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A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS PRESENTES NO PROCESSO PSICOTERÁPICO SOB O VÍNCULO TERAPÊUTICO NA PERSPECTIVA DO CLIENTE UM ESTUDO ANALÍTICO COMPORTAMENTAL

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A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS PRESENTES NO PROCESSO PSICOTERÁPICO SOB O 
VÍNCULO TERAPÊUTICO NA PERSPECTIVA DO CLIENTE: UM ESTUDO ANALÍTICO 
COMPORTAMENTAL 
JOICY DE SOUZA MOTA1 
THAÍS VAREJÃO FAGUNDES BARCELOS¹ 
LUCIANO DE SOUSA CUNHA2 
RESUMO 
 
Este trabalho teve como objetivo investigar o efeito de variáveis presentes no processo 
psicoterápico responsáveis pelo estabelecimento e/ou a manutenção do vínculo terapêutico 
baseado em uma perspectiva comportamental. Foi aplicado um questionário semiestruturado a 
50 pacientes divididos em dois grupos, o primeiro composto por 25 clientes da clínica escola do 
curso de psicologia da Associação Educação de Vitória – AEV, o segundo grupo composto por 
25 clientes que se encontram em acompanhamento psicoterápico em consultório particular na 
Grande Vitória. As variáveis do questionário foram categorizadas em quatro dimensões: 
características do terapeuta, atendimento, possibilidade de contato com o terapeuta e estrutura 
física do consultório. Cada participante deveria atribuir uma nota de 1 a 5, na qual 1 
representava uma variável pouco relevante para a formação de vínculo terapêutico e 5 uma 
variável muito relevante a ponto de manter ou encerrar um processo psicoterápico. Os 
resultados sugerem que tanto os clientes da clínica escola (GCE) quanto os clientes da clínica 
particular (GCP) consideram como relevantes às características dos atendimentos (3,2; 3,6), 
seguido das características do terapeuta (3,0; 3,4), da possibilidade de contato com o terapeuta 
(3,1; 3,4) e características da estrutura física do consultório (3,1; 3,2). Os clientes da clínica 
particular atribuíram maior importância a todas dimensões, quando os resultados são 
comparados com o grupo da clínica escola, no entanto, não foi identificada uma diferença 
significativa entre as médias atribuídas. Espera-se que este estudo fomente o desenvolvimento 
de outros trabalhos, na tentativa de ampliar a generalidade dos resultados, sendo estes 
importantes para o desenvolvimento do processo terapêutico, e consequentemente para uma 
melhor qualidade no vínculo entre cliente-terapeuta, sejam eles terapeutas em formação ou 
profissionais formados. 
Palavras Chaves: vínculo terapêutico; relação terapêutica; análise do comportamento. 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Analistas do Comportamento tem se referido ao vínculo terapêutico como uma variável 
determinante para o sucesso do processo psicoterápico (RANGÉ, 2001; DELLITI, 2005; 
SILVEIRA, 2003). No entanto, embora a relação terapêutica venha sendo um tema de 
destaque ao se falar da eficiência dos processos psicoterápicos, nota-se que a discussão ainda 
tem permanecido predominantemente no plano teórico (MEYER e VERMES, 2001). 
Segundo Meyer e Vermes (2001), observa-se que esses trabalhos prevalecem de pesquisas 
teóricas ou de recortes de casos clínicos que visam identificar e medir variações externas que 
perpetuam o processo terapêutico e a manutenção do vínculo. 
O presente trabalho se insere nessa discussão e, tendo em vista a escassez de trabalhos 
empíricos sobre o tema, tem como objetivo estudar as possíveis variáveis que influenciam de 
maneira positiva ou negativa no estabelecimento do vínculo terapêutico baseado em uma 
 
1
Graduanda em Psicologia da FAESA 
2
Doutor em Psicologia - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – 
Professor Orientador Faculdades Integradas São Pedro (FAESA/AEV) 
 
perspectiva comportamental. Variáveis, estas que vão desde a postura do terapeuta, os 
atendimentos, o local dos atendimentos e as possibilidades de contato com o terapeuta. 
Pretende-se contribuir com um maior conhecimento sobre o impacto dessas variáveis a partir 
da visão do cliente, diferente dos estudos realizados por Cerri & Cunha (2012), Madeira, 
Andreão & Cunha (2012) e Nazareth, Batista & Cunha (2013) que se basearam no olhar do 
terapeuta sobre a importância do vínculo. 
Para tal tarefa, o presente trabalho será organizado da seguinte forma, inicialmente será feita 
uma discussão sobre o conceito de vínculo terapêutico, assim como uma breve descrição de 
alguns estudos sobre o tema. Posteriormente será feita uma descrição do método utilizado, 
seguida da análise e discussão dos resultados. 
 
O CONCEITO DE VÍNCULO TERAPÊUTICO 
 
Durante um processo psicoterápico, observa-se que a relação estabelecida entre terapeuta e 
cliente tem papel fundamental, desde a entrevista inicial até a escolha dos métodos de 
intervenção (CABALLO, 1996). 
Kholenberg e Tsai (1991) e Silveira (2003) comentam que esta interação muitas vezes 
acontece de forma similar as histórias de relacionamentos do cliente, e através da relação 
terapêutica é possível que o terapeuta faça importantes transformações utilizando de novas 
alternativas de interação. Nesse sentido, em um atendimento, a análise do comportamento do 
terapeuta é tão importante quanto à análise do comportamento do cliente, e a interação entre 
ambos – impactada pelas suas histórias de contingências – possui função significativa na 
formação de vínculo entre terapeuta-cliente e influência desta forma no andamento e nos 
resultados do processo psicoterápico. (VELASCO e CIRINO, 2002) 
A influência dessa interação sobre o processo psicoterápico é destacada por Silveira (2003), 
quando a autora cita que a “interação terapeuta-cliente” e “relação terapêutica” só devem ser 
tratadas como sinônimo quando há um fortalecimento ou enfraquecimento dos 
comportamentos do cliente de forma a alcançar metas no tratamento. 
Eckert, Abeles & Graham (1988 apud SILVEIRA, 2003) ressaltam a importância do terapeuta 
na tentativa de auxiliar seu cliente no desenvolvimento desta aliança terapêutica. Segundo os 
autores, o calor humano, a aceitação e o respeito são fatores que influenciam diretamente no 
tratamento, quanto melhor esse elo maior a possibilidade de ganhos. 
Corroborando essa afirmação, Meyer e Vermes (2001) destacam: 
A literatura aponta as seguintes qualidades necessárias ao terapeuta: postura 
empática e compreensiva, aceitação desprovida de julgamentos (Falcone, 
1998; Frank e Frank, 1993; Rangé, 1995), autenticidade (Corey,1983), 
autoconfiança (Willians e Chambless, 1990) e flexibilidade na aplicação de 
técnicas (Shinohara, 2000). Trabalhos como os de Rudy, McLemore e 
Gorsuch, (1985) e Goldfried e Davidson (1976) indicaram que os terapeutas 
avaliados como “calorosos”, “amigáveis”, “comprometidos”, “tolerantes” e 
“interessados” são aqueles que têm maior sucesso no resultado dos 
tratamentos. (MEYER & VERMES, 2001, p.102) 
 
Guilhardi (2002) cita que dentro desse contexto observa-se o desenvolvimento do vínculo 
terapêutico como uma variável relevante no processo psicoterápico. 
Vinculo é o nome que se dá aos comportamentos e sentimentos que emergem 
numa relação (terapêutica) entre (duas) pessoas e que são produzidas, quase 
exclusivamente, por contingências reforçadoras e eventualmente, por 
contingências aversivas mínimas, manejadas por um em favor do outro, 
gerando pouco ou nenhum comportamento de contra-controle (GUILHARDI, 
2002, p.10). 
 
Levando em consideração as contingências na qual o cliente é levado a terapia, é de suma 
importância que o terapeuta se comporte de forma a reduzir o desconforto do cliente a partir de 
estímulos discriminativos resultando em mudanças de comportamentos mais efetiva (MEYER e 
VERMES, 2001). 
Em 1953 Skinner (2003) já se referia a terapia como um local onde a principal função do 
terapeuta é ser uma audiência não punitiva e reforçadora. Quando o paciente busca a terapia 
imagina-se que o mesmo se encontra exposto às contingências aversivas e o terapeuta tem 
papel comum nesse processo sendo um agente que também produz controle. É de 
fundamental importância que este terapeuta torne-se uma figura reforçadora e acolhedora, 
paraque este use essas variáveis como um reforçador positivo, pois a medida que este 
contexto se estabiliza os comportamentos antes punidos começam a aparecer no repertório do 
cliente. Com isso é possível que o terapeuta ensine ao paciente emitir outros comportamentos 
que em situações parecidas sejam reforçadas e não punitivas (DELLITI e GROBERMAN, 
2005). 
Deste modo, de acordo com Meyer e Vermes (2001), as características do terapeuta possuem 
uma grande influência sobre o estabelecimento e manutenção da relação terapêutica, 
mostrando que o terapeuta de certa forma não precisa somente estar capacitado a aplicação 
de técnicas, mas que precisa estar ciente da responsabilidade de construir um relacionamento 
terapêutico com o seu cliente. 
Os aspectos contribuintes da aliança terapêutica refletem aos comportamentos do cliente, 
como: se sentir motivado a ir a sessão mesmo sem vontade, dialogar com o terapeuta assuntos 
que sejam punitivos, e seguir com as regras do terapeuta mesmo que não concorde 
(KOHLENBEG e TSAI,1991). 
Em contrapartida alguns comportamentos e características do terapeuta podem atrapalhar o 
estabelecimento e manutenção da relação terapêutica. Alguns aspectos da história de vida do 
profissional podem causar efeitos negativos ao cliente, como diferença de valores morais, 
éticos ou religiosos e afeição com o problema do cliente (BANACO, 1993). 
Segundo Schindler, Hobenberger-Sieber e Hahlweg, 1989 citado por Meyer e Vermes (2001), 
ao negligenciar a relação terapêutica, o terapeuta pode criar condições que favorecem o 
fracasso do tratamento. 
Outro aspecto é que na relação terapêutica, existe a possibilidade do cliente e terapeuta 
discordarem (mesmo que implicitamente) sobre os objetivos terapêuticos. A coesão nos 
objetivos pode então favorecer uma aliança terapêutica, que de acordo com Bordin, (1979 apud 
Silveira, 2003) é “composta por três elementos: o vínculo terapeuta-cliente, o ajuste na 
percepção que o terapeuta e o cliente têm das tarefas da terapia e a concordância da díade 
quanto aos objetivos do tratamento. (p.142)” 
Cerri e Cunha (2012) e Banaco(1993), propuseram estudos empíricos sobre o tema. Os 
estudos de Cerri e Cunha (2012) objetivaram avaliar a influência do vínculo terapêutico sobre a 
continuidade dos atendimentos psicoterápicos após o período de férias letivas. Seus resultados 
mostraram que nos casos de desistência após o período de férias houve uma maior 
prevalência da avaliação da variável vínculo terapêutico sendo como péssima, ruim ou regular, 
e quando essa variável foi avaliada como bom ou ótimo a maior parte dos clientes voltaram e o 
período de férias não teve influência na manutenção do processo terapêutico. Estes concluíram 
que neste contexto a variável vínculo terapêutico tem papel determinante para o retorno ou não 
do cliente após o período de férias. 
Segundo Banaco (1993), “o estabelecimento e a manutenção de uma boa relação terapêutica 
tem sido atribuídos as características e habilidades pessoais do terapeuta” (p. 71), e essas 
habilidades estão relacionadas aos comportamentos presentes na interação terapeuta e 
cliente. Em sua pesquisa, o autor visa analisar teoricamente aspectos da interação entre 
terapeuta e cliente e as emoções experimentadas pelo terapeuta que podem influenciar na 
qualidade do atendimento e consequentemente na relação terapêutica. Os resultados do seu 
estudo demonstram que os temas que habitualmente levam a grandes impactos no 
desempenho profissional são: valores morais, éticos e religiosos muito diferentes entre 
terapeuta-cliente, identificação com o problema do cliente, desrespeito por parte do cliente, erro 
na interpretação do terapeuta e/ou condução da sessão e inveja da situação do cliente. Esses 
aspectos foram levantados para identificar sua importância no bom desempenho profissional 
do terapeuta e por conseguinte a relação terapêutica. 
O presente trabalho segue a perspectiva dos estudos citados e visa conhecer, a partir da visão 
do cliente, como algumas variáveis presentes na relação terapêutica podem influenciar na 
formação do vínculo entre terapeuta e cliente, considerado teoricamente como determinante 
para o sucesso do processo psicoterápico, como já discutido anteriormente. 
 
MÉTODO 
 
PARTICIPANTES 
Participaram deste estudo, cinquenta (50) clientes em atendimento, divididos em dois (2) 
grupos: o primeiro composto por 25 clientes da clínica escola do curso de psicologia da 
Associação Educação de Vitória – AEV, que eram atendidos por alunos que estavam cursando 
no semestre 2015/1 o Estágio Básico IV, com ênfase na prática clínica em diferentes 
abordagens, atendendo a população dos projetos sociais do curso de Psicologia ou das demais 
clínicas da Unidade de Conhecimento de Ciências Médicas e Saúde da instituição, assim como 
a população atendida por instituições ou órgãos conveniados ao curso de Psicologia; o 
segundo grupo composto por 25 clientes que se encontram em acompanhamento psicoterápico 
em um consultório particular na Grande Vitória. 
 
MATERIAL E PROCEDIMENTOS 
Os dados foram coletados mediante a aplicação de um questionário estruturado (ANEXO 1), 
composto por questões fechadas sobre o julgamento dos clientes sobre a importância de 
alguns aspectos do atendimento sobre a qualidade do vínculo terapêutico. 
O questionário foi dividido em questões que visavam levantar dados sobre: características 
individuais do terapeuta, características temporais com relação a horários, periodicidade e 
pontualidade do terapeuta, comunicação entre cliente terapeuta, valor e reajuste das sessões, 
local de atendimento e estrutura física, e características empáticas do terapeuta. As opções de 
resposta variavam entre 1 e 5, sendo que 1 representava uma condição que não exerce 
qualquer influência sobre a qualidade do vínculo terapeuta-cliente e 5 para uma condição que 
exerce influência sob o vínculo a ponto de manter ou encerrar o processo psicoterápico. 
Os questionários foram entregues aos pacientes nas respectivas salas de espera dos locais de 
coleta, e estes eram solicitados a preenchê-los de forma individual. 
Além do questionário, todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido (ANEXO 2) que explicitava que seria mantido o caráter sigiloso de todas as 
informações fornecidas por eles além da possibilidade de desistir durante a pesquisa sem 
qualquer tipo de ônus para os mesmos. 
 
RESULTADOS 
Foram coletados dados sobre 50 clientes, sendo 25 clientes da clínica escola do curso de 
psicologia da Associação Educação de Vitória – AEV e os outros 25 clientes de um consultório 
particular da grande vitória. Todos os dados foram tabulados através do software Excel. Foram 
calculadas as médias das respostas dos participantes. As variáveis cujos as médias tinham 
valor entre 1 e 2,5 foram classificadas como pouco relevantes; as médias entre 2,6 e 4,0 foram 
consideradas relevantes, e as médias acima de 4,1 foram consideradas muito relevantes. Os 
resultados serão apresentados a seguir divididos pelos grupos, que serão referidos da seguinte 
forma: Grupo Clínica Particular (GCP) e Grupo Clínica Escola (GCE). 
 
Figura 1- Variáveis Relacionadas ao Terapeuta 
 
Considerando as variáveis relacionadas ao terapeuta, pode-se observar através da Figura 1, 
que as características que foram apontadas como muito relevantes foram: “Postura do 
terapeuta” (4,3 em ambos os grupos), e o acolhimento na primeira sessão, que no GCE obteve 
média de 4,2 enquanto no GCP a média foi de 4,4. 
A variável “fazer esclarecimento de dúvidas sobre o processo psicoterápico” se mostrou 
relevante no GCE (3,8), enquanto no GCP se mostrou muito relevante (4,2). A variável 
“conteúdo das sessões” foi considerada como relevante no GCE (3,7) e muito relevante no 
GCP (4,1). A variável “Abordagem do terapeuta” foi consideradauma variável relevante tanto 
no GCE (3,4) quanto no GCP (3,7), assim como a variável “Aparência do terapeuta” que foi 
considerada relevante no GCE (2,9) e no GCP (3,4). A variável “titulação do terapeuta” 
mostrou-se como relevante em ambos os grupos, sendo no GCE a média foi 2,6, e no GCP 
2,9. 
A variável “atendimento ser realizado por um estagiário” em uma clínica escola sob supervisão 
de um professor apresentou-se como pouco relevante no GCE (2,3) enquanto o GCP foi 
considerada relevante (2,6). Entre as variáveis sobre terapeuta as de menor relevância, pode-
se citar o “sexo do terapeuta”, com média 2,4 para o GCP e 1,9 para o GCE, e a variável “idade 
do terapeuta”, que foi sinalizada como pouco relevante para ambos os grupos, 1,6 para o GCE 
e 2,0 para o GCP. 
1 
2 
3 
4 
5 
Idade do Terapeuta 
Sexo do Terapeuta 
Aparência do Terapeuta 
(Roupas, Cuidados 
Pessoais) 
Titulação do Terapeuta 
(Especialização, Mestrado, 
Doutorado). 
Acolhimento na primeira 
sessão (Terapeuta 
receptivo e acolhedor) 
Postura do terapeuta 
(Terapeuta atencioso, 
paciente, simpático) 
Fazer esclarecimentos de 
dúvidas sobre o processo 
psicoterápico 
Conteúdo das sessões 
(Assuntos discutidos 
durante as sessões) 
Abordagem do Terapeuta 
(Linha teórica seguida pelo 
terapeuta) 
Atendimento ser realizado 
por um estagiário em uma 
clínica escola sob … 
Clínica Escola Clínica Particular 
Não foram percebidas diferenças significativas entre os dois grupos, e os dados corroboram as 
análises feitas por Silveira (2003) que enfatiza a importância das habilidades empáticas e a 
postura do terapeuta tanto quanto suas habilidades técnicas. Delliti e Groberman (2005) 
também enfatizam a importância da postura do terapeuta quando falam sobre a chegada do 
cliente a da necessidade do terapeuta se configurar como uma audiência não-punitiva. 
 
Figura 2- Variáveis Relacionadas ao Atendimento 
 
A Figura 2 apresenta as variáveis relacionadas ao Atendimento. Apenas a variável 
“periodicidade dos atendimentos (semanalmente)” foi considerada como muito relevante para o 
GCP (4,2), enquanto para o GCE foi considerada como uma variável relevante (3,2). De forma 
geral, todas as variáveis relacionadas ao atendimento, com exceção da “pontualidade do 
terapeuta” foram consideradas mais relevantes para o GCP. 
A variável “duração da sessão” obteve média 3,3 para o GCE e 4,0 para o GCP. A variável 
“valor das sessões” mostrou-se relevante para ambos os grupos (3,8 para o grupo da GCP e 
3,6 para o GCE). O mesmo ocorre com as variáveis “pontualidade do terapeuta” (3,8 para o 
GCE e 3,4 GCP), “Horário fixo para realização dos atendimentos” (3,6 para o GCE e 3,4 para o 
GCP), “Reajuste anual das sessões” (3,6 no GCP e 3,3 no GCE), “Regras para 
desmarcação/cobrança de faltas” (3,1 para o GCE e 3,4 para o GCP). As demais variáveis 
consideradas “duração do processo psicoterápico” e “periodicidade dos atendimentos” (mensal 
e quinzenal) apresentaram-se menos relevantes para o GCE (com médias de 3,0, 2,6 e 2,5 
respectivamente) quando comparadas as médias do GCP (3,8, 3,1 e 3,7 respectivamente). 
Tais dados permitem observar que os clientes do GCP dão maior relevância para as variáveis 
relacionadas aos atendimentos do que os clientes do GCE. Uma hipótese para tal diferença 
pode estar relacionada ao fato de que como os serviços em uma clínica particular são 
1 
2 
3 
4 
5 
Horário fixo para a 
realização dos 
atendimentos 
Periodicidade dos 
atendimentos (semanal) 
Periodicidade dos 
atendimentos (quinzenal) 
Periodicidade dos 
atendimentos (mensal) 
Pontualidade do 
Terapeuta 
Valor das sessões 
Reajuste anual das 
sessões 
Duração da Sessão 
Duração do Processo 
Psicoterápico 
Regras para desmarcação 
/ Cobrança de Faltas 
Clínica Escola Clínica Particular 
cobrados, o cliente fique mais sensível a essas variáveis. Outra hipótese a ser investigada é 
sobre quais dessas informações são repassadas ao cliente na ocasião das entrevistas iniciais. 
Novos estudos se fazem relevantes para avaliar essas hipóteses. 
 
Figura 3- Variáveis Relacionadas a Possibilidade de Contato com o Terapeuta 
 
A figura 3 representa as variáveis referentes a Possibilidade de contato com o terapeuta. Pode-
se observar que as variáveis “comunicação por telefone”, “comunicação por mensagem de 
texto/whatsapp/outros” e “agilidade do terapeuta no retorno de contato” se mostraram mais 
relevantes para a formação de vínculo no processo terapêutico em ambos os grupos (GCE: 
3,4, 3,2 e 3,7 respectivamente e; GCP: 3,7, 3,8 e 4,0 respectivamente). Já as variáveis 
“Comunicação via secretária” e “Contato em período de festas/férias” foram menos relevantes, 
quando comparadas com as demais. 
Tais dados permitem dizer que ambos os clientes (GCE e GCP) consideram que formatos de 
comunicação cujo a resposta do terapeuta seja mais rápida são mais relevantes para a 
formação ou manutenção do vínculo terapêutico. Essa afirmação corrobora a discussão de 
Silveira (2003) que explica que o acolhimento do terapeuta não se restringe ao ambiente do 
consultório, sendo importante estar atento a variáveis fora do setting terapêutico que possam 
aprofundar o vínculo. 
1 
2 
3 
4 
5 
Comunicação por 
Telefone 
Comunicação via 
Secretária 
Comunicação por Email 
Comunicação por 
Mensagens de Texto / 
Whatsapp / outros 
Contato em período de 
festas / férias 
Agilidade do Terapeuta 
no retorno de contato 
Clínica Escola Clínica Particular 
Figura 4 - Variáveis Relacionadas a Estrutura Física do Consultório 
 
Os dados apresentados na Figura 4 referem-se as variáveis sobre a Estrutura Física do 
Consultório. A única variável classificada como muito relevante para ambos os grupos foi a 
“limpeza no consultório” com média 4,1 nos dois grupos. Variáveis como “localização do 
consultório”, “aparência do consultório”, “segurança do local em que os atendimentos são 
realizados”, “conforto na recepção” e “facilidade de estacionamento” foram consideradas 
relevantes em ambos os grupos (GCE: 3,4, 3,7, 3,9, 3,6 e 3,3 respectivamente e GCP: 3,8, 3,8, 
4,0, 3,3 e 3,3) respectivamente. As variáveis “lanche na recepção”, “wi-fi na recepção” e 
“televisão na recepção” foram consideradas menos relevantes (GCE: 2,1, 2,3 e 2,0 
respectivamente e GCP: 2,2; 2,4 e 2,1 respectivamente). 
Tais dados sugerem que a recepção não se apresenta como o ambiente mais importante para 
a formação do vínculo, o que dá dicas de que as variáveis mais relevantes se referem a própria 
relação terapêutica. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os resultados do presente trabalho sugerem a importância atribuída pelos participantes para 
cada dimensão investigada sobre os atendimentos psicoterápicos. Tal importância pode ser 
demonstrada na figura 5, que sinaliza que as variáveis mais valorizadas pelos participantes 
são: características dos atendimentos (GCP: 3,6; GCE: 3,2), características do terapeuta (GCP: 
3,4; GCE: 3,0), possibilidade de contato com o terapeuta (GCP: 3,4; GCE: 3,1), e estrutura 
física do consultório (GCP: 3,1; GCE: 3,2). Nota-se que embora a diferença entre os resultados 
1 
2 
3 
4 
5 
Localização do 
Consultório 
Aparência do Consultório 
Segurança do Local em 
que os atendimentos são 
realizados 
Televisão na Recepção 
Lanche na recepção 
(café, água, biscoitos, 
etc.) 
Wi-fi na recepção 
Conforto da recepção 
Limpeza do Consultório 
Facilidade de 
Estacionamento 
Clínica Escola Clínica Particular 
dos dois grupos não tenha sido significativa, o GCP atribuiu mais importância a todas as 
dimensões, com exceção da estrutura física do consultório. 
 
Figura 5- Média geral das dimensões avaliadas 
 
Com base nos dados pode-se afirmar que as variáveisrelacionadas ao atendimento em si são 
as que exercem maior influência sobre o vínculo entre terapeuta e cliente, o que corrobora 
análises feitas por Delliti e Groberman (2005), que afirmam que a relação terapeuta-cliente 
amplia as possibilidades do cliente, ao permitir que seus comportamentos antes punidos 
possam ser expressos durante a terapia. Durante o processo psicoterápico o terapeuta faz uso 
desses comportamentos para auxiliar o cliente analisar as contingências as quais é exposto e 
com isso ampliar o repertório do cliente e verificar sua eficácia, para que em novos ambientes o 
mesmo consiga emitir novos comportamentos de modo que os mesmos possam ser reforçados 
positivamente. 
Sobre a mínima diferença nas médias desses dados entre os grupos, uma hipótese é que o 
GCP poderia ser mais compassivo a estas variáveis pelo fato de pagar pelo serviço, diferente 
dos clientes atendidos na clínica escola, no entanto, novos estudos podem ajudar a confirmar 
esta hipótese. 
Outro aspecto a ser levado em consideração, é que os dados chamam atenção para o fato de 
que o vínculo terapêutico não deve ser entendido como uma via de mão única, em que o 
cliente é responsável pelo estabelecimento de uma relação significativa com o terapeuta, mas 
este – o terapeuta – também é responsável pelo estabelecimento e manutenção de uma 
relação que transcende sua competência técnica ou mesmo suas habilidades sociais, se 
estendendo para a forma como organiza seus atendimentos, englobando a estrutura física do 
seu consultório e seus contatos com o cliente fora da sessão . 
1 
2 
3 
4 
5 
Sobre o Terapeuta 
Sobre os Atendimentos 
Sobre os Contatos com o 
Terapeuta 
Sobre a Estrutura Física 
do Consultório 
Clínica Escola Clínica Particular 
Para tal, este trabalho deve ser visto como um estudo que tenta apenas fornecer dicas de 
algumas variáveis que podem ser observadas e estudadas durante o processo psicoterápico, 
além de proporcionar um trabalho com os terapeutas em formação que se encontram em 
processo de supervisão. 
Vale ressaltar que todas as variáveis estudadas podem ser mais bem avaliadas e conhecidas 
individualmente para que se identifique de forma mais precisa as variáveis que podem ou não 
influenciar no estabelecimento do vínculo para cada cliente. 
Espera-se que este estudo fomente o desenvolvimento de outros trabalhos, na tentativa de 
ampliar a generalidade dos resultados, sendo estes importantes para o desenvolvimento do 
processo terapêutico, e consequentemente para uma melhor qualidade no vínculo entre 
cliente-terapeuta, sejam eles terapeutas em formação ou profissionais formados. 
Ser reforçado pelo sucesso da nossa ação é especialmente vantajoso na 
medida em que nos faz essencialmente seres agentes em relação ao meio, 
agentes controlados pelo efeito de nossa própria ação. (MICHELETTO, 1997, 
P.118). 
 
REFERÊNCIAS 
 
BANACO, R. A. O impacto do atendimento sobre a pessoa do terapeuta. Temas em 
psicologia, v.2, p. 71-79. 1993. 
 
CABALLO, V. E. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Comportamento. 1ª ed. 
São Paulo, SP: Santos Editora Com. imp. Ltda, 1996. 
 
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ANEXOS 
 
 
ANEXO 1 – INSTRUMENTO DE PESQUISA 
 
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA 
UNIDADE DE CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE 
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
PESQUISADORAS: JOICY DE S. MOTA – GRADUANDA EM PSICOLOGIA – MATRÍCULA 1120700 
 THAÍS BARCELOS – GRADUANDA EM PSICOLOGIA – MATRÍCULA 1120466 
PROFESSOR ORIENTADOR: PROF. DR. LUCIANO DE SOUSA CUNHA – CRP 16 – 1371 
 
QUESTIONÁRIO 
Você está recebendo um questionário que tem por objetivo identificar alguns fatores que 
interferem na construção de um vínculo terapêutico (relação entre cliente e terapeuta) durante 
uma terapia. 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE 
 
Idade: __________________ Sexo: Feminino: Masculino: 
Você já realizou algum atendimento psicoterápico? Sim Não 
Você realiza atualmente algum atendimento psicoterápico? Sim Não 
Em caso de resposta positiva, há quanto tempo? _________________________ 
 
Assinale entre as opções abaixo aquela que mais representa o impacto do item mencionado sobre a 
qualidade da sua relação com o seu psicólogo, sendo 1 (não exerce influência) e 5 (exerce influência 
significativa, a ponto de interromper ou continuar o processo psicoterápico). 
 
Nº ITEM AVALIADO 
SOBRE O TERAPEUTA 
1 Idade do Terapeuta 1 2 3 4 5 
2 Sexo do Terapeuta 1 2 3 4 5 
3 Aparência do Terapeuta (Roupas, Cuidados Pessoais) 1 2 3 4 5 
4 Titulação do Terapeuta (Especialização, Mestrado, 
Doutorado). 
1 2 3 4 5 
5 Acolhimento na primeira sessão (Terapeuta receptivo e 
acolhedor) 
1 2 3 4 5 
6 Postura do terapeuta (Terapeuta atencioso, paciente, 
simpático) 
1 2 3 4 5 
7 Fazer esclarecimentos de dúvidas sobre o processo 
psicoterápico 
1 2 3 4 5 
8 Conteúdo das sessões (Assuntos discutidos durante as 
sessões) 
1 2 3 4 5 
9 Abordagem do Terapeuta (Linha teórica seguida pelo 
terapeuta) 
1 2 3 4 5 
10 Atendimento ser realizado por um estagiário em uma 
clínica escola sob supervisão de um professor. 
1 2 3 4 5 
SOBRE OS ATENDIMENTOS 
11 Horário fixo para a realização dos atendimentos 1 2 3 4 5 
12 Periodicidade dos atendimentos (semanal) 1 2 3 4 5 
13 Periodicidadedos atendimentos (quinzenal) 1 2 3 4 5 
14 Periodicidade dos atendimentos (mensal) 1 2 3 4 5 
15 Pontualidade do Terapeuta 1 2 3 4 5 
16 Valor das sessões 1 2 3 4 5 
17 Reajuste anual das sessões 1 2 3 4 5 
18 Duração da Sessão 1 2 3 4 5 
19 Duração do Processo Psicoterápico 1 2 3 4 5 
20 Regras para desmarcação / Cobrança de Faltas 1 2 3 4 5 
SOBRE AS POSSIBILIDADES DE CONTATO COM O TERAPEUTA 
21 Comunicação por Telefone 1 2 3 4 5 
22 Comunicação via Secretária 1 2 3 4 5 
23 Comunicação por Email 1 2 3 4 5 
24 Comunicação por Mensagens de Texto / Whatsapp / outros 1 2 3 4 5 
25 Contato em período de festas / férias 1 2 3 4 5 
26 Agilidade do Terapeuta no retorno de contato 1 2 3 4 5 
SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA DO CONSULTÓRIO 
27 Localização do Consultório 1 2 3 4 5 
28 Aparência do Consultório 1 2 3 4 5 
29 Segurança do Local em que os atendimentos são 
realizados 
1 2 3 4 5 
30 Televisão na Recepção 1 2 3 4 5 
31 Lanche na recepção (café, água, biscoitos, etc.) 1 2 3 4 5 
32 Wi-fi na recepção 1 2 3 4 5 
33 Conforto da recepção 1 2 3 4 5 
34 Limpeza do Consultório 1 2 3 4 5 
35 Facilidade de Estacionamento 1 2 3 4 5 
Obrigado pela colaboração! 
 
ANEXO 2 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA 
UNIDADE DE CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE 
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
TERMO DE CONSENTIMENTO 
 
Eu,___________________________________________________________portador da carteira de 
identidade número______________________ e CPF_________________________________, declaro 
que recebi todas as informações necessárias e estou ciente desta pesquisa, cujo objetivo é identificar 
alguns fatores que interferem na construção de um vínculo terapêutico (relação entre cliente e 
terapeuta) durante uma terapia. 
 
Para isso, fui solicitado a responder um questionário que tem como objetivo levantar alguns dados 
sobre o vínculo terapêutico. Declaro que fui informado que os dados fornecidos não possibilitarão a 
identificação de qualquer sujeito e que se manterá o caráter confidencial das informações registradas 
relacionadas com a minha privacidade. 
 
Declaro que fui informado(a) que a participação nesta pesquisa não representa riscos para a minha 
integridade física e/ou emocional e que a qualquer momento poderei retirar meu consentimento livre e 
informado. 
 
Declaro que estou ciente que a participação na pesquisa não envolve qualquer tipo de investimento ou 
ressarcimento financeiro. Declaro que autorizo a utilização das informações por mim prestadas em 
questionário e/ou entrevistas para fins de produção de conhecimento, bem como divulgação em 
revistas, jornais, congressos, palestras e demais atividades científicas, tanto no país como no exterior, 
respeitado o código de ética do exercício profissional do psicólogo. 
 
O responsável por este projeto é o Prof. Dr. Luciano de Sousa Cunha. 
_______________________________ ________________________________ 
 Pesquisador Pesquisador Responsável 
 Thaís Varejão Fagundes Barcelos Dr. Luciano de Sousa Cunha 
 Graduanda do Curso de Psicologia Psicólogo CRP 16/1371 
 Matrícula 1120466 Doutor em Psicologia pela UFES 
 
_______________________________ ________________________________ 
 Pesquisador Assinatura do Participante 
 Joicy de Souza Mota 
 Graduanda do Curso de Psicologia 
 Matrícula 1120700 
Vitória, ____ de Maio de 2015.

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