma pera, em seguida retiramos 1ml da solução contendo a amostra Escherichea coli, e transferimos para um tubo da amostra ,contendo 9 ml da amostra. Em seguida, foi pipetado 1ml do tubo 1 para o tubo de ensaio 2, a partir do tubo 2 para o 3 e assim sucessivamente até o tubo de ensaio 5, a partir de cada nova diluição sempre retirando uma amostra de 1 ml da última solução preparada até o tubo de ensaio número seguinte e usando sempre uma nova pipeta esterilizada para cada diluição. Retiramos 0,1 ml utilizando uma pipeta esterilizada, da solução com diluição de , transferindo-a para a placa de petri contendo ágar e em seguida com a alça de drigalski descartável, espalhamos a solução por toda superfície. Repetimos os procedimentos em transferir 0,1 ml para as diluições , , e , no qual identificamos as placas com as diluições correspondentes a cada uma. A partir do procedimento de diluição levamos as placas para serem incubadas. O segundo experimento, foi a partir da utilização de uma escova dentaria que foi inserida no caldo lactosado, agitando bem e depois descartada. Posteriormente, em volta do bico de Bunsen, para fazermos a diluição, pegamos uma pipeta de 1ml esterilizada e encaixamos em uma pera, em seguida retiramos 1ml da solução do caldo lactosado no qual a escova foi inserida e transferimos para um tubo 1, contendo 9 ml da amostra, onde o processo de diluição foi de acordo com o primeiro procedimento. Resultado e discussão No primeiro procedimento como mostra a tabela 01, apresentou os resultados obtidos a partir de 48 horas de encubação. Quando muitas colônias estão presentes, algumas células são reprimidas e não podem se desenvolver. Obviamente, isso não produz uma placa adequada para contagem; essas condições causam imprecisão na contagem. Uma recomendação da Food and Drug Administration é a contagem de placas com somente 25 a 250 colônias, mas muitos microbiologistas preferem placas com 30 a 300 colônias. Para assegurar que algumas contagens de colônias estejam nessa faixa, o inoculo inicial e diluído varias vezes, em um processo chamado de diluição seriada (TORTORA, et al; 2005). Notamos que ultrapassou a faixa indicada de acordo com que os autores acima citaram. No segundo procedimento a tabela 02, mostra que a contagem foi possível em apenas duas placas. Por via preferencia dos microbiologistas, a placa de petri de número e está de acordo com o padrão preferencial. Na placa e não houve crescimento de colônias. E na placa 5 (diluição 10ˉ⁵) ocorreu contaminação da amostra ou contaminação externa durante o manuseio do procedimento, no qual não foi possível observar se houve crescimento. 1º Procedimento Amostra de Escherichea coli Crescimento de colônias 606 Tabela 1. Número do crescimento de colônias por diluição. 2º Procedimento Amostra de escova dentaria Crescimento de colônias Diluições Número de colônias 149 31 Não houve crescimento Não houve crescimento Contaminou Tabela 2. Número do crescimento de colônias por diluição. Para determinar o número de microrganismos por ml em uma amostra, utilizamos a seguinte fórmula:UFC* = (n° de colônias) x 10** x (diluição utilizada para contagem) *UFC significa Unidade Formadora de Colônia, uma vez que a contagem feita é referente às colônias e não às células presentes. **10 é um fator de correção. Cálculo do 1º procedimento: Na diluição 10ˉ⁵ UFC = 606 x 10 x 10ˉ⁵ = 6,06 x 10ˉ² UFC/ml Cálculo do 2º procedimento: Na diluição 10ˉ¹ UFC = 149 x 10 x 10ˉ¹ = 1,49 x 10² UFC/ml Na diluição 10ˉ² UFC = 31 x 10 x 10ˉ¹ = 3,1 x 10¹ UFC/ml Conclusão A partir da técnica de diluição seriada Referências Bibliográficas TORTORA, Gerard J; FUNKE Berdell R; CASE Christine L. Microbiologia. 10ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. Está salvo em Time New Roman
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