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projeto desenvolvimento de produto resumo aula6

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MODULO – B FASE 1 – G.P.I.
(Gestão da Produção Industrial)
Matéria: Projeto e Desenvolvimento de Produto.
(uta projetos e produção de produtos – B 2016 – Fase 1 [91472])
Resumo aula teórica 6:
 (Gestão estratégica de projeto)
Tema I –Diagrama de fluxo de projeto econômico.
Projeto é um plano de investimento orientado para a utilização
racional de recursos de capital, composto de estudos de natureza 
inter e multidisciplinar e, tem como objetivo concretizar um 
empreendimento público ou privado.
Seria ideal se a elaboração e avaliação de projetos fossem 
conduzidas por meio de órgão de planejamento centralizado, cujo 
modelo de gestão envolvesse uma ação conjunta entre poder 
público e iniciativa privada em função de prioridades 
socioeconômicas das atividades produtivas específicas.
O processo decisório centralizado de alternativas de 
investimentos propiciaria condições mais eficazes, em termos de 
análise comparativa do uso dos recursos escassos de capital de 
um país ou região, para a obtenção da relação benefício/custo de 
determinado empreendimento.
Todavia, é difícil operacionalizar este intento em virtude de 
dificuldades institucionais, geopolíticas e administrativas inerentes 
aos sistemas econômicos. Além disso, a maioria dos países atual 
adota o capitalismo, fundamentado na livre iniciativa e nos 
mercados concorrenciais.
Pela óptica do setor público, o projeto pode ser entendido 
como a expressão física do planejamento em seus 
desdobramentos nacional, global, regional e setorial, permeados 
por ações políticas e administrativas das esferas federal, estadual e
municipal.
Pelo prisma do setor privado, o projeto é resultante da livre 
iniciativa empresarial fundamentada no estudo de mercado, 
exploração de recursos naturais, inovação tecnológica e estímulos 
de natureza administrativa, fiscal e financeira.
A seleção da atividade econômica é, pois, decorrente de 
projetos vinculados aos setores primário, secundário, terciário, 
infraestrutura e capital social básico.
A etapa seguinte, da elaboração de anteprojeto, é considerada
como a fase de estudo preliminar para o planejamento empresarial,
contendo dados genéricos, porém insuficientes, para a implantação
de uma atividade econômica.
A elaboração e avaliação de projeto é um documento 
preparado por um escritório de projeto ou serviço de apoio 
empresarial e por um técnico autônomo, cujo conteúdo se 
fundamenta em objetivos predeterminados e no estabelecimento 
de medidas administrativas de organização e método, englobando 
os seguintes elementos:
Mercado:
Identificação do produto ou serviço e determinação de sua oferta e 
demanda dos canais de comercialização, delimitados numa área 
específica.
Engenharia:
Definição do processo de produção e dos requisitos de insumos e 
mão de obra e arranjo físico das instalações, máquinas e 
equipamentos.
Tamanho:
Estabelecimento da capacidade produção efetiva e nominal.
Localização:
Estudo da melhor alternativa espacial para a distribuição geográfica
inerente ao fluxo de demanda e oferta do produto ou serviço, 
condicionado à disponibilidade e custos relativos de insumos e 
fatores de produção.
Investimento:
Projeção de inversões fixas e financeiras.
Receitas e custos operacionais:
Estimativa receita operacional, bruta operacional e custo 
operacional bruto de natureza fixa e variável.
Financiamento:
Seleção e composição de fontes de financiamento oriundas de 
recursos próprios e de terceiros compatíveis com o cronograma de 
inversões e projeção anual de resultados e capacidade de 
pagamento do empreendimento.
Avaliação:
Adoção de critérios e métodos de avaliação econômica e financeira
capazes de expressar a viabilidade do projeto e respectivos méritos
e, se possível, sua ordem de prioridade.
Em tese, pode-se afirmar: rentabilidade e risco estão 
correlacionados de modo diretamente proporcional, ou seja, 
quanto maior o risco, maior a taxa de retorno esperada e vice-
versa.
Uma maneira de ter um projeto robusto é gerar um ótimo 
diagrama de projeto econômico e buscar demonstrar que a equipe 
de projetos não está preocupada somente com a técnica mas 
também com a gestão dos recursos, isto deixa os patrocinadores 
do projeto mais tranquilos e quanto menor o risco percebido, 
maiores são os valores liberados para colocar em prática os 
projetos.
Tema 2 – Abordagem sobre a teoria da localização.
Numa abordagem prática sobre a teoria da localização, os 
roteiros elaborados pelas instituições de desenvolvimento 
econômico, com o objetivo de facilitar a análise do pleito de 
financiamento para projetos industriais, investigam os fatores 
disponíveis a seguir:
1.Proximidade das matérias-primas;
2.proximidade dos centros de consumo ou de comercialização
da produção;
3.proximidade de outras indústrias;
4.proximidade de outras fábricas do grupo líder do projeto;
5.disponibilidade de mão de obra;
6.disponibilidade de energia elétrica;
7.disponibilidade de transporte marítimo, aéreo, ferroviário e 
rodoviário;
8.disponibilidade de água;
9.favores fiscais e financeiros;
10.favores fiscais municipais, estaduais e federais.
Tema 3 – Desenvolvimento de produtos sustentáveis.
Na abordagem do desenvolvimento de produtos sustentáveis, 
o ciclo de vida do produto se altera levemente para adicionar ainda 
mais uma fase, que compreende o descarte do produto.
O desenvolvimento de um produto deve prever a minimização 
do uso de recursos tanto na produção como na distribuição e ainda
minimizar o consumo de recursos durante o uso do bem ou do 
serviço.
Por isso, é necessário que a empresa cuide também dos 
processos desencadeados no desenvolvimento, de maneira a 
atentar para a escolha acertada dos recursos energéticos e dos 
materiais (e processos) de baixo impacto ambiental.
Além disso, a etapa de desenvolvimento deve conhecer a vida
útil do produto, para poder projetá-lo de modo a considerar a 
durabilidade esperada e a resistência ao uso intenso.
Para isso, são definidas linhas de referência que servem como
guias para a durabilidade e a otimização da vida dos produtos. 
Segundo essas linhas, é necessário projetar a durabilidade e a 
segurança, facilitar a atualização e a adaptabilidade, a 
manutenção, a reparação, a reutilização, a remodelação e ainda 
intensificar a utilização.
Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de 
produtos sustentáveis é o Design for environment (DFE), que 
consiste em um projeto de produto adaptado ao ambiente.
A organização responsabiliza-se por todos os recursos de 
produção, avaliando as disponibilidades dos recursos naturais e 
dos processos necessários a fabricação que pretende.
Essa técnica assegura a integração sistemática de 
considerações ambientais no produto e no projeto do processo, de 
maneira a oferecer novas perspectivas para o produto e para os 
negócios.
Portanto, o DFE fornece uma estrutura organizada que 
permite as empresas integrar em seu projeto de produto as 
características do desenvolvimento sustentável, como a eco 
eficiência, a prevenção da poluição e a produção enxuta.
Segundo esse ponto de vista, as organizações podem ter 
motivadores internos e externos para a utilização do DFE e assim 
manter a sustentabilidade ambiental dos seus produtos.
Os motivadores internos que partem de dentro da empresa 
correspondem a necessidade de aumento da qualidade do produto,
a melhoria da imagem da empresa, a necessidade de reduzir 
custos, a necessidade de estimular a inovação, a motivação para 
os empregados e ao sentido da responsabilidade da empresa.
Como motivadores externos são apontados: as políticas do 
governo, a demanda de mercado e a competição, as organizações 
de comércio e as indústrias, o custo do desperdício e as exigências
ambientais para concessões do projeto, masque também 
interferem nos motivadores internos.
Outra técnica, amplamente utilizada pelas indústrias e que é 
aplicada tanto ao desenvolvimento de projeto para produtos 
sustentáveis como para os não sustentáveis, é a prototipagem, 
usada para analisar vários fatores referentes aos produtos antes 
que eles sejam lançados no mercado.
Tema 4 – Procedimento de reciclagem.
A reciclagem pode ser separada em dois grupos distintos:
ciclo aberto e ciclo fechado.
A reciclagem com ciclo fechado ocorre tanto nos casos em 
que um ou mais processos em um sistema de produto são 
coletados e retornados ao mesmo sistema de produto quanto um 
produto final é reutilizado sem deixar o sistema.
Já a reciclagem com ciclo aberto ocorre nos casos em que 
um determinado rejeito de um sistema de produto é utilizado por 
outro sistema de produto.
Um procedimento de alocação de ciclo fechado é 
geralmente aplicado aos sistemas de produto de ciclo fechado. 
Também se aplica aos sistemas de produto de ciclo aberto nos 
casos em que nenhuma mudança ocorre nas propriedades 
inerentes do material reciclado. Nesses casos, a necessidade de 
alocação é evitada desde que a utilização de material secundário 
dispense a utilização de material virgem.
Um procedimento de alocação de ciclo aberto é aplicado a 
sistemas de produto de ciclo aberto nos casos em que o 
material é reciclado em outros sistemas de produto e, por 
consequência, acaba sofrendo uma mudança em suas 
propriedades inerentes. Nesses casos aqueles procedimentos de 
alocação (para as unidades de processo compartilhadas) 
mencionados anteriormente devem ser utilizados como base para 
alocação:
Propriedades físicas;
valores econômicos (ex.: o valor da sucata em relação ao valor 
primário) ou o número de usos subsequentes do material reciclado 
(ex.: borracha utilizada no pneu para borracha na sola dos sapatos 
para energia recuperada da incineração da borracha).
Tema 5 – Lançamento de produto.
 
 
Muitas dessas fases ocorrem simultaneamente durante o 
processo de produção pois, com isso, a empresa pode reduzir o 
tempo para a preparação do lançamento do produto no mercado.
Vamos considerar então que a fase de lançamento do produto 
ocorre em conjunto com a de preparo da produção, ainda que o 
lançamento somente se dê após se encerrar a fase de preparo, no 
momento em que a organização se encontra preparada para 
atender ao mercado.
Em outras palavras, podemos afirmar que, anteriormente à 
apresentação efetiva do produto no mercado, acontece o 
planejamento do lançamento, cuja função é avaliar as variáveis que
concorrem para o sucesso do produto.
Nessa fase inicial, são desencadeadas as ações de promoção
de marketing que compreendem “a avaliação dos processos de 
apoio, o planejamento do evento de lançamento, a contratação de 
serviços para o evento de lançamento” e, finalmente, o 
monitoramento de todo o processo.
Processo de vendas:
Para configurar o processo de vendas, algumas ações devem 
ser desencadeadas a fim de analisar e potencializar sua 
aplicabilidade. Vale lembrar que essa é uma fase preliminar ao 
lançamento do produto no mercado, embora alguns elementos já 
tenham sido previstos quando houve a elaboração do planejamento
do produto, momento em que devem ter sido vislumbrados, mesmo
que de forma não muito específica, se relaciona aos segmentos de 
mercado que o projeto de produto visa atingir.
Processo de distribuição:
Esse processo compreende o modo como o bem ou o serviço 
será fornecido ao cliente. Nesse âmbito a distribuição pode 
envolver recursos próprios como frota particular ou, ser 
terceirizada, utilizando-se dos diversos modais de transporte e 
formas de distribuição do mercado. Para tanto, algumas ações 
devem ser desencadeadas pela organização para que a 
distribuição seja eficiente.
Processo de atendimento ao cliente:
Esta é uma das etapas mais delicadas do projeto, pois nela 
acontecem efetivamente os momentos em que o cliente, realmente,
entra em contato com a organização. Quando se trata de 
atendimento, a primeira impressão do cliente se torna uma variável 
muito importante, podendo levar ao sucesso ou fracasso do 
empreendimento. Para evitar a insatisfação do cliente, algumas 
ações devem ser executadas.
Processo de assistência técnica:
Esse processo se relaciona com a qualidade dos bens ou da 
execução dos serviços oferecidos ao consumidor. Embora os 
produtos, modernamente, sejam elaborados com uma tecnologia 
mais avançada, ainda não deixaram de requerer assistência 
técnica, e, por isso, as empresas precisam atentar para esses 
processos, disponibilizando-os quando ao lançamento dos 
produtos.
Monitoramento da viabilidade econômico-financeira.
Nesta fase é realizada a avaliação econômico-financeira para 
os recursos financeiros gastos no processo de lançamento do 
produto no mercado, principalmente no que se refere aos custos de
campanha.
O comportamento dos custos e o da demanda de mercado 
devem ser avaliados passo a passo, a fim de que as análises 
sejam traduzidas em resultados positivos e negativo. Normalmente 
as ações são parciais, pois assim permitem que a organização 
possa corrigir os rumos do processo, se julgar necessário.
Processo de promoção de marketing de lançamento.
Esse processo é responsável pela divulgação adequada do 
produto, realizada por mix de marketing, que compreende a 
elaboração do plano de lançamento, o qual, por sua vez, faz parte 
de um plano maior em que constam as considerações sobre o 
preço do produto, prazo de fornecimento, locais de distribuição e 
promoção.
Modos e formas de comunicação de marketing:
Nesse processo, é fundamental que sejam definidas as 
formas de comunicação que serão utilizadas para divulgar o 
produto e fazer com que revendedores, distribuidores, 
fornecedores e, principalmente, consumidores, conheçam o 
produto e suas respectivas vantagens.
Propaganda:
Compreende formas de apresentação impessoal e de promoção de
ideias ou serviços. Pode ser feita com anúncios impressos em 
revistas, cartazes, anúncios em lojas, displays, etc.
Promoção de vendas:
Compreende uma variedade de incentivos para estimular o uso ou 
a compra de um produto ou serviço. Pode ser operacionalizada por
concursos, loterias, sorteios, brindes, programas de fidelização, 
feiras, convenções, etc.
Relações públicas e publicidade:
Compreende formas de apresentação impessoal e de promoção de
ideias ou serviços. Pode ser feita com anúncios impressos em 
revistas, cartazes, anúncios em lojas, displays, etc.
Venda pessoal:
Diz respeito a programas utilizados para promover ou proteger a 
imagem da empresa ou de seus produtos, que podem ser 
efetivados com a elaboração de revista ou boletim da empresa, 
promoção de eventos, patrocínios, doações para caridade, etc.
Marketing direto:
Compreende a utilização de estratégias para comunicar e solicitar 
resposta imediata e direta do consumidor potencial. Pode ser 
realizado pelo correio, telefone, fax, e-mail, etc.

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