Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTUOO MICROFLORQ;TICO E PETROLOGICO DOS CARVOES DA MINA DO FAXINAL, FORMACAO RIO BONITO (PERMIANO), RS l MARGOT GUERRA . SOMMERu MARLENf MARQUES· TOfG02. ) PAULO SERGIO GOMES PAIM 2 GILBERTO f. HEINZ'I JOAO BATISTA R. DA SIL VEIRA 2 •• YEDA BACKHEUSER 2 •• ABSTRACT This paper is the result of the pdrological and micro floristic analysis of coal seams from the Fa· xina! Mine (Rio Bonito Formation, Lower Pennian. Parana B:lsin. §Outhem Brazil). Petrological data showed I great predominance of tile Vitrinite maceral group (mainly Vitrite) and a low amount of the Exinite and Inertinite groups. Dispersed wood and cuticular fragments were predominant in the palynological samples , while poUens and spores were less abundant and in general poorly preserYed. Microfloristic analysis has revealed an U§Ociation with a predominance of spores related to a pIeri· dophytic plant community. The available petrological and plllynological data S\lWSI that tile coal seams originated mainly in a lelmatic environment INTRODUf;A.O Tendo em vista certas caracter{nicaspe· culiares apresenladas pelo~ carvGeS da Mina do Faxinai , RS, Brasil , no que serefereasuaeom· posi~ao petrogrtflca e microflm{stica,opresen· Ie trnbalhofoi elaborado A Mina do Faxlnalloca.liza-seaproxima. damenle a 50km I Sudoestc da cidade de Gua(· ba, RS (coordenadas UTM N6651.5; E4J2.7) (Fig. I) As rochasOra analisadasestaoinclufdas na Forma~ao Rio Bonito, Grupo Guatt, Super· grupo Tubarfo, da Bacia do Parnn~ (SCHNEJ· DERetai., 1974). Estudolirecentelirealizadolipor PICCOLI etal. (1983)e PAIMetal. (i983)permilirama caractcriza~iI'o cSlratigrMica. sedimcntol6gica e paleogeogrUlca dos sedimentitos gonduaniOO$ basals aflorantes naire. do graben de Mariana Pimentel,RS. &gundo PAlM et al. (op. dt.) as condi· ~Oes paludaisnagreaforamcondicionadaspelas deposi~iI'o de sedimentos vinculados a lequeli Iluvials,osquailimpediramloontinua,.a:nda sedimcnu~iI'o fluvial Interiormente vigente, crianOO.ireasfavn.-aveisaacumula,.a:oepreser. va,.a:oda mat~riaorganica. Com base em dados sedimcntolOgioos po. de-se inferir que a ~rea da mina do Faxinal en· contraVi'se bulante prOxima du zonassoergui. du do embullmcnto. enqulnto outros IICdimen· 10$ C<lroo!tOSos ocorrenles mais a leRe.no pa· leonle de Mariana Pimentel. fmam deposita· dos e mzonasmaisdeprimidasdabacia MATERIAL EMEToDOS Amostras das camadas de C<lrv;lo foram coletadas em afloramcntnsna mina lendo side descritas me§Oscopicamente seguindo urn mo· delo adapudo de SCHOPF (1960) e FERREl· RA et al. (1978). A posi~1o elipacial das cama· du eSiudadas, bern como 0 perm mcsose6pio de cada urna enC(lntram-se apresent.adas nas Figurns2 e3 . as eSludo$ microsoopios foram lealiza· dos em se~Oe$ polidali particuladas, represen· laliva! das distintas camadas, em mkrosoopia , Trabolhorealizadooomoapiofinanoe;,odaFINEP 'In.tiluto doG<oocii..au,Uniwnidade Federll<loRk>GnndedoSul , BolumdoCNI'<a . • Bobi"a daCiman ElpeCiaJd.Pooqui ... P6. -e .. dlLl\,Io ·UFkGS - ---:.- .... ,-It'-- I Q .0.11 .. _ .. ~ u .............. .... de luz re!letida. Foram r<:aliudas con tagens combinadas de macerais e microlitotipos de acordo com as normas indicadas em STACH elal.( 197S). Para as anlllises palinol6gicas utilizaram· se amoSU'u repr<:sentativas de todas as cama· du(P2, PS,P6,P7);alemdisto,forarncolell' das amostras de di!tintosn(v-eisque comp<lem a camada, localizaoos no perfil da Figul"ll 2, com a sigla p, seguida de no1mero rortespon. denteiamoltra As amostras foram preparadas em ]abo. rl16rio de acordo rom OS m~todoS usuai, de maceca,.a:o,utilizando I solu,.a:o de Schulze pa. ra oxida,.a:o do carvao e HF e Hel para. di$$O· lu,<,odossilicatosec .. bonat05durochas As laminas palino!6gicas {oram montadas em B:IIsamo doCanadteencont ram-te naPali. noteca do Setorde Palinologia do Institutode Geo<:ii!nciasdaUFRGS. A rela,.a:o dasl:lrninaspalinol6gicase das se,.oespolidasutiliz.adasnestetraballioencon. t ra·sediscriminadaabaixo Umina! pillinol6&icu: MPP 3287 a MPP 3302. c.vo.odaMi ... doFuln".RS ... p.1J.&3 "' ---"'~-.' :-r.-1 I I } ILJ ; -l )',5~- Fig.l_M,podoIOCOlI~do'r .. Se~Oes polidas: Fax. 1 (camada I), Fax 2 (camada 2). Fax, 3 (camada intennedi4ria), Fax. 4 (camada 3). CtlracterlsliclS pelTograficas e microfloristicas Camada de carvJ:03 (Fig. 3) Mesoscopicamente predomin. 0 Clrvto Jistrado, com alto teorem vitr~nio. A nive1de macerais (Tabela 1),0 gropo da Vitrinita se fazdominante,enquantoogrupode lnertinita e princqnlmente da Uptinita slo eseassos. 0 teotemargilo-minerais~ bastante baixo, Esta comp~:ro maoedlica se reflete no predomfnio davitritasobre rnicrolitotipos hi e trimaoerllicos, apareoendo os microlitotipos miStos.ou seja, com mattriamineral,emquan· lidadesmoderadas. Paiinologicarnente. I canada t relalin. mente poore em esporo5 e pdlell5, 05 quais se aprescntam muito mal preservados. f: registra. G • .,I ...... ..... ,.,,1 _ _ .. _.1 P-.m"'I'~.mp.llnolOe;c. P. lint ... d. um.d. F;g.2_Pooi~dao""""-I<Ie"""""!Fo<~R;o9on1.o)doMi"'OoF ... ln.I . RS.8r.;1 (....,lod""o_iorl.gl*1l1mlOOlCOpk:odo".~ 1 111 __ ) GUEIIIIA.sOMMEII, M. f f .1. C.",Ilt.doMi". doFoxlnol.IIS ... p.13-8J Tabela I - Camada 3 Microlitoripos Gropo de Macerais MatiriDMineral Exinita Vitrita 42,5 Liptita 4 ,5 Clarill Vitrinertita 3,0 Trimao:rit8 4,6 \4.0 CarbargiHlo 20.3 4.2 Carbocarbonato Carbopirita 2,3 11.7 Poliminerill 0,7 11,1 Rocha 15,5 lsolado 6,6 2.2 Sub·Totai 2,0 dagrandequantidadedeienhocomtraque(deol unisseriados e multiSlleriad~tipicosdeGymno$· permae gonduanicas. Osfragmentos de cuticu· las sfo pequenos, por~m bern preserndos. Pre· dominam fragmentol compostO! por Cl!"luLa$ a10npdas de paredes finas ocorrendo tam~m fragmentas com Cl!"Julas quadranguLares com papiiacentralizada,(Est.I,rJgs.6 e 7) Camada intennedWia (Fig. 3) Mesoscopicamente similar ~ camada 3 quantoao predomfnio de caMO listradocom alto contel1do de vitrtnioe conseqtientemente acompos.i~aomicrosc6picaeiimilar. (Tabela2): alto oontelldo em Vitrinita comparativamente aos outrosgrupos de macerais(teor umpouco mais alto em Exinita) e quantidades hixu de argilo-minerais. Palinologicamente,aassocia,.a-oesporopo. ifnica,embonmaisexpressivadoquenacanu, da 3, apresenta poucas formas identificllveis; 0 material apresellta..se mal preservado. As cut " cuiass!ofreqtientes.fragmenladas,compredo· mfnioderestoscomcelulasalol18adasepaledes finas,eienho.(Est. l,figs.I.2,J,5e6). Camadadec~2 (Fig.3) Mesoscopicamente ~ ainda 0 carv!o Iistra- do o Htotipo predominante. No entanto,os teo- Vitrinita /nerlinita Argifo.minerol 99,9 0,1 100.0 36,2 56,3 7,5 48.2 18.0 9,8 43 .9 14.0 37,9 63.3 10.0 3,3 1I ,7 38,9 38,9 11.1 11 ,7 4,8 47.2 36,3 58) ',I 12.6 21,8 62.2 1l.5 16.9 7,_ 75,7 24.3 res em vitr~nio deste carv[o Iistrado sfo baixo! como conillequencia doaumenlo nosteoresem caMofosco. A n{vel de macerais (Tabela 3), 0 grupo da Vitrinila continua sendo 0 dominanle, ape- sar de que em quantidldesmenores do que nu camadas anterionnente descritu . Os argilo-mi- nenis, an contrtrio. tornam-ie mais abulldan· tes. Como reflexo ocone urn lumenlO na quan_ tidade de microlitotipO$mistos,apewde ser linda a Vitrita 0 microiJtotipo dominante. A assocUa~.o mi~rof1or(stica nesta camad8 apresenta mellior preserva,.a:o, permitindo a identific~[o de esporos triletes do gtnero Lundbltldisporo, Kl1luseli:rporiits t PonaliteJ principalmente. (Est. II. figs.2_3e 6). A:l clI lfcuias,emgnnde nl1mero. !leapre· sentam como fragmentas pequenOi e bern pre. servado! do mesmo tipo como ocorrem nas ca· madIllJeinlennedi:iria.f.regi$tradatam~mapresen~a de lenho de Gymnospermae. (Est. I, figs.I,3 e 5) Camadade carvlo I (Fig. 2) Tanto mesoscOpicaquantomicroscopiea. mente esta camada!le assc:mellia a camada 2. Em termos microflor isticos tambtm esta camada apresenta a meilrrla composi,..o da ca· mada 2, com a preoominAncia de Lundbladis· poro e Portalileserarossacadol,dol quail Plltobo""iCO I PllinologilnIAm,doSUI-l9S3 - 801.IG-USP,I''''.~Goo<:ihCi ... USI'.15:13,l50.19804 Tlbel12 - CamIlla Intermedlma Microlitotipos Gropo de Macerais MaltrlaMinoa/ Exinlta Vitrin;la Argilo-minual CarhoruzlO Vinita 31,9 0 ,' 99" 0,6 Uptita Inertita 3,7 100,0 Oarita 11,5 19,6 77,8 1,6 Vitrincrtita i,S 45,0 47.0 8,0 Trimacerita 6,3 13,1 63,3 12.4 11,2 Carbargilito 16,0 10,0 42.6 8,6 38,8 Carbocarbonllo 0,7 SQ,O 20,0 Carbopirita 2,2 93,2 6,8 P<::oliminerita 6,0 1,2 40,8 3,7 26,5 9,9 17,9 Roehl 11,7 2,2 9,8 7,9 19" 5,' 55,7 lsoJado 8,' 5,8 48,2 7,5 25,7 7,5 5,3 Sub,Total 5,7 62,3 8,4 13,4 2,0 8,2 Total 76,4 23,6 Tabela 3 - Camada 2 MicrolilOtipos GropodeMacerai, MattrlilMineral Exinita Vitn'nita InertinfcQ Argllo-mlnerQ/ Carbonllto 33,3 99,3 0,1 0,6 Uplita 0,6 100,0 9,1 96,8 2,8 0,4 Oarita 2,6 28,8 62.5 3,7 1,9 53,4 34,9 11,7 Trimaeerita 1,3 20,0 52,5 20,0 7,5 Cubargilito 9,6 9,1 25,7 20,9 44) Carbopirita 0,6 90,0 10,0 Polimincrila 2,6 2,5 5,0 45,0 37,5 2,5 7,5 Rocha 36,5 2,' 3, 1 12,8 72,S 5,9 3,3 lsolldo 1,9 1,7 61,0 8,5 27.1 1,7 Sub-Total 3) 41,0 17,7 33.1 2,3 1,4 Total 63,2 36,8 "'0. -c- .. : . 0' ::f.:: Fi",3-F'o!,ff, ,,-,,,,oopicos <:!"',,,,mod_ d. ,,,,· """2.in .. rmedjj oi •• 3.Form~A ioBo"ito.Mi"" do Fuln. ' , RS, Sr .. ,I , Slml>o~l. como .... Fi\i. 1 POlOniei:rporires 6 o#neromaisrepresentativo. (Est. U,flgs.2,4e 6). Os fragmentol de cuticula!, em meoor mlmero do que nas demais camadas, $10 rcpre- scntados principalmente por c~lulas alongadas de paredes finu, on espessas, alem de fragmen- tO$ com papilas eentraliudas. 510 tambo!m re- 78 gislrados fragmento l de cutfcula! vinculadas a GlossopteridaJes.(bI.ILfig. 7;EKi,fig.4). A camada I, devido a sua maiur espessura a heterogeneidade vertical, foi estudada em maiordetalhe quanlo~composil'!fomicrotlor[s. liea . Mesoscopicarneo te ,a camadapode serdi· vidida em 3 niveisde carvilo separadospor 2 nivds de estl!reis. Comrelal,'Soaotcorvitr~nio , pode.!iediurqueonlvclinferiorpossuiquanti- dades intermedi~riu em relil~!ro ao niVe! su.pe. rior(maisricoemvitrenio) e mo!!dio(maisp<)bre emvitrcnioJ (Fig. 2). A base t 0 top<) da camada ! apresentam uma associa~jo pcb!. em esporos, estando 0 malerial malpreservado_ Ascutfculasnestesni. vei. larnbern sao raras,ocorrendo alguns frag. mentos que podem ser vinculados a Glossoplt· ridales . porapresentarempadrOesidtnticosao$ encunt!adu, em megaf6ssd sculotadus no n(vel intennediario descrito a seguir. Olenho,no en· tanto , predominasobreosdemaile1ementos. o nfvelintcnnedi1rio delta camadaapre· '<Cnla urna associ3~1oesporopol(nicacomabun. dtncia de csporosdogeneroLundbladilpOrau- !iOCiados aPunctatisporjres,Portafitese raros sa· cados. As culiculas, ern rnenorquantidad ~, ain. da encontram«malpreservadas o nIVel estl!ri1 infe rior aprescntao male· rial esporopolinico rnuilO mal preservado, de impossl've! identific~jo . As cuticulasocorrern COm alt a freq iitncia, sendoosfragmentosdeta· manho bern maior do que osassociadol a05ni· veil de cartlo. Uma grande proporS'So destes fragmento s foram re!acionados a Glossopteri· dales, Neste mesmo nive! foram identificados rnegafosse is com paclrOes epidennicospreserw· dos relacionados a GluJJup/eris cf. G. oeciden· talis White 1908 (GUERRA~SOM.MER et al., 1983). INTERPRET A~O DOS RESULTADOS Corn base ern dados resultantesdaslIll1Li· scspctrogr6ficas c rn icroflor(sticaJ ,podcm ser feita& algumas cOllsidera~lSes sobre as condi~Oes deposicionais que atuaramdurdnte asedimenta· ~[o dam3t,;riaorg~nica estudada , Constatou -$e nas camadas de can-a-o urn tOlal predomfnio de matt'ria organica prove. niente de rnateriallenhoso, principalmente na fonna de Vitrita, ooorrendo em meoo! proper- ~!ro constituintcs do grupo da Exinita. Amat~· ria mineral ocorre emquantidades reduzidas. Teores mais aliOS de argilo·minerais do ref1exo de inlelcala~Ocs es~,ei5 nas camadas, mais do que teoresaltos nascarnadasdecarvlopropria- menteditas. A composi.~:ro destas camadas de carvlo em termosdemaceraise microlilotipos indiCli um ambiente redutor . por\!m com reduUda It· minad"gua. Estudos palinolOgicos revelnam lambtm a predominfnciadeJenhoegrandequantidade de cuifcuw dillpCrsas. bempreservadas,e wna I$socia~1o esporopolfnica em geralmal preser· Vida e relativamente pouen abundanlC. Eslaas- socia~o apresenta urn predomlniode esporol sobre pOlens. sendo portlnlO, formada por plantas dn tipo pteridofftico, com menor pro- por~1o de sacados do grupo das Gymnosper- Os fragmentos de cuticulas. em wa maio· ria. nlo apre!l!!nllmcaraclCriSlicasdiagnastica.s suficlentel para a Identiflca~1O a grupos deftnl· dos; todavia, foi passivel consllllr a pre3e1l~a de Glossopteriliaies como urn dos componenles daassocia~o.Osfragmentosdelenhollmlx!m parecem indicar uma vincul~1O com GlolSOpte· riliales porapresentaremestrutur~loidt'ntica alraqueldeosdefragrne:ntosdeeixolassociados a foihas de GW$J(}pteIU provenientesde nlvel intenneditrio is camadasde c:arva:o;formasvin· culadas is Pterid6fitas lImbtm foram identifi· cadu. Observa4e. no enblnto, pc:quenas varia· 79 ~oes nlS caracteristicas deposicionais dascama. dUlquianaiisadas. As caroadas J e intermediilriase caracte· rium petrognlficamente por urn alto teor de vi· tn'!nioe Vitrita epequenaquantidadedeargilo. minerais. A a$$OC~lo microfloristica ~ pobre e malpreservadaquantoaoconteudoesporopoli· nico, sendn abundante a ooom!'ncia de leoho e cuticulu bern prellervadas. ESlesdadoslevaram I inferirurn ambiente redutor no qual a Ilmlnl d'4gua era muilOdelgada,permitindoapenasl nlo oxida~o do material lenholO sem. no en- tanto, favorecer 0 aporle de eJementosdetrlti· cosinorganicos. As camada, denominadas I e 2 (Fils. 2 C 3)aprc!lentam CIllctetisticas petrogr.lficuse- meihanlCS entre si, tais como menor teor de vi, trtnio(Vitrinita)emaiorabund.lnciadelrgilo. minerais em rela~lo is camadas intermediiria e 3.DopontodevistapalinoJ6gico,aaS$OCia~o esporopolinica, altm de meihof preservada, ~ tambtmnestecaso,maisabundantedoquenos demais. islo permite inferir urn ambiente com infl~ncia de uma Illmina d'ilgua urn pouco mais espessa do que nu camadas 3 e interme- diuia. AnMises detalhadas dOl niYCis de topo, meioebasedacamadli . enl'velesterilinferior (Fig.2).indicamterhavidooscil~Ifacio16· gicudwaOle . deposi~odC$tacarnada.Deste modo, a base da camada caractenza« pela de· posi,",o em ambiente inOuenciado por wna del· gada!!m.inad'Iigu.a;emdir~loaonive!Uteril inferior ocone um rebaixamenlo dnta !!m.ina d'",u.a possibilitando 0 de.senvolvimenlo de uma vegelaorJO de eartter me!6nJo. Segue« aeSleevenlo.umanovaelevaorJO do niVe! d'ligua coodicionando a deposi~lo de uma turfeira com caracter{slicas de ambienle maisprolundodO!'jucosn{veillmaisrnferio.ru ecomoeslabeJecunentodevegeta~odollpo higrdfi1o.FinaliundoociclodedeposiorJOdes- tacarnadade carvlo, voltaram as condi.yOes pa, leoeool6gicasreinantesduranteaformaorJOdo nlYelbasal. A partir da caracler~o de microam. bientesdeposicionaillreinantesnadeposiorJOde camadu de carvlo no SIll do Brasil (MARQUES - TDIGO & CORReA DA SILVA. 1983), as camadas de carvlg da Min, do Faxinalcorres- ponderiam ao ambiente te!m~lico.com vegeta· BIBUOGRAFIA Cr.rClo.61MinadoFuinal.AS ... p.73-83 ,",0 do lipo ptendofitioo de porte lterb~ceo,u. sociado' ocorrfficia de Gymnospennae arbo· rescentes. Enquanto 1$ camadas3e intermc:di'· ria vinculam« I um ambienle tipicamente tel· m;ftico. JS camadas I e 2 ap~sentam caracter{" tieastransicionaillaumarnbientelimTlO·lel~ti. o nivel uu!ril inferior.intercaladonlcl· madal,representlumarnbienteeSkncialmente meSOnJo que poderia corresponder a uma ¥tHe, taorJo de bordo de turfeira. ComparltiYlll"lenle aosdemaisCln'Oeses- tudados em diferentesjazidas da Bacia do Para· ni.oscarvOesda Minado Faxin.al fOIlffi os que .p.uenwam cond~s mais raSlS de deposi., ~fo. Estas oondi.yOesp&leoecoIOgicas sJo bastan· tecoerentucomoposicionamenlopaleoeoolo... HicoestimadoporPAIM elal.(J983)parIC$lC ponto,ou xja, proximo de ronasmaissoergui· dasdabaciasedimcntar FERREIRA. J .A.I' .. StiFFERT. T. ol SANTOS. AP _ 1978 _ ho/.'O Qr~J ~o Rio GNJldf do s..1. Conmi<> DNPN.(l>RN, Rcllt6ri<> Fin&!, DNPMfCPRM, Porto AIe!I:U. Vol. I, Jazidu do Rio Gttlldo do SW GUERRA-SOMMER, M., SILVEIRA. J.B .... 8ACKHEUS£R. V. _ 1911 _ Eurtl''''' Eptlbml .. tk GIo...",m. dakJ "" E...."..,_ BnuB,w: J GloaDplwdo- Fonrvrlo Rio Bomlo (Fuitwl). RS. I'1SJpop6U> SuI-BlaIi· leUodeGeoIotia,SociedadeBn.DleiradeGeologia,NlicIeoRSI5C.l'I:>rtoA1<pe,At.u. p.1 ... .,7. MARQUES·T01GO, M. ol CORR£A DA SILVA. Z.C. _ InJ _ 0" IhfortrUlO/GoIOd_NlcSotuIlB .... d/s." Co<rl MftllWn. In: Co...,..., lnlemacionol de EOUlti!sror .. y Ceo. <1101 Carbonifero, 109. Madrid. ElpanlII. (noJll"Io) PAlM, P.S.G .• PICCOLI, A.EM .. SARruRI. I .A.D .. IIOU, N . ol GRAN ITOFF, W. _ 1983 - E'IObo(Iohkopo. ttd/f(JJJ. do s..~ TIIbornSo fig Aru df MtITUM PI",,.,,,, _ FaNI. G ... IbtI. RS. 19 SimpOiio SuI·B.ui· lei>o do GeoloJia,SocIedade Bn.siItitadeGeo~,NUcleo RS/SC.l'I>rto ~.Atu.p. 140-~9. PICCOLI, A.EM., PAlM. P.s.G .• SARruRI, I.A.O .. HOLZ.H .. MUNARO.P. olGRANITOFF. W. _ 1983. _ (;co. k>tf4 do s..f1DV"PO r..l>tlrrfo fig Rqi40df Mm-Ior.ow Pi_f.1 - Fal_l. Munlc£pio d. G""fbtI. R5. 1'1 SImp6- Po Sw-B,uiloiro de GeolOllil. Scciodade B.uilcirlde GeoIot;II, Noideo RSISC.l'I>no Alepe. AW,p. 125·J9. SCHNEIDER. R.L.. MDLMANN. H .• TOMASI. I.E., MEDEIROS. R.S" DAEMON. fI..F .... NOOUEIRA. A.A. _ 1974 - Rm""'"""fivd/f .. d48t1dt1doPilTlmll.ln'CO~...,B.ulleirod.GeoJocia,18,PortoAlesn, 1974.Anol$ l :4H:i6. SCHOPF, J.M. - 1960 - S.mplinI 0/ Co.IBfdl. Geolosical Sur>'OY BuUoun 1111·8. United Stll •• Gooommcnt I'riI>1inIQtr"",.WlIlhlnJIon.USA. STACH. E .• MACKOWSKV. H.T., TEICHNULL£R. 101., TEICHMULl.ER. R .. TAYLOR.GR.A OIANDRA. 0 ._ 1975 - O:Mlhtto/oo'. Gebnld., Bomtnqe •. Bodin. Stutt&Ut 80 "Mobotlnic.,""if>OlOgi. noAm.doSuI-I983 - 601. IG.USP.Inll.MGeoc*,clu.usp. 15 ,1J.150, 1!j&1 f ig. 1 _ XI;'m ........ .-;" om oi.tII ,-.lill ; p<totuoo;&s plu,i_~ IGyrnnollpll' ..... t UP.f' 3298 1.J2~1. Fig. 2 _ Rofo<'wo .. ~ .. ilor"" • • m xil,mop.;""";'" IPt .. idophytlln. MP·p 3298 (,,325). f;lI . 3-Pon~ un;,· ... *'"" om po"-l'Idill do xi;'"" ..... ndoI.io (Gyrnnoopor .... t UN ~ (.325). fig. 4 _ F,...-ntodo ""U",,10 com "'lui •• portaclor .. dol>ll>il.OIMr. I • • bortu .... tc""!I""g."" ___ p.,,;I .. for....,do~ (GI_ ... dd' (n 7). ,",p.p 3298 (x397). f;Ii . 5-Xilo .... ..:u,..,...,;pontuo«JHplurl_iIdo. r>l po_rodiol 00II,, __ ::k~~.";":)8~~,;~~.F~~iWd.~!:::~~""0I:;I:='.~~;~~';--·Mp.p3293 fig. 1 - PunclltilPOt'i ... g4IfWr .... '.minorH.rtl965.MP. "3289 ( 114.5xJ2~) (x7201. Fig.2_LurodblMii .. pori br_il;'rui. (Pint. Sf ...... "") Moorq .... ·Toigo & Pon. 1974. MP·p328i 198.3>:.28.81 b7:201. Fi,. 3 - Lurulbll- di_ tH.zil;'n,u. Mp ... 3289 (78,2.21,71 1.7:2()1. F;g.' - Poroniflpori ... brozll ..... (Nlhuy •• AlP*I'n8o Ybo'-'I Archongol,ky8o Gomerro 1979,Mp.P 3290 1101,Jx25,8) (.720). Fig. 5 _ Sc!.uringipolillni ... m.diu.!8urj""k) Oi .. ·F. brigo 1981. Mp·p 3293 (87,5x:26.411.nOI. F;g. 6 - Porr~,".fI(N)d_,..n.u Nohuy'. Alporn & Y'Wrt 1969, Mp-I' 3293 (114,2><29.11 (.1201. Fig. 7 _ C4lul ... Iong-.lu C<>m pIf_ r ..... multipopl_ (GI_widel .. ?I. MP-I' 3289 ("31161. fig. 8 _ Ctlul .. polig,,"",i. <:om _odo. fin_. ~il .. OIntroiiudM (GloaoolOr_ln ".,.p 3295 1.0:31161. Fig. 9 - Ctll<Ia •• lorogodo •• .-.tlngul" n""",par.o._. MP-I'3JOI (x311t1l. '1 CoorvG..d . ~i ... doF ... inal.RS .. p.13.83 82 PMoOotAnic .. p.jinol.,..io ",""". dD SUI - 11183 - BoI . IG.usP. Inlt. ciJo-itneiM. USI'. 11:13-150. 1984 ESTAMPA II "
Compartilhar