Buscar

POLUIÇÃO SONORA CRIME AMBIENTAL

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
POLUIÇÃO SONORA
CRIME AMBIENTAL
TRABALHO POWER POINT 
MARCO ANTONIO
*
*
*
Poluição poder ser considerada a liberação de elementos, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes em um ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos. 
A exposição contínua ao ruído traz diversas consequências negativas à saúde do homem, que não se restringem apenas aos ouvidos. O barulho excessivo atua no corpo e principalmente no cérebro humano.
*
*
*
A legislação brasileira define poluição como “degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; criem condições adversas para as atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente ; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. As pessoas precisam saber que a poluição sonora faz tão mal ao ser humano como as emissões de CO2. 
*
*
*
Para muitas pessoas, porém, é difícil identificar o som como um aspecto ambiental, e a poluição sonora acaba muitas vezes sendo negligenciada por não ser visível porém, imediatamente perceptível, e mesmo se dispersando o som ainda está agindo sobre o meio, afetando o desenvolvimento de atividades, causando desconforto e danos. 
Algumas pesquisas mostram que o ruído constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana a nível físico e psíquico com consequências sociais. 
*
*
*
Segundo a OMS o ruído mata mais na Europa do que a poluição do ar.
Cerca de 10% da população mundial está exposta a níveis de ruído que podem causar diversos problemas. A poluição sonora ultrapassou a da água para ocupar o segundo lugar como maior causadora de doenças. Nesse preocupante ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição sonora fica atrás apenas da atmosférica, com base em aprofundado estudo, afirma que, acima de 50 decibéis, o ruído causa dano à saúde.
*
*
*
A poluição sonora afeta diretamente a saúde das pessoas, tanto mental quanto fisicamente. Os efeitos psicológicos causados pelo ruído excessivo vão desde a simples dificuldade de concentração até o estresse. Além da evidente possibilidade da perda imediata ou gradual da audição, também conhecida como PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), diversos efeitos fisiológicos podem resultar da ação da poluição sonora e muitos deles são consequências dos efeitos psicológicos. 
*
*
*
Dentre os efeitos fisiológicos estão problemas cardíacos, gástricos e neurológicos, que se desenvolvem muitas vezes sem que a pessoa perceba. Por isso, o controle da poluição sonora é essencial.
No slide seguinte nota-se os graves problemas causados pela poluição sonora nos seres humanos.
*
*
*
DOENÇAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO SONORA
Estresse, depressão, surdez, agressividade, perda de atenção e concentração, perda de memória, dores de cabeça, insônia (dificuldade de dormir), aumento da pressão arterial, AVC, cansaço, medo, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho, taquicardia, redução libido, arritmia, desequilíbrios dos níveis de colesterol e hormonais e outras perturbações psíquicas e até tendências suicidas.
*
*
*
EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA NA FAUNA
Poluição sonora é também uma agressão à natureza, ao meio ambiente em que o homem vive. Os efeitos da poluição são hoje tão amplos que já existem inúmeras organizações de defesa do meio ambiente que combate este crime ambiental que assola as cidades brasileiras.
*
*
*
EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA NA FAUNA
Por outro lado, comprova-se, que nos locais de muito ruído é mais acentuada a presença de animais Sinantrópicos é junção de "sin" (simultâneo) e "antrópico" (relativo ao ser humano). Portanto, as espécies agrupadas dessa forma são aquelas que se adaptaram ao estilo de vida das pessoas e convivem com elas, mas não em harmonia, exemplos: ratos, baratas, mosquitos, pombos, escorpiões e etc. 
*
*
*
EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA NA FAUNA
As vibrações sonoras produzidas provocam a mudança de postura das aves e diminuição de sua produtividade. 
As consequências do ruído nos animais silvestres são em muito semelhantes às sofridas pelos humanos, muitos animais dependem diretamente da audição para comunicar e para caçar, ou para evitar ser caçados. 
*
*
*
EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA NA FAUNA 
A diminuição destas capacidades acaba frequentemente por se fazer sentir ao nível da produtividade e de um elevado número de parâmetros fisiológicos. 
Os animais silvestres evitam zonas de grande poluição sonora.
*
*
*
EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA NA FAUNA
O problema da poluição sonora é tão grave que na COP21 realizada em Paris, citaram que foi feito um estudo científico que comprovou que o ruído dos sonares dos navios e submarinos estão prejudicando os animais marinhos. 
*
*
*
EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA NA FLORA 
Pesquisadores dos EUA, estudando os efeitos do ruído sobre as plantas, fizeram uma experiência com as do gênero Coleus, possuidoras de grandes folhas coloridas e flores azuis. Doze dessas plantas, submetidas continuamente ao ruído, após seis dias apresentaram a redução de 47% em seu crescimento por causa, segundo os cientistas, da estridência persistente, que as fez perder grande quantidade de água através das folhas.
*
*
*
PREJUÍZOS FINANCEIROS
A poluição sonora além de prejudicar extremamente a saúde das pessoas, a fauna e a flora, prejudica também financeiramente. 
Desvalorizando o patrimônio das vítimas, afinal quem indenizará os proprietários pelos prejuízos causados por não conseguirem alugar ou vender seu imóvel e quando conseguem o fazem com o valor depreciado.
*
*
*
PREJUÍZOS FINANCEIROS
Já que devido a poluição sonora existente na região torna-se difícil continuar morando na sua própria casa, sendo que o seu direito constitucional de ter paz no seu lar é violado constantemente.
*
*
*
SEGURANÇA E HIGIENE PÚBLICA
Uma forma particularmente maléfica da poluição sonora é aquela proveniente do uso do espaço público, das vias e logradouros como espaços privados de lazer, quase sempre mais como abuso que mero uso, sem qualquer preocupação e respeito com o próximo. 
*
*
*
SEGURANÇA E HIGIENE PÚBLICA
Trata-se de comportamento tanto condenável quanto mais intencional, mais a revelar quanto seu causador despreza as demais pessoas e a paz pública. Junte-se isso ao fato de que tais práticas acabam por tornar-se polo de atração para ausência de higiene pública, atos obscenos, o uso de bebidas e entorpecentes e de bagunça generalizada que acaba frequentemente descambando para a violência e para a corrupção de crianças, adolescentes e adultos, não poucas vezes, com risco de vida para os mesmos.
*
*
*
FONTES DE RUÍDO
Indústrias, bares, discotecas, restaurantes, canteiros de obras, ruídos domésticos, eventos particulares, eventos públicos, clubes, veículos com potentes caixas de som bem como, fazendo ruídos com escapes, motores e cantar de pneus, vizinhos e transeuntes inescrupulosos e etc..
*
*
*
FONTES DE RUÍDO
O perigo ronda até mesmo lugares insuspeitos, como academias de ginástica, festas infantis e templos religiosos.
Meios de transporte: Rodoviários, aéreos e ferroviários.
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Zoneamento ambiental;
Exigência do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) bem como, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), para o licenciamento de uma atividade;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Fiscalização através da observância das leis por parte das autoridades competentes;
Utilização de equipamentos e instrumentos apropriados como por exemplo: decibelímetro para fiscalizar
e checar se os parâmetros estão sendo respeitados;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Mapa de ruído, com representações geográficas da distribuição espacial dos níveis de ruído ambiente, que permitam gerir e apoiar decisões no âmbito do planeamento e do ordenamento do território;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Este instrumento fará também com que os agentes públicos foquem suas ações nas regiões indicadas no mapa fazendo com que à fiscalização seja mais eficiente e que os limites estabelecidos pelas Resoluções Conama sejam rigorosamente cumpridos e a cada nova reclamação dos cidadãos, o novo local gerador de poluição sonora será incluído no mapa de ruído, no intuito de fiscalizá-lo também;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Convênios para dividir as tarefas entre policias estaduais e municipais em relação a fiscalização, dando aos Guardas Municipais autorização para aplicar a lei aos infratores;
Bloqueadores de som a ser implantado através de legislação específica, acesse o link abaixo; 
https://www.youtube.com/watch?v=MnVJ0XdBnSY
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Aprovação de leis municipais coibindo os pancadões e a utilização na cidade somente de fogos de artifícios visuais evitando-se prejudicar as pessoas e os animais domésticos;
 Exigência do revestimento acústico dos estabelecimentos;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Criação de psiu municipal 24horas = denúncia (sigilo absoluto/telefone e watshapp), com agentes fiscalizadores agindo rapidamente quando forem acionados ou a criação da patrulha do sossego municipal, utilizando-se de uma equipe da própria Guarda Municipal para fiscalizar especificamente este crime ambiental;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Convênios entre a Secretária Estadual do Meio Ambiente e o município no intuito de cooperação e orientação na fiscalização, no caso do Estado de São Paulo envolvimento da Companhia Ambiental de São Paulo;
Ação do Conselho Tutelar Municipal quando a origem da poluição sonora envolver também crianças e adolescentes;
*
*
*
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA
Instrumentos jurisdicionais de proteção do meio ambiente, exemplo: é cabível ação civil pública com base nos seguintes fundamentos: a) a falta de estudo de impacto ambiental; b) a falta de análise da proteção acústica na concessão do licenciamento; c) a recusa por parte do poluidor em fornecer os equipamentos anti-som às vítimas; d) a recusa por parte do construtor em vedar ou reduzir as emissões de som a partir da sua fonte geradora.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
Em 14 de dezembro de 1999, ocorreu na cidade de Salvador/BA, “I Seminário Brasileiro sobre Poluição Sonora”, cujo resultado final foi à elaboração de um documento que ficou conhecido como a “Carta de Salvador”.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
Em função da relevância de seu conteúdo rico em informações sobre poluição sonora e com teor autoexplicativo, convém transcrever parcialmente o documento desenvolvido naquele encontro.
Até o pica pau sofre com a poluição sonora.
https://www.youtube.com/watch?v=y6SreSM0-zU
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
Antes, porém, vale frisar que o referido Seminário contou com a presença de inúmeras personalidades de diferentes campos do conhecimento, como Medicina, Saúde Pública, Engenharia, Arquitetura, Política, Artes e Direito, além de associações de moradores, grupos ambientalistas, entidades profissionais e instituições técnicas, todas voltadas ao debate de questões sobre poluição sonora.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
Após as reuniões, os participantes firmaram uma Carta com conteúdo de orientação, conforme os seguintes princípios extraídos da Constituição Federal brasileira de 1988 – artigo 225, §1º, incisos IV, V e VI; e §3º, os quais são os seguintes:
 
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
01) A propriedade deve cumprir a sua função social, vedado, portanto, o seu uso nocivo como fonte de degradação ambiental inclusive no que concerne à poluição sonora.
02) Inexiste direito adquirido de poluir.
 
 
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
03) Os padrões de emissão sonora estabelecidos pelo CONAMA são os limites máximos permissíveis de ruído a serem observados e respeitados pelas respectivas regulamentações estaduais e municipais. 
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
04) O exercício das atividades econômicas e sociais deve subordinar-se aos comandos que emergem da Constituição da República, de forma a garantir a função social da propriedade, a defesa do meio ambiente e do consumidor.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
05) O livre exercício das manifestações culturais e religiosas é um direito fundamental do cidadão, mas tais manifestações, quando ruidosas, devem submeter-se integralmente à legislação de controle da poluição sonora ambiental.
 
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
06) Na edição e implementação da legislação urbanística e ambiental devem ser observados os princípios da prevenção e precaução, devido à nocividade e/ou irreversibilidade dos danos à saúde humana decorrentes da exposição excessiva de ruídos da vida hodierna e práticas geradoras de poluição sonora devem ser ampla e integralmente reprimidas, nos âmbitos administrativos, civil e penal.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
07) O poluidor sonoro, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, deverá ser responsabilizado civilmente com fundamento no princípio do poluidor-pagador e da responsabilidade objetiva, sendo irrelevante a licitude ou legalidade da sua conduta.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
08) O Ministério Público tem legitimidade para atuar nos casos que impliquem agressão ao meio ambiente e à sadia qualidade de vida, dentre os quais se destaca o fenômeno da poluição sonora.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
9)	As políticas públicas de implementação da legislação de controle da poluição sonora deverão garantir efetiva participação do cidadão e da sociedade civil.
10)	O Poder Público deverá promover educação ambiental, inclusive no que diz respeito à prevenção dos efeitos nocivos e/ou irreversíveis da poluição sonora.
*
*
*
CARTA DE SALVADOR
11) A sociedade civil deverá conscientizar-se da sua responsabilidade para o efetivo cumprimento da legislação de proteção do meio ambiente e da sadia qualidade de vida.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O direito à vida com dignidade, previsto no artigo 1º Inciso III da Constituição Federal brasileira de 1988, pressupõe que o ser humano deve gozar de uma sadia qualidade de vida, o meio ambiente ecologicamente equilibrado está intimamente ligado a uma sadia qualidade de vida; 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Também condiciona a livre iniciativa, no inciso IV (os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa), que somente será tutelado pelo ordenamento jurídico, se estiver em conformidade com o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado;
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O artigo 5º, inciso XXII, assegura o direito à propriedade. Apressou-se, todavia, o constituinte em determinar, no inciso XXIII, do mesmo artigo, que “a propriedade atenderá a sua função social”, ou seja, não garante direito ilimitado ao proprietário ou possuidor, em virtude da necessidade de atender o interesse coletivo sobre o direito de propriedade. 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Ademais, este direito quando oponível passa a ter efeito "erga omnes" (significa que valerá para todos), como contempla o artigo 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal, ao elevar a proteção ambiental como um direito fundamental de todo cidadão.
*
*
*
ARCABOUÇO
JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 23 - Trata-se do federalismo cooperativo ambiental, o combate à poluição, em qualquer de suas formas é de competência comum da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. (JOSÉ CRETELLA JÚNIOR, em Comentários à Constituição Brasileira de 1988, Ob. cit., vol. IV, Forense, RJ, 1991, p. 1.764).
Inciso VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 24 – Sendo da União, dos Estados e do Distrito Federal – não dos Municípios – a competência concorrente para legislar sobre o controle da poluição. (JOSÉ CRETELLA JÚNIOR, em Comentários à Constituição Brasileira de 1988, Ob. cit., vol. IV, Forense, RJ, 1991, p. 1.764).
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 182 - A Constituição condiciona o exercício da propriedade ao cumprimento de uma função socioambiental, que é a obrigação que o proprietário ou possuidor tem de dar destinação à sua propriedade de forma que, além de atender aos seus interesses, este exercício promova os interesses da sociedade e respeite as normas ambientais.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental , a que se dará publicidade;
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O meio ambiente sadio é um direito fundamental, tanto que a própria constituição outorga a qualquer cidadão uma ação constitucional (ação popular) visando anular atos lesivo ao meio ambiente, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/DOUTRINA E STF
A doutrina nacional e o Supremo Tribunal Federal entende que o direito ao meio ambiente sadio compõe direito fundamental de terceira geração, juntamente com o direito à paz, à autodeterminação dos povos, ao desenvolvimento, à comunicação e ao patrimônio comum da humanidade.
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/DOUTRINA E STF
A classificação tradicional em gerações ou dimensões dos direitos fundamentais consolidou esses em primeira, segunda e terceira dimensão.
Primeira dimensão correspondem no direito à vida, à liberdade e à igualdade perante a lei. 
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/DOUTRINA E STF
Os de segunda dimensão – denominados de direitos sociais, culturais e econômicos – surgem com o advento do Estado e do bem-estar social, são eles: saúde, educação, assistência social, direitos fundamentais dos trabalhadores e liberdades sociais, tal qual direito de greve.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/DOUTRINA E STF
Por fim, os direitos fundamentais do homem de terceira dimensão, os chamados direitos da fraternidade ou da solidariedade, na lição de Bonavides, caracterizam-se por se desvincularem da proteção dos interesses de um indivíduo, para destinarem-se ao resguardo do próprio gênero humano, situação na qual se insere, indubitavelmente, o direito ao meio ambiente sadio.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
O interesse dos Estados e a preocupação jurídica do ser humano com a qualidade de vida e a proteção ao meio ambiente como bem difuso surgiu a partir da constatação do processo de degradação ambiental e da crescente consciência sobre a finitude dos recursos naturais.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) no seu artigo III diz que toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Ora, quando diz “`a vida” incluído está o meio ambiente equilibrado, pois este é uma das condições essenciais à existência da vida em toda a sua plenitude e formas.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em Junho de 1972, representa, no cenário internacional, a sistematização deste novo olhar, sendo a Declaração de Estocolmo considerada como o marco de nascimento do Direito Ambiental Internacional.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
“Princípio nº 1 : o ser humano tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequada em um meio cuja qualidade lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, e tem a solene obrigação de proteger e melhorar esse meio para as gerações presentes e futuras.”
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Na mesma oportunidade da Conferência de Estocolmo, foi criado o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - que é a agência do Sistema ONU responsável por monitorar a ação internacional e nacional para a proteção do meio ambiente no contexto do desenvolvimento sustentável.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, também conhecida como a ECO Rio 92, nesta Convenção estabeleceu-se alguns princípios.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Como por exemplo, o princípio do Poluidor Pagador: “Os Estados devem desenvolver legislação nacional relativa à indenização das vítimas de poluição e outros danos ambientais”;
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Para melhor elucidar a questão, convém reproduzir o pensamento de Ludwig Kramer (professor em direito ambiental europeu e alemão), para
quem “a coletividade não deve suportar o custos das medidas necessárias para assegurar o respeito da regulamentação ambiental em vigor ou para evitar os atentados contra o meio ambiente”.
 
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Isso significa dizer que paga quem obtém o lucro e, também, quem usa ou utiliza determinado produto. Ao comprar um pneu para um automóvel, por exemplo, o proprietário do veículo está pagando pelo gasto da poluição evitada quando da fabricação, bem como sofre o ônus financeiro pelo destino correto dado ao produto para descarte – leia-se passivo ambiental.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Quando o assunto diz respeito à poluição sonora, os mecanismos antirruídos de uso obrigatório são, na verdade, o pagamento preventivo para evitar ou mitigar o barulho. É o poluidor pagando pela poluição.
 
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Na ECO Rio 92 estabeleceu-se também que, com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
Protocolo Adicional Convenção Americana sobre Direitos Humanos "Pacto de San José de Costa Rica“
Artigo 11 - Direito a um meio ambiente sadio;
1. Toda pessoa tem direito a viver em meio ambiente sadio e a contar com os serviços públicos básicos.
 
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
2. Os Estados Partes promoverão a proteção, preservação e melhoramento do meio ambiente.
Além de outros Tratados, Convenções, Protocolos e Acordos Internacionais de que o Brasil também é signatário que tratam sobre a proteção ao meio ambiente.
 
 
 
*
*
*
ARCABOUÇO JURÍDICO/NORMAS INTERNACIONAIS
2. Os Estados Partes promoverão a proteção, preservação e melhoramento do meio ambiente.
Além de outros Tratados, Convenções, Protocolos e Acordos Internacionais de que o Brasil também é signatário que tratam sobre a proteção ao meio ambiente.
 
 
 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
A Lei 6.938/81 estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente com o objetivo de preservar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental do país através do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente).
 
 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
O SISNAMA é um sistema que congrega órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal, incluindo o Distrito Federal, da seguinte maneira:
O Conselho de Governo é o órgão superior do SISNAMA e o responsável por assessorar o Presidente da República na formulação de diretrizes para a Política Nacional de Meio Ambiente.
 
 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
O CONAMA, ou Conselho Nacional de Meio Ambiente, é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA que estabelece parâmetros federais (normas, resoluções e padrões) a serem obedecidos pelos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios.
 
 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) é o órgão responsável pelo planejamento, coordenação, controle e supervisão da Política Nacional de Meio Ambiente.
 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é o órgão executor, responsável por formular, coordenar, fiscalizar, executar e fazer executar a Política Nacional de Meio Ambiente sob os auspícios do MMA.
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
Os Órgãos Seccionais são as entidades de cada Estado da Federação responsáveis por executar programas e projetos de controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras.
E, por fim, os órgãos locais, ou municipais, que são os responsáveis por atividades de controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras.
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
A Política Nacional define o meio ambiente como sendo um patrimônio público que, portanto, deve ser protegido e justifica a racionalização (usar da inteligência para obter custo benefício com excelência) do uso do solo, subsolo, água e ar. 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
Além de planejamento e fiscalização dos recursos naturais, proteção dos ecossistemas, controle e zoneamento das atividades poluidoras, incentivo às pesquisas com este intuito, recuperação de áreas degradadas e educação ambiental em todos os níveis de ensino, exemplificando: aulas sobre meio ambiente nas escolas, faculdades, universidades.
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
Para tal, a Lei N.º 6.938 institui alguns instrumentos com os quais visa garantir o alcance de seus objetivos: o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, zoneamento ambiental, avaliação de impactos ambientais (AIA), licenciamento e fiscalização ambientais, incentivos às tecnologias limpas.
Alguns deles já citados nos slides 20 a 28.
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
Criação de unidades de conservação, criação de um sistema nacional de informações ambientais, um cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa, penalidades disciplinares ou compensatórias e um relatório de qualidade do meio ambiente.
 
*
*
*
POLÍTICA NACIONAL MEIO AMBIENTE
Destacamos alguns artigos: 2º, 3º Incisos I, II e III, 4º Inciso VII, 6º (Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA), 9º Incisos I, II, III e IV, 10 §1º, 14º §1º.
 
*
*
*
CRIME AMBIENTAL
A Lei 9.605/98 estabelece as sanções penais e administrativas aos responsáveis por danos ao meio ambiente.
 
*
*
*
CRIME AMBIENTAL
Destacamos o texto do artigo 54 desta norma legal estabelece que, causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos.
 
*
*
*
CRIME AMBIENTAL
A instalação ou funcionamento de obras ou serviços potencialmente poluidores, como a poluição sonora, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes, configura o crime ambiental.
 
*
*
*
CRIME AMBIENTAL
Inclusive, conforme o artigo 70, parágrafo primeiro, da Lei 9.605/98, são autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização.
 
*
*
*
CRIME AMBIENTAL
O poder de polícia ambiental, conforme a norma geral federal, é atribuído às três esferas da federação brasileira e deve ser exercido contra indivíduos, limitando e regrando seus direitos, assim como sobre pessoas jurídicas bem como, sobre órgãos públicos e pessoas jurídicas de direito público, da administração direta e indireta.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Dentro das inúmeras Resoluções do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que estabelecem limites de decibéis não prejudiciais a saúde, destacamos a Resolução 01/90 que foi baixada para dar validade à NBR (Norma Brasileira), que dispõe sobre Avaliação
de Ruídos em Áreas Habitadas, criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Adverte essa norma, que a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política, obedecerá ao interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
As normas de proteção ambiental editadas pelo CONAMA são normas jurídicas, e não meras sugestões ou diretrizes não vinculativas. Sendo normas jurídicas, elas obrigam, estabelecem um dever jurídico para todos os órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), dentro do qual os Municípios estão incluídos. 
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Os Municípios não possuem, portanto, discricionariedade para acatar ou não as normas que proíbem a emissão de sons acima dos níveis estabelecidos pelo CONAMA. Como se sabe, normas jurídicas que instituem proibições são imperativas – e não apenas recomendativas –, e o descumprimento de seu preceito conduz à imposição de uma sanção, a sanção seria a nulidade da norma municipal editada em desacordo com a proibição federal. 
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Exemplificando: os limites fixados pela Resolução nr 01/90 do CONAMA não são arbitrários ou casuais. Ao contrário, eles expressam os limites de tolerabilidade à poluição sonora pela saúde humana recomendados por critérios técnico-científicos, de acordo com os métodos aplicados pela Comissão de Estudo de Desempenho Acústico do Comitê Brasileiro de Construção que integra a Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Além da Resolução nr 01/90 do CONAMA convém citar também as Resoluções Nrs 01/86 e 237/97 do mesmo órgão que citam a questão do impacto ambiental.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
A poluição sonora é um impacto ambiental e através EIA (Estudo de Impacto Ambiental) deverá verificar os possíveis impactos acústicos, atuais e futuros, respeitando as normas de emissão e imissão sonora e averiguando se o caso em questão está adequado ao exigido pela legislação ou se está colocando em risco o bem estar e a saúde da população circunvizinha ao empreendimento, e ainda, a fauna e a flora.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
O Princípio da Hierarquia das Normas, explicitado na Constituição Federal, afirma que cada um dos entes políticos tem autonomia para implementar e aplicar a legislação ambiental, através de licenciamento ambiental próprio.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Os órgãos administrativos responsáveis pelo Licenciamento Ambiental não podem se eximirem da obrigação que os mesmos possuem em relação à poluição sonora.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/ 81 atribui aos Estados, a organização para intervir preventiva e repressivamente no meio ambiente.
 Há que se notar também que o licenciamento não pode fragmentar (reduzir) os padrões de qualidade ambiental, quais sejam: água, ar, solo.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Em relação as Resoluções do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que também tem força de lei destacamos a Resolução nº 624/16 e o Código de Trânsito Brasileiro que tratam do uso de equipamentos ruidosos nos veículos, entre eles a própria buzina, equipamentos de som e alarme ou aparelho que produza sons ou ruídos que perturbem o sossego público, onde ainda se incluem os escapes e motores.
 
 
*
*
*
RESOLUÇÕES CONAMA E CONTRAN
Em relação as Resoluções do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que também tem força de lei destacamos a Resolução nº 624/16 e o Código de Trânsito Brasileiro que tratam do uso de equipamentos ruidosos nos veículos, entre eles a própria buzina, equipamentos de som e alarme ou aparelho que produza sons ou ruídos que perturbem o sossego público, onde ainda se incluem os escapes e motores.
 
 
*
*
*
ESTATUTO DA CIDADE
A Lei 10.257/01, prevê que os municípios devem exigir o EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança, instrumento de política urbana contribuindo para a conciliação entre o interesse de empreender e o direito de uma cidade sustentável, sejam das pessoas que moram, trabalham ou transitam no entorno do empreendimento. 
 
 
*
*
*
ESTATUTO DA CIDADE
A partir da avaliação de impactos é possível apontar formas de reduzir as consequências do impacto gerado, ou seja, minoração dos efeitos do empreendimento ou atividade no meio urbano, além de medidas compensatórias para o mesmo meio no qual a atividade ou empreendimento se instalar, no caso da poluição sonora proteção acústica=medidas antirruído.
 
 
*
*
*
ESTATUTO DA CIDADE
E que as atividades urbanas causadoras de poluição sonora sejam identificadas na lei municipal como sujeitas ao EIV, por força do que dispõe o próprio Estatuto da Cidade. 
 
 
*
*
*
ESTATUTO DA CIDADE
Ressaltamos os seguintes artigos: 1º parágrafo único; 2º caput Incisos IV, VI alínea “G”, XII e XIII; 4º Inciso III alínea “A”e Inciso VI; 33 Inciso V, 36, 37 38. O EIV é de extrema relevância para a prevenção à poluição sonora, o seu emprego de forma séria impede a autorização para funcionamento de atividades impactantes aos habitantes da cidade.
 
*
*
*
ESTATUTO DA CIDADE
Mormente em um tipo de poluição como a sonora, tão fluída, difícil de produzir provas da sua ocorrência, a qual atinge longas distâncias, tem efeitos na exposição em longo prazo, como em curto prazo.
 
*
*
*
ESTATUTO DA CIDADE
O EIV (Estudo Impacto Vizinhança) não substitui a elaboração e aprovação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental. 
Lembremos ainda ser o EIV atribuição do município, enquanto o EIA/RIMA está entre as atribuições concorrentes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
 
*
*
*
LEI DE INTRODUÇÃO CÓDIGO CIVIL
Lei nº 4.657/42 - Na ausência de norma legal, o juiz poderá valer-se dos princípios contidos da Lei Ambiental, conforme preconiza o artigo 4º da Lei de Introdução Código Civil.
 
*
*
*
CÓDIGO CIVIL
Lei 10.406/02 - Os artigos 927,1.277 a 1.279 representam a proteção civil dada ao cidadão vítima da poluição sonora.
O artigo 1.277 constitui importante dispositivo legal em matéria de direitos de vizinhança. 
 
*
*
*
CÓDIGO CIVIL
Segundo a letra do caput desse dispositivo legal, “O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha”.
 
*
*
*
CÓDIGO CIVIL
A par das imposições municipais, eventualmente existentes em cada localidade que, normalmente, além de contemplar limites para os ruídos desses ambientes, costumam determinar obrigatoriedade de tratamento acústico específico para tais estabelecimentos, as emanações sonoras deles oriundas estão sujeitas tanto às restrições de vizinhança do Código Civil como as sanções de natureza penal.
 
*
*
*
CONTRAVENÇÕES PENAIS
Decreto Lei 3.688/41 - Quanto às sanções penais aplicáveis ao responsável por poluição sonora, a punição se pode dar, considerando-se a contravenção penal de perturbação do sossego – art. 42 – ou perturbação da tranquilidade – art. 65 –, ambas da Lei das Contravenções Penais.
 
*
*
*
CONTRAVENÇÕES PENAIS
Além de perturbar o sossego das pessoas, passa a ter a possibilidade de gerar danos
ou venha efetivamente a gerar danos à saúde, o agente poderá ser responsabilizado pelo crime disposto no artigo 54 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Crimes Ambientais inclusive, já há entendimentos jurídicos que admitem a prova testemunhal para caracterizar a infração como crime ambiental, sem a necessidade da prova técnica para responsabilizar o infrator mais rigorosamente.
 
*
*
*
CONTRAVENÇÕES PENAIS
A perturbação do sossego ou perturbação da tranquilidade nos dias atuais proveniente de ruído excessivo, ou seja, que infringem as normas legais possa ser considerado apenas uma contravenção (crime de menor potencial ofensivo).
 
*
*
*
CONTRAVENÇÕES PENAIS
Trata-se na realidade de um crime de maior potencial ofensivo, portanto, o infrator que emite ruído acima do permitido pelas normas vigentes pode e deve ser enquadrado nas esferas penal, civil (direito subjetivo das vítimas), administrativa e ambiental. 
 
*
*
*
CONTRAVENÇÕES PENAIS
O ruído acima do permitido oriundo de veículos, clubes, cultos religiosos, estabelecimentos comerciais, eventos, academia de ginástica e etc., não prejudica somente um vizinho, prejudica uma coletividade, consequentemente gerando uma perturbação da ordem pública (R200) e afetando a todos os cidadãos afinal, direito ao sossego é uma garantia constitucional e correlato ao direito de vizinhança.
 
*
*
*
CONTRAVENÇÕES PENAIS
O infrator ser punido somente por contravenção penal é muito pouco pelo mal que o mesmo cometeu ao meio ambiente e a saúde das pessoas. O próprio infrator não se intimida com a contravenção penal e nem as autoridades dão importância, pois, na sua grande maioria consideram uma desobediência social e consequentemente beneficiando o infrator com a transação penal.
 
*
*
*
CÓDIGO PENAL
Decreto Lei 2.848/40 - Ter a vontade consciente de perturbar o sossego alheio é considerado uma infração, ao homem médio ("balança que busca o equilíbrio do comportamento humano“) , é natural se concluir que o volume de som acima do permitido por lei pode causar incômodo a alguém. 
 
*
*
*
CÓDIGO PENAL
Portanto o policial deve determinar ao dono do veículo ou estabelecimento comercial que cesse o ruído, informando-lhe sobre o incômodo que o som está provocando. 
Havendo insistência, há o cometimento da infração e agora do crime de desobediência, artigo 330 do Código Penal, já que a ordem do servidor foi legal.
 
*
*
*
CÓDIGO PENAL
Pouco importa se a Prefeitura Municipal concedeu ou não alvará para a prática de algum evento ou funcionamento de algum bar ou casa noturna, cabe aos proprietários de seus bares e de suas casas noturnas impedir a saída do som para a parte externa de seus estabelecimentos
 
*
*
*
CÓDIGO PENAL
Pouco importa também a existência de prova técnica que ateste a quantidade de decibéis.
*
*
*
CÓDIGO PENAL
Pode ser aplicado na área ambiental quando as ordens legais dos agentes públicos, em qualquer das esferas, administrativa, penal e civil, não são cumpridas. É o caso, por exemplo, daquele que deixa de obedecer a uma ordem administrativa de interdição de estabelecimento, suspensão de atividades que venham a causar danos ao meio ambiente.
*
*
*
CÓDIGO PROCESSO PENAL
Decreto Lei 3.689/41 - No seu artigo 240 §1º, estabelece que o agente público deverá adentrar no interior de edificações, para exercer medidas de polícia, quais sejam, apreender os objetos utilizados para a prática do delito, bem como, prender os responsáveis, para o efetivo combate dos delitos de poluição sonora.
*
*
*
CÓDIGO PROCESSO PENAL
Destacamos também: artigo 302 e Incisos que trata das modalidades de flagrante.
*
*
*
LEI COMPLEMENTAR 140/11
A competência para proteger o meio ambiente é comum de todos os entes da federação. Portanto, não poderia reduzir um milímetro sequer da competência para fiscalização de qualquer ente federado, e não o fez. O mandato constitucional é para fixação de normas de cooperação em vista do equilíbrio do desenvolvimento.
*
*
*
LEI COMPLEMENTAR 140/11
Esta Lei Complementar ressalva a possibilidade de outros órgãos ambientais, quando tiverem conhecimento de degradação da qualidade ambiental, tomarem medidas para evitá-la, cessá-la ou reduzir o impacto.
*
*
*
LEI COMPLEMENTAR 140/11
Os artigos 8º e 17 §3º desta lei estabelece ações administrativas, autorizando os Estados exercerem seu poder de policia, seja com a autuação, seja comunicando o responsável em relação a não observância do cumprimento das normas legais.
*
*
*
LEI COMPLEMENTAR 140/11
Inclusive, o Decreto 6.514/08 que veremos a seguir, prevê em seu artigo 12 que o pagamento de multa por infração ambiental imposta pelos Estados ou Municípios “substitui a aplicação de penalidade pecuniária pelo órgão federal, em decorrência do mesmo fato”.
*
*
*
LEI COMPLEMENTAR 140/11
Assim, quando houver aplicação de multa por diversos agentes públicos de fiscalização ambiental, o ente inferior terá prioridade no recebimento de tais valores, haja vista que é afetado diretamente em seu território e terá que suportar as consequências do dano ambiental ocorrido.
*
*
*
LEI COMPLEMENTAR 140/11
O que se busca, portanto, é que haja uma adequada coordenação de tarefas de proteção do meio ambiente por todos os entes, sendo certo que será preciso muito esforço de todo o poder público.
*
*
*
DECRETO LEI 6.514/08
A poluição sonora é crime ambiental, dessa forma este decreto federal trata do assunto de forma específica dispondo das infrações e sanções administrativas ao não cumprimento destas regras. O artigo 61 do mesmo diploma prevê a multa no valor inicial de R$ 5 mil para esse tipo de infração podendo aumentar conforme a caracterização do dano, além da apreensão do equipamento sonoro conforme lei 9.605/98.
*
*
*
DECRETO LEI 201/67
Incidirá nas penas previstas no dispositivo em questão que trata sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores, e dá outras providências, o Prefeito Municipal que deixar de cumprir a legislação que estabeleça regras a respeito:
*
*
*
DECRETO LEI 201/67
Artigo 1º - São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipal, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores:
 
*
*
*
DECRETO LEI 201/67
XIV - Negar execução a lei federal, estadual ou municipal, ou deixar de cumprir ordem judicial, sem dar o motivo da recusa ou da impossibilidade, por escrito, à autoridade competente.
 
*
*
*
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL SÃO PAULO
Todos os Estados da Federação dão ênfase em suas legislações ao controle da poluição ambiental em todas as suas formas.
 
*
*
*
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL SÃO PAULO
O Estado de São Paulo é um deles, que através CAPÍTULO IV SEÇÃO I da Constituição Estadual, estabelece o objetivo de proteger o meio ambiente mediante um sistema administrativo e define vários aspectos da política ambiental, entre os quais a proteção contra a poluição e degradação.
 
*
*
*
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL SÃO PAULO
Além da Constituição, São Paulo possui outras legislações de combate à poluição ambiental como, por exemplo, a Lei 9.509/97 (destacamos o artigo 2º) que trata da Política Estadual do Meio Ambiente bem como, a Lei 9.477/96 que altera a Lei 997/76, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente no Estado. Possui também, órgãos competentes para fiscalizar, como é o caso da Companhia Ambiental de São Paulo, ligada a Secretária Estadual do Meio Ambiente.
 
*
*
*
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Lei 7.347/85 - Há meios processuais coletivos para a contenção das atividades poluidoras, tais como a Ação Popular (Lei 4.717/65) e a Ação Civil Pública (Lei 7.347/85). Esta última podendo ser proposta
também por órgãos destinados à defesa dos direitos difusos, tais como a Delegacia do Meio Ambiente (artigo 82, inciso III, do CDC c/c artigo 21 da LACP) e o Ministério Público. 
 
*
*
*
SÚMULA 14
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO DE SÃO PAULO
“Em caso de poluição sonora praticada em detrimento de número indeterminado de moradores de uma região da cidade, mais do que meros interesses individuais, há no caso, interesses difusos a zelar, em virtude da indeterminação dos titulares e da indivisibilidade do bem jurídico protegido.”
 
*
*
*
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA 
O Termo de Ajuste de Conduta (TAC) é um documento utilizado pelos órgãos públicos, em especial pelo Ministério Público, para o ajuste de conduta, ou seja, o signatário do TAC se compromete a ajustar alguma conduta considerada ilegal e passar a cumprir a lei, após a entrada de uma ação pública seja por um cidadão ou algum órgão de direito difuso e comprovada a ilegalidade , o signatário na maioria das vezes assina o TAC para que não sofra sanções relativas a um processo judicial.
 
*
*
*
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
“Lei 8.078/90 - A norma de proteção ao consumidor exige a proteção a vida e saúde, etc.
Art. 6º- São direitos básicos do consumidor:
 
*
*
*
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
I - A proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. 
 
*
*
*
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
A doutrina ainda divide o conceito de consumidor em "consumidor stricto sensu", é aquela pessoa que adquire, usufrui do produto ou serviço, é o real consumidor propriamente dito; e "consumidor por equiparação", que são aqueles que não participam da relação de consumo diretamente, mas a lei os equiparou como tal, são aqueles dos artigos 2º, parágrafo único e nos artigos 17 e 29.
*
*
*
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Portaria 3.214/78 - NR 9 (riscos ambientais) consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom (9.1.5.1).
*
*
*
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Lei 8.213/91 - Artigo 19 da Lei da Previdência Social, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
*
*
*
LEGISLAÇÃO ELEITORAL
Lei 4.737/65 - Artigo 243 , não será tolerada propaganda:
VI - que perturbe o sossego público, com algazarra ou abusos de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
*
*
*
LEGISLAÇÃO ELEITORAL
Lei 9.504/97 (Estabelece Normas Eleitorais) – artigo 39 parágrafo 11, é permitida a circulação de carros de som e minitrios como meio de propaganda eleitoral, desde que observado o limite de 80 (oitenta) decibéis de nível de pressão sonora, medido a 7 (sete) metros de distância do veículo, e respeitadas as vedações previstas no parágrafo 3º deste artigo.
*
*
*
RESOLUÇÕES EMANADAS
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE);
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL (TRE).
*
*
*
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL – PLANO DIRETOR
O artigo 182 da nossa Constituição Federal, tratando da política urbana, manda ser a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, ter por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
*
*
*
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL – PLANO DIRETOR
Parágrafo primeiro do mesmo artigo, indica o plano diretor, como o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, sendo que o parágrafo segundo declara que a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
*
*
*
OUTRAS LEIS ESTADUAL E MUNICIPAL
Lei Estadual SP 16.049/15 - Dispõe sobre a emissão de ruídos sonoros provenientes de aparelhos de som portáteis ou instalados em veículos automotores estacionados e dá outras providências, já regulamentada.
*
*
*
OUTRAS LEIS ESTADUAL E MUNICIPAL
Lei Municipal 2.312/15 - Dispõe sobre o uso de aparelhos de som, portáteis ou instalados em veículos que venham perturbar sossego público nas vias e logradouros públicos, e dá outras providências.
*
*
*
OUTRAS LEIS ESTADUAL E MUNICIPAL
Independentemente das leis contra pancadões serem regulamentadas ou não, temos a Resolução Contran 624/16 e o Código de Trânsito Brasileiro que podem ser aplicados contra os condutores de veículos que violam as regras e que geram poluição sonora, prejudicando a saúde das pessoas.
*
*
*
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quem me dera poder viver na "vila do sossego", de Zé Ramalho, ou mesmo numa "sonífera ilha", dos Titãs, para poder desfrutar da paz e tranquilidade sonora, porque desta "Cidade do Barulho", dos Demônios da Garoa, o que eu mais quero, como dizia Tim Maia, é sossego..., o silêncio nos dias atuais infelizmente custa caro.
*
*
*
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É descabida a ideia de que tudo se pode, tudo é permitido. O direito de um termina onde começa o direito do outro, é básico da relação humana, da boa educação, dos princípios que devem nortear nossa sociedade.
*
*
*
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estou seguro que este país está mudando, leis nos temos e muitas, e o cumprimento das mesmas devem nortear o futuro deste país pois, a impunidade gera audácia, as pessoas que não agem em conformidade com a lei devem ser punidas exemplarmente e na forma da lei, sem o cumprimento da lei não há solução para nenhuma nação, todos os cidadãos tem que se comportar dentro da lei.
*
*
*
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os princípios fundamentais do direito romano: honestere vivere (viver honestamente), alterum non laedere (não prejudicar ninguém) e suum cuique tribuere (dê a cada um o que lhe é devido), deve prevalecer sempre na atitude de todo cidadão, só assim conseguiremos o bem estar social que toda nação almeja.
FIM
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://jus.com.br/artigos/21408/direito-ambiental-e- poluicao-sonora/1#
http://jus.com.br/artigos/28722/o-dimensionamento- ecologico-da-dignidade-da-pessoa-humana-e-a- sustentabilidade-ambiental
http://jus.com.br/artigos/21382/causar-poluicao-sonora-e- crime
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://jus.com.br/artigos/20459/direito-ao-sossego-e-suas- consequencias-nas-esferas-civel-e-criminal
http://melhoracustica.com.br/qual-a-validade-da-norma-nbr- 10151/
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/poluicao_sonora.htm
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://www.proacustica.org.br/noticias/clipping-sobre-acustica-e-temas-relacionados/desenvolvimento-urbano-inclui-poluicao-sonora-na-lei-de-crimes-ambientais.html?searched=polui%C3%A7%C3%A3o+%2Csonora&advsearch=oneword&highlight=ajaxSearch_highlight+ajaxSearch_highlight1+ajaxSearch_highlight2
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://www.mppe.mp.br/mppe/index.php/comunicacao/campanhas/ultimas-noticias-campanhas/1807-cartilha-poluicao-sonora
http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=385 &id_titulo=5105&pagina=38
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/o-que-a-poluicao-sonora-pode-causar/1973/
http://ecocidades.blogspot.com.br/2009/09/como-poluicao-sonora-atinge-os-animais.html
http://www.igf.com.br/blog/modelos-de-documentos/Peticao/Ambiental/Contra-razoes-de-apelacao-em-acao-civil-publica-decorrente-de-poluicao-sonora
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24825/00 0749415.pdf
?sequence=1
https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/2006/IEJAKNDJMOMT.pdf
http://jus.com.br/artigos/21382/causar-poluicao-sonora-e-crime
 
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=5195&n_link=revist a_artigos_leitura
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-constituicao-federal-de-1988-e-a-protecao-ao-meio-ambiente-equilibrado,50695.html
 
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
file:///C:/Users/user/Downloads/YasserRamadanRevistaFe
bre4edicao.pdf
http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/publicacoes/estnottec/areas-da-conle/tema14/2012_3811.pdf
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI60554,71043-Fundamentos+constitucionais+do+processo+ambiental+A+a cao+popular+na
http://veja.abril.com.br/complementos-materias/rio+20-widgets/pdf/declaracao-do-rio-de-janeiro-sobre-meio-ambiente-desenvolvimento.pdf
 
 
 
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://www.ibdu.org.br/imagens/PLANODIRETOREESTU
DODEIMPACTO.pdf
http://www.jurisite.com.br/apostilas/direito_ambiental.pdf
http://www.tex.pro.br/home/noticias2/257-artigos-nov-2013/6322-responsabilidade-civil-por-danos-ambientais-gerados-por-poluicao-sonora-no-espaco-urbano
http://jus.com.br/artigos/31554/a-poluicao-sonora-no-meio-urbano-e-direito-ao-meio-ambiente-equilibrado
 
 
 
*
*
*
BIBLIOGRAFIA
http://www.pm.sc.gov.br/policial/profissional/ensino/artigos-de-opinioes/policial-militar-divulga-artigo-sobre-a-perturbacao-do-sossego-alheio.html
http://abordagempolicial.com/2009/03/som-alto-e-crime-o-policial-e-o-cidadao-perguntam/
 
 
 
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto
*
Clique para adicionar texto

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais