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Helix Cursos Curso de Psicopatologia Forense Criminal Profiling 2017 (1)

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PSICOPATOLOGIA FORENSE
CRIMINAL PROFILING
ROSANGELA MONTEIRO
“O dever de um perito é dizer a verdade; no entanto,
para isso é necessário: primeiro saber encontrá-la e,
depois querer dizê-la. O primeiro é um problema
científico, o segundo é um problema moral”.
Nerio Rojas
PSICOPATOLOGIA: ESTUDO SOBRE O SOFRIMENTO DA
MENTE.
A psicopatologia passa a ocorrer quando o comportamento
de uma pessoa, ou eventualmente de um grupo de pessoas,
foge àquilo que é esperado como referência de determinada
sociedade.
quando a pessoa passa a ter alterações importantes em
relação ao comportamento que tinha no passado, com
prejuízos significativos em seu funcionamento
(comportamento), causando a si e a outros, especialmente
seus familiares, acentuado grau de sofrimento. Tem-se como
expectativa que a normalidade seja o tipo de comportamento
que mais ocorre em qualquer cultura.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA CRIMINOLOGIA
CRIMINALÍSTICA
e 
MEDICINA LEGAL
DIREITO
PSICOPATOLOGIA 
FORENSE
PSICOPATOLOGIA FORENSE
ANTES
•PSICOLOGIA 
INVESTIGATIVA
DURANTE
• INVESTIGAÇÃO
•ESCLARECIMENTO
•DINÂMICA DO 
EVENTO
•AUTORIA
• JULGAMENTO
•PRISÃO
DEPOIS
•PSICOLOGIA JURÍDICA
PSICOPATOLOGIA FORENSE
O tipo mais simples de criação de perfil é o ”Ficar de Prontidão” ("Be on the
Lookout" - BOLO)
Um boletim dos pontos é a descrição de um determinado suspeito de
cometer um crime, normalmente com base em depoimentos de
testemunhas.
Por exemplo, depois de um assalto, a polícia pode ouvir as testemunhas e
rever câmeras de segurança antes de liberar o seguinte Boletim dos Pontos:
“O suspeito foi visto pela última vez em uma SUV Hyunday Santa Fé, cor
prata. Estava vestindo uma camiseta branca e jeans azul. O suspeito é
descrito como um homem branco, 1,80 m de altura, magro, loiro e meio
calvo. Ele tem uma caveira tatuada no antebraço esquerdo”.
É comum a inclusão da cor da pele do suspeito e normalmente não há
controvérsias. É simplesmente uma descrição física baseada em uma prova
visual coletada na cena do crime, não faz julgamentos sobre essas
características.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
Criação de Perfil, baseado em experiências anteriores já consagradas.
Por exemplo: guardas estaduais estão patrulhando um trecho de auto-
estrada freqüentado por traficantes. Os policiais aprenderam, com
experiências anteriores, que traficantes freqüentemente usam carros
alugados (normalmente grandes automóveis sedãs ou veículos utilitários
esportivos), viajam de manhã bem cedo e colocam o estepe no banco
traseiro para deixar mais espaço para as drogas no porta-malas.
Às 4 horas da tarde, um policial percebe um carro que se encaixa nesse
perfil. O motorista não está violando qualquer lei importante de tráfego, mas
o guarda pára o carro mesmo assim, na esperança de encontrar provas que
possam levá-lo a examinar o veículo.
“O suspeito pareceu nervoso e fez várias declarações contraditórias. No
banco traseiro, pude ver uma caixa de sapato cheia de caixas de filmes de
35 mm, que transportadores de drogas normalmente usam para armazenar
drogas. O carro tinha cheiro de desodorizador de ambientes, que
normalmente é usado para esconder o cheiro de drogas ilegais. Vi o
suspeito dirigindo vagarosamente para cima e para baixo em um
quarteirão freqüentado por traficantes”.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
Criação de Perfil racial.
Criação de Perfil étnico. (pós 11 de setembro)
Criação de Perfil pelo DNA.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (CRIMINAL PROFILING)
 A Psicologia Investigativa visa a compreensão psicológica de um criminoso
(perpetrador), de sua atividade criminal, auxiliando o seu processo de prisão para
apresentação à Justiça.
 Surgiu com os trabalhos de elaboração de perfis criminais realizados pela Unidade
de Ciência Comportamental da Academia do FBI em Quântico – Virgínia. (PROFILER)
 Teve sua origem científica a partir dos trabalhos de David Canter em 1992, que
passou a utilizar uma base mais técnica, introduzindo conhecimentos de Psicologia
Social.
 No Brasil, a principal dificuldade encontrada na criação desta especialidade foi
conciliar a cultura do meio acadêmico com a cultura policial, que muitas vezes
trabalham com parâmetros opostos, mas que podem perfeitamente se
harmonizarem.
 Muitos psicólogos, por mero desconhecimento, ideologia política ou mesmo
incapacidade de trabalharem com o Sistema de Justiça Criminal, apresentam um
discurso de resistência a este tipo de atividade, tendo como alegação maior as
questões éticas ou mesmo de ofensa aos Direitos Humanos.
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
 Sistema Judiciário no Brasil: Polícia Militar, Polícia
Civil, Polícia Federal, Ministério Público
(Estadual/Federal), Poder Judiciário
(Estadual/Federal).
 Sistema Processual Penal: Provas, Perícia Oficial
(IML – IC) , Assistentes Técnicos.
 PSICÓLOGO
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
CRIMINALÍSTICA: CIÊNCIA QUE ESTUDA OS ELEMENTOS MATERIAIS DO 
CRIME (APÓS COMETIDO) NA PESSOA VIVA OU MORTA, NA CENA DO 
CRIME (LOCAL E/OU VEÍCULO), NOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS E 
OBJETOS RELACIONADOS.
CRIMINOLOGIA: É UM CONJUNTO DE CONHECIMENTOS QUE SE OCUPA 
DO CRIME, DA CRIMINALIDADE E SUAS CAUSAS, DA VÍTIMA, DO 
CONTROLE SOCIAL DO ATO CRIMINOSOS, BEM COMO DA 
PERSONALIDADE DO CRIMINOSO E DA MANEIRA DE RESSOCIALIZÁ-LO. 
“MODUS OPERANDI’
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
DEPENDENTE
STALKERS
SERIAL KILLERS
MASS MURDERER
SPREE KILLERS
PSICOPATOLOGIA FORENSE
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE
*co-dependente: depende de outra pessoa para a sua
gratificação pessoal. Carentes, exigentes, submissos.
Sofrem de ansiedade abandono, sendo assim agem
com imaturidade se agarrando a outros, quaisquer
outros. São imunes ao abuso. Não importa o quão são
maltratados, continuam comprometidos.
Ao aceitarem seus papéis de vítimas, procuram
controlar seus agressores e manipulá-los. É uma
perigosa relação onde ambos colaboram.
Não se sente plenamente vivo quando sozinho. Este
desconforto o impulsiona a se relacionar. Estar com
alguém, com qualquer um, não importa quem , é
preferível à solidão.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE
*contra-dependente: desprezam e rejeitam a
autoridade (pais, chefes, leis). Ferozmente
independentes, autocontrolados, autocentrados e
agressivos. Esses padrões de comportamento são o
resultado de um medo profundo de intimidade.
Em um relacionamento íntimo o contra-dependente
sente-se cativo, escravizado.
Projetam uma imagem de onipotência, sucesso,
onisciência, auto-suficiência e superioridade.
A maioria dos narcisistas são contra-dependentes.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE
*dependentes: todos nós somos dependentes em
algum grau. Todos gostamos de ser cuidados. Quando
que essa necessidade passa a ser patológica?
Compulsiva, excessiva, humilhante, sufocante,
submissa.
Todas as culturas incentivam a dependência em graus
variados. Às mulheres, idosos, muito jovens, crianças,
doentes mentais, criminosos, doentes são negadas a
autonomia pessoal e são juridicamente e
economicamente dependentes de outros.
O transtorno de personalidade dependente é
diagnosticado somente quando não está de acordo
com as normas sociais ou culturais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
STALKERS = PERSEGUIDORES
“O stalking não se vê de fora. Somos nós contra um
mundo em que ninguém vê o que se passa, a lutar com
um fantasma que se multiplica para onde quer que nos
viremos. Um presente deixado no local de trabalho,
chamadas telefonicas, e-mails constantes, bilhetes
deixados no vidro do carro. Nunca ninguém vê as
estratégias de manipulação. Somos nós sozinhos, a
engolir o segredo e a tentar sobrevivera uma
privacidade devastada”.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
STALKERS = PERSEGUIDORES
Englobam duas categorias: psicóticos e não-psicóticos.
Muitos stalkers já têm distúrbios psicológicos, como
transtorno delirante, transtorno esquizoafectivo ou
esquizofrenia.
A maior parte dos stalkers são não-psicóticos e podem
exibir: depressão aguda, distúrbio adaptativo,
dependência de substâncias, transtornos de
personalidade antissociais, de fuga, dependência,
narcisismo, ou paranóia.
Os stalkers não-psicóticos podem perseguir a vítima por
diversos motivos: raiva e hostilidade, projeção de culpa,
obsessão, dependência, negação e inveja. Por outro lado,
e o mais comum, o stalker não tem qualquer sentimento
de antipatia para com a vítima, mas um desejo que não
pode ser preenchido devido à sua personalidade e às
normas sociais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
STALKERS = PERSEGUIDORES
“A Study of Stalkers” Mullen (2000) são identificados cinco tipos de stalkers:
 Stalkers Rejeitados: perseguem a sua vítima com o objetivo de corrigir, 
reverter ou vingar uma rejeição;
 Stalkers Ressentidos: tentam obter vingança devido a um sentimento de 
injustiça relativamente à vítima – motivados essencialmente pelo desejo de 
assustar e provocar a vítima;
 Os que procuram intimidade com a vítima: querem estabelecer uma relação 
amorosa e de intimidade com a vítima. Para eles, a vítima é a sua alma 
gémea, e foram feitos para estar juntos.
 Pretendentes que apesar das suas fracas capacidades sociais e de namoro, 
têm uma fixação, ou em alguns casos um sentimento de direito a um 
relacionamento com aquele que atraiu o seu interesse amoroso. As suas 
vítimas, por vezes, já têm uma relação amorosa.
 Stalkers Predadores: espiam a vítima com o objectivo de prepararem um 
ataque – normalmente sexual – à vítima.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
MASS MURDERER
 É o criminoso que perpetra o chamado assassinato
em massa. O assassinato em massa é
caracterizado pela morte de várias pessoas num
mesmo local.
 As vítimas são mortas aleatoriamente pelo
assassino, mas podem também ser mortas por uma
razão específica, retaliação por exemplo. Um
assassinato em massa ocorre geralmente quando
o autor do crime está profundamente perturbado.
 Ele normalmente sofre um surto psicótico que
distorce a sua realidade.
 Na maioria das vezes, o assassino em massa é
morto no local do ataque, ou se suicida ou se deixa
ser morto.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
MASS MURDERER
Do ponto de vista psicológico o assassinato em
massa é um ato premeditado de vingança de um
indivíduo desesperado contra a sociedade.
Um bom exemplo de assassinato em massa foi o
massacre cometido por James Holmes durante a
estréia do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas
Ressurge, em um cinema do estado norte-
americano do Colorado.
São um excelente exemplo da assinatura de um
assassino em massa em termos de concepção e
execução.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
MASS MURDERER
 Os assassinatos são cometidos em um só local;
 As vítimas são mortas aleatoriamente, sem 
distinção de raça, gênero ou idade; *
 O assassino claramente sofre de problemas 
mentais e efetua o massacre durante um surto 
psicótico;
 O motivo do ataque costuma ser uma espécie de 
vingança do assassino contra a sociedade que (em 
sua mente) o desprezou; *
 Na maioria das vezes são mortos pela polícia ou 
cometem suicídio após o ataque.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SPREE KILLER
 Caracterizam-se pelo assassinato de várias pessoas
em dois ou mais locais diferentes com quase nenhum
tipo de intervalo entre eles e costumam ser cometidos
por dois ou mais assassinos.
 Assassinos que cometem spree killings são chamados
de spree killers (não há uma tradução literal para o
português. Em livros vocês poderão encontrar
traduções para essa expressão como assassinos
impulsivos e/ou assassinos relâmpagos).
 Muitas vezes os spree killers conhecem suas vítimas e
os primeiros assassinatos podem ser cometidos
contra membros da família ou parceiros sexuais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SPREE KILLER
 A primeira diferença entre mass murderers e spree
killers consiste no local dos assassinatos.
 Enquanto o mass murderer comete o ataque em um
só local, o spree killer ataca em 2, 3 ou mais locais.
Consequentemente existe um intervalo de tempo
entre os ataques, o que inexiste no mass murder.
 Outra diferença consiste nos assassinos. Enquanto
um mass murderer premedita sua ação e age
sozinho, um spree killer costuma agir com outros
spree killers e normalmente seus ataques não são
premeditados e sim impulsivos, como se fosse um
ataque de fúria. Eles pegam suas armas e saem
matando.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SPREE KILLER
 Ataques em dois ou mais lugares distintos;
 Várias pessoas são assassinadas em cada um dos
locais nos quais atacam;
 As vítimas são mortas aleatoriamente, sem
distinção de raça, gênero ou idade;
 Intervalo de tempo entre os ataques é mínimo,
podendo ser de horas ou de poucos dias;
 Spree killers costumam atacar juntos, podendo ser
2, 3, 4 ou mais.
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 O serial killer é, sem dúvida, o assassino mais
profundo dos três, o mais difícil de pegar e o mais
difícil de entender.
 Apesar de (comumente) ser um indivíduo que sofre de
distúrbios mentais, assim como os mass murderers e
spree killers, os serial killers costumam se camuflar
na sociedade. Eles se escondem atrás de uma
máscara.
 Existem dezenas de famosos casos envolvendo serial
killers os quais eram homens acima de qualquer
suspeita, pessoas bem sucedidas, com inteligência
acima da média; casados, pais de família, empresários
bem sucedidos.
 Isso, entretanto, era o que a sociedade via, por
debaixo de sua máscara existia um psicopata sádico
que matava sem nenhum pingo de remorso.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 Matam em série.
 O mass murderer e o spree killer também matam
de forma serial.
 E é aqui que entram duas características
importantes para se distinguir um serial killer
dos demais:
 eles matam uma pessoa por vez e o intervalo
entre o assassinato de uma e outra vítima é
longo, podendo durar dias, semanas, meses e até
anos.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 A vítima para o serial killer é tão importante quanto
sua própria vida, pois ela representa uma fantasia
dentro da sua mente.
 O serial killer tem imenso prazer no ato de matar e
vive aquele momento (do assassinato) de forma
bastante intensa, por isso, os serial killers costumam
matar uma pessoa por vez e quase nunca duas ou mais
no mesmo ataque.
 É como se cada uma de suas vítimas representasse o
seu mundo, eles podem passar horas torturando ou
horas picando um corpo.
 Após o assassinato eles voltam para suas vidas
normais em sociedade como se nada tivesse
acontecido e, posteriormente, quando o desejo de
matar torna-se irresistível, eles atacam novamente.
Por isso o intervalo do assassinato entre uma vítima e
outra é grande, podendo levar vários dias, semanas,
meses e até anos.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 Eles costumam matar uma pessoa por vez;
 O tempo entre um assassinato e outro é longo;
 Costumam matar pessoas com um mesmo perfil 
(branco ou negro, mulher ou homem, somente 
prostitutas, somente homossexuais, somente 
travestis…);
 As vítimas representam objetos de fantasia para 
o assassino.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 Divididos em quatro tipos:
 Visionário: completamente insano. Ouve vozes em sua
cabeça e obedece. Sofre de alucinações e tem visões.
 Missionário: não demonstra ser um psicótico, mas em
seu interior tem a necessidade de fazer justiça com as
próprias mãos, ou livrar a sociedade do que julga
imoral, indigno.
 Emotivo: mata por pura diversão. Tem prazer em matare utiliza requintes sádicos e cruéis, chegando a obter
prazer no próprio processo de planejamento do crime.
 Sádico: assassino sexual. Mata por desejo. Seu prazer
está diretamente proporcional ao sofrimento da vítima
sob tortura. A ação de subjugar, mutilar, torturar,
matar lhes traz prazer sexual. Canibais e necrófilos
fazem parte deste grupo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 TIPOLOGIA DE HOLMES: MOTIVOS PARA O
CRIME.
 SE CONCENTRAM NO ATO: RÁPIDOS.
VISIONÁRIOS E OS MISSIONÁRIOS.
 SE CONCENTRAM NO PROCESSO: TORTURAM
LENTAMENTE SUAS VÍTIMAS, PROLONGAM A
MORTE. EMOTIVOS E SEXUAIS.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
MITOS SOBRE OS SERIAL KILLERS
 ASSASSINOS EM SÉRIE TÊM APARENCIA
ESTRANHA E SÃO DESAJUSTADOS.
 COSTUMAM MATAR EM DIFERENTES ESTADOS,
MUNICÍPIOS OU PAÍSES.
 SÓ PARAM DE MATAR SE FOREM PRESOS OU
MORTOS.
 SÃO LOUCOS OU GÊNIOS DO MAL.
 PREFEREM USAR ARMAS BRANCAS.
 MATAM SOMENTE PESSOAS DENTRO DE UM
PERFIL.
 TODO SERIAL KILLER DEIXA ASSINATURA.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
MITOS SOBRE OS SERIAL KILLERS
 O MODUS OPERANDI É SEMPRE O MESMO.
 SÃO SEMPRE CAUCASIANOS.
 TODO ASSASSINO EM SÉRIE DESEJA SER PRESO.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
INVESTIGAÇÃO POLICIAL
PSICOLOGIA INVESTIGATIVAPERÍCIA CRIMINAL
PSICOPATOLOGIA FORENSE
INVESTIGAÇÃO POLICIAL VÍTIMA
PERÍCIA CRIMINAL CRIMINOSO
BANCO DE DADOS
PSICOPATOLOGIA FORENSE
LOCAL DO CRIME
- EXTERNO (ACESSO, CARACTERÍSTICAS: PARQUES,
CAMPOS DE FUTEBOL, ETC)
- INTERNO (VEDAÇÃO, VIOLÊNCIA NAS VIAS DE
ACESSO, MOBÍLIA)
- CADÁVER (CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, VESTES,
POSIÇÃO E SITUAÇÃO, FERIMENTOS, MARCAS
INDIVIDUALIZADORAS)
- ARMA DO CRIME
- OUTRAS VERIFICAÇÕES
- LOCAL IMEDIATO, MEDIATO, RELACIONADO
PSICOPATOLOGIA FORENSE
VÍTIMA
-CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (SINAIS PARTICULARES), POSIÇÃO
E SITUAÇÃO, VESTES, LESÕES (TIPIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO,
NÚMERO), SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE VESTES/LESÕES.
-LESÕES EXTENSAS NA FACE, DEFORMANTES, MUTILANTES,
DESFIGURANTES: VITIMA E AGRESSOR SE CONHECEM, RAIVA,
VINGANÇA, TORTURA, DIFICULTAR IDENTIFICAÇÃO.
-EMASCULAÇÃO: ATINGIR A MASCULINIDADE DA VÍTIMA.
IMPINGIR O TERROR.
-EVISCERAÇÃO: RAIVA, VINGANÇA.
-EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS REPRODUTORES, EMPALAÇÃO E
AUSÊNCIA DE ÓRGÃOS SEXUAIS: DESVIO, GRAVE DISTÚRBIO
SEXUAL (RAIVA, VINGANÇA, FRUSTRAÇÃO).
-RETIRADA DE PARTES OU ÓRGÃOS DO CORPO: CANIBALISMO
PSICOPATOLOGIA FORENSE
Bibliografia
.ALBERGARIA, Jason. Noções de criminologia. Belo Horizonte: Mandamentos, 1999.
.ALEXANDER, Franz G.; SELESNICK, Sheldon T. História da Psiquiatria – Uma avaliação do pensamento e da
prática psiquiátrica desde os tempos primitivos até o presente. Trad. Aydano Arruda. São Paulo: IBRASA, 1968.
.DORSCH, Friedrich; HÄCKER, Hartmut; STAPF, Kurt-Hermann. Dicionário de psicologia Dorsch. Red. Horst Ries.
Trad. Emmanuel Carneiro leão e equipe. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
.FERNANDES, Newton; FERNANDES, Valter. Criminologia integrada. 3. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2010.
.HAUCK FILHO, Nelson; PEREIRA TEIXEIRA, Marco Antônio; GARCIA DIAS, Ana Cristina. Psicopatia: o construto e
sua avaliação. Disponível na Internet: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-
04712009000300006&script=sci_arttext. Acesso em 10-05-2011.
.MIELNIK, Isaac. Dicionário de termos psiquiátricos. São Paulo: Roca, 1987.
.REY, Luís. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
.SHINE, Sidney Kiyoshi. Psicopata. São Paulo: Caso do Psicólogo, 2000.
.WILLIS, James. Conceitos básicos em Psiquiatria. 5. ed. São Paulo: Organização Andrei Editora Ltda., 1980.
.CID-10 (Classificação Internacional de Doenças, edição atualizada).
.DSM-IV-TR ( Manual da Associação Americana de Psiquiatria).
.Ebisike, Norbet. An Appraisal of Forensic Science Evidence in Criminal Proceedings. Pragers Publishers,2001.
.Ebisike, Norbet. The use of Offender Profiling Evidence in Criminal Cases. Pragers Publishers, 2007.
.Ebsike, Norbet. Offender Profiling in the courtroom: the use and abuser of expert testimony. Pragers
Publishers, 2008.

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