Buscar

Estudo de Caso História da América

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudo de Caso História da América 
1) Como o Conquistador Hernan Cortez constrói a relação de alteridade entre ser 
Espanhol e ser indígena? 
 
Antes, gostaria de analisar o termo “alteridade”. Alteridade significa “ser -para-o-
outro”, considerar o outro na sua dignidade humana. Encontramos referência léxica 
Com altruísmo (altruísmo: amor ao próximo, filantropia...). O maior expoente sobre a 
Alteridade é o filósofo Emmanuel Lévinas. Para Lévinas “relacionar-se com o outro, não é lematizá-lo, tomá-lo como objeto de conhecimento ou comunicar-lhe um conhecimento (...) é relação de face-a-face, entre o eu e o outro, em que se estabelece a proximidade, cujo sentido primordial e último é a responsabilidade do eu pelo outro, sem exigência de reciprocidade, pois se houvesse tal exigência não se trataria mais de 
Uma relação desinteressada”. 
Considerando o significado de alteridade, podemos compreender que Hernan Cortez não desenvolve nenhuma relação desse tipo com os nativos do território explorado. É justamente uma atitude oposta à alteridade. Uma postura de dominação, imposição, 
Desumanidade (visto que para os europeus os nativos da nova terra não eram 
Considerados humanos desenvolvidos, muitas vezes vistos como animais). Tendo na 
Aniquilação desses povos o último recurso para o caso de não se subjugarem ao 
Poderio estrangeiro. 
 
2) E em nosso mundo contemporâneo, como se constrói a alteridade entre o ser 
Indígena e o não ser indígena? Ela difere da forma apresentada por Cortez? 
 
Começando pela segunda parte da questão, na contemporaneidade, para podermos 
Estabelecer uma relação de reconhecimento digno do ser indígena não podemos 
Manter a atitude baseada nas posturas adotadas por Hernan Cortez. É justamente o 
Oposto. Se, acima de tudo, precisamos respeitar a dignidade dos nativos americanos, devemos construir na nossa sociedade e em nós mesmos aquilo que Lévinas descreve 
Como alteridade ser para o outro, colocar-se no lugar do outro para compreende-lo reconhecê-lo e protege-lo.

Outros materiais