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Leis trabalhistas

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Curiosidade
A CLT não é chamada de Código das Leis Trabalhistas, ao invés de Consolidação das Leis Trabalhistas porque na época em que ela foi criada o mundo estava em plena II Guerra Mundial e todos acreditavam que o tratado de paz iria dispor sobre o Direito do Trabalho e consagraria princípios aconselhando modificações importantes para o Direito do Trabalho. Sendo assim, não utilizaram o termo “código”.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Política trabalhista na República Velha e na Era Vargas
No Brasil, desde o final do século XIX, a imigração e a abolição da escravatura
dinamizaram a formação de um mercado de trabalho assalariado nas cidades, onde as indústrias
começavam a desenvolver-se.
No início do século XX, o operariado, em especial o paulista, era constituído de
estrangeiros, principalmente italianos e espanhóis, e de poucos brasileiros pobres e migrantes
internos. Viviam nos bairros fabris, em precárias habitações coletivas (cortiços) ou em vilas controladas
pelos patrões.
Longas jornadas sob condições insalubres, a utilização de mulheres e crianças com
salários mais baixos do que os dos homens, disciplina rígida, ameaças, multas, dispensas e ausência de disposições legais caracterizavam as relações de trabalho.
Apesar de sua composição heterogênea, os operários organizaram jornais, associações de ajuda mútua e poucos sindicatos. Realizaram também paralisações para reivindicar melhores condições de trabalho. Entre 1917 e 1920 houve um ciclo de greves, provocadas pela carestia gerada pela Primeira Guerra e influenciadas pela Revolução de Outubro na Rússia. A maior, a Greve Geral de 1917 em São Paulo, atingiu cerca de 50 mil trabalhadores.
Ideologicamente, o anarcossindicalismo foi predominante até 1920, além do anarquismo e do socialismo, em defesa de reivindicações econômicas e até de transformações radicais, com a implantação de uma sociedade igualitária. Em 1922, foi fundado o Partido Comunista, logo colocado na ilegalidade. Destaca-se, no entanto, que a industrialização ainda era reduzida e o operariado tinha pouca expressão política.
Na década de 1920, o Congresso aprovou uma nova lei que previa a expulsão de
estrangeiros cuja conduta fosse considerada nociva, outra que regulou o combate ao anarquismo e a Lei Celerada, que autorizava o governo a fechar organizações. O Estado reprimiu o movimento operário com a força policial e meios legais, daí a frase: .questão social é caso de polícia..
A política trabalhista da Era Vargas (1930-45), inspirada na Carta del Lavoro da Itália
fascista, distinguiu-se da República Velha (1889-1930). A carência de leis e direitos e a frágil organização operária permitiram que o Estado passasse à condição de árbitro, mediando as relações entre capital e trabalho.
Dessa forma, o governo atraiu o apoio dos trabalhadores, controlou o movimento
operário para evitar a expansão das idéias de esquerda e criou condições para o desenvolvimento industrial sob a égide do nacionalismo.
Nascia a base do populismo varguista.
CLAUSULAS PÉTREAS
Cláusulas pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um estado. Em outras palavras, são disposições que proíbem a alteração, por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais relativas às matérias por elas definidas. A existência de cláusulas pétreas ou limitações materiais implícitas é motivo de controvérsia na literatura jurídica. Tem-se que demandam interpretação estrita, pois constituem ressalvas ao instrumento normal de atualização da Constituição (as emendas constitucionais).São cláusulas que não podem ser mudadas, são imutáveis.
Não são admitidas cláusulas pétreas fora do texto constitucional.
Direito brasileiro
As cláusulas pétreas inseridas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 encontram-se dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas:
A forma federativa de Estado; 
O voto direto, secreto, universal e periódico; 
A separação dos Poderes; 
Os direitos e garantias individuais. 
*SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo, 16ª ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

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