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Código de Processo Civil Anotado - OAB-PR

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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SECCIONAL DO PARANÁ
Anotado
Código de Processo Civil
OAB Paraná apresenta
05
Ao longo do tempo, as formas de acesso 
ao conhecimento jurídico foram se mo-
dernizando. As fontes ficaram mais pró-
ximas, com obras fundamentais disponí-
veis nos catálogos das editoras, além de 
ser visível o crescimento das referências 
doutrinárias. No entanto, o principal fator 
para a disseminação do saber no nosso 
meio foi a revolução causada pela rede 
virtual, exigindo ferramentas que permi-
tam o exercício profissional ao ritmo ins-
tantâneo do processo eletrônico. 
Nesse sentido é que colocamos à dispo-
sição dos advogados a edição eletrôni-
ca do Código de Processo Civil Anotado. 
Com ele, estamos cumprindo o nosso 
objetivo de contribuir para a qualificação 
da profissão, somando-se às diversas ini-
ciativas da OAB/PR, como a realização 
permanente de cursos gratuitos, presen-
ciais e a distância, por meio da Escola 
Superior de Advocacia. 
Com esta edição, temos a democratiza-
ção do acesso ao conhecimento jurídico 
em tempo real, permitindo ao advogado 
acessar suas fontes durante a realização 
de audiências, em meio a uma sustenta-
ção oral ou na fundamentação de suas 
petições. Entre seus autores estão advo-
gados paranaenses reconhecidos, jovens 
e experientes, profundos conhecedores 
da matéria, o que garante segurança te-
órica suficiente a quem precisar utilizá-lo.
Ainda que estejamos tratando do CPC, 
não é demais citar o próprio Código Ci-
vil, sua referência maior. O advogado 
Eduardo Rocha Virmond, ex-presidente 
da Seccional, bem lembrou em artigo 
que Sthendal criou a expressão “Escre-
ver como o Código Civil”. O exemplo foi 
seguido por Clóvis Bevilacqua, no Códi-
go Civil de 1916. E dele não se afastou o 
jurista Miguel Reale com o novo Código 
Civil brasileiro, do qual foi redator.
Agora, temos uma nova realidade. Escre-
ver com respeito à língua pátria, sempre, 
mas consultar na velocidade do mundo 
digital. 
É o que a OAB/PR oferece a todos os ad-
vogados, do Paraná e do Brasil.
Mensagem do Presidente OAB Paraná
Palavra do presidente
TEXTO
Juliano Breda
07
Solicita-me a OAB-PR apresentar o 
“Código de Processo Civil Anotado 
para equipamentos eletrônicos”, obra 
que visa a “oferecer aos Advogados” 
(e demais operadores do Direito, pode-
-se acrescentar) “um mecanismo ágil 
e confiável para a consulta de informa-
ções relevantes para a prática forense”.
Trata-se de trabalho meritório, fadado 
a prestar relevantes serviços a 
todos quantos se vejam subitamente 
necessitados de subsídios sucintos, 
com objetivo estritamente pragmático, 
seja para trazer à memória algo que lhe 
escapou momentaneamente, seja para 
informar algo indispensável à formação 
de um raciocínio ou ao esclarecimento 
de dúvidas. 
O texto é enxuto, sem evolução histó-
rica ou citações doutrinárias. Aponta 
as posições dominantes (independente 
de eventual opinião contrária do autor) 
e julgados emitidos a seu respeito pelo 
STF, STJ, TJ-PR e TRF-4ª Região. Com 
isso o interessado na consulta encontra 
informações que lhe permitem formar 
raciocínio e agir prontamente em situa-
ções surgidas de repente. (Os códigos 
franceses das Editions Dalloz contêm 
informações assemelhadas.)
A obra pretende auxiliar quem partici-
pa de algum ato processual, audiência, 
sessão de julgamento, qualquer ativida-
de relacionada ao exercício das profis-
sões jurídicas.
Afirmei tratar-se de trabalho meritório e 
refiro caso comigo ocorrido, para o qual 
o CPC aqui apresentado teria sido de 
inestimável valor.
Jovem recém-formado participei de 
acontecimento que poderá repetir-se 
a qualquer instante, ocasião em que 
obra como esta terá grande valia para 
equacionar e solucionar a questão a 
que me refiro.
No curso de certa audiência, já se vão 
mais de 50 anos, em comarca do interior, 
surgiu a necessidade de ouvir tes-temu-
nhas referidas, o que de pronto foi reque-
rido, a fim de serem inquiridas na própria 
audiência em curso, pois estavam pre-
Apresentação OAB Paraná
Apresentação
TEXTO
Egas Dirceu Moniz de Aragão
B
eb
el
 R
itz
m
an
08
sentes no edifício do fórum. O juiz, tam-
bém iniciante na magistratura, entendeu, 
porém, que isso só poderia ocorrer em 
outra data, na continuação da audiên-
cia. Não tendo em mãos elementos para 
equacionar e solucionar de outro modo o 
problema, a decisão prevaleceu.
No dia seguinte voltei ao gabinete e 
mostrei ao magistrado que o texto da lei 
(CPC/39, art. 248) e opiniões doutriná-
rias (p.ex. DE PLÁCIDO E SILVA, Coms. 
ao CPC, notas ao art. 248) abonavam o 
que havia sido pleiteado. Com a bono-
mia que lhe era peculiar, disse-me ele 
que havia no CPC “ilhas a que ainda 
não aportara”.
Sem dúvida teria sido outra a solução 
do problema se fosse possível contar, 
à época, com dados sucintos e escla-
recedores como a OAB-PR deseja por 
à disposição de todos os profissionais 
do direito nos momentos em que sejam 
necessários.
Eis porque afirmei e repito que obra 
aqui apresentada constitui iniciativa 
meritória, que aproveitará a quantos a 
consultarem.
09 Código de Processo CivilSumário
Sumário
LIVRO I - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
TÍTULO I – DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
CAPÍTULO I – DA JURISDIÇÃO
Arts. 1º e 2º (Kleber Cazzaro)
CAPÍTULO II – DA AÇÃO 
Arts. 3º ao 6º (Kleber Cazzaro)
TÍTULO II – DAS PARTES E DOS PROCURADORES
CAPÍTULO I – DA CAPACIDADE PROCESSUAL
Arts. 7º ao 13 (Kleber Cazzaro)
CAPÍTULO II – DOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES
Arts. 14 a 35 (Kleber Cazzaro)
 Seção I – Dos deveres
Arts. 14 e 15 (Kleber Cazzaro)
 Seção II – Da responsabilidade das partes por dano processual
Arts. 16 a 18 (Kleber Cazzaro)
 Seção III – Das despesas e das multas
10 Código de Processo CivilSumário
Arts. 19 a 35 (Kleber Cazzaro)
CAPÍTULO III – DOS PROCURADORES
Arts. 36 a 40 (Kleber Cazzaro)
CAPÍTULO IV – DA SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES 
Arts. 41 a 45 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
CAPÍTULO V – DO LITISCONSÓRCIO E DA ASSISTÊNCIA 
Arts. 46 a 55 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
 Seção I – Do litisconsórcio 
Arts. 46 a 49 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
 Seção II – Da assistência
Arts. 50 a 55 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
CAPÍTULO VI – DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
Arts. 56 a 80 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
 Seção I – Da oposição 
Arts. 56 a 61 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
 Seção II – Da nomeação à autoria 
Arts. 62 a 69 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
 Seção III – Da denunciação da lide 
Arts. 70 a 76 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
 Seção IV – Do chamado ao Processo 
Arts. 77 a 80 (Maria de Lourdes Viegas Georg)
TÍTULO III – DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
Arts. 81 a 85 (Renato Rodrigues Filho)
TÍTULO IV – DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
11 Código de Processo CivilSumário
CAPÍTULO I – DA COMPETÊNCIA 
Arts. 86 e 87 (Renata Polichuk)
CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA INTERNACIONAL 
Arts. 88 a 90 (Renata Polichuk)
CAPÍTULO III – DA COMPETÊNCIA INTERNA 
Arts. 91 a 124 (Renata Polichuk)
 Seção I – Da competência em razão do valor e da matéria 
Arts. 91 e 92 (Renata Polichuk)
 Seção II – Da competência funcional 
Art. 93 (Renata Polichuk)
 Seção III – Da competência territorial
Arts. 94 a 101 (Renata Polichuk)
 Seção IV – Das modificações da competência 
Arts. 102 a 111 (Renata Polichuk)
 Seção V – Da declaração de incompetência 
Arts. 112 a 124 (Renata Polichuk)
CAPÍTULO IV – DO JUIZ 
Arts. 125 a 138 (Renato Rodrigues Filho)
 Seção I – Dos poderes, dos deveres e da responsabilidade do juiz 
Arts. 125 a 133 (Renato Rodrigues Filho)
 Seção II – Dos impedimentos e da suspeição 
Arts. 134 a 138 (Renato RodriguesFilho)
CAPÍTULO V – DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA 
Arts. 139 a 153 (Renato Rodrigues Filho)
 Seção I – Do serventuário e do oficial de justiça 
12 Código de Processo CivilSumário
Arts. 140 a 144 (Renato Rodrigues Filho)
 Seção II – Do perito 
Arts. 145 a 147 (Renato Rodrigues Filho)
 Seção III – Do depositário e do administrador 
Arts. 148 a 150 (Renato Rodrigues Filho)
 Seção IV – Do intérprete 
Arts. 151 a 153 (Renato Rodrigues Filho)
TÍTULO V – DOS ATOS PROCESSUAIS
CAPÍTULO I – DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS
Arts. 154 a 171 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção I – Dos atos em geral 
Arts. 154 a 157 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção II – Dos atos da parte
Arts. 158 a 161 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção III – Dos atos do juiz
Arts. 162 a 165 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção IV – Dos atos do escrivão ou do chefe de secretaria 
Arts. 166 a 171 (Denise Weiss de Paula Machado)
CAPÍTULO II – DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS 
Arts. 172 a 176 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção I – Do tempo 
Arts. 172 a 175 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção II – Do lugar
Art. 176 (Denise Weiss de Paula Machado)
CAPÍTULO III – DOS PRAZOS 
Arts. 177 a 199 (Denise Weiss de Paula Machado)
13 Código de Processo CivilSumário
 Seção I – Das disposições gerais 
Arts. 177 a 192 (Denise Weiss de Paula Machado)
 Seção II – Da verificação dos prazos e das penalidades 
Arts. 193 a 199 (Denise Weiss de Paula Machado)
CAPÍTULO IV – DAS COMUNICAÇÕES DOS ATOS
Arts. 200 a 242 (Roberto Eurico Schmidt)
 Seção I – Das disposições gerais 
Arts. 200 e 201 (Roberto Eurico Schmidt)
 Seção II – Das cartas
Arts. 202 a 212 (Roberto Eurico Schmidt)
 Seção III – Das citações 
Arts. 213 a 233 (Roberto Eurico Schmidt)
 Seção IV – Das intimações 
Arts. 234 a 242 (Roberto Eurico Schmidt)
CAPÍTULO V – DAS NULIDADES 
Arts. 243 a 250 (Helena Coelho Gonçalves)
CAPÍTULO VI – DE OUTROS ATOS PROCESSUAIS 
Arts. 251 a 261 (Helena Coelho Gonçalves)
 Seção I – Da distribuição e do registro 
Arts. 251 a 257 (Helena Coelho Gonçalves)
 Seção II – Do valor da causa 
Arts. 258 a 261 (Helena Coelho Gonçalves)
TÍTULO VI – DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO
CAPÍTULO I – DA FORMAÇÃO DO PROCESSO 
Arts. 262 a 264 (Helena Coelho Gonçalves)
14 Código de Processo CivilSumário
CAPÍTULO II – DA SUSPENSÃO DO PROCESSO
Arts. 265 a 266 (Helena Coelho Gonçalves)
CAPÍTULO III – DA EXTINÇÃO DO PROCESSO 
Arts. 267 a 269 (Helena Coelho Gonçalves)
TÍTULO VII – DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Arts. 270 a 273 (André Luiz Bauml Tesser)
CAPÍTULO II – DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Art. 274 (Helena Coelho Gonçalves)
CAPÍTULO III – DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Arts. 275 a 281 (Helena Coelho Gonçalves)
TÍTULO VIII – DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
CAPÍTULO I – DA PETIÇÃO INICIAL 
Arts. 282 a 296 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Seção I – Dos requisitos da petição inicial 
Arts. 282 a 285-A (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Seção II – Do pedido
Arts. 286 a 294 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Seção III – Do indeferimento da petição inicial 
Arts. 295 e 296 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
CAPÍTULO II – DA RESPOSTA DO RÉU
Arts. 297 a 318 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Seção I – Das disposições gerais 
Arts. 297 a 299 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
15 Código de Processo CivilSumário
 Seção II – Contestação 
Arts. 300 a 303 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Seção III – Das exceções
304 a 314 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Subseção I – Da incompetência 
Arts. 307 a 311 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Subseção II – Do impedimento e da suspeição
Arts. 312 a 314 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
 Seção IV – Da reconvenção 
Arts. 315 a 318 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
CAPÍTULO III – DA REVELIA 
Arts. 319 a 322 (Manoel Caetano Ferreira Filho)
CAPÍTULO IV – DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
Arts. 323 a 328 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção I – Do efeito da revelia
Art. 324 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção II - Da declaração incidente
Art. 325 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção III – Dos fatos impeditivos, modificativos, ou extintivos do pedido
Art. 326 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção IV – Das alegações do réu 
Arts. 327 e 328 (Rogéria Fagundes Dotti)
CAPÍTULO V – DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
Arts. 329 a 331 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção I – Da extinção do processo
Art. 329 (Rogéria Fagundes Dotti)
16 Código de Processo CivilSumário
 Seção II – Do julgamento antecipado da lide
Art. 330 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção III – Da audiência preliminar
Art. 331 (Rogéria Fagundes Dotti)
CAPÍTULO VI – DAS PROVAS 
Arts. 332 a 443 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção I – Das disposições gerais
Arts. 332 a 341 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção II – Do depoimento pessoal
Arts. 342 a 347 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção III – Da confissão 
Arts. 348 a 354 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção IV – Da exibição de documento ou coisa
Arts. 355 a 363 (Rogéria Fagundes Dotti)
 Seção V – Da prova documental 
Arts. 364 a 399 (Paulo Osternack Amaral)
 Subseção I – Da força probante dos documentos
Arts. 364 a 389 (Paulo Osternack Amaral)
 Subseção II – Da arguição da falsidade 
Arts. 390 a 395 (Paulo Osternack Amaral)
 Subseção III – Da produção da prova documental 
Arts. 396 a 399 (Paulo Osternack Amaral)
 Seção VI – Da prova testemunhal 
Arts. 400 a 419 (Liliane Maria Busato Batista)
 Subseção I – Da admissibilidade e do valor da prova testemunhal 
Arts. 400 a 406 (Liliane Maria Busato Batista)
 Subseção II – Da produção da prova testemunhal 
17 Código de Processo CivilSumário
Arts. 407 a 419 (Liliane Maria Busato Batista)
 Seção VII – Da prova pericial 
Arts. 420 a 439 (Liliane Maria Busato Batista)
 Seção VIII – Da inspeção judicial 
Arts. 440 a 443 (Ivan Aparecido Ruiz)
CAPÍTULO VII – DA AUDIÊNCIA 
Arts. 444 a 457 (Ivan Aparecido Ruiz)
 Seção I – Das disposições gerais 
Arts. 444 a 446 (Ivan Aparecido Ruiz)
 Seção II – Da conciliação
Arts. 447 a 449 (Ivan Aparecido Ruiz)
 Seção III – Da instrução e julgamento 
Arts. 450 a 457 (Ivan Aparecido Ruiz)
CAPÍTULO VIII – DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA 
Arts. 458 a 475 (Eduardo Talamini e Felipe Scripes Wladeck)
 Seção I – Dos requisitos e dos efeitos da sentença
Arts. 458 a 466-C (Eduardo Talamini e Felipe Scripes Wladeck)
 Seção II – Da coisa julgada
Arts. 467 a 475 (Eduardo Talamini e Felipe Scripes Wladeck)
CAPÍTULO IX – DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 
Arts. 475-A a 475-H (Luiz Rodrigues Wambier)
CAPÍTULO X – DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA 
Arts. 475-I a 475-R (Luiz Fernando C. Pereira)
TÍTULO IX – DO PROCESSO NOS TRIBUNAIS
CAPÍTULO I – DA UNIFORMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA
18 Código de Processo CivilSumário
Arts. 476 a 479 (José Miguel Garcia Medina e Vinícius Secafen Mingati)
CAPÍTULO II – DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
Arts. 480 a 482 (Flavio Pansieri)
CAPÍTULO III – DA HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA
Arts. 483 e 484 (José Miguel Garcia Medina e Vinícius Secafen Mingati)
CAPÍTULO IV – DA AÇÃO RESCISÓRIA
Arts. 485 a 495 (Luiz Guilherme Marinoni)
TÍTULO X – DOS RECURSOS
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Arts. 496 a 512 (Maria Lucia Lins Conceição)
CAPÍTULO II – DA APELAÇÃO
Arts. 513 a 521 (Sandro Marcelo Kozikoski)
CAPÍTULO III – DO AGRAVO
Arts. 522 a 529 (Sandro Marcelo Kozikoski)
CAPÍTULO IV – DOS EMBARGOS INFRINGENTES
Arts. 530 a 534 (Sandro Marcelo Kozikoski)
CAPÍTULO V – DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Arts. 535 a 538 (Teresa Arruda Alvim Wambier)
CAPÍTULO VI – DOS RECURSOS PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E SU-
PERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAArts. 539 a 546 (Sandro Marcelo Kozikoski)
 Seção I – Dos recursos ordinários 
Arts. 539 e 540 (Sandro Marcelo Kozikoski)
19 Código de Processo CivilSumário
 Seção II – Do recurso extraordinário e do recurso especial
Arts. 541 a 546 (Sandro Marcelo Kozikoski)
CAPÍTULO VII – DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL 
Arts. 547 a 556 (José Miguel Garcia Medina e Henrique Cavalheiro Ricci)
Arts. 557 a 558 (José Miguel Garcia Medina e Rafael de Oliveira Guimarães)
Arts. 559 a 565 (José Miguel Garcia Medina e Rafael Veríssimo Siquerolo)
LIVRO II - DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I – DA EXECUÇÃO EM GERAL
CAPÍTULO I – DAS PARTES
Arts. 566 a 574 (Stela Marlene Schwerz)
CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA 
Arts. 575 a 579 (Stela Marlene Schwerz)
CAPÍTULO III – DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER 
EXECUÇÃO
Arts. 580 a 590 (Stela Marlene Schwerz)
 Seção I – Do inadimplemento do devedor 
Arts. 580 a 582 (Stela Marlene Schwerz)
 Seção II – Do título executivo 
Arts. 583 a 590 (Stela Marlene Schwerz)
CAPÍTULO IV – DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL 
Arts. 591 a 597 (Stela Marlene Schwerz)
CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Arts. 598 a 602 (Stela Marlene Schwerz)
20 Código de Processo CivilSumário
CAPÍTULO VI – DA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA 
Arts. 603 a 611 (Revogados)
TÍTULO II – DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Arts. 612 a 620 (Letícia de Souza Baddauy)
CAPÍTULO II – DA EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA
Arts. 621 a 631 (Letícia de Souza Baddauy)
 Seção I – Da entrega de coisa certa 
Arts. 621 a 628 (Letícia de Souza Baddauy)
 Seção II – Da entrega de coisa incerta 
Arts. 629 a 631 (Letícia de Souza Baddauy)
CAPÍTULO III – DA EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER E DE NÃO FAZER
Arts. 632 a 645 (Letícia de Souza Baddauy)
 Seção I – Da obrigação de fazer
Arts. 632 a 641 (Letícia de Souza Baddauy)
 Seção II – Da obrigação de não fazer
Arts. 642 e 643 (Letícia de Souza Baddauy)
 Seção III – Das disposições comuns às seções precedentes
Arts. 644 e 645 (Letícia de Souza Baddauy)
CAPÍTULO IV – DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOL-
VENTE 
Arts. 646 a 679 (Evaristo Aragão Santos)
Arts. 680 a 729 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
Arts. 730 e 731 (Rafael Munhoz de Mello) 
 Seção I – Da penhora, da avaliação e da expropriação de bens
Arts. 646 a 707 (Evaristo Aragão Santos)
21 Código de Processo CivilSumário
 Subseção I – Das disposições gerais 
Arts. 646 a 651 (Evaristo Aragão Santos)
 Subseção II – Da citação do devedor e da indicação dos bens
Arts. 652 a 658 (Evaristo Aragão Santos) 
 Subseção III – Da penhora e do depósito
Arts. 659 a 670 (Evaristo Aragão Santos)
 Subseção IV – Da penhora de créditos e de outros direitos patrimoniais 
Arts. 671 a 676 (Evaristo Aragão Santos)
 Subseção V – Da penhora, do depósito e da administração de empresa 
e de outros estabelecimentos 
Arts. 677 a 679 (Evaristo Aragão Santos)
 Subseção VI – Da avaliação
Arts. 680 a 685 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção VI-A – Da adjudicação
Arts. 685-A a 685-B (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção VI-B – Da alienação por iniciativa particular
Art. 685-C (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção VII – Da alienação em hasta pública
Arts. 686 a 707 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Seção II – Do pagamento ao credor 
Arts. 708 a 729 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção I – Das disposições gerais
Art. 708 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção II – Da entrega do dinheiro
Arts. 709 a 713 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção III – Da adjudicação de imóvel
Arts. 714 e 715 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Subseção IV – Do usufruto de móvel ou imóvel
22 Código de Processo CivilSumário
Arts. 716 a 729 (Cristina Leitão Teixeira de Freitas)
 Seção III – Da execução contra a Fazenda Pública
Arts. 730 e 731 (Rafael Munhoz de Melo)
CAPÍTULO V – DA EXECUÇÃO DE PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA 
Arts. 732 a 735 (Luiz Alberto Pereira Ribeiro)
TÍTULO III – DOS EMBARGOS DO DEVEDOR
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Arts. 736 a 740 (Luiz Alberto Pereira Ribeiro)
CAPÍTULO II – DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA 
Arts. 741 a 743 (Luiz Alberto Pereira Ribeiro)
CAPÍTULO III – DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO
Arts. 744 a 746 (Luiz Alberto Pereira Ribeiro)
CAPÍTULO IV – DOS EMBARGOS NA EXECUÇÃO POR CARTA
Art. 747 (Luiz Alberto Pereira Ribeiro)
TÍTULO IV – DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE
CAPÍTULO I – DA INSOLVÊNCIA 
Arts. 748 a 753 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO II – DA INSOLVÊNCIA REQUERIDA PELO CREDOR 
Arts. 754 a 758 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO III – DA INSOLVÊNCIA REQUERIDA PELO DEVEDOR OU PELO SEU 
ESPÓLIO
Arts. 759 e 760 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO IV – DA DECLARAÇÃO JUDICIAL DE INSOLVÊNCIA 
23 Código de Processo CivilSumário
Arts. 761 e 762 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES DO ADMINISTRADOR 
Arts. 763 a 767 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO VI – DA VERIFICAÇÃO E DA CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS 
Arts. 768 a 773 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO VII – DO SALDO DEVEDOR 
Arts. 774 a 776 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO VIII – DA EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
Arts. 777 a 782 (Claudionor Benite)
CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Arts. 783 a 786-A (Claudionor Benite)
TÍTULO V – DA REMIÇÃO
Arts. 787 a 790 (Claudionor Benite)
TÍTULO VI – DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I – DA SUSPENSÃO 
Arts. 791 a 793 (Sandro Gilbert Martins)
CAPÍTULO II – DA EXTINÇÃO 
Arts. 794 e 795 (Sandro Gilbert Martins)
LIVRO III – DO PROCESSO CAUTELAR
TÍTULO ÚNICO – DAS MEDIDAS CAUTELARES
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Arts. 796 a 812 (Graciela Marins)
24 Código de Processo CivilSumário
CAPÍTULO II – DOS PROCEDIMENTOS CAUTELARES ESPECÍFICOS
Arts. 813 a 838 (Graciela Marins)
Arts. 839 a 889 (Rita Vasconcelos)
 Seção I – Do arresto
Arts. 813 a 821 (Graciela Marins)
 Seção II – Do sequestro
Arts. 822 a 825 (Graciela Marins)
 Seção III – Da caução
Arts. 826 a 838 (Graciela Marins)
 Seção IV – Da busca e apreensão
Arts. 839 a 843 (Rita Vasconcelos)
 Seção V – Da exibição
Arts. 844 e 845 (Rita Vasconcelos)
 Seção VI – Da produção antecipada de provas
Arts. 846 a 851 (Rita Vasconcelos)
 Seção VII – Dos alimentos provisionais 
Arts. 852 a 854 (Rita Vasconcelos)
 Seção VIII - Do arrolamento de bens 
Arts. 855 a 860 (Rita Vasconcelos)
 Seção IX – Da justificação 
Arts. 861 a 866 (Rita Vasconcelos)
 Seção X – Dos protestos, notificações e interpelações 
Arts. 867 a 873 (Rita Vasconcelos)
 Seção XI – Da homologação do penhor legal 
Arts. 874 a 876 (Rita Vasconcelos)
 Seção XII – Da posse em nome do nascituro 
Arts. 877 e 878 (Rita Vasconcelos)
 Seção XIII – Do atentado
25 Código de Processo CivilSumário
Arts. 879 a 881 (Rita Vasconcelos)
 Seção XIV – Do protesto e da apreensão de títulos
Arts. 882 a 887 (Rita Vasconcelos)
 Seção XV – De outras medidas provisionais
Arts. 888 e 889 (Rita Vasconcelos)
LIVRO IV – DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
TÍTULO I – DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
CAPÍTULO I – DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
Arts. 890 a 900 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO II – DA AÇÃO DE DEPÓSITO
Arts. 901 a 906 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO III – DA AÇÃO DE ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS AO 
PORTADOR 
Arts. 907 a 913 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO IV – DA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 
Arts. 914 a 919 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO V – DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
Arts. 920 a 933 (Sandro Gilbert Martins)
 Seção I – Das disposições gerais 
Arts. 920 a 925 (Sandro Gilbert Martins)Seção II – Da manutenção e da reintegração de posse 
Arts. 926 a 931 (Sandro Gilbert Martins)
 Seção III – Do interdito proibitório 
Arts. 932 e 933 (Sandro Gilbert Martins)
26 Código de Processo CivilSumário
CAPÍTULO VI – DA AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA 
Arts. 934 a 940 (Sandro Gilbert Martins)
CAPÍTULO VII – DA AÇÃO DE USUCAPIÃO DE TERRAS PARTICULARES 
Arts. 941 a 945 (Sandro Gilbert Martins)
CAPÍTULO VIII – DA AÇÃO DE DIVISÃO E DA DEMARCAÇÃO DE TERRAS PAR-
TICULARES 
Arts. 946 a 981 (Fernando de Brito Alves)
 Seção I – Das disposições gerais 
Arts. 946 a 949 (Fernando de Brito Alves)
 Seção II – Da demarcação 
Arts. 950 a 966 (Fernando de Brito Alves)
 Seção III – Da divisão
Arts. 967 a 981 (Fernando de Brito Alves)
CAPÍTULO IX – DO INVENTÁRIO E DA PARTILHA 
Arts. 982 a 1.038 (Rafael Knorr Lippmann)
Arts. 1.039 a 1.045 (Rodrigo Ramina de Lucca)
 Seção I – Das disposições gerais
Arts. 982 a 986 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção II – Da legitimidade para requerer o inventário
Arts. 987 a 989 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção III – Do inventariante e das primeiras declarações
Arts. 990 a 998 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção IV – Das citações e das impugnações
Arts. 999 a 1.002 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção V – Da avaliação e do cálculo do imposto
Arts. 1.003 a 1.013 (Rafael Knorr Lippmann)
27 Código de Processo CivilSumário
 Seção VI – Das colações
Arts. 1.014 a 1.016 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção VII – Do pagamento das dívidas
Arts. 1.017 a 1.021 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção VIII - Da Partilha
Arts. 1.022 a 1.030 (Rafael Knorr Lippmann)
 Seção IX – Do arrolamento 
Arts. 1.031 a 1.038 (Rafael Knorr Lippmann) 
 Seção X – Das disposições comuns das seções precedentes 
Arts. 1.039 a 1.045 (Rodrigo Ramina de Lucca)
CAPÍTULO X – DOS EMBARGOS DE TERCEIRO
Arts. 1.046 a 1.054 (Sandro Gilbert Martins)
CAPÍTULO XI – DA HABILITAÇÃO 
Arts. 1.055 a 1.062 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO XII – DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS 
Arts. 1.063 a 1.069 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO XIII – DAS VENDAS A CRÉDITO COM RESERVA DE DOMÍNIO 
Arts. 1.070 e 1.071 (Priscila Kei Sato)
CAPÍTULO XIV – DO JUÍZO ARBITRAL 
Arts. 1.072 a 1.102 (Rodrigo Ramina de Lucca)
CAPÍTULO XV – DA AÇÃO MONITÓRIA 
Arts. 1.102-A a 1.102-C (Rodrigo Ramina de Lucca)
TÍTULO II – DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
28 Código de Processo CivilSumário
Arts. 1.103 a 1.112 (Ricardo Alexandre da Silva)
CAPÍTULO II – DAS ALIENAÇÕES JUDICIAIS 
Arts. 1.113 a 1.119 (Ricardo Alexandre da Silva)
CAPÍTULO III – DA SEPARAÇÃO CONSENSUAL 
Arts. 1.120 a 1.124-A (Ricardo Alexandre da Silva)
CAPÍTULO IV – DOS TESTAMENTOS E CODICILOS 
Arts. 1.125 a 1.141 (Roberto Nelson Brasil Pompeo Filho)
 Seção I – Da abertura, do registro e do cumprimento 
Arts. 1.125 a 1.129 (Roberto Nelson Brasil Pompeo Filho)
 Seção II – Da confirmação do testamento particular 
Arts. 1.130 e 1.131 (Roberto Nelson Brasil Pompeo Filho)
 Seção III – Do testamento militar, marítimo, nuncupativo e codicilo
Art. 1.134 (Roberto Nelson Brasil Pompeo Filho)
 Seção IV – Da execução dos testamentos
Arts. 1.135 a 1.141 (Roberto Nelson Brasil Pompeo Filho)
CAPÍTULO V – DA HERANÇA JACENTE 
Arts. 1.142 a 1.158 (Roberto Nelson Brasil Pompeo Filho)
CAPÍTULO VI – DOS BENS DOS AUSENTES
Arts. 1.159 a 1.169 (Thais Amoroso Paschoal)
CAPÍTULO VII – DAS COISAS VAGAS 
Arts. 1.170 a 1.176 (Thais Amoroso Paschoal)
CAPÍTULO VIII – DA CURATELA DOS INTERDITOS
Arts. 1.177 a 1.186 (Thais Amoroso Paschoal)
29 Código de Processo CivilSumário
CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES COMUNS À TUTELA E À CURATELA
Arts. 1.187 a 1.198 (Thais Amoroso Paschoal)
 Seção I – Da nomeação do tutor ou curador 
Arts. 1.187 a 1.193 (Thais Amoroso Paschoal)
 Seção II – Da remoção e dispensa de tutor ou curador
Arts. 1.194 a 1.198 (Thais Amoroso Paschoal)
CAPÍTULO X – DA ORGANIZAÇÃO E DA FISCALIZAÇÃO DAS FUNDAÇÕES
Arts. 1.199 a 1.204 (Ricardo Alexandre da Silva)
CAPÍTULO XI – DA ESPECIALIZAÇÃO DA HIPOTECA LEGAL
Arts. 1.205 a 1.210 (Ricardo Alexandre da Silva)
LIVRO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Arts. 1.211 a 1.220 (Ricardo Alexandre da Silva)
Art. 1.218 (inciso VII) (Luiz Fernando C. Pereira)
30
31
Livro I 
DO PROCESSO DE 
CONHECIMENTO
33
I. Jurisdição x Arbitragem
Regulada pela Lei 9307/1996, o instituto da arbitragem é bastante debatido quan-
do o assunto é atribuiu-lhe, ou não, a idéia de jurisdição. O tema é polêmico e 
o problema todo reside no fato de que o árbitro não tem o poder de executar 
suas sentenças. A atividade é exclusiva do Poder Judiciário. Por não possuir 
poder de império, este exclusivo do poder estatal, o árbitro também não tem, 
por exemplo, o poder de conduzir testemunhas, decretar prisões, quebrar sigilo 
das partes, utilizar força policial. Desse modo, vale dizer que, no âmbito priva-
do existirá jurisdição apenas se esta for compreendida como sendo o poder de 
dizer o direito em um caso concreto. E só. Enquanto que no âmbito público é 
possível falar de um poder com característica dupla, traduzida pela jurisdição e 
pela satisfação do que é decretado por ela.
Súmula vinculante nº 22 do STF: “A Justiça do Trabalho é competente para 
processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais de-
correntes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, 
inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau 
quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04”.
Súmula nº 516 do STF: “O Serviço Social da Indústria (SESI) está sujeito à ju-
risdição da Justiça Estadual”.
Súmula nº 555 do STF: “É competente o Tribunal de Justiça para julgar conflito 
de jurisdição entre Juiz de Direito do Estado e a Justiça Militar local”.
Súmula nº 667 do STF: “Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição 
a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa”.
Súmula nº 3 do STJ: “Compete ao Tribunal Regional Federal dirimir conflito de 
competência verificado, na respectiva região, entre Juiz Federal e Juiz Estadual 
investido de jurisdição federal.
Súmula nº 55 do STJ: “Tribunal Regional Federal não é competente para julgar 
recurso e decisão proferida por Juiz Estadual não investido de jurisdição federal”.
AUTOR
Kleber Cazzaro
Artigo 1ºKleber Cazzaro
Art. 1º. A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida 
pelos juízes, em todo o território nacional, conforme disposição 
que este código estabelece. 
34 Artigo 1ºKleber Cazzaro
JULGADOS
Acesso à Justiça 
“A regra inscrita no art. 5º, inciso XXXV, da Lei Fundamental, garantidora do di-
reito ao processo e à tutela jurisdicional, constitui o parágrafo régio do Estado 
Democrático de Direito, pois, onde inexista a possibilidade do amparo judicial, 
haverá, sempre, a realidade opressiva e intolerável do arbítrio do Estado ou dos 
excessos de particulares, quando transgridam, injustamente, os direitos de qual-
quer pessoa.” (STF. Tribunal Pleno. Rcl 6534 AgR. Rel.: Min. Celso de Mello. j. 
25/09/2008).
Arbitragem 
“Cláusula compromissória é o ato por meio do qual as partes contratantes for-
malizam seu desejo de submeter à arbitragem eventuais divergências ou litígios 
passíveis de ocorrer ao longo da execução da avença. Efetuado o ajuste, que 
só pode ocorrer em hipóteses envolvendo direitos disponíveis, ficam os con-
tratantes vinculados à solução extrajudicial da pendência. (STJ. 2ª T. REsp nº 
606.345-RS. Rel.: Min. João Otávio de Noronha. j. 17.05.2007).
Obrigatória a solução do litígio pela via arbitral, quando existente cláusula previ-
amente ajustada entre as partes neste sentido. Inteligência dos arts. 1º, 3º e 7º 
da lei 9.307/96. (STJ. 3ª.T. REsp 791260/RS. Rel. Min. Paulo Furtado (desembar-
gador convocado do TJ/BA). j. 22/06/2010)
Jurisdição Voluntária
Pedido de alvará judicial. Extinção. Legitimidade da requerente questionada. 
Discussão sobre existência de união estável. Instauração de litígio. Impossibili-
dade de continuidade do procedimento especial de jurisdição voluntária. (TJPR 
- 12ª CC - AC 884212-6 - Rel.: Themis Furquim Cortes - j. 13.06.2012)
Medida cautelar 
Produção antecipada de provas. „o processo cautelar de produção antecipada 
de provas não tem natureza contenciosa e o seu procedimento assemelha-se 
ao do processo de jurisdição voluntária, cabendo ao juiz tão- somente conduzir 
a documentação judicial de FATOS (...)“ (STJ, Resp 771.008-PA. Rel.: Ministra 
Eliana Calmon. 2ª T. DJ: 02/10/2007). (TJPR - 8ª CC - AI 830736-0 - Rel.: José 
Laurindo de Souza Netto - j. 26.01.2012 - Unânime)
AUTOR
Kleber Cazzaro
Art. 2º. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quan-
do a parte ou o interessado requerer, nos casos e formas legais.
35 Artigo 2ºKleber Cazzaro
I. Ministério Público
Também pode dar início a demandas judiciais. Na condição de substituto pro-
cessual e sempre que houver autorização legal para tanto ele pode agir como 
substituto processual e provocar a jurisdição. Exemplos: ação de investigação 
de paternidade, Lei n. 8.560, de 29.12.1992, art. 2º, § 4º; ação em prol das pes-
soas portadoras de deficiência, Lei n. 7.853, de 24.10.1989, art. 3º; ação em 
favor de investidores do mercado imobiliário, Lei n. 7.913, de 07/12/1989, art. 1º; 
ação civil pública visando à proteção do meio ambiente, do patrimônio artístico, 
histórico, paisagístico, turístico, do consumidor, por infração da ordem econômi-
ca ou de qualquer outro interesse difuso ou coletivo, Lei n. 7.347, de 24.07.1985, 
art. 5º, I; ação civil pública em favor da criança e do adolescente, Lei n. 8.069, 
de 13.07.1990, art. 201, V; proteção do consumidor, Lei n. 8.78, de 11.09.1990, 
art. 82, I. 
II. Exceções
Dentro do CPC o princípio da inércia é mitigado na jurisdição voluntária. Alguns 
exemplos: exibição de testamento, art. 1.129; arrecadação de bens de heran-
ça jacente, art. 1.142; arrecadação de bens de ausente, art. 1.160. Também há 
hipóteses na jurisdição contenciosa. Alguns exemplos: incapacidade processu-
al, art. 13; incompetência absoluta, art. 113 e 301, II; prescrição, art. 219, § 5º; 
extinção do processo sem julgamento do mérito por perempção, litispendência 
ou coisa julgada, ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento 
válido e regular do processo, ou ausência das condições da ação, arts. 267, IV, 
V e VI, § 3º, 301, I, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI; julgamento de improcedência do 
pedido antes da citação, art. 285-A; Indeferimento da petição inicial, art. 295; 
incidente de uniformização de jurisprudência, art. 476; as medidas cautelares 
de ofício, art. 797; abertura de inventário, art. 989; alienação judicial, art. 1.113; 
início da execução de sentença em processo trabalhista, CLT, art. 878; o decre-
to de falência no curso do procedimento da ação de recuperação judicial, Lei 
n. 11.101, de 09.02.2005, arts. 53, 56, § 4º, 61, § 1º, 72, parágrafo único, e 73. 
Vale destacar ainda que no direito processual atual existe tendência muito con-
sistente construída no sentido de fortalecer os poderes do juiz a fim de permitir-
lhe maior atuação de ofício. Exemplo são os comandos dos artigos 130, 461 e 
461- A do CPC. 
Súmula nº 643 do STF: “O Ministério Público tem legitimidade para promover 
ação civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensali-
dades escolares”.
Súmula nº 99 do STJ: “O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no 
processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte”.
Súmula nº 226 do STJ: “O Ministério Público tem legitimidade para recorrer na 
ação de acidente do trabalho, ainda que o segurado esteja assistido por advogado”.
36
JULGADOS
Limites do pedido
“É defeso ao magistrado decidir fora do pedido formulado pelo autor da de-
manda. Por conseguinte, a prestação jurisdicional que extrapolar os parâme-
tros estabelecidos pelos pedidos vertidos na petição inicial contraria o ordena-
mento jurídico pátrio, consequentemente passível de ação rescisória (arts. 2º; 
128; 460; e 485, inciso V, todos do CPC)” (STJ. 6T. AgRg no REsp 742420/RS. 
Rel. Min.: Celso Limongi (desembargador convocado do TJ/SP). j. 01/06/2010)
Verba honorária
“O pedido pela inversão da verba honorária é implícito, pois decorre da própria 
sucumbência. Assim, eventual provimento positivo do recurso implicará, ten-
do havido provocação da parte ou mesmo ex officio, a inversão dos ônus da 
sucumbência. Diversa é a hipótese relativa à redução da verba honorária. Não 
se tratando de pedido implícito, é imprescindível que exista provocação da 
parte nesse sentido específico, sob pena de afronta aos princípios devolutivo, 
da inércia e da adstrição ao pedido, que norteiam a atividade jurisdicional”. 
(STJ. 2T. AgRg no Ag 1296268/SP. Rel. Min.: Eliana Calmon. j. 15/06/2010)
Impulso oficial - Limites
“A decisão do juízo singular, que determinou à exequente que comprovasse a 
realização de diligências na tentativa de localização de bens do devedor, antes 
de apreciar o pedido de penhora on line via sistema BACEN JUD, ultrapassou 
os limites do mero impulso oficial, revelando o potencial de ensejar prejuízos 
à parte exequente, por isso, perfeitamente admissível sua impugnação pela 
via recursal do agravo de instrumento”. (STJ. 2T. REsp 1263130/MG. Rel. Min.: 
Mauro Campbell Marques. J. 23/08/2011)
Princípio dispositivo
“Deveras, no processo civil, por força do princípio dispositivo, é vedado ao 
juiz, nas atividades legadas à iniciativa da parte, agir ex officio, sendo certo 
que a recíproca não é verdadeira, podendo o interessado provocar o juízo nas 
situações que demandam impulso oficial”. (STJ. 1T. REsp 785.823/MA. Rel. 
Min.: Luiz Fux. j. 01/03/2007)
Abandono do processo
“É cediço que a movimentação da máquina judiciária pode restar paralisada 
por ausência de providências cabíveis ao autor, uma vez que o princípio do 
impulso oficial não é absoluto”. (STJ. 2T. REsp 757.000/RS. Rel. Min.: Franciulli 
Netto. j. 06/09/2005)
Emenda da inicial
“A decisão do juízo singular, determinando à exeqüente que compatibilize o 
valor constante da inicial com os valores insertos na CDA, ultrapassa os limites 
do mero impulso oficial, revelando o potencial de ensejar prejuízos à parte, 
por isso perfeitamente admissível sua impugnação pela via recursal do agravo 
Artigo 2ºKleber Cazzaro
37
de instrumento”. (STJ. 1T. REsp 884.794/RJ. Rel. Min. Luiz Fux. j. 04/11/2008)
Deferimento menor
“Pode o magistrado, observando os limites estabelecidos no pedido formulado, 
bem como na causa de pedir, deferir o pedido em menor extensão daquele for-
mulado na inicial, sem alterar a natureza do objeto da ação, não havendo falar 
em julgamento extra petita ou condicional.” (STJ. 5T. AgRg no Ag 1157902/PR. 
Rel. Min.: Arnaldo Esteves Lima. j. 18/02/2010)
Alteração do pólo passivo
“O juiz não pode alterar de ofício a relação processual, sob pena de afronta ao 
princípio da demanda ou inércia da jurisdição”. (TJPR. 10ª CC. AI 969369-6 Rel.: 
Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima. j. 28.02.2013)
I. As mesmas condições devem ser observadas: para Exceções (art. 304 e 
ss), Reconvenção (art. 315 e ss) e Recursos (art. 496 e ss).
II. Condições da ação: matéria de ordem pública, do interesse do Estado e das 
partes, podem ser invocadas a qualquer tempo do processo e inclusive recon-
hecidas de ofício pelo juiz condutor da causa. São três: a) A possibilidade ju-
rídica do pedido significa que o pedido pretendido pela tutela jurisdicional deve 
ter por objeto uma pretensão ligada a um interesse que mereça, efetivamente,tal proteção. b) A legitimidade para a causa corresponde a ser titular do direito 
material em litígio e a qualidade para litigar a respeito dele. Não se confunde 
com: i) Legitimidade para o processo: pressuposto processual de validade, é a 
capacidade para estar em juízo e praticar atos processuais independentemente 
de ser assistido ou representado para tanto. ii) Capacidade para ser parte: é a 
aptidão para adquirir direitos e deveres na órbita civil; personalidade judiciária. 
c) O interesse de agir está ligado com o binômio necessidade/utilidade do pro-
vimento jurisdicional, que a parte necessita usar junto com o meio processual 
adequado para buscar reparação do prejuízo sofrido ou evitar que ele ocorra.
III. Ausência das condições da ação: Configura situação típica de carência da 
ação. A conseqüência é o indeferimento da petição inicial (art. 295, II e III) ou a 
extinção do processo sem a apreciação de mérito. (art. 267, VI). 
IV. Nova proposição: Extinto o processo sem julgamento do mérito, a causa 
poderá ser proposta novamente, observando-se as regras do art. 268 do CPC.
Art. 3º. Para propor ou contestar a ação é necessário ter interes-
se e legitimidade.
AUTOR
Kleber Cazzaro
Artigo 2ºKleber Cazzaro
38
Súmula nº 177 do STF: “O cessionário do promitente comprador, nas mesmas 
condições deste, pode retomar o imóvel locado”.
Súmula nº 365 do STF: “Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor 
ação popular”.
Súmula nº 627 do STF: “No mandado de segurança contra a nomeação de 
magistrado da competência do presidente da república, este é considerado au-
toridade coatora, ainda que o fundamento da impetração seja nulidade ocorrida 
em fase anterior do procedimento”.
Súmula nº 628 do STF: “Integrante de lista de candidatos a determinada vaga 
da composição de tribunal é parte legítima para impugnar a validade da no-
meação de concorrente.”
Súmula nº 630 do STF: “A entidade de classe tem legitimação para o mandado 
de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte 
da respectiva categoria”.
Súmula nº 643 do STF: “O Ministério Público tem legitimidade para promover 
ação civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensali-
dades escolares”.
Súmula nº 23 do STJ: “O Banco Central do Brasil é parte legítima nas ações 
fundadas na resolução 1154, de 1986”.
Súmula nº 77 do STJ: “A Caixa Econômica Federal é parte ilegítima para figurar 
no pólo passivo das ações relativas as contribuições para o fundo PIS/PASEP”.
Súmula nº 99 do STJ: “O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no 
processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte”.
Súmula nº 226 do STJ: “O Ministério Público tem legitimidade para recorrer na 
ação de acidente do trabalho, ainda que o segurado esteja assistido por advo-
gado”.
Súmula nº 249 do STJ: “A Caixa Econômica Federal tem legitimidade passiva 
para integrar processo em que se discute correção monetária do FGTS”.
Súmula nº 259 do STJ: “A ação de prestação de contas pode ser proposta pelo 
titular de conta-corrente bancária”.
Súmula nº 327 do STJ: “Nas ações referentes ao Sistema Financeiro da 
Habitação, a Caixa Econômica Federal tem legitimidade como sucessora do 
Banco Nacional da Habitação”.
Artigo 3ºKleber Cazzaro
39
JULGADOS
Mandado de injunção coletivo. sindicato. legitimidade ativa 
“A jurisprudência do STF admite legitimidade ativa ad causam aos sindicatos 
para a instauração, em favor de seus membros ou associados, do mandado de 
injunção coletivo”. 
(STF. Pleno. MI 102. Rel.: Min. Marco Aurélio. Rel. p/ Acórdão: Min. Carlos Vel-
loso. j. 12/02/1998)
Sociedade de advogados. legitimidade para propor execução de honorários
“O STJ entende que a sociedade de advogados não possui legitimidade para a 
execução da verba honorária quando, por ocasião do instrumento de mandato 
outorgado individualmente aos seus integrantes, dela não haja menção”. (STJ. 
2T. AgRg no AREsp 225.035/MG. Rel. Min. Herman Benjamin. j. 13/11/2012)
Mandado de segurança. legitimidade ativa da oab. substituta processual 
“Pode a entidade de classe impetrar mandado de segurança em favor do seu as-
sociado, desde que previamente autorizada, sendo certo que não há distinção, 
no inciso XXI do art. 5º da CRFB, se em ação individual ou coletiva. Ademais, 
tal dispositivo constitucional deve ser interpretado sem qualquer restrição e em 
conjunto com o art. 44, inciso II, da Lei n.º 8.096/94”. (STJ. 6T. RMS 36.483/RJ. 
Rel. Min. Vasco Della Giustina. (Des. Conv. TJ/RS), Rel. p/ Ac. Min. Alderita Ra-
mos de Oliveira (Des. Conv. TJ/PE). j. 12/06/2012)
Rediração para os fiadores 
“O devedor-afiançado não possui legitimidade para recorrer de decisão que 
determinou a penhora de bens dos fiadores, uma vez não ser o titular do direito 
ameaçado pela nova constrição. Também não possui interesse recursal na im-
pugnação, na medida em que não se busca situação jurídica mais vantajosa do 
que aquela nascida do redirecionamento da execução para os fiadores”. (STJ. 
4T. REsp 916.112/RO. Rel. Min. Luis Felipe Salomão. j. 05/06/2012)
Litisconsórcio. prazo. recurso. ausência de interesse do litisconsorte 
“O prazo em dobro previsto no art. 191 do CPC não se aplica nas hipóteses em 
que o litisconsorte não tiver interesse e legitimidade para recorrer da decisão”. 
(STJ. 3T. REsp 1215187/MG. Rel. Min. Nancy Andrighi. j. 27/03/2012)
Ação de prestação de contas 
“A jurisprudência do STJ orienta-se no sentido de que tem legitimidade e interes-
se processual o correntista para propor ação de prestação de contas em relação 
ao banco, independentemente de prova de prévio pedido de esclarecimento ao 
banco e do fornecimento de extratos de movimentação financeira, objetivando 
esclarecer os lançamentos efetuados em sua conta corrente”. (STJ. 3T. AgRg no 
AREsp 296.446/PR. Rel. Min. Sidnei Beneti. j. 23/04/2013)
Ação de regresso
Cláusula contratual firmada em instrumento de compra e venda de fundo de 
comércio. Extinção do processo, sem resolução do mérito. Falta de interesse de 
Artigo 3ºKleber Cazzaro
40
Art. 4º. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I – da existência ou da inexistência da relação jurídica;
II – da autenticidade ou falsidade de documento.
Parágrafo único. É admissível a ação declaratória, ainda que 
tenha ocorrido a violação do direito.
agir. Inexistência de efetivo pagamento das dívidas apontadas na exordial. Pres-
suposto lógico para a pretensão ressarcitória. (TJPR. 6CC. AC 986074-6. Rel.: 
Sérgio Arenhart. j. 19.03.2013)
Mandado de segurança 
Inclusão de serventia „sub judice“ na relação geral dos serviços notariais e de 
registro vagos no estado. Observância do art. 2º- §2º da Resolução n. 81/2009 
do CNJ. Ilegitimidade passiva „Ad Causam“ do Corregedor-Geral da Justiça 
do Paraná. Carência da ação. Extinção do processo sem resolução do mérito. 
(TJPR. OE. MSOE 960846-2. Rel.: Telmo Cherem. j. 18.03.2013. por maioria)
Ação anulatória 
Partilha efetuada por partidor judicial e homologada por sentença. Processo 
contencioso. Inventário litigioso. Inadequação da via eleita. Sentença atacável 
por ação rescisória. Carência da ação. Ausência de interesse processual. (TJPR. 
12CC. AC 950694-5. Rel.: Joeci Machado Camargo. j. 13.03.2013)
Plano de saúde 
Negativa de liberação de tratamento. Paciente portador de degeneração macu-
lar. Inexistência de provas quanto a pretensão resistida. Carência de ação, por 
falta de interesse de agir. (TJPR. 9CC. AC 960562-1. Rel.: Francisco Luiz Macedo 
Junior. j. 28.02.2013)
Ação cominatória.
Pedido de antecipação de tutela. Inclusão de médico no quadro de associados 
da cooperativa. Fato superveniente. Aprovação em processo seletivo. Decai-
mento do interesse processual. Carência de ação. Extinção do processo sem 
resolução de mérito, art. 267 VI do CPC. (TJPR.6CC. AC 953441-6. Rel.: Ângela 
Khury. j. 26.02.2013)
Busca e apreensão de veículo 
Compra e venda verbal. Cheque sem fundos. Medida cautelar sem natureza 
satisfativa. Não cabimento. Extinção sem julgamento de mérito por carência de 
ação. (TJPR. 7CC. AC 981926-5. Rel.: Antenor Demeterco Junior. j. 19.02.2013)
AUTOR
Kleber Cazzaro
Artigo 3ºKleber Cazzaro
41
I. Distinção
O presente artigo trata da ação declaratória autônoma, enquanto o artigo 5º, do 
CPC, trata da mesma ação, porém no caráter incidental. 
II. Exceção
Ainda que o STJ admita ação declaratória de tempo de serviço (Súmula 242) e 
para interpretação de cláusula de contrato (Súmula 181), excepcionalmente os 
únicos fatos que podem ser objeto de ação declaratória são a autenticidade e a 
falsidade de um documento. 
 
III. Efeitos e execução
As decisões oriundas de ações declaratórias têm efeitos ex tunc (retroativo); 
Atualmente parte da doutrina e também da jurisprudência defendem a exequi-
bilidade das sentenças declaratórias e das sentenças constitutivas, desde que 
elas contenham uma prestação como efeito secundário. Daí aplica-se a regra do 
artigo 475-N, inciso I, do CPC. 
IV. Tese em abstrato
Não se admite o ajuizamento de ação declaratória para discussão de tese jurídi-
ca que não seja concreta. 
V. Direito extinto e direito violado
Em que pese seja admissível a ação declaratória em caso que tenha ocorrido a 
violação do direito, a mesma ação não serve para que seja certificada a existên-
cia, no passado, de direito já extinto. Salvo se dele possa derivar um direito atual.
Súmula vinculante nº 28 do STF: “É inconstitucional a exigência de depósito 
prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda 
discutir a exigibilidade de crédito tributário”.
Súmula nº 258 do STF: “É admissível reconvenção em ação declaratória”.
Súmula nº 181 do STJ: “É admissível ação declaratória, visando obter certeza 
quanto à exata interpretação de cláusula contratual”. 
Súmula nº 242 do STJ: “Cabe ação declaratória para reconhecimento de tempo 
de serviço para fins previdenciários”. 
 
Súmula nº 452 do STJ: “A extinção das ações de pequeno valor é faculdade da 
administração federal, vedada a atuação judicial de ofício”.
Artigo 4ºKleber Cazzaro
42
JULGADOS
Ação declaratória: alcance
A ação declaratória tem por finalidade a obtenção de uma sentença que simp-
lesmente declare a existência ou não de uma determinada relação jurídica, a 
teor do que estabelece o art. 4º, I, do CPC. Não havendo divergência das partes 
quanto à existência da relação jurídica, mas sim quanto à possibilidade do con-
trato produzir os efeitos pretendidos pelo recorrente, tal discussão foge ao al-
cance da ação meramente declaratória. (STJ. 3T. REsp 363.691/SP. Rel. Min. 
Castro Filho, Rel. p/ Acórdão Min. Nancy Andrighi. J. 25/11/2008)
Ação declaratória: pedido de natureza genérica e indeterminada 
O pedido genérico e abstrato, relacionado a negócios futuros e versando sobre 
fatos de ocorrência incerta, indefinida, não se presta para exame em ação decla-
ratória. (STJ. 2T. REsp n. 132.881/RJ. Rel. Min. Hélio Mosimann. DJ 11/05/1998). 
Ação declaratória em cumulação com anulatória e desconstitutiva: matéria 
fática, antecipação da tutela 
SÚMULA 211/STJ. Defere-se antecipação de tutela jurisdicional, quando, na 
ação declaratória, cumulada com anulatória e desconstitutiva, por si ou jungi-
das àquelas, visa-se alcançar eficácia concreta de decisão em que se não an-
tecipada pode causar a perda de eficácia daquela declaratória. (STJ. 3T. REsp 
195.224/PR. Rel. Min. Waldemar Zveiter. J. 18.12.2001). 
Ação declaratória e honorários 
No processo de ação declaratória é possível o arbitramento de honorários, por 
sucumbência, tomando-se como referência o valor da causa. (STJ. 1T. REsp 
40.968-3-RJ. Rel. Min. Gomes de Barros. J. 13.4.94)
Ação declaratória incidental
SENTENÇA INCIDENTE. NATUREZA DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. RECUR-
SO CABÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. “Se o julgamento da ação decla-
ratória incidental ocorre em momento anterior ao julgamento da ação principal, 
a sentença incidente se caracteriza como decisão interlocutória, recorrível me-
diante agravo de instrumento”.(TJPR. 10ª CC. AI 874366-6. Rel.: Nilson Mizuta. 
J. 22.11.2012)
AÇÃO DECLARATÓRIA. PRETENSÃO NO SENTIDO DE QUE SE DECLARE QUE 
O PÔQUER ‘HOLDEM’ E SUAS MODALIDADES, ATIVIDADES QUE ESTAVAM 
SENDO DESENVOLVIDAS PELA AUTORA, CONSTITUI JOGO DE HABILIDADE 
E NÃO DE AZAR. PETIÇÃO INICIAL INDEFERIDA AO ENTENDIMENTO DE QUE 
AUSENTES AS CONDIÇÕES DA AÇÃO. SENTENÇA CASSADA. RECURSO PRO-
VIDO PARA QUE O PROCESSO TENHA REGULAR PROSSEGUIMENTO. O pedi-
do deduzido nesta ação é juridicamente possível porque, pela teoria da asser-
ção, de acordo com a causa de pedir contida na inicial, a atividade da apelante 
é lícita, visto que o pôquer não é considerado jogo de azar, mas de habilidade, 
salvo se houver aposta onerosa, direta ou intermediada (jogo a dinheiro), o que 
deverá ser aferido mediante regular dilação probatória, vale dizer, em análise 
Artigo 4ºKleber Cazzaro
43
de mérito da res in judicio deducta. O apelado ostenta legitimidade passiva 
ad causam porque negou um direito que a apelante afirma ter. O interesse na 
interpretação da lei, de que resulta a existência ou não de relação jurídica, é su-
ficiente à declaração judicial pretendida por intermédio desta ação, sob pena de 
ofensa, assim não se entendendo, ao princípio da inafastabilidade da jurisdição 
(CF, art. 5.º, inc. XXXV), que garante a todos o acesso ao Poder Judiciário, o 
qual não pode deixar de atender a quem venha a juízo deduzir uma pretensão 
fundada no direito e pedir solução para ela, tanto mais porque sequer é permiti-
do ao Estado-juiz, a pretexto de lacuna ou obscuridade da lei, escusar-se de 
decidir (CPC, art. 126). (TJPR. 5ª CC. AC 943005-7. Rel.: Adalberto Jorge Xisto 
Pereira. J. 13.11.2012)
I. Ação declaratória incidental
Pode ter finalidade negativa ou positiva. Ela provocará o aumento dos limites 
objetivos da coisa julgada. Uma vez ajuizada, a ação declaratória incidental não 
suspende o processo donde ela é originária. Não cabe ação declaratória inci-
dental, no processo cautelar. 
II. Prazo: Proposição
Para o autor, 10 dias contados sobre a intimação para falar da contestação. 
(CPC art. 325). Para o Réu, o prazo é o mesmo que ele tem para responder a 
ação principal promovida em face dele. Quando o réu for o Ministério Público ou 
a Fazenda Pública, vale a aplicação das regras do artigo 188 do CPC. E o mes-
mo ocorre com réus que tenham diversos procuradores. Aplica-se, daí, a regra 
do artigo 191 do CPC. Contestação: Em geral é de quinze (15) dias o prazo para 
resposta à ação declaratória incidental.
III. Competência e legitimidade
É ação que será da competência do próprio Juiz que estiver comandando o pro-
cesso principal. Não tem existência autônoma e terá legitimidade para manejá-la 
qualquer das partes e seus litisconsortes. Também cabe a mesma legitimidade 
para os oponentes e opostos. Já aos assistentes não se permite tal prerrogativa 
Artigo 4ºKleber Cazzaro
Art. 5º. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa a relação 
jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamen-
to da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a de-
clare por sentença.
AUTOR
Kleber Cazzaro
44
porque ingressaram no processo a partir de um determinado momento e não 
podem fazer pedido próprio. Por isso, as partes na ação declaratória incidental 
deverão ser as mesmas. Não é possível ocorrer a ampliação subjetiva da ação 
que lhe deu origem. 
IV. Decisão e recurso
A decisão que repele liminarmente ou encerra a ação declaratória incidental 
antes de ocorrer o julgamento da ação principal que lhe deu origem, tem nature-
za jurídica de decisão interlocutória.Logo, por suas características e prejudiciais 
à parte, é atacável pelo recurso de agravo de instrumento. Ela só terá caracterí-
stica de sentença se for proferida juntamente com a decisão que julgar o mérito 
da ação principal.
JULGADOS 
Ação declaratória incidental 
“A “ação declaratória incidental” tem por objeto a declaração da existência ou 
da inexistência de relação jurídica da qual dependa o julgamento do pedido 
formulado em processo já em curso, ex vi do disposto nos artigos 5º e 325, do 
CPC. Consequentemente, sendo seu objeto a relação jurídica controvertida, não 
cabe ação declaratória incidental para declaração de fatos, nem para simples 
interpretação de tese jurídica ou de questão de direito. (STJ. 1ª Seção. AgRg nos 
EDcl na Pet 5.830/DF. Rel. Min. LUIZ FUX. j. 22/04/2009)
Execução fiscal embargada, ação declaratória incidental
“A inadequação do instrumento processual eleito („ação declaratória inciden-
tal“), que pretende a anulação do título executivo que embasa a execução fiscal, 
denota a falta de interesse de agir, razão pela qual se impõe a extinção do feito 
sem resolução de mérito, ex vi do disposto no artigo 267, VI, do CPC, revelando-
se escorreita a sentença que indeferiu liminarmente a inicial com espeque no 
artigo 295, III, do Codex Processual”. (STJ. 1T. REsp 940.314/RS. Rel. Min. LUIZ 
FUX. j. em 24/03/2009)
Condomínio, prestação de contas, declaratória incidental 
Ação declaratória incidental visando anular assembléia de condomínio não é 
prejudicial de ação de prestação de contas. A anulação da assembleia não exo-
nera o síndico de apresentar as contas a que está obrigado. (STJ. 3T. AgRg no 
Ag 402.179/SP. Rel. Min. Humberto Gomes de Barros. J. 25/09/2006)
Ação declaratória incidental. execução não embargada 
“Descabe a utilização de ação declaratória incidental em substituição aos em-
bargos do devedor.” (STJ. 4T. REsp 12.633/SP. Rel. Min. Bueno de Souza. J. 
06/06/1994)
Ação declaratória incidental, sentença incidente, natureza de decisão inter-
locutória, recurso cabível, agravo de instrumento 
Artigo 5ºKleber Cazzaro
45
“Se o julgamento da ação declaratória incidental ocorre em momento anterior ao 
julgamento da ação principal, a sentença incidente se caracteriza como decisão 
interlocutória, recorrível mediante agravo de instrumento”. (TJPR. 10ª CC. AI 
874366-6. Rel.: Nilson Mizuta. Unânime. J. 22.11.2012)
Ação declaratória incidental. execução
“A declaratória incidental é inviável em processo de execução, pois neste não se 
efetivará o julgamento da lide. Impossibilidade jurídica do pedido”. (TJPR. 7CC. 
AC 0499944-8. Rel.: Antenor Demeterco Junior. j. 17/03/2009)
I. Legitimidade ad causam é condição da ação. Legitimidade ad processum 
é pressuposto de validade, relacionado com a capacidade para estar em juízo 
e nele praticar atos processuais, independentemente de estar assistido ou 
representado.
Súmula nº 365 do STF: “Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação 
popular”
Súmula nº 629 do STF: “A impetração de mandado de segurança coletivo por 
entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes”. 
Súmula nº 630 do STF: “A entidade de classe tem legitimidade para o mandado 
de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte 
da respectiva categoria”. 
Súmula nº 306 do STJ: “Os honorários devem ser compensados quando 
houver sucumbência recíproca, assegurado o direito autônomo do advogado à 
execução do saldo sem excluir a legitimidade da própria parte”. 
Súmula nº 329 do STJ: “O Ministério Público tem legitimidade para propor ação 
civil pública em defesa do patrimônio público”. 
Súmula nº 470 do STJ: “O Ministério Público não tem legitimidade para pleitear, 
em ação civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em benefício do 
segurado”. 
Artigo 5ºKleber Cazzaro
AUTOR
Kleber Cazzaro
Art. 6º. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito al-
heio, salvo quando autorizado por lei.
46
JULGADOS 
Arbitragem. Mandado de Segurança. Legitimidade ativa. Cumprimento de 
sentença arbitral
“A Câmara Arbitral ou o próprio árbitro não têm legitimidade ativa para impetrar 
MS com o objetivo de dar cumprimento à sentença arbitral em que reconheci-
do ao trabalhador despedido sem justa causa o direito de levantar o saldo da 
conta vinculada do FGTS. Nos termos do disposto no art. 6º do CPC, somente 
é permitido pleitear, em nome próprio, direito de outrem nos casos previstos em 
lei. Assim, cabe a cada um dos trabalhadores submetidos ao procedimento ar-
bitral insurgir-se contra o ato que recusou a liberação do levantamento do FGTS 
assegurado na via arbitral. (STJ. 2T. REsp 1.290.811. Rel. Min. Eliana Calmon. j. 
18.10.2012).
Cooperativas. legitimidade. substituição processual. impossibilidade
As cooperativas são sociedades de pessoas que se caracterizam pela prestação 
de assistência a seus associados (art. 4º. X, da Lei n. 5.764/1971). Desse modo, 
elas podem prestar assistência jurídica a eles, o que não extrapola seus obje-
tivos. Contudo, em juízo, a cooperativa não pode litigar em nome próprio na 
defesa de direito de seus associados (substituição processual) pois constata-se 
inexistir lei que preveja tal atuação, mesmo que se utilize de interpretação sistê-
mica entre o art. 83 e os demais dispositivos da Lei n. 5.764/1971. (STJ. 4T. REsp 
901.782. Rel. Min. Luis Felipe Salomão. J. 14.06.2011). 
Empresa. ilegitimidade ad causam
“A empresa que no país representa outra, ainda que do mesmo grupo econômi-
co, não pode postular em nome próprio direito que é da representada”. (STJ. 3T. 
REsp 1002811. Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, Rel. p/ acórdão Min. Ari 
Pargendler. J. 07.08.2008)
Responsabilidade civil. locação. legitimidade passiva ad causam da admi-
nistradora de imóveis
“A administradora de imóveis figura como mandatária do proprietário do bem 
para, em nome deste, realizar e administrar a locação, nos termos do art. 653, 
do Código Civil, obrigando-se a indenizar o mandante por quaisquer prejuízos 
advindos de sua conduta culposa (art. 667 do mesmo diploma legal). Por outro 
lado, não cabe à imobiliária que agiu diligentemente a responsabilidade pelo pa-
gamento de aluguéis, cotas condominiais ou tributos inadimplidos pelo locatário 
- ressalvadas as hipóteses de previsão contratual nesse sentido -, porquanto 
ausente sua culpa, elemento imprescindível em sede de responsabilidade ci-
vil subjetiva. Ao revés, configura-se a responsabilidade da administradora de 
imóveis pelos prejuízos sofridos pelo locador quando ela não cumpre com os 
deveres oriundos da relação contratual. (STJ. 4T. REsp 1103658/RN. Rel. Min. 
Luis Felipe Salomão. J. 04/04/2013.)
Responsabilidade civil. ilegitimidade ativa. pessoa física pleiteando direito 
Artigo 6ºKleber Cazzaro
47
da empresa da qual é sócia
Vedação do artigo 6º do CPC. Extinção do feito sem resolução do mérito. (TJPR. 
10 CC. AC 1005765-7. Rel.: Arquelau Araujo Ribas. J. 09.05.2013)
Ação monitória. pessoa jurídica que defende em nome próprio direito de 
pessoa física. impossibilidade
Artigo 6º do Código de Processo Civil. Ilegitimidade ativa. Extinção do processo 
sem resolução do mérito. Artigo 267, VI do Código de Processo Civil. Apelação 
Provida. (TJPR. 6 CC. AC 983495-3. Rel.: Ângela Khury. J. 07.05.2013)
Ação revisional de contrato
CONTRATO DE MÚTUO NÃO REALIZADO ENTRE AS PARTES INTEGRANTES 
DA DEMANDA. PRETENSÃO DE REVISÃO CONTRATUAL ARGUIDA POR TER-
CEIRO NÃO PARTICIPANTE DO CONTRATO. PROCURAÇÃO OUTORGADA AO 
AUTOR QUE NÃO O LEGITIMA A PLEITEAR EM NOME PRÓPRIO DIREITO AL-
HEIO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. “O procurador de 
pessoa que firma contrato não é parte legítima para ajuizar ação revisional como 
parte, pois é apenas representante do outorgante e não seu substituto proces-
sual”. (TJPR. 18 CC. AC 948801-9. Rel.:Renato Lopes de Paiva. J. 20.03.2013)
Execução de título extrajudicial. Suposta nulidade da penhora
ALEGAÇÃO DE QUE O IMÓVEL CONSTRITO PERTENCERIA A SUA EX-MULHER 
(DO DEVEDOR). DEFESA COM BASE EM DIREITO ALHEIO. EXEGESE DO ART. 
6º, CPC. Pretende o agravante defender a posse e propriedade de um imóvel 
que, conforme alega, pertenceria a sua ex-mulher em condomínio com a irmã. 
Todavia, conforme determina o art. 6º, CPC, ninguém „... poderá pleitear, em 
nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei“. Diante disso, a 
constrição realizada deverá permanecer hígida. (TJPR. 13 CC. AI 682144-1. Rel.: 
Gamaliel Seme Scaff. J. 23.02.2011)
Ação de cobrança. Seguro. 
ILEGITIMIDADE ATIVA CARACTERIZADA. IMPOSSIBILIDADE DE DEFESA DE DI-
REITO ALHEIO EM NOME PRÓPRIO. Não obstante a parte autora seja procura-
dora dos beneficiários do seguro, não é possível que ela ingresse com a ação 
em nome próprio defendendo o suposto direito de seus mandantes, de modo 
que, nestas circunstâncias, faltar-lhe legitimidade nos termos do art. 6º do CPC. 
(TJPR. 8 CC. AC 821130-9. Rel.: Jurandyr Reis Junior. J. 29.09.2011)
Falência. 
“A massa falida, enquanto universalidade de bens, despida de personalidade 
jurídica, detém capacidade processual, ou personalidade judiciária, com repre-
sentação pelo síndico (art. 12, III/CPC), para postular em juízo no interesse dos 
credores. O Síndico é o representante legal da massa falida, não podendo de-
duzir em nome próprio direito da representada por faltar-lhe legitimidade pro-
cessual (art. 6º/CPC), cabendo-lhe contratar advogado para atuar em juízo em 
nome e no interesse da massa (art. 63, XVI, da LF, antiga). (TJPR. 17 CC. AI 
656586-6. Rel.: Francisco Carlos Jorge. J. 15.12.2010)
Artigo 6ºKleber Cazzaro
48
I. Capacidade de ser parte 
Está relacionada com a disposição para ser sujeito de direitos e obrigações; à ti-
tularidade da pretensão a tutela jurídica. Tem esta capacidade todas as pessoas 
naturais e jurídicas. O espólio, a massa falida e a herança jacente são outros 
exemplos. É pressuposto pré-processual. 
II. Capacidade postulatória
É a aptidão que se tem para procurar em juízo. Figuras específicas que tem ca-
pacidade postulatória são, especialmente, o Advogado (CPC, art. 36; EOAB, art. 
8º, § 1º e ss) e o Ministério Público (CF, art. 129, III; CPC, art. 81; LACP, art. 5º, I; 
CDC art. 82, I; ECA, art. 210, I) 
III. Capacidade processual ou de estar em juízo
É pressuposto de validade processual. Está ligada com a capacidade jurídica. 
Por isso que a incidência dos artigos 3º, 4º e 6º do Código Civil geram al-
terações ou extinção da capacidade processual, impondo daí a suspensão do 
processo para que haja regulamentação. É matéria de ordem pública, logo pode 
ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição. O juiz também pode con-
hecer de ofício. (CPC, art. 167, IV e § 3º; 301, VIII e §4º)
IV. Juizados especiais cíveis: Estaduais
Há dispensa da capacidade postulatória das partes (autor e réu) nas causas que 
não alcancem quantia superior a 20 salários mínimos. Há necessidade de advo-
gado para causas com quantia superior e também para a fase recursal (LJE, art. 
9º, 41, § 2º). Federais: Tal dispensa ocorre no 1º grau integralmente. E as causas 
têm valor de até 60 salários mínimos. (LJEF, art. 3º, 10) 
V. Advogados
A sociedade de advogados só adquire capacidade processual depois que fizer 
o registro regular de seus atos constitutivos na Sede da Ordem dos Advoga-
dos do Brasil, na qual forem inscritos os seus respectivos membros integrantes. 
(EOAB, art. 15, § 1º)
Artigo 7ºKleber Cazzaro
AUTOR
Kleber Cazzaro
Art. 7º. Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos 
tem capacidade para estar em juízo.
49
VI. Generalidades
Percebe-se que o Superior Tribunal de Justiça concede capacidade para es-
tar em juízo para pessoas formais, destituídas de personalidade jurídica. Ne-
cessário, porém, que estejam na defesa de seus interesses e prerrogativas fun-
cionais. Exemplos: Cartório de Notas (REsp 774.911/MG), Câmara Municipal 
(REsp 649.824/RN), Tribunal de Contas (REsp 504.920/SE), Assembléias Legis-
lativas, Câmara de Deputados e Procon (RMS 8.967/SP). 
VII. Arbitragem
As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir 
litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. (Lei n. 9307/1996, art. 1º) 
JULGADOS
Mandado de segurança coletivo 
“O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por associação legal-
mente constituída e em funcionamento há pelo menos 01 (um) ano, no interes-
se geral de seus filiados, sendo prescindível autorização individual e expressa 
destes ou em assembleia geral se do respectivo estatuto já a consta expressa-
mente. Não fazendo o estatuto da recorrente qualquer menção, de forma clara e 
expressa, sobre a defesa de seus associados em juízo como um de seus obje-
tivos institucionais, não há como reconhecer-lhe legitimidade ativa automática. 
(STJ. 5T. ROMS 11.365. Rel. Min. Edson Vidigal. J. 05.09.2000).
Autarquia
A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que, em sendo dotada de per-
sonalidade jurídica própria, bem como de autonomia administrativa e financeira, 
a autarquia possui capacidade processual, devendo ser diretamente acionada 
em juízo no tocante à defesa de seus interesses. (STJ. 5T. AgRg nos EDcl no 
REsp 1050105/SP. Rel. Min. Laurita Vaz. J. 14/09/2010)
Câmara de vereadores
“A regra geral é a de que só os entes personalizados, com capacidade jurí-
dica, têm capacidade de estar em juízo, na defesa dos seus direitos. Criação 
doutrinária acolhida pela jurisprudência no sentido de admitir que órgãos sem 
personalidade jurídica possam em juízo defender interesses e direitos próprios, 
excepcionalmente, para manutenção, preservação, autonomia e independência 
das atividades do órgão em face de outro Poder. Hipótese em que a Câmara 
de Vereadores pretende não recolher contribuição previdenciária dos salários 
pagos aos Vereadores, por entender inconstitucional a cobrança. Impertinência 
da situação excepcional, porque não configurada a hipótese de defesa de inte-
resses e prerrogativas funcionais.” (STJ. 2T. REsp 649.824/RN. Rel. Min. Eliana 
Calmon. J. 28/03/2006)
Pessoa falecida
Artigo 7ºKleber Cazzaro
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“A pessoa falecida não tem capacidade de estar em juízo, seja como autor ou 
como réu. Correto o acórdão regional que manteve a decisão do juiz de ex-
tinção do processo sem julgamento do mérito, por ausência de pressuposto 
processual”. (STJ. 2T. REsp 336.260/RS. Rel. Min. Francisco Peçanha Martins. J. 
19/05/2005)
Cartório de notas
“O Cartório de Notas, conquanto não detentor de personalidade jurídica, osten-
ta a qualidade de parte no sentido processual, ad instar do que ocorre com o 
espólio, a massa falida etc., de modo que tem capacidade para estar em juízo”. 
(STJ. 2T. REsp 774.911/MG. Rel. Min. João Otávio de Noronha. J. 18/10/2005)
Tribunal de Contas
“Os Tribunais de Contas são partes ilegítimas para figurarem no pólo passivo 
de ação ordinária visando desconstituir ato de sua competência. Os Tribunais 
de Contas não são pessoas naturais ou jurídicas, pelo que, consequentemente, 
não são titulares de direitos. Integram a estrutura da União ou dos Estados e, 
excepcionalmente, dos Municípios”. (STJ. 1T. REsp 504.920/SE. Rel. Min. José 
Delgado. J. 04/09/2003)
Pessoa incapaz 
“A citação de pessoa relativamente incapaz em desconformidade com o prescri-
to na lei não acarreta, por si só, a nulidade do processo, se não existir qualquer 
prejuízo para a sua defesa. Os incapazes possuem capacidade para estar em 
juízo, desde que sejam „representados ou assistidos pelos seus pais, tutores ou 
curadores, na forma da lei civil“ (artigo 8º do CPC). (TJPR. 5ª CC. AC 1009402-1. 
Rel.: Leonel Cunha. J. 14.05.2013)
Sociedade empresária não extinta
“Não estando extintaa empresa, mas apenas com as atividades paralisadas, 
persiste a sua personalidade jurídica e, por consequência, a sua capacidade 
de estar em juízo”. (TJPR. 15 CC. AC 1001917-5. Rel.: Jucimar Novochadlo. J. 
20.03.2013)
Falência 
“A massa falida, enquanto universalidade de bens, despida de personalidade ju-
rídica, detém capacidade processual, ou personalidade judiaria, com represen-
tação pelo síndico (art. 12, III/CPC), para postular em juízo no interesse dos cre-
dores. O Síndico é o representante legal da massa falida, não podendo deduzir 
em nome próprio direito da representada, por faltar-lhe legitimidade processual 
(art. 6º/CPC), cabendo-lhe contratar advogado para atuar em juízo em nome e 
no interesse da massa (art. 63, XVI, da LF, antiga). (TJPR. AI 581.351-0. 17ª CC. 
Rel. Des. Paulo Roberto Hapner. j. 09.09.2009)
Art. 8º. Os incapazes serão representados ou assistidos por 
seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.
Artigo 7ºKleber Cazzaro
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I. Observação importante: Uma confusão que sempre ocorre é que o repre-
sentante ou assistente não é parte no processo. Nenhum deles age em nome 
próprio, senão em nome do representado ou do assistido. E outro destaque im-
portante é que ambos os institutos – representação e assistência – são comple-
tamente distintos da substituição. Nesta, a pessoa do substituto age em nome 
próprio. Já naquelas a pessoa que está no processo age em nome do titular do 
direito. 
II. Destaques: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos 
da vida civil (CPC, art. 7º) os menores de (16) dezesseis anos; os que, por en-
fermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para 
a prática desses atos; os que, mesmo por causa transitória, não puderem ex-
primir sua vontade. (CC, art. 3º) Tal incapacidade pode ser suprida pela repre-
sentação. Já a dos relativamente incapazes é o instituto da assistência que a 
supre. Relativamente incapazes são: os maiores de (16) dezesseis e menores 
de (18) dezoito anos; os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por 
deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem de-
senvolvimento mental completo; os pródigos. (CC, art. 4º) Já para os índios, 
segue a legislação especial. (CC, art. 4º, § único e Lei 6.001/73)
III. Incapacidade absoluta. Ainda que os absolutamente incapazes tenham 
direito, não podem exercê-lo. Necessitam da representação válida. A violação 
desse preceito gera a nulidade do ato. (CC, art. 166, I). Incapacidade relativa: 
Os relativamente incapazes podem praticar por si os atos da vida civil, porém 
devem estar assistidos por quem o Direito permitido que o faça em sua compan-
hia. Seja por vínculo familiar, civil, ou por nomeação judicial. Emancipação: Ver 
sobre a emancipação artigo 5º, I e 9, II, do Código Civil.
IV. Efeitos: Na parte processual, a incapacidade poderá gerar a invalidade do 
processo se não houver o suprimento necessário e correto da falta de aptidão 
da parte em contrair direitos e deveres pessoalmente. Por isso o CPC não di-
stingue qualquer uma das incapacidades. Seja a absoluta, ou a relativa. Não 
havendo tal suprimento, a falha gera a invalidade do processo. 
 
V. Assistência e Intervenção de terceiro: A assistência contida neste artigo é 
instituto distinto da modalidade que tem o mesmo nome, porém está ligada à 
intervenção de terceiro prevista nos artigos 50 a 55 do CPC.
JULGADOS
Alimentos. quitação passada pelo menor.
“Ajuizada a ação de alimentos, com a assistência da mãe, o menor não pode, 
AUTOR
Kleber Cazzaro
Artigo 8ºKleber Cazzaro
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sem a anuência desta, considerar quitada a obrigação do pai”. (STJ. 3T. REsp 
127.652/RS. Rel. Ministro Ari Pargendler. J. 25/09/2000)
Citação 
“Não há nulidade de citação na hipótese de o réu menor púbere, embora citado 
na pessoa de seu representante legal, comparecer aos autos para contestar o 
pedido, regularizando, com força de ratificação, a sua resposta, juntando instru-
mento público de procuração, outorgada quando já emancipado” (STJ. 6T. AgRg 
no Resp 168.952/PR. Rel. Min. Hamilton Carvalhido. J. 25.09.2001).
Alimentos 
“Com a maioridade, extingue-se o poder familiar, mas não cessa desde logo o 
dever de prestar alimentos, fundado a partir de então no parentesco. É veda-
da a exoneração automática do alimentante, sem possibilitar ao alimentando a 
oportunidade de manifestar-se e comprovar, se for o caso, a impossibilidade 
de prover a própria subsistência”. (STJ. 4T. REsp 682.889/DF. Rel. Min. Barros 
Monteiro. J. 23/08/2005)
Massa falida 
„Sendo a executada massa falida, afasta-se a incidência da Súmula 189 deste 
Tribunal, sendo necessária a intimação do Ministério Público na execução fiscal, 
pois, nos termos do art. 210, da Lei de Falências, o Parquet é o curador e fiscal 
das massas falidas, devendo zelar pelo patrimônio remanescente, em proteção 
aos interesses sócio-econômicos envolvidos.“ (REsp 614262/RJ, Rel. Ministro 
Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 23.11.2004, DJ 14.02.2005, p. 172). 
Agravo Regimental não provido. (STJ. 2T. AgRg no REsp 665.414/PR. Rel. Min. 
Herman Benjamin. J. 08/05/2007)
Superveniência da maioridade. renovação do mandato
“A assistência à menor relativamente incapaz não a obriga a constituir novo 
mandato quando sobrevir a maioridade”. (STJ. 3T. AgRg no Ag 227.511/GO. Rel. 
Min. Antônio de Pádua Ribeiro. J. 19/03/2001)
Ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos
“Nem a representante da parte autora, nem o seu advogado podem requerer de-
sistência em pedido de investigação de paternidade, cumulado com alimentos, 
formulado por menor púbere. Não sendo partes na relação de direito material, 
não lhes cabe dispor da ação, direito de caráter indisponível reservado apenas 
ao investigante em face do investigado”. (TJPR. 12ª CC. AC 371765-7. Rel. Ivan 
Bortoleto. J. 08.08.2007)
Advogado que pleiteia em juízo contra interesse de sua cliente menor de 
idade e recorre em nome deste 
“O mandato é instrumento que autoriza o advogado a defender os interesses da 
outorgante, e não a agir em sentido diverso”. (TJPR. 8ª CC. AI 887499-5. Rel.: 
Jorge de Oliveira Vargas. J. 30.08.2012)
Ação de alimentos. extinção do processo sem julgamento do mérito. procu-
ração outorgada através de instrumento particular. menor púbere assistida 
Artigo 8ºKleber Cazzaro
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por sua genitora. legalidade. sentença nula. recurso provido
“É válida a procuração ad judicia outorgada por instrumento particular pela ge-
nitora, quando sua filha menor púbere está por ela assistida”. (TJPR. 8ª CC. AC 
169175-8. Rel. Clayton Camargo. J. 20.10.2005)
Menor representado
“A outorga de procuração pela mãe e representante legal do menor é suficiente 
para requerer a abertura do inventário, uma vez que é pessoa legitimada para 
representação. A procuração outorgada pela mãe, posteriormente revogada, 
gerou efeitos no procedimento de inventário, que foi aproveitado pelo novo pro-
curador que passou a representar o espólio após a revogação unilateral do man-
dato”. (TAPR. 9ª.CC (extinto TA). AC 180703-2. Rel. Nilson Mizuta. J. 29.04.2003)
I. Características especiais
A curadoria especial é múnus público. O curador deverá promover a defesa de 
quem ele foi nomeado para representar. Na falta de elementos, tem permissão 
legal para fazer contestação genérica (CPC, art. 302, § único). O prazo do cur-
ador especial é impróprio. Não cumprindo a função para a qual foi nomeado, o 
curador poderá ser substituído e o novo indicado terá o prazo necessário para a 
atividade defensiva do seu representado. Só haverá necessidade de curador em 
procedimentos de jurisdição contenciosa. E a participação do Ministério Público 
em procedimentos onde exista curador especial nomeado não fica dispensada. 
II. Poderes só processuais
Por ser representante judicial, o curador não

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