Buscar

Aula Cistos Nao Odontogenicos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
*
Cistos Não Odontogênicos
São formados a partir de inclusões epiteliais nas linhas de fusão dos processos embrionários que dão origem ao processo maxilomandibular. Eles incluem cistos nasopalatinos ou do canal incisivo, cisto da papila incisiva, cisto globulomaxilar, cisto palatal mediano, cisto alveolar mediano, cisto mandibular mediano e cisto nasoalveolar.
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cistos de desenvolvimento
 Cisto nasolabial (Cisto nasoalveolar)
 Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
 Cisto dermoide
 Cisto da fenda branquial
 Cisto linfoepitelial bucal
Cisto inflamatório
 Cisto do ducto tireoglosso (Cisto do trato tireoglosso)
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto nasolabial (Cisto nasoalveolar)
 Lesão rara, localizada no lábio superior, lateral a linha média.
 Há 2 teorias para a sua patogênese: 1- remanes-centes epiteliais aprisionados ao longo da linha de fusão dos processos maxilar/nasal mediano/nasal lateral e 2- deposição ectópica do epitélio do ducto nasolacrimal (mesmo aspecto histológico).
 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto nasolabial (Cisto nasoalveolar)
 Mais frequente em adultos, 4a e 5a décadas de vida.
 Predileção pelo sexo feminino, 3:1.
 Cerca de 10 % dos casos são bilaterais. 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto nasolabial (Cisto nasoalveolar)
Clinicamente:
 Aumento de volume do lábio superior lateral à linha média levando a elevação da asa do nariz. 
 Dor quando infectado secundariamente. 
 Pode romper para a cavidade bucal ou nasal.
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto Nasolabial
*
*
Cisto nasolabial (Cisto nasoalveolar)
Tratamento:
 Cirúrgico com remoção total da lesão através da cavidade bucal.
 Abordagem alternativa pela cavidade nasal.
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto globulomaxilar
 Originalmente considerava-se originário do epitélio aprisionado durante a fusão da porção globular do processo nasal mediano com o processo maxilar.
 Cistos na região globulomaxilar deve ser considerado primeiro de origem odontogênica.
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
 É o cisto mais comum da cavidade bucal, ocorrendo em cerca de 1% da população.
 Acredita-se que se origine de remanescentes do ducto nasopalatino, estrutura embrionária que liga a cavidade nasal e bucal na região do canal incisivo.
 Patogênese ainda desconhecida. 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
 Pode se desenvolver em qualquer idade, porém é mais comum na 4a e 6a década de vida e raramente é observado na 1a década de vida.
 Prevalência pelo sexo masculino.
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
Clinicamente:
 Sintomatologia mais comum são tumefação da região anterior do palato, drenagem e dor
 Atentar para sintomatologia intermitente
 Muitas lesões são assintomáticas
 Lesões maiores produzem expansão flutuante
 Pode se desenvolver nos tecidos moles da papila incisiva _ cisto da papila incisiva
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto Do Ducto NasoPalatino
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
Clinicamente
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
Radiograficamente:
 Lesão radiolúcida bem circunscrita, localizada próximo ou na linha média da região anterior da maxila, entre os ápices dos incisivos centrais, forma redonda ou oval e margem esclerótica
 Algumas lesões tem formato de pera invertida, outras formato de coração
  de 6 mm a 6 cm, > tem  médio 1,5 a 1,7 cm, atentar para forame incisivo normal com 6 mm
 A reabsorção radicular é rara
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto Do Ducto NasoPalatino
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
Radiograficamente
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
Tratamento:
 Enucleção cirúrgica
 Exame histológico da peça para afastar outras lesões semelhantes
 Melhor acesso cirúrgico é fazer um retalho palatino rebatido após incisão ao longo da margem gengival língual dos dentes anteriores 
 Recidiva rara
 Há relatos escassos de transformção maligna 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
*
*
Cisto palatino (palatal) mediano
 Em tese se desenvolve do epitélio retido ao longo da linha de fusão embrionária dos processos palatinos laterais da maxila
 É difícil diferenciá-lo do cisto do ducto naso palatino, tanto quando localizado anterior ou posteriormente
 Lesão rara
 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto palatino (palatal) mediano
Clinica e radiografimente
 Aumento de volume no palato
 Imagem radiolúcida na linha média com evidência clínica
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto mandibular mediano
 Lesão controversa de existência questionável
 A mandíbula de desenvolve por uma proliferação mesenquimal bilobulada única com um istmo central na linha média. Como não ocorre fusão de processos limitada por epitélio não há retenção deste
 Parece ser de origem odontogênica _ cisto odontogênico glandular, cistos periapicais, ceratocistos odontogênicos ou cistos periodontais laterais. 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto dermoide
 Lesão incomum
 Revestida por epitélio semelhante a epiderme
 Presença de anexos cutâneos
 Forma cística benigna de teratoma (composto pelos três folhetos germinativos por isso, complexos e podem ser benignos ou malignos )
 São mais simples na estrutura que os teratomas complexos ou cistos teratoides
 Quando não há anexos cutâneos chama-se Cisto Epidermóide 
 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-48722010000300016&script=sci_arttext
Cisto dermoide
Clinicamente
 Ocorrem mais na linha média do soalho bucal, ocasionalmente paramediano e outros locais
 Quando localizado acima do músculo gêniohioide a lesão pode deslocar a língua com dificuldades na alimentação, fonação e até na respiração
 Quando localizado abaixo do músculo gêniohioide pode dar aparência de queixo duplo
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto dermoide
Clinicamente
 Podem variar de poucos mms a 12 cm de 
 Mais frequentes em crianças e adultos jovens
 15% são de origem congênita
 Normalmente assintomáticos
 Massa birrachoide ou pastosa (retem pressão digital)
 Pode ocorrer infecção secundária, com drenagem para a boca ou pele
 Avaliar a extensão com RM, TC ou radiografia com contraste 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
*
*
*
*
Cápsula cística revestida por epitélio escamoso estratificado com queratinização, além de glândulas cutâneas anexas. Ligeiro infiltrado inflamatório mononuclear era visto em área esparsa 
*
*
Cisto dermoide
Tratamento
Remoção cirúrgica
 Quando localizados acima do músculo gêniohioide podem ser removidos pela boca
 Quando abaixo desse músculo pode necessitar acesso extrabucal
 Recidiva rara
 Malignização incomum
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto tireoglosso
 Glândula tireoide começa no final da 3a semana embionária a partir de células endodérmicas do soalho ventral da língua, entre tubérculo impar e a cópula da língua – posteriormente ao forame cego. No trajeto para a sua posição final – forma o ducto ou trato epitelial que acompanha a maturação do osso hióide, passando na frente e por baixo deste. Normalmente, o epitélio do ducto sofre atrofia e o ducto é obliterado. Remanescentes deste podem dar origem a esse cisto ao longo do seu trajeto.
- 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto tireoglosso
Clinicamente
 Pode ocorrer desde o farame cego até a chafradura supra esternal 
 60% a 80% abaixo do osso hióide
 Ocorre mais nas duas primeiras décadas de vida
 Se ligado ao osso hióide ou a língua, pode se mover verticalmente durante a deglutição ou protusão da língua 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto tireoglosso
Clinicamente
 Móvel, flutuante e indolor, exceto se infectado 2a//
 Se na base da língua – obstrução laríngea
 Menor tem 3 cm e o maior 10 cm
 Cerca de 1/3 dos casos há fístula p/ à pele ou à mucosa bucal por infecção ou sequela cirúrgica
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto do ducto tireoglosso
Tratamento
 Cirúrgico – técnica de Sistrunk 
 Taxa de recidiva menor que 10%, pode ser maior em cirurgias menos agressiva
 1% casos de carcinomas (adenocarcinoma tireoideos papilares) com prognóstico bom 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto da fenda branquial (cisto linfoepitelial cervical)
 Região lateral do pescoço
 Etiologia incerta
 Origem: 1- remanescentes das fendas branquiais –2o arco branquial (região do aparato dos arcos embrionários) e 2- degeneração cística do epitélio das glândula aparótica aprisionado nos linfonodos cervicais superiores (vida embrionária) 
 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto da fenda branquial (cisto linfoepitelial cervical) 
Clinicamente
 Região lateral superior do pescoço, ao longo da margem anterior do músculo esternocleitomastoideo
 Adultos jovens (20 – 40 anos)
 Massa mole, flutuante, de 1 – 10 cm  
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto da fenda branquial (cisto linfoepitelial cervical) 
Clinicamente
 Pode sentir dor por infecção secundária
 Pode apresentar canais ou fístulas para a pele – drenar muco 
 2/3 do lado esquerdo e 1/3 do lado direito
 Raramente bilaterais
 Há aumento no número de cistos linfoepiteliais na parótida em pacientes HIV+
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto da fenda branquial (cisto linfoepitelial cervical) 
Tratamento
 Cirúrgico 
 Quase nunca recidiva
Obs.: está indicada biópsia por agulha fina para exclusão de malignidades 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto linfoepitelial bucal
 Lesão rara da boca que se desenvolve dentro do tecido linfoide bucal
 Microscopicamente semelhante ao cisto da fenda branquial, porém menor
 Tecido linfoide no anel de Waldeyer e agregados linfóides _ soalho bucal, superfície ventral da língua e palato duro. 
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cistos Não Odontogênicos
Cisto linfoepitelial bucal
Clinicamente
 Massa submucosa pequena, geralmente menor que 1 cm, firme ou mole a palpação, mucosa de revestimento macia e não úlcerada, cor branca ou amarelada, muitas vezes contem em seu interior ceratina de aspecto caseosa ou cremosa, assintomático
*
*
Cisto linfoepitelial bucal
Clinicamente
 Podem se desenvolver em qualquer idade, porém mais frequente em adultos jovens
 Pelo menos metade dos casos se localiza no soalho bucal
 Superfície ventral e margem lateral da lingua são outras localizações comuns. Também na amigdala palatina ou no palato mole. Que são áreas de tecido linfóide oral normal ou acessório.
Cistos Não Odontogênicos
*
*
Cisto linfoepitelial bucal
Tratamento
 Cirúrgico 
 Recidiva rara
 Normalmente não há necessidade de biópsia porque o diagnóstico pode ser clínico. 
Cistos Não Odontogênicos

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais