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Marlon Receitas Públicas

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Prof. Msc. FRANCIVALDO DE SOUZA LIMA
1
INTRODUÇÃO
 Alguns dos fatores que possibilitam o equilíbrio
das contas públicas é a previsão das receitas a
partir da capacidade real de arrecadação.
 Esse procedimento obriga a administração pública
à elaboração de um orçamento que se aproxime o
máximo possível da realidade, considerando a
capacidade de arrecadação.
 Esta previsão possibilitará a fixação das despesas.
2
INTRODUÇÃO
 A Lei 4.320 disciplina, em seus artigos 29 e 30
regras sobre a estimativa das receitas
orçamentárias, determinando aos órgãos de
contabilidade ou de arrecadação a elaboração de
demonstrativos mensais das receitas, para
subsidiarem o processo de previsão das receitas,
além de estabelecer métodos básicos para os
cálculos dessa previsão. (BRASIL, 1964).
3
INTRODUÇÃO
 O artigo 12 da LRF, também trata das previsões de
arrecadação e insere novos componentes técnicos
para o planejamento realista das receitas públicas,
além de determinar ao Poder Executivo que
coloque à disposição do Poder Legislativo e do
Ministério Público os estudos e as estimativas de
receitas com as respectivas memórias e premissas
de cálculo (BRASIL, 2000).
 Todo e qualquer dinheiro que ingressa nos cofres
públicos, a qualquer título, será denominado
“entrada” ou “ingresso”. Por outro lado, nem todo
ingresso (ou receita) será uma Receita Pública.
4
INTRODUÇÃO
 De fato, enquanto o ingresso é marcado pela
noção de provisoriedade, a Receita Pública
atrela -se ao contexto de definitividade.
 Vale dizer, como regra, que os valores, a título de
ingresso, entram nos cofres públicos com
destinação predeterminada de saída, não
configurando receita nova, o que não acontece
com a Receita Pública.
5
DEFINIÇÕES 
Na contabilidade geral, Receita é a entrada de
elementos para o ativo em função da venda de
mercadorias, prestação de serviços, aluguéis, juros
ou pela redução do passivo sem uma
correspondente redução do ativo.
 A Receita Pública pode ser definida como os
recursos auferidos na gestão serão computados na
apuração do resultado financeiro e econômico do
exercício e desdobrados nas categorias
econômicas correntes e de capital.
6
DEFINIÇÕES 
 As Receitas Públicas são definidas por Silva
(2002) como os “recursos ou rendas [...] entregues
pela contribuição da coletividade” ao Estado, para
que este possa custear os encargos com a realização
das suas ações.
 Para Andrade (2006, p.72), é todo e qualquer
recolhimento aos cofres públicos em dinheiro ou
outro bem representativo de valor que o governo
tem direito de arrecadar em virtude de leis,
contratos, convênios e quaisquer outros títulos,
que seja oriundo de alguma finalidade específica,
cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como
depositário dos valores que não lhe pertençam.
7
DEFINIÇÕES 
 É, pois, o conjunto de ingressos financeiros,
provenientes de Receitas Orçamentárias ou
próprias e Receitas Extra Orçamentárias ou de
terceiros, que produzirão acréscimos ao
patrimônio da instituição, seja União, Estados,
Municípios ou Distrito Federal, suas autarquias e
fundações.
8
TIPOS DE RECEITAS PÚBLICAS
 A Lei 4.320/64 em seu art. 11 classifica a Receita
Pública, segundo as categorias econômicas em
receitas correntes e receitas de capital.
 Receita Orçamentária – é a receita que integra o
orçamento público, tendo a finalidade de custear
os programas e ações governamentais.
 Tais como: tributos; rendas; transferências;
alienações; amortizações de empréstimos
concedidos; e operações de crédito por prazos
superiores a 12 meses.
9
TIPOS DE RECEITAS PÚBLICAS
 As Receitas Correntes representam um aumento
do ativo sem acréscimo do passivo, que geram fatos
modificativos aumentativos, fatos estes que
aumentam o resultado patrimonial positivamente,
ou seja, são ingressos de recursos financeiros
oriundos das atividades operacionais, para
aplicação em despesas correspondentes, também
em atividades operacionais, correntes ou de
capital, visando o cumprimento dos objetivos
constantes dos programas e ações de governo.
 Elas são derivadas da tributação ou resultantes da
venda de produtos e serviços. 10
TIPOS DE RECEITAS PÚBLICAS
 Têm características intrínsecas de atividades que
contribuem para a finalidade fundamental dos
órgãos e entidades públicas operacionais e não
operacionais.
 As Receitas de Capital não alteram a situação
patrimonial, pois se constituem de fatos
permutativos, quando aumenta um componente
do ativo há uma redução concomitantemente de
outro, ou com aumento do passivo.
11
TIPOS DE RECEITAS PÚBLICAS
 São os ingressos de recursos financeiros oriundos
de atividades operacionais ou não operacionais
para aplicação em despesas operacionais, correntes
ou de capital.
 São denominados receita de capital porque são
derivadas da obtenção de recursos mediante a
constituição de dívida, amortização de
empréstimos e financiamento e/ ou alienação de
componentes do ativo permanente, constituindo-
se em meios para atingir a finalidade fundamental
do órgão ou entidade, ou mesmo atividades não
operacionais visando o estímulo às atividades
operacionais do ente.
12
TIPOS DE RECEITAS PÚBLICAS
 Receita Extra Orçamentaria – é a receita que não
integra orçamento, tendo a finalidade de registrar
o recebimento de um recurso que pertence a
terceiros.
 A fazenda pública não pode dispor desse recurso
porque ela é apenas a depositária do valor.
 Tais como:
 Depósitos de terceiros; cauções em dinheiro;
salários não reclamados; consignações; operações
de credito por antecipação da receita, etc.
13
QUANTO AO PODER DE TRIBUTAR
 Sob esse aspecto, a Receita é dividida conforme a
discriminação constitucional das rendas em:
 Federal: é aquela de competência da União.
 Estadual: é aquela de competência dos Estados.
Municipal: é aquela de competência dos
Municípios.
14
QUANTO A COERCITIVIDADE
 Nessa classificação temos a Receita divida em dois
grandes grupos:
Originária ou de Economia Privada: são aquelas
provenientes de bens pertencentes ao patrimônio
do Estado, ou seja, é a receita em que os recursos
ou meios financeiros são obtidos através da
cobrança de taxas sobre a venda de bens e serviços.
 Nesse caso, o Estado funciona mediante a
exploração de atividades privadas.
15
QUANTO A COERCITIVIDADE
 Derivada ou de Economia Pública: é a receita
proveniente do exercício da competência ou do
poder de tributar os rendimentos ou o patrimônio
da coletividade.
 O que induz ao estudo de um dos princípios mais
importantes, o da anterioridade da lei, ou seja, a
arrecadação depende da obediência a esse
princípio, o qual estabelece a vedação de instituir
ou aumentar tributos sem que a lei esteja em vigor
antes do exercício financeiro.
16
QUANTO A AFETAÇÃO PATRIMONIAL
 As Receitas são divididas em:
 Receitas Efetivas: são aquelas que sem quaisquer
reservas, condições ou correspondência no passivo,
integra ao patrimônio público como elemento
novo e positivo, e deste modo aumentam o
patrimônio líquido.
 Receitas por Mutações Patrimoniais: são
aquelas oriundas de mutações que nada acrescem
ao patrimônio liquido, constituindo simples
entradas ou alterações compensatórias nos
elementos que a compõem.
17
CLASSIFICAÇÃO – RESUMO
18
QUANTO A REGULARIDADE
 As Receitas podem ser desdobradas em:
Ordinárias: são aquelas com características de
continuidade, ou seja, as que representam
ingressos permanentes e estáveis do tesouro,
servindo de fonte perene de recursos, pela
regularidade em sua arrecadação.
 Extraordinárias: são aquelas sem a característica
de continuidade, ou seja, as que representam
ingressos de caráter acidental de natureza
transitória ou, pelo menos, inconstante e, nãoraro
excepcional. 19
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA
 Representam as fases percorridas pela Receita na
execução orçamentária.
 Previsão: indica a expectativa da receita por parte
da Fazenda Pública, configurando-se no
detalhamento do que se pretende arrecadar no
exercício financeiro, com o objetivo de custear os
serviços governamentais programados para o
mesmo período.
 Lançamento: individualização e cadastramento
dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor
e o vencimento dos tributos devidos por cada um
deles. 20
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA
 Pode ocorrer de modo:
 a) Direto – quando o Estado conhece
objetivamente o valor que deverá ser arrecadado.
 Ex.: IPTU.
 b) Homologação – quando o Estado homologa o
valor que foi pago pelo contribuinte de forma
tácita, realizando fiscalizações para verificar a
adequação.
 Ex.: ICMS.
21
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA
 c) Declaração – quando o imposto é registrado e
cobrado com base em declarações feitas pelo
contribuinte.
 Ex.: IR.
 Arrecadação: representa o montante que o
contribuinte liquida suas obrigações para com o
Estado junto aos agentes arrecadadores (bancos e
funcionários fazendários);
 Recolhimento: é o ato pelo qual os agentes
arrecadadores entregam diretamente ao Tesouro
Público o produto da arrecadação. 22
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 Art. 11 a 13 – Previsão de Arrecadação (LRF):
 A boa gestão dos ingressos financeiros é prática
fundamental no crime de responsabilidade fiscal.
 A LRF, tem em mira, também, uma melhor gestão
da receita, que reduza a evasão e a sonegação fiscal
e evite a renuncia descompensada de arrecadação.
 Ao prover a arrecadação seguinte, o orçamentista
municipal levará em conta as seguintes situações:
23
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 a) Alterações na legislação tributária:
 Ex.: elevação na alíquota do IPTU, aprovado na
LDO e em lei específica;
 b) Crescimento da economia local:
 Ex.: aumento de participação no ICMS, fruto de
uma empresa que, há 2 anos instalou-se no
Município;
 c) Variação do índice de preço:
 Ex.: Inflação repercute não só sobre a despesa, mas
também a receita inflaciona com o aumento do
custo de vida.
24
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 Inovação:
 Prever para cada intervalo de 2 meses, o que se
espera arrecadar no ano.
 Fazer com que o Executivo divulgue, quando
cabível, seu programa de melhoria de arrecadação,
sua política tributária, em fim (art. 13, LRF).
 Depois, quando terminado o ano, o chefe do
Executivo prestará contas das realizações no
campo tributário (art. 58, LRF).
25
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 Quando a Receita Própria mostra-se declinante
nos 3 últimos anos (art. 12, LRF), essa política
tributária poderá conter:
 a) Mediadas para atualização do cadastro de
contribuintes;
 b) Critérios de fiscalização para evitar a evasão,
elisão e sonegação de impostos e taxas municipais;
 c) Revisão das isenções já concedidas;
26
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 d) Métodos para intensificar a cobrança da dívida
ativa;
 e) Adequação das taxas ao custo real dos serviços.
 O Tribunal de Contas verificará o cabimento das
justificativas para a queda da receita, quando
examinar o Relatório Resumido de Execução
Orçamentária.
 Não receberá transferência voluntária o
Município que se furtar à cobrança dos impostos
que lhe são próprios, isto é, atingirá Comunas que,
p.ex., concedem isenção total de IPTU. 27
RECEITA PÚBLICA E A LRF
Observação:
 O descaso e a negligência na arrecadação de
tributos são omissões tidas como ato de
improbidade administrativa (art. 10, X, Lei n.º
8.429/92).
 O Legislativo só alterará a Receita Prevista, após
provar, com rigor, que houve erro de estimativa
orçamentária (art. 12, § 1º, LRF).
 Para tanto, o Legislativo disporá de estudo que
justifiquem o tamanho da Receita, encaminhados,
pelo Executivo, 30 dias antes do Projeto
Orçamentário (art. 12, § 3º, LRF). 28
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 Art. 14 – Renúncia de Receita Pública (LRF):
 Dentre outras, anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido são formas de o Poder Público abrir
mão de receitas que lhe cabem.
 No art. 165, § 6° da CR/88, já determina que o
orçamento anual se faça acompanhar de um
demonstrativo, onde a Administração revele as
consequências fiscais da renúncia de receita.
29
RECEITA PÚBLICA E A LRF
 A LRF limita, com mais vigor, a desistência em
questão, obrigando o governo concessor a
demonstrar que a renúncia não prejudicará os
resultados propostos na LDO.
 Ou então, que a perda será compensada com ações
que resultem no aumento da Receita Própria
(elevação de alíquotas, aplicação da base de
cálculo).
 Ex.: isenção de IPTU para um bairro pobre terá,
em contrapartida, a elevação do valor venal dos
imóveis de uma bairro rico.
30
ASPECTO CONTÁBIL 
 Na Contabilidade Pública, todo o processo de
registros contábeis desencadeia-se a partir da
aprovação da LOA.
 a) Orçamento da Recita:
 Fato Contábil: após a aprovação da LOA, dá-se o
início à execução do orçamento no exercício
financeiro, a partir de 1° de janeiro, com os
respectivos registros.
 Sistema Orçamentário: o registro da receita
prevista é feito com o Lançamento no Diário.
 Sistema Financeiro: não há registro.
 Sistema Patrimonial: não há registro.
31
PASPECTO CONTÁBIL 
 b) Recolhimento/Arrecadação de Receita
Orçamentária Corrente – Tributária:
 Fato Contábil: após recolhimento aos cofres
públicos pelos agentes arrecadadores, faz-se o
lançamentos contábeis.
 Sistema Orçamentário: o registro de arrecadação
de receitas tributárias é feito com o Lançamento
no Diário.
 Sistema Patrimonial: não há registro.
Observação:
 As Receitas Previstas (Estimada) e Orçamento da
Receita devem ser abertas por natureza, segundo a
categoria econômica – corrente e capital.
32
RECEITA DA DÍVIDA ATIVA
 É formada por tributos, multas, e créditos
fazendários lançados, mas não cobrados ou não
recebidos no prazo de vencimento, a partir da data
de sua inscrição.
 A Dívida Ativa pode ser definida como a
“constituída pelos créditos do Estado, devido ao
não-pagamento pelos contribuintes dos tributos,
dentro do exercício em que foram lançados”
(ABOP, 1992, p. 22).
 No momento em que são recebidas, devem ser
escrituradas como receitas do exercício, nas
respectivas rubricas orçamentárias. 33
RECEITA DA DÍVIDA ATIVA
 Classificam-se em:
 Dívida Ativa Tributária: é o crédito da Fazenda
Pública decorrente do não-pagamento de tributos,
bem como dos respectivos juros, correções e
multas;
 Dívida Ativa Não-Tributária: representa os
demais créditos, tais como os provenientes de
empréstimos compulsórios, contribuições
estabelecidas em lei, multas de qualquer origem
ou natureza, exceto as tributárias, aluguéis ou taxa
de ocupação, custas processuais, e outros. 34
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 Segundo o art. 202, do CTN, define que o termo
de inscrição da dívida ativa deverá ser autenticado
pela autoridade competente, indicando
obrigatoriamente:
 I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-
responsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou a residência de um e de outros;
 II - a quantia devida e a maneira de calcular os
juros de mora acrescidos;
35
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 III - a origem e natureza do crédito, mencionada
especificamente a disposição da lei em que seja
fundado;
 IV - a data em que foi inscrita;
 V - sendo caso, o número do processo
administrativo de que se originar o crédito.
 Parágrafo Único. A certidão conterá, além dos
requisitos deste artigo, a indicação do livro e da
folha da inscrição.
36
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 Vale destacar que a CDA e um título executivo
extrajudicial, conforme preceitua Art.784, IX,
do novo CPC.
 Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
 (...)
 IX – a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, correspondente aos créditos inscritos
na forma da lei.
37
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 A Inscrição na Dívida Ativa, formalizada pelo
termo acima detalhado, perfaz-se no Livro da
Dívida Ativa, no ambiente adstrito a Procuradoria
Judicial.
 São armazenados em sistemas eletrônicos de
dados.
 Atualmente, a modernidade tem reservado a
pratica a inscrição eletrônica, restando as demais
apenas o campo teórico.
 De qualquer sorte, substancialmente, nada muda.
38
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 Desse termo, inserto no indigitado Livro ou
assimilado em cadastro eletrônico, extrai-se a CDA
– Certidão de Divida Ativa –, um titulo executivo
extrajudicial que deverá lastrear a ação judicial de
cobrança, isto e, a Ação de Execução Fiscal.
 Há a obrigatoriedade de requisitos que deverão
lastrear a CDA, e estes distribuem-se nos cinco
incisos do art. 202 do CTN.
39
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 Art. 203, do CTN. A omissão de quaisquer dos
requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a
eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e
do processo de cobrança dela decorrente, mas a
nulidade poderá ser sanada até a decisão de
primeira instância, mediante substituição da
certidão nula, devolvido ao sujeito passivo,
acusado ou interessado o prazo para defesa, que
somente poderá versar sobre a parte modificada.
40
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
Comentários:
 O CTN estabeleceu algumas informações de presença
obrigatória no termo de inscrição da dívida ativa.
 São informações essenciais para identificar o sujeito
passivo, a fundamentação legal e a natureza da dívida,
data de inscrição etc.
 Havendo erros ou omissão dos requisitos
estabelecidos, será nula a inscrição e o processo de
cobrança dela decorrente.
 No entanto, a nulidade pode ser sanada até a decisão
de primeira instância, substituindo-se a certidão nula,
e devolvendo ao sujeito passivo o prazo para defesa,
que somente versará sobre a parte modificada. 41
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 Principais fatos contábeis:
 a) Inscrição:
 Fato Contábil: a inscrição da dívida ativa constitui
fato contábil de natureza extra-orçametária,
acolhido somente no sistema patrimonial.
 Sistema Orçamentário: não há registro.
 Sistema Financeiro: não há registro.
 Sistema patrimonial: após a inscrição em dívida
ativa, faz-se o Lançamento no Diário.
42
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 b) Recebimento: os lançamentos de arrecadação da
dívida ativa no exercício seguinte.
 Fato Contábil: no exercício seguinte, após o
recolhimento aos cofres públicos do valor inscrito da
dívida ativa, considerando, ainda, os juros e moras,
caso existentes.
 Sistema Orçamentário: pelo aviso bancário de
arrecadação de receitas da dívida ativa tributária, faz-
se o Lançamento no Diário.
 Sistema Financeiro: pelo aviso bancário de
arrecadação de receitas do mês, faz-se o Lançamento
no Diário.
 Sistema patrimonial: pela baixa de dívida ativa
tributária inscrita no exercício anterior, faz-se o
Lançamento no Diário. 43
INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
 c) Cancelamento:
 Fato Contábil: no exercício seguinte, em face de
qualquer fator superveniente e legal, a dívida ativa
pode ser cancelada.
 Esse fato é de natureza extra-orçamentário e é
acolhido somente no sistema patrimonial.
 Sistema Orçamentário: não há registro.
 Sistema Financeiro: não há registro.
 Sistema patrimonial: pelo cancelamento da
dívida ativa tributária inscrita no exercício
anterior, conforme deliberação da Procuradoria
Fazendária, faz-se o Lançamento no Diário.
44
Obrigado….
45

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